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Como age o Ofurô?

(O ofurô é uma parte de uma disciplina muito maior chamada Hidroterapia. Um simples momento de banho pode se tornar, também, um momento de tratamento sensoriais, emocionais e motor no corpo do indivíduo. O importante é o indivíduo deixar a banheira calmo, relaxado, e emocionalmente leve e pronto para enfrentar seu dia a dia com mais confiança.)

Nesse tipo de banho, realizado numa tina estreita e profunda, a pessoa fica sentada em posição fetal, submersa até o pescoço em água quente. 

É a posição ideal para obter melhor relaxamento em duas regiões que sofrem bastante com a tensão: a lombar e a dos ombros. 

(O banho de ofurô para bebês deve ser feito com cuidado e ensinado por um fisioterapeuta. Como se pode ver, segurar o bebê pelos segmentos vertebrais do pescoço pode ser complicado... Mas, sendo bem orientado, o banho de ofurô acalmará as cólicas e dará um bom sono para o bebê.)

No ofurô (trad. banheira em japonês), a água deve ficar entre 36 a 40 graus, o que eleva a temperatura do corpo, acelera a circulação sanguínea e os movimentos respiratórios facilita a liberação de toxinas na transpiração e, claro, provoca relaxamento profundo (razões que o fazem não recomendável para pessoas com pressão sanguínea baixa). 

O banho de ofurô também é um momento de meditação, em que a pessoa olha para seu interior.

Esses banhos surgiram em tempos remotos, quando os japoneses buscavam termas naturais para curar doenças. 

(Apesar de conhecermos o Ofurô pelos japoneses, o povo que mais perseguiu e popularizou os banhos foram os romanos. Eles elevaram esse ato de higiene a um status de intelectualidade e civilidade. Uma pessoa que não priorizasse os banhos diários, não podia ser classificada como civilizada... Eles estavam certos...!)

Depois, com o desenvolvimento das tinas, tradicionalmente feitas de madeira, a ideia foi levada para dentro de suas casas. 

O ofurô chegou ao Brasil com a imigração japonesa, no início do século passado. 

Hoje, existem espaços terapêuticos que oferecem o ofurô e alguns mesclam outras técnicas ao banho, como a fitoterapia, em infusões de plantas e óleos vegetais, e a aromaterapia, com o uso dos óleos essenciais. 


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Repelente de Tomada faz mal?

(Inventado em 1982 pela empresa americana de produtos químicos Raid, o repelente elétrico virou febre em todo o mundo como a solução contra os mosquitos noturnos. Hoje, há muitas controversas... Uma recente pesquisa da revista britânica Which?, referência em assuntos científicos, colocou em cheque o aparelho: São inúteis!)

Normalmente, não.

Mas esses aparelhinhos não são tão inofensivos quanto se possa pensar. 

Ao serem ligados nas tomadas, eles se aquecem e liberam, na forma de vapor, uma substância chamada piretro ou piretróide, extraída da flor de crisântemo, que também pode ser sintetizada em laboratório. No entanto, há outros óleos essenciais utilizados como o da goiaba, soja e, atualmente, citronela.


(E sabem como os cientistas descobriram isso? Pois é, mais uma dos indianos: Ao cremar seus entes queridos, os indianos consagraram o crisântemo como a flor de ornamento e despedida. Como o processo funerário indiano é controverso, as flores purificavam o ar de mosquitos e do cheiro da carne humana sendo queimada.)

Ela é um repelente natural que, em altas doses, paralisa o sistema nervoso do inseto e causa sua morte.

Mas a quantidade liberada pelo aparelho apenas deixa os pernilongos e mosquitos bem tontos. Percebendo o perigo, eles fogem.

O problema é que essa substância pode desencadear nos seres humanos processos alérgicos. Cada pessoa responde a uma forma aos produtos químicos. 

(Quem tem rinite ou alergias, incrivelmente, mesmo que seu nervo olfatório não seja conscientemente estimulado, o indivíduo espirra... Sendo assim, o melhor é não usar o aparelho.)

Quem tem alergia, asma, e rinite pode, quando em crise, piorar os sintomas respiratórios por causa da ação irritante do produto.

Por isso, os especialistas recomendam que o equipamento não seja usado em ambientes frequentados por pessoas com alergias respiratórias ou no quarto de crianças com tendência a desenvolver quadros alérgicos.

