Siga-me no Twitter RSS FEED
Mostrando postagens com marcador Física Quântica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Física Quântica. Mostrar todas as postagens

A Dança da Vida - Parte 4

(A Gravidade junto com a força eletromagnética formou o universo. Mas também pode ser chamado de amor...)

O amor surge em outra incrível revelação, também muito útil para renovarmos nossa percepção da realidade.

De acordo com o físico inglês Peter Russel, membro da Fundação Findhorn (centro espiritual na Escócia dedicado à educação e à transformação pessoal) e autor de Um Buraco Branco no Tempo - Nossa Evolução Futura e o Significado do Agora (leiam, interessantíssimo!), o amor é o outro nome da gravidade, é a força de atração entre toda matéria.


(A Fundação Findhorn propaga um ideia de ecovilas inteligentes e que sejam autossustentáveis. Polêmicas, pois agregam princípios místicos e religiosos, têm feito muito sucesso nos Estados Unidos e Europa.)

Ele diz:

"A gravidade é uma força que puxa o universo físico para sua unidade original. Do mesmo modo, o amor pode ser considerado como a atração da vida pra si mesma, o desejo por união consciente."

Está claro que esses e outros conceitos da nova ciência apontam para um mundo bem diferente daquele para o qual fomos criados, de planejamento seguro do futuro, onde as coisas podem funcionar conforme nossos desejos e esforços. 

(Você está nervoso, ultimamente? Então você tem o duende do nervoso encostado em você... Cuidado... É hora de relaxar e meditar...)

Agora, novos valores se impõem - aceitação de si e dos outros, menos apego ao mundo material, uma prática espiritual que ajude a enxergar o universo das sensações e das vibrações. 

A necessidade de enfrentar a crescente incerteza pode desempenhar um papel importante na nossa libertação interior. Só abandonando nossa necessidade de certeza e inquietação sobre como as coisas poderiam ser, ou deixar de ser, encontraremos a estabilidade interior para ultrapassar estes tempos repletos de mudanças. 


(A luta dos animais para sobreviver na louca selva dos homens! Filme Madagascar de 2005.)

Voltamos, então, às ideias de nossos ancestrais e dos povos que chamamos de primitivos, que propõem um mundo de relações sutis entre os seres vivos e a natureza, onde o céu é irmão da Terra, que é irmão das árvores, que são irmãs de todos os seres vivos... 

E que tudo e todas as coisas têm um espírito, uma alma, e se relacionam contínua e conscientemente. Podemos, agora, cantar e dançar, celebrando a vida sob todas as formas. 

Entrevista com Amit Goswami

Abaixo, vamos transcrever parte da palestra aos iniciados da Golden Dawn americana do Físico indiano Amit Goswami, professor da Universidade do Oregon, Estados Unidos em 04 de Setembro de 2015.

(Templo Themis, Golden Dawn americana, que recebeu para uma palestra o físico e professor Amit Goswami no V Congresso Internacional do Grande Templo em 04 de setembro de 2015.)

O professor Amit Goswami desenvolveu uma teria sobre a reencarnação e conta que decidiu encarar o assunto depois de ouvir uma voz, em um sonho, lhe dizer: "O Livro Tibetano dos Mortos está certo e seu trabalho é provar isso."

Confira:

De que maneira a compreensão do mundo quântico pode nos ajudar no dia a dia?

Na visão quântica do mundo, o paraíso é a existência, mas apenas como possibilidade, não é a existência manifesta. 

A questão é: podemos trazer a perfeição paradisíaca para a existência terrestre? Podemos usar o poder da mente transformada par lidar com problemas sociais impossíveis, tais como a violência, a carência de energia, a destruição ecológica, a saúde física e mental?

Quando estendemos nosso ser para além do tempo e do espaço, temos potencial para nos tornar realmente atores no jogo cósmico. 

Soa como ficção científica? Bem, a verdade pode ser ainda mais estranha que a ficção. 

A idade da informação, apesar de todo o hype, já passou.

A grande onda do futuro é a idade da transformação.

(Uma nova modalidade de estudos aparecem chamada de Mentalidade, que é uma nova abordagem psicológica e neurológica da mente, onde essas duas disciplinas se convergem para entender a intuição, extinto e psiquismo.)

Quem quiser surfá-la terá de estar preparado para explorar um novo tipo de inteligência, a inteligência supramental.

O que é Inteligência Supramental?

É a habilidade de se mover no domínio da consciência que envolve os contextos do pensamento e do sentimento, e inclusive aquele das leis físicas.

Platão chamou esse domínio de arquétipos.

O psicólogo Carl Jung o reconheceu como o domínio de onde vem nossa intuição. 

Discriminar o bem do mal requer inteligência supramental. Há outras instâncias mais controvertidas, das quais quero mencionar uma: os milagres. 

Há em todas as culturas exemplos de pessoas em torno das quais acontecem milagres, numa aparente violação das leis físicas: as pessoas de inteligência supramental potencialmente têm até controle dessas leis. 

Você provavelmente gosta de dançar. 

