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Como age a Hidroterapia?

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(A hidroterapia tem muitas abordagens como forma de tratamento, a mais utilizada é como uma forma de relaxamento pelo indivíduo.)

Seu poder curativo é baseado nos efeitos da água em banhos, duchas ou compressas: a água quente ativa a circulação sanguínea e ajuda a relaxar e aliviar a dor, enquanto a água fria estimula e tonifica os tecidos.

(Hipócrates, filósofo e médico grego)

Hipócrates (século 5 a.C.), pai da medicina, foi quem consagrou as técnicas hidroterápicas no Ocidente, embora muitas sejam usadas por diferentes culturas há séculos, cada qual com uma interpretação diferente.

(Na Medicina Ayurvédica a água é o Elemento da aceitação, da humildade. Através da água o médico ayurveda ajuda seu paciente a se desprender de emoções que podem alimentar doenças de fundo psicossomático.)

Para a Medicina Ayurvédica, por exemplo, os benefícios da água têm a ver com a transferência de energia vital às pessoas.

(Apesar do poder da água ser algo admitido em várias culturas do mundo, desde os bretões até os chineses, dos índios americanos aos incas, os maiores propagadores do uso da técnica como remédio para o corpo foram os romanos. Acima uma terma romana na cidade de Bath na Inglaterra.)

Entre as muitas versões domésticas da hidroterapia, encontramos da prosaica chuveirada ao escalda pés e até a hidromassagem - esta última eficiente no combate ao estresse, pois massageia e relaxa os músculos, estimulando a produção de endorfina, analgésico natural do corpo. 

(O watsou é uma técnica hidroterápica que trabalha com as inversões de posições no corpo e em pontos específicos da musculatura que aliviam dores e emoções do paciente.)

Uma técnica moderna é o watsu, em que o terapeuta sustenta o paciente nos braços numa piscina e pressiona pontos específicos, como o shiatsu na água. 

O aconchego e o contato com a água morna lembram a tranquilidade do conforto uterino. As terapias aquáticas produzem efeitos que ultrapassam os limites físicos, atuando no emocional, no humor e na qualidade do sono. 

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Ponto de Vista - Parte 2

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(Ser diferente é normal...!)

Ora, a idiossincrasia representa a riqueza da diversidade humana!

Não somos iguais, ainda bem...! Todos sabemos que não há duas impressões digitais iguais, como também não há duas íris nem dois registros de eletrocardiograma idênticos.  Também não encontraremos duas percepções dos fatos do mundo absolutamente coincidentes. 

Como costumam dizer os franceses: "Vive la différence!

A igualdade não é inteligente... Mas, a compreensão da diversidade, é!

Voltando a falar da dialética, é bom lembrar que ela apresenta três protagonistas: a tese, a antítese e a síntese. 

Nesse conjunto de três elementos, uma pessoa apresenta uma proposição (tese), que é contrariada ou refutada por seu interlocutor (antítese), o que faz surgir uma nova tense, permitindo uma discussão construtiva que leva a uma conclusão híbrida, com elementos retirados tanto das teses quanto das antíteses, construindo um consenso (síntese).

(Campus da UESB Vitória da Conquista)

[Ufa... Tá vendo Dr. Valdomiro, me lembro muito bem de suas aulas de apologética!? E o senhor que falava que eu pulava postulados e tals... Nunca me esquecerei daquele velho e empoeirado púlpito da UESB que os alunos de Direito e História tinham que (obrigatóriamente) proferir seus discursos: (Como é que o senhor falava, mesmo?) "Fogo, gente, inflamem as pessoas! Como eu vou convencer que estou certo, assim! Incendeiem esse lugar!"]

Dada sua importância, a dialética nasceu como um movimento filosófico ainda na Grécia antiga, e tem como fundamento o fato de que, uma vez que as pessoas não são iguais, elas podem e devem, para poder viver em sociedade, construir uma comunidade harmônica, bastando para tanto o exercício do respeito pelas ideias do semelhante e da comunicação clara. 

De acordo com o célebre filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), a dialética é o processo fundamental das mudanças históricas 

(Georg Wilhelm Friedrich Hegel)

Estudando a história da humanidade, ele citava o que chamou de "momentos dialéticos", nos quais os conceitos e as instituições então existentes atravessam um período de grandes conflitos internos, que só são superados pela criação de um novo "momento" - a síntese. 

Hegel afirmava que a realidade não é estática, mas dinâmica; e que sua modificação, necessária ao desenvolvimento das pessoas, deriva dos momentos de oposição, de contradição, de perda de unidade, e da busca de uma nova unidade. 

A percepção da realidade é dependente da dialética, das discussões, dos debates, sendo que o próprio pensamento individual deve ser dialético, o que pressupõe discussões e debates internos. 

(A negação da realidade ou a própria autonegação, são reflexos de uma personalidade que, em conflitos, não consegue se adequar ao que está acontecendo ao seu redor. Se adaptar é a chave para viver melhor.)

A negação das diferenças pessoais e da dialética levaria à estagnação. 

Até a natureza é dialética...!

Hegel cita o exemplo da planta, em que o botão precisa desaparecer para que surja a flor, e esta também deve desaparecer para que surja o fruto, e compara essa sequência com a vida de todas as coisas, que passam por permanentes processos de conflitos e transformações dinâmicas, o que leva a uma síntese superior.

É a dialética da vida... Nada mais simples!


Continua...






  

Plantas têm Sentimentos?

(A maior flor do mundo, chamada de flor cadáver, porque ela exala um forte odor semelhante a carniça, rara, pois sua florescência é curta e edêmica apenas na Indonésia.) 

Tudo indica que sim. 

As primeiras experiências científicas sobre esse fenômeno começaram em Nova York, quase por acaso, numa noite de verão de 1966.

Apenas para saciar sua curiosidade, o norte-americano Cleve Beckster resolveu colocar os eletrodos de um polígrafo - aparelho detector de mentiras - nas folhas de uma exuberante Dracaena Massageana que sua secretária havia colocado sobre a mesa. 

(Cleve Beckster e seu experimento casual que revelou ao mundo que as plantas também têm emoções.)

Beckster era o maior especialista em detecção de mentiras nos Estados Unidos na época, mas não tinha a menor ideia do que iria acontecer em seguida. 

Para seu espanto, quando imaginou que poderia queimar uma das folhas da planta para testar sua reação, imediatamente as agulhas do polígrafo começaram a se mexer. 

O efeito se repetiu dramaticamente quando ele colocou uma caixa de fósforos perto das folhas ou simulou situações em que a planta fosse ameaçada. 

(Gráfico de Beckster divulgado pela revista Life em 1967.)

Da mesma maneira, o pesquisador verificou que a planta também reagia a estímulos de carinho ou palavras proferidas com afeto. 

A supreendente experiência de Beckster abriu um campo enorme de pesquisas para outros cientistas, em diversos países.

(Livro de Peter Tompkins e Christopher Bird que mudou a visão do homem moderno para a necessidade de respeitar a Natureza.)

Boa parte desses estudos estão descritos num clássico do gênero, o livro A Vida Secreta das Plantas, dos norte-americanos Peter Tompkins e Christopher Bird.

Falaremos mais sobre isso no decorrer deste semestre...!

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Aranel Ithil Dior