Como precaução, é recomendado lavar bem as mãos após manipular o aparelho e trocar o refil.

(Novidade do momento são os repelentes a base de ultrassom inventados pela General Eletric GE em 2012. Existem para múltiplas funções: Repelem cães, formigas e/ou mosquitos. O ultrassom, atualmente, tem sido muito explorado para acessórios de decoração, como: vaporizadores de jardins e/ou piscinas... Ainda não se sabe o impacto ambiental dessa nova descoberta em plantas, animais domésticos ou humanos, ou de como essas vibrações possam afetar  as células e suas funções internas.)

O aconselhável é que o vaporizador seja instalado a uma distância de, no mínimo, 2,5 metros das pessoas. 


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Devemos Mastigar muito a Comida?

(Mastigar bem seus alimentos garante um bom funcionamento das glândulas salivares, boa digestão e muitos profissionais nutricionistas garantem que pode até emagrecer...!)

Claro que mastigar é bem importante, mas há opiniões diversas sobre a intensidade ideal da mastigação.

Com a mastigação intensa o alimento começa a se digerido na boca e forma um pasta que chega pronta ao estômago, facilitando a digestão. 

Quando comemos com calma, damos o tempo para o organismo assimilar os nutrientes. Quem come rápido, ao fim da refeição, sente-se empanturrado.

(Como mastigamos e engolimos nossos alimentos.)

Para os orientais, o ato de comer com tranquilidade é ingrediente importante para o bem estar espiritual. 

Mastigar várias vezes nos ensina a fazer as coisas com mais vagar e pode transformar a refeição num momento de meditação.

(Os músculos mais importantes da mastigação são: Os pterigóides, masséter e os temporais. O músculo mais forte do corpo humano e que também participa do processo da mastigação é o Masséter.)

Outros aspectos da boa mastigação são os macrobióticos, que em cada garfada mastigam pelo menos 30 vezes, acreditando que assim auxiliam a digestão e diminuem o estresse. 

A mastigação é importante, mas é desnecessário contar quantas vezes fazemos isso...

(Gurdjieff (1866-1949) mestre espiritual armênio inventor dos métodos esotéricos usados atualmente de despertamento do Eu.)

Um ponto de vista radical é narrado pelo guru russo Gurdjieff, em Encontros com Homens Notáveis (Editora Pensamento), quando um mestre dervixe o orienta a não mastigar a comida com tanto cuidado, pois isso poderia reduizir o trabalho do estômago, tornando o orgão "preguiçoso".

É de se pensar...


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Batata na testa cura dor de cabeça?

(Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça... Identificar a causa é o grande mistério para sua cura.)

Curar, não cura, mas ajuda a aliviar a dor.

O tubérculo provoca uma sensação de frio quando fica em contato com a pele, que é mais quente, levando a uma constrição dos vasos sanguíneos da cabeça, que dilatam durante a crise. 

Isso pode mesmo atenuar a dor, mas dificilmente acaba por completo com a sensação desagradável. 

(Será que batata resolve?)

O frio decorrente do contato da batata com a pele é conduzido pela mesmas vias neuronais que propagam a dor. A sensação de frio pode atropelar a de dor, e  a pessoa simplesmente deixa de sentir esse incômodo para sentir frio.

Ambos os médicos descartam teorias que atribuem o poder curativo da batata à niacina (vitamina do complexo B) contida nela. 

Embora essa vitamina seja importante para  a prenvenção de enxaqueca, sua melhor absorção acontece por meio da digestão de alimentos e não pelo contato com a pele. 

(Ao invés de batata, coloque gelo.)

Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça e as causas são diversas, o que dificulta a descoberta da sua origem e o tratamento mais adequado.

O ideal é colocar gelo na fronte, em vez de batata.

Isso nos leva, mais uma vez, às tradicionalíssimas compressas de água fria na testa...


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A Cura Essencial - Parte 3

(A meditação não é apenas uma forma de focar a mente em algo, mas usar a agitação da mente para encontrar esse algo!)

Na guerra às toxinas, a meditação é arma obrigatória, indicada como prática diária para higienizar a mente.

A dieta alimentar, que é adequada a cada dosha, é outra forma de controlar o acúmulo de impurezas.