Dançar tem uma espontaneidade única que às vezes nos surpreende: a dança parece acontecer por ela mesmo, sem esforço. 

Quando a inteligência supramental se manifesta em nós é assim, como dançar no mundo o tempo todo. Você vai, não vai, vai... não vai e se junta à dança.

(Deixe seus pensamentos se tornarem crianças e pularem em sua mente. É hora do ser humano voltar a ser natural, entusiasmado, ingênuo e espontâneo, é aqui que habita os princípios das grandes descobertas intelectuais.)

Quando você entende os princípios quânticos, fica muito mais fácil entrar na inteligência supramental.

E que princípios podem nos ajudar a entrar?

O Salto Quântico e a descontinuidade.

Nossas experiências são geralmente contínuas. Mas, desde seu começo, a física quântica nos fala da validade do conceito de movimento descontínuo.

Quando crianças, costumávamos dar saltos quânticos de pensamento com certa regularidade. É como aprendemos coisas que requerem novos contextos de pensamento, tais como o primeiro pensamento abstrato, o significado de uma história ou a apreensão de um novo símbolo.

Se a infância está muito longe, pense no momento em que teve uma intuição.

O que é intuição?

Por que certos pensamentos são chamados assim?

Porque não há explicação racional contínua, não há contexto precedente para eles. Uma intuição é o vislumbre de um salto quântico. 

A transformação envolve um salto quântico descontínuo no fluxo da consciência que é do mesmo tipo dos atos de criatividade na ciência, na matemática, na arte, na música.

(Nossos amigos do Canal Esotérico fala sobre o que é intuição!)

Há alguma prática para desenvolvermos essa inteligência?

Sim.

Sente-se quieto e confortavelmente com as costas retas. Feche os olhos e observe seus pensamentos conforme eles surgem e desaparecem na sua percepção. Tente não ser parcial com nenhum deles: olhe todos como um show que está passando 

A analogia da observação dos pensamentos como se fossem nuvens pode ajudar. 

Quando você começa essa meditação, nota que um pensamento é rapidamente substituído por outro. Sua mente está acelerada. Depois de um tempo, com a prática, verá sua mente se acalmar e pensamentos sucessivos aparecerem como brechas entre eles. 

(Esse é prá você: Aprenda a meditar e acalmar sua mente...)

Mas não se anime muito. Você não descobriu o "não pensamento" ou o vazio da mente, porque mesmo na brecha continua a divisão sujeito-objeto da consciência.

Mas este é um bom lugar para estar, porque facilita muito o salto quântico.



Fim.:.

Referências Bibliográficas

Universo Autoconsciente - Como a Consciência Cria o Mundo Material, de Amit Goswami, Ed. Rosa dos Tempos, Rio de Janeiro, 2012.

Diálogos com Mário Schenberg - Compilação de entrevista com o físico e pensador brasileiro, ed. Nova Stella Editorial, 2005.

Um Buraco Branco no Tempo - Nossa Evolução Futura e o Significado do Agora, de Peter Russel, Ed. Aquariana, São Paulo, 2007.

O Universo Numa Casca de Noz, de Stephen Hawking, Ed. Arx, São Paulo, 2004.

O Tao da Física, de Fritjof Capra, Ed. Cultrix, São Paulo, 2004.

Earth Dance: Living Systems in Evolution, de Elisabet Sahtouris, ed. Paperback, EUA, 2000.

A Árvore do Conhecimento, de Humberto Maturana e Francisco Varela, Rio de Janeiro, 2010.

Filme 



  





A Dança da Vida - Parte 3

(O programa do canal aberto Globo, Globo Ciência, faz uma apresentação e retrospectiva da vida de Mário Schenberg (1914-1990), físico, judeu, cabalista, alquimista e crítico de arte.)

Há pesquisadores que não conseguem ir além de alguns limites impostos pela ciência clássica.

Muitos nomes de valor contudo, fazem da dança subatômica uma razão a mais para acreditar na possibilidade de um mundo inteligente e bem centrado. Um exemplo brasileiro é o físico nuclear Mário Schenberg (1914-1990) um de nossos maiores cientistas (Gilberto Gil até lhe dedicou uma música, "Oração pela Libertação da África do Sul").

(A pedido de Mário Schenberg, comovido pelas mortes e lutas promovidos pelo Apartheid na África do Sul, Gilberto Gil compõe esta canção em 1985.)

Schenberg trabalhou com físicos importantes na Europa e Estados Unidos, e suas ideias originais ajudaram, por exemplo, a desvendar o enigma do Colapso das Supernovas. 

Era também crítico de arte e pensador. 

Um gênio!

(As Supernovas são as estrelas mais lindas do Universo. Quando explodem promovem uma luz intensa nas galáxias as quais pertencem e essas explosões continuam brilhando por horas ou dias ininterruptos. Descarregam uma quantidade enorme de elétrons e radioatividade gama, e neste momento, boa parte dos elementos da Tabela Periódica são formados, dentre eles o Ouro, um dos mais misteriosos elementos químicos. Acima, filme da NASA de uma explosão ocorrida em janeiro de 2014.)