(O terapeuta ayurvédico observa atentamente para seu paciente desejando encontrar, além das palavras, pistas que indiquem quem ele é. Na hora de administrar a dieta ou tipo de meditação o reconhecimento dos doshas dominantes são imprescindíveis.)

Acontece que um filme de ação pode ser mais tóxico que uma feijoada - isso depende da sensibilidade de cada um. 

Podemos não perceber como a saúde é afetada por uma cena de TV ou uma palavra atravessada, mas o saber hindu dá extrema importância ao que entra pelos buracos da nossa cabeça!

(O toque físico, seja da pele ou de óleos e ervas, é muito importante na terapia hindu. Sentir o calor, a textura, a pressão faz com que o indivíduo se sinta onipresente não apenas na busca de sua saúde corporal mas na consciência de que ele está vivo e deve permanecer assim.)

Como é através dos sentidos que se conversa com o universo, as práticas da Ayurveda querem refiná-los, para que sempre extraiam do meio um máximo de energia e um mínimo de toxinas. 

É natural que a massagem tenha tanta ênfase: a pele além de ser nossa proteção, é o maior órgão dos sentidos. 

Massagem na Alma

Você pode ler a teoria, mas outra coisa é deitar, fechar os olhos e se entregar, por exemplo, ao conforto que vem de um fio de óleo morno, descendo contínua e lentamente sobre a testa. 

Esse toque curativo, sem mãos, chama-se "shirodhara" e é só isso mesmo: sobre a cabeça do felizardo, a tigela presa a um suporte verte um preparado de ervas medicinais. 

(Shirodhara)

Na sessão, a percepção vai sendo atraída, suavemente, para o ponto entre as sobrancelhas, que está sendo acariciado pelo calor e a viscosidade do líquido. O relaxamento é tanto que há um vislumbre de expansão de consciência, talvez porque o estímulo esteja localizado na região conhecida como "terceiro olho" - o chakra ligado à nossa espiritualidade. 

Naqueles 60 minutos nada mais existe, só o prazer de estar ali. Não há turbulência mental que resista ao poder de shirodhara. A técnica harmoniza os hemisférios cerebrais, combate estresse, depressão e insônia. 


(Abhianga)

Todo mundo merece, também, passar pela "Abhyanga" (que significa "mãos amorosas"), a massagem Ayurvédica mais difundida. A pessoa é banhada em muito óleo morninho e tem os dois lados do coro friccionados ao mesmo tempo, por quatro mãos sincronizadas.

A técnica, usada para acelera a liberação de toxinas e fortalecer o sistema imunológico, tem uma versão de automassagem, para ser feita todo dia, e uma dedicada aos bebês.

E é mesmo como um bebê que a pessoa é recebida e cuidada, na versão da abhyanga a quatro mãos. É fácil regredir ao útero em meio a tanta proteção, num leito quente e inundado de óelo. 

 (Os marmas)

As manobras ritmadas dos terapeutas, um à esquerda, outro à direita da maca, dão mais coerência ao corpo. é como e tudo se encaixasse quando os seus dois lados ganham toques simultâneos. É como se você deixasse de ser cabeça, tronco e membros para se sentir um todo...

Outra delícia é a massagem que ativa os "marmas", os centros de energia vital onde os tecidos do corpo se encontram. Os marmas, também vistos como elos entre matéria e consciência, correspondem aos pontos trabalhados na medicina chinesa.

(O instituto tem credenciais para dar suas especialização em Medicina Ayurvédica, além de ser o mais antigo do Brasil na disseminação da cultura hindu.)

Como há por ai um uso não lá muito ético do nome da Ayurveda, antes de deitar e relaxar é melhor perguntar como, onde, com quem e em quanto tempo o massagista se formou. 

(Formandos da especialização em Medicina Ayurvédica de 2007.)

Não custa saber que o Estado de Keralla, no sul da Índia, é o berço e a cena dessa ciência; que a Califórnia é o grande centro de estudos e difusão; que os médicos norte-americanos David Frawley e Vasant Lad são os únicos ocidentais considerados no métier e, principalmente, que ninguém vira terapeuta Ayurvédico após um workshop de fim de semana. 




Continua...  


Yoga - Parte 1


Esta filosofia propõe a conquista de uma vida plena e diz que somos a chave da Sabedoria.

As primeiras referências a esse "caminho para a descoberta interior" estão nos Vedas, textos sagrados do hinduísmo, de cerca de 5000 a.C. Mas o yoga só foi efetivamente sistematizado nos Yoga Sutras, conjunto de 196 aforismos atribuídos ao sábio Patanjali, no século 2 a.C.

(Textos sagrados hindu dos quais se encontram os Yoga Sutras, ensinamentos e práticas sobre meditação, pranayama e yoga)

Há também outros textos sobre yoga, mas os Yoga Sutras estão entre os mais estudados. 

Os Yoga Sutras compõem um dos seis darshanas - pontos de vista e visões do mundo - aceitos pelo sistema ortodoxo indiano, e propõem um caminho espiritual dividido em oito partes.

(Recitação védica feita nas escolas dominicais indianas, onde o domingo, dia do sol, é tão sagrado quanto para os cristãos)

Tomando-se o yoga como um caminho para iluminação, pode-se dizer que nele seguimos do mundo material para o mundo abstrato, ou seja, partimos dos aspectos mais densos, que se expressam no corpo e no comportamento terreno, para os aspectos mais sutis, os mesmos que podem ser alcançados por meio da meditação. 

(Uma personalidade e mente aberta, receptiva, tolerante e flexível, eis a meta final do yoga e das práticas meditativas. Isso significa na teologia hindu, transcendência.)

A meta final do yoga é alcançar a transcendência, a percepção de que nosso corpo e todas as coisas são manifestações transitórias de uma consciência maior. 

Yoga no dia a dia

O Bhagavad Gita, ou Canção do Senhor, um dos clássicos da literatura indiana, considerada a Bíblia dos yogues, diz que:

"(...) yoga é a perfeição na ação."

Isso significa que yoga não se restringe às práticas nas aulas, pois se estende às nossas atitudes e ações na vida. 

(O Yoga oferece um raro momento para o ser humano parar, respirar, numa postura, num movimento, e perceber como este movimento influencia o fluxo de sua respiração e pensamentos. Assim, ele conclui que as ações são controláveis e, principalmente, domináveis.)

A perfeição da ação acontece quanto temos consciência dos nossos atos. Diante dos estímulos diários, a maioria das pessoas é passiva, apenas reage de acordo com padrões repetidos de comportamento. Quase todos agem impulsivamente. 

O yoga mostra que temos a opção de agir com consciência. Por exemplo, diante de uma situação de tensão, você briga se quiser, não age por impulso. O yoga diz que isso acontece aprendemos a arte da concentração, da meditação, o que diminui o fluxo de pensamentos.

Qual é o Yoga Ideal?

Não há como responder objetivamente a essa pergunta.

Decerto, há linhas de yoga que exigem mais do corpo, algumas que lançam mão de práticas meditativas, outras nas quais se canta e se tocam instrumentos e assim, por diante, aspectos diferentes que poderiam, aqui ou ali, inspirar ou não nosso interesse. 

(As principais posturas do Hatha Yoga, ou a yoga funcional, utilizada por donas de casa e trabalhadores hindus em épocas remotas para fortalecimento do corpo e concentração. A dominação inglesa e a ocidentalização da Índia popularizou essa escola)

Mas a verdade é que, para encontrar o yoga ideal, o único caminho é o da experiência prática. 

Das diversas escolas de yoga que existem, seis são consideradas escolas clássicas. Elas diferem nos conceitos e nas técnicas, mas têm o mesmo objetivo, que vai de encontro ao próprio significado da palavra yoga: unir, religar - no sentido de ligar novamente o ser humano à sua essência. 

Yoga para Todos

Yoga é para todas as pessoas, independentemente de sexo, idade, credo e costumes (há quem faça restrições para crianças com menos de 12 anos).

Alguns costumam perguntar se, para praticar yoga, é preciso tornar-se vegetariano, parar de consumir álcool ou ser ativista ambiental.

Nada disso.

Com a prática contínua, acontece naturalmente das pessoas acabarem cuidando bem mais da saúde física e mental do que de costume. 


Continua...


A Essência da Beleza - Parte 2

Mel

Acompanhado por frutas, ou como ingrediente em pratos salgados ou doces, o mel é fonte de glicose e frutose e por isso tem uma absorção rápida pelo organismo.


É energético!

O produto das abelhas contém substâncias importantes para o corpo, como maltose, sacarose, açúcares superiores, enzimas e sais, por exemplo, cálcio, sódio, potássio, magnésio, ferro, cloro, fósforo, enxofre e o iodo.

O cálcio e o fósforo têm papel na formação de ossos e dentes. O sódio e o potássio auxiliam na troca de nutrientes pelas células, e o ferro é importante para o transporte de oxigênio. 

Basta uma colher de sopa de mel por dia para colhermos seus benfícios.

Nos cosméticos, além de deixar um cheirinho bom e característico, ele ajuda na hidratação e na limpeza da pele porque tem uma ação emoliente e cicatrizante.

Clorofila

A clorofila está presente nos vegetais verdes-escuros e no capim de trigo. 


O suco feito com essas folhas reduz as gorduras do sangue e as toxinas no organismo. Isso porque a clorofila é rica em vários tipos de vitamina, como A, complexo B, C, E e K. 

Um copo de suco por dia ou um prato de salada com folhas verdes variadas são considerados a dose ideal para o organismo.

Castanha-do-Pará

No cardápio, a castanha é fonte do mineral selênio, um anti-radical livre potente que ajuda a combater o envelhecimento precoce.

Mas, para manter a boa forma, é bom não abusar da iguaria porque ela é rica também em gordura.


Duas por dia são mais do que o suficiente

O óleo de castanha também é rico em ácidos graxos.

Usado na fórmula de xampus e cremes, forma um filtro de proteção que eita a perda da oleosidade natural, além de promover uma hidratação extra. 

Grãos

Essencias no cardápio diário, os grãos - arroz integral, semente de linhaça ou de girassol - têm um papel essencial no bom funcionamento do intestino.


O efeito é uma pele mais brilhante e uma chance menor de senvoler alguns tipos de câncer, como o de intestino e o de mama.

Fontes de proteína, os grãos também ajudam a fortalecer unhas, dentes e ossos.

Aveia

Duas colheres de sopa de aveia diárias ajudam a reduzir o colesterol.

O FDA (Foods and Drugs Administration), órgão que regulamenta os alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, reconheceu sua eficácia na diminuição de males cardiovasculares. 


Rico em fibras esse farelo facilita o funcionamento do intestino. 

Outra vantagem: tem silício e é essencial na formação celular de pele e unhas.

Na cosmética, entra em loções hidratantes e exfoliantes naturais. 

Vitamina C

Presente em frutas cítricas, como limão, acerola, morango, laranja e kiwi, e também em folhas verdes como couve, mostarda, couve-flor, espinafre e repolho, a vitamina C reforça o sistema imunológico, melhorando a absorção do ferro pelas células e auxiliando os processos de cicatrização.


Para ter acesso a todos esses benefícios, precisamos ingeri-la diariamente na forma de sucos e saladas. 

A vitamina C também em ganhando destaque nas fórmulas de cremes que prometem barrar o envelhecimento precoce graças a seu efeito antioxidante, que diminui a formação de radicais livres. 

No entanto, para ter o efeito cosmético, ela precisa ser usada pura e em uma concentração elevada, entre 5 a 10%.

Por isso, antes de adquirir um produto que contenha vitamina C como princípio ativo, é preciso conferir a fórmula ou consultar a empresa fabricante para checar sua concentração.

Soja

Ítem constante na lista dos alimentos funcionais - aqueles que, além de nutrir, reduzem a incidência de algumas doenças - a soja é indicada para o cardápio diário, principalmente, das mulheres. 

Motivo: Uma de suas substâncias, a isoflavona, tem efeito similar ao do estrógeno, o hormônio feminino cuja produção decai com o passar dos ano, até a menopausa.
 

A soja ajuda a repor as doses desse hormônio de maneira natural e por meio da alimentação, reduzindo, segundo as últimas pesquisas, a chance de desenvolver câncer de mama e no colo do útero, além de doenças cardiovasculares.

O grão também é fonte de minerais, como cobre, ferro, fósforo, potássio, magnésio, manganês e vitaminas do complexo B.

Para obter os feitos positivos, é necessário comer cerca de 60gr ou tomar dois copos de suco de soja por dia.

A cosmetologia também tem usado a soja como um ingrediente a seu favor porque ela ajuda na formação do colágeno e da elastina, que dão sustentação e textura aveludada à pele. 


Fim.:.
 

O Mel é um Bom Substituto do Acúcar?



Sim.

O mel é um excelente alimento energético, porque contém açúcares simples (glicose e frutose, principalmente), facilmente assimilados pelo organismo, além de minerais, como sódio, potássio e cálcio, e pequenas quantidades de vitaminas.

De todos os substitutos do açúcar, o mel é o mais puro e natural.

A cor, o sabor e o cheiro do mel podem variar de acordo com a espécie de flor de onde o néctar foi tirado.

Os de cor mais escura são ricos em sais minerais e os claros têm sabor mais suave.


O açúcar, por sua vez, é riquíssimo em energia, assim como o mel, mas tem o inconveniente de não conter outros nutrientes.

Além disso, o açúcar pode ser obtido na digestão de carboidratos mais complexos, como pães, arroz e batatas, alimentos que liberam açúcar no sangue mais lentamente.

Por isso, a utilização de açúcar na alimentação pode ser totalmente dispensável.


O mel, apesar dos seus benefícios, tem algumas contra-indicações: não deve ser consumido em excesso, pois resulta numa alta ingestão calórica, e não é indicado para crianças com menos de 1 ano de idade, pois pode estar contaminado com uma bactéria chamada Clostridium botulinum, que pode ser perigosa para os bebês, em função da imaturidade de seu sistema gastrointestinal.

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Lenha para o Corpo


Indispensável na culinária brasileira, as raízes são fonte de energia e disposição e têm propriedades medicinais.

Sabe aqueles dias em que parece que falta um apoio, algo em que se sustentar? Pode ser falta de raízes!

Melhor botar logo no prato uma boa porção de mandioca, um purê de mandioquinha ou uma batata assada. Raíz dá sustento, não só para as plantas, mas para quem as come.


É ali, escondido do olhar, que muitas espécies vegetais armazenam os nutrientes que produzem, o que faz da raiz da planta uma boa fonte de energia.

Mas talvez, mesmo por estarem sob a terra e parecerem umas com as outras, há muita confusão sobre as variedades de raiz. Até mesmo quem comercializa o produto acaba tropeçando. 



No CEASA, Centro Estadual de Abastecimento, distribuidor de produtos in natura da cidade de Vitória da Conquista, os vendedores ficam perdidos quando questionados: "Isto é cará?", pergunta um. "Não, não. É inhame", responde outro. "É macaxeira, mandioca, aipim, é tudo a mesma coisa?", pergunta um terceiro que ouviu a conversa. 

Resolvi buscar a resposta em outra freguesia!


Raíz é a parte inferior da planta, que a fixa ao solo e permite que dele retire sua nutrição. Também podem ser chamadas de "tubérculos", embora esse termo seja mais comumente aplicado à parte grossa e mais rica em reservas nutritivas. 

O fato de ser a base e a fonte de vida das plantas faz com que seu uso seja indicado, dentro de vária vertentes da medicina alternativa, nos casos de desânimo e perda de energia.


As raízes, como alimento, estão relacionadas ao fortalecimento das estruturas físicas, das partes estruturais do corpo humano. Numa visão holística, os animais não possuem raízes para terem a liberdade de ir e vir. Comendo este tipo de alimento, nos ligamos novamente à terra. 


De fato, as raízes sustentam. Não é possível ter uma dieta saudável sem comer raízes. Simplesmente porque têm bastante amido, que é fonte de energia.

O amido é o açúcar alimentar mais adequado ao metabolismo do ser humano para a realização de esforços físicos e intelectuais, com sua digestão lenta e sua absorção contínua e demorada. Além disso, os tubérculos também são fontes de minerais e vitaminas B e C. 

Atletas e desportistas encontram nas raízes fonte para a energia de explosão, aquela utilizada para fazer grande esforço físico em pouco tempo. 

Alimento Nacional 

O uso das raízes é ancestral na cultura brasileira. A mandioca era (e em muitos lugares continua sendo) a base da alimentação dos povos indígenas. Os portugueses as adotaram não só porque gostaram delas, mas porque precisavam de um alimento tão versátil, que podia ser comido cru, cozido, frito ou transformado em farinhas e purê. 

As raízes são importantes para a história do Brasil. Tome, por exemplo, a mandioca, que já era utilizada pelos índios. Sem ela, os bandeirantes não teriam conseguido se embrenhar pelo Brasil. 


Aliás, desde os primeiros tempos da colonização os portugueses aprovaram o bolo de macaxeira, invenção indígena. O padre Anchieta dizia que a tapioca (pasta feita de mandioca) era um ótimo sustento, apesar de considerar seu gosto "insípido". 


Isso porque ele não conhecia as atuais combinações com doce de leite, coco ralado ou frango desfiado...

O cozido, prato de origem medieval, foi enriquecido com aipim, cará e maxixe quando os lusitanos passaram a prestar atenção nas raízes encontrada no Brasil. E por aí vai, do tucupi do Amazonas à batata frita da lanchonete. 


Mas pouca gente sabe que elas têm propriedades medicinas e funcionais. Fizemos um tira teima entre o vendendor de ervas e raízes Ricardo da Silva, em nossa cidade, representante típico das receitas caseira, e a médica homeopata Muriccia Marciano. 


Ele diz que a beterraba é excelente contra anemia e também serve para prisão de ventre. Ela confirma. 

Ele diz que a mandioca tem efeito positivo sobre a diarréia. Ela diz que a batata, o inhame e o cará também servem.

A batata e a mandioca ainda podem ser aplicadas quentes sobre abscessos para ajudar dissolvê-los, dizem os dois especialistas. 


Sobre o gengibre, ele diz que é estimulante. Ela indica para inflamações e ainda indica o gengibre para furúnculos, espinhas e outras infecções da pele.

Cuidados

Mas, como tudo na vida, alguns cuidados são necessários. Portadores de diabetes, por exemplo, devem restringir seu consumo, devido à grande quantidade de carboidratos, cujo excesso eles devem evitar. 

A principal preocupação na manipulação de raízes está em sua limpeza. Como vêm da terra, os tubérculos devem ser bem lavados e descascados, tomando cuidado para não cortar demais e desperdiçar o alimento.

Se não forem utilizados imediatamente, as raízes podem ser guardadas em um recipiente com água, para que não oxidem nem percam suas características. 

Além dos cuidados de higiene na manipulação, algumas raízes exigem atenção especial para não causar intoxicação. É o caso da mandioca, que tem duas espécies principais: a mansa, própria para consumo, e a brava, rica em cianureto, veneno que pode provocar até a morte. 


Na verdade, o cianureto está presente nas duas espécies de mandioca, mas é sua concentração que as divide em mansas e bravas. 

A aparentemente inofensiva batata também deve ser descascada e seus brotos retirados, porque podem conter solanina, substância tóxica que pode causar diarréia, cãibras, fadiga e até queda de cabelo. 


Nasceu inhame em sua horta? Cuidado. Algumas espécies são tóxicas. 

As raízes são alimentos fáceis e saborosos de preparar, como dá para perceber pelas receitas de purê abaixo. De preferência, coma-as no período da manhã para ter disposição e força por todo o dia. 

Em tempo: aipim, macaxeira e mandioca, são sim, a mesma raíz...!


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Referências Bibliográficas 

Brasil, 500 anos de Sabor, de Eda Romio, ed. ER Comunicações, 2004.
Livro dos Alimentos, de Paulo Eiró Gonsalves, ed. MG Editores, 2004.

Receita

Purê de Raízes

Ingredientes

1/2 quilo de raíz (mandioca, mandioquinha, cará, inhame, batata, batata-doce, cenoura ou beterraba)

1 Colher de sopa de manteiga

Sal a gosto

Como fazer

Descasque a raíz e cozinhe-a até ficar macia. Amasse-a com um garfo (ou bata no liquidificador) até formar um purê. Leve ao fogo para retirar o excesso de água e ganhar consistência. Tempere com sal e manteiga. 

Dicas

A manteiga pode ser substituída por duas colheres de sopa de creme de leite. Se o purê ficou ralo, acrescente 1/3 de purê de batata. Outros temperos criam sabores diferentes: em vez de sal, experimente usar noz-moscada, alho amassado ou cebolinha. Um fio de azeite também cai bem. 

Aranel Ithil Dior