Dizia que usava pouco o raciocínio, que suas ideias eram pura intuição. 

No bom livro Diálogos com Mário Schenberg, o professor não hesitou em discorrer sobre suas encarnações passadas como pintor no Oriente, sobre as relações da física quântica com a cabala judaica, seu gosto pela alquimia e a influência exercida pela filosofia oriental nele e em outros cientistas. 

(Mário Schenberg, um dos maiores físicos brasileiros, citado por Einstein como uma das mentes mais brilhantes que ele conheceu. Viu a explosão estelar lá em cima? Pois é... Ele descobriu como e por que acontece!)

Niels Bohr, por exemplo, gostava da cultura chinesa, principalmente da concepção dualista do yang e do yin - o que talvez pode ter influenciado suas ideias sobre o princípio da Complementariedade. 

O físico e filósofo austríaco Erwin Shrödinguer, criador da Equação Ondulatória, de suma importância para a mecânica quântica, e pela qual recebeu o Nobel em 1933, teria sido influenciado pela filosofia veda da Índia. 

(Com um Nobel de Física nas mãos em 1933, Erwin foi um homem místico e profundo conhecedor dos processos eletromagnéticos da Alta Magia hindu. A Ordem Rosa-Cruz detém ensaios deste físico em segredo em seus arquivos por conter descobertas desconcertantes sobre as viagens astrais.)

A escritora Rose Marie Muraro, que também foi física diz que, em seu salto quântico, o elétron morre e renasce a todo momento. Segundo ela, a física quântica é uma das provas irrefutáveis da existência de Deus e da reencarnação, desde que se considere Deus o dinamismo da matéria. 

É como se jogássemos um milhão de tijolos no chão e deles surgissem um edifício. É assim que se comporta a matéria. 

(Outro ícone brasileiro de conhecimento, intelectualidade e liberdade de pensamento. Rose Marie (1930-2014) detém uma das biografias mais interessantes que já estudei. Feminista, filósofa, física e escritora de mais de 40 livros. Nasceu praticamente cega e, após anos de tratamento, conseguiu recuperar não apenas a visão do corpo, mas também a do espírito. Espírita, acreditava na reencarnação e via nos saltos dos elétrons a prova irrefutável da existência de Deus.)

Ela tende a organização e à complexidade de uma forma milagrosa e é por isso que estamos aqui!

Gravidade é Amor

E de que maneira se pode aproveitar esse conhecimento em nosso benefício - ou, cientificamente falando, em benefício de tudo e de todos?

O primeiro passo é compreender que ainda vivemos ao sabor da filosofia cartesiana, num mundo que parece desconectado dos ciclos da natureza e favorece a fragmentação e o isolamento. 

Mas, como sabemos, no mundo quântico as partículas só têm sentido umas em função das outras e tudo está interligado. Assim, nossos problemas surgem exatamente quando fingimos ser seres à parte, separados da natureza, a qual exploramos em nosso próprio proveito. 

(Somos parte desse projeto da Vida. Se é espiritual ou não, como saber? Mas como é poderosa a força com que nos faz contemplar e perceber que tudo o que existe não pode existir sem um propósito maior...)

Somos natureza e não podemos escapar disso!

Copiamos suas cores e desenhos quando voamos como pássaros, tecemos como aranhas, construímos radares como morcegos, etc...

A natureza é um organismo vivo e inteligente, e que se desenvolve respondendo às crises como oportunidades para a criatividade. As espécies são agressivamente competitivas quando jovens, porém  aprendem a negociar com seus competidores e desenvolvem uma cooperação pacífica, como acontece nas florestas tropicais e em outros ecossistemas maduros. 

Se quisermos sobreviver além da nossa própria juventude como espécie, a humanidade precisa aprender a cooperar como uma família que partilha seus bens. 

(Cosmos, continuação da famosa série da década de 70 criada e apresentada por Carl Sagan, agora, apresentada por seu discípulo Neil de Grasse Tyson pela National Geografic Channel. Neste episódio nos mostra o Espaço-Tempo e como tudo se formou com apenas uma explosão... Infelizmente, em inglês, acionem a tradução remota do Youtube.) 

O conhecimento obriga-nos a uma atitude de permanente vigília contra a tentação da certeza, a reconhecer que nossas certezas não são provas da verdade, como se o mundo que cada um vê fosse o mundo e não um mundo que construímos junto com os outros. 

O amor ou, se não quisermos usar uma palavra tão forte, a ação do outro junto a nós na convivência é o fundamento biológico do fenômeno social. 

Sem amor, sem aceitação do outro junto a nós, não há socialização, e sem ela não há humanidade...



Continua...


 

 

A Dança da Vida - Parte 2

(Olha o elétron aí, gente... Mas ele não é mais assim, há muito tempo que essas camadas não podem mais ser representadas dessa forma... Na verdade, as partículas saltam de uma zona à outra ou, simplesmente, aparecem aqui e ali, deixando todo mundo doido!)

Além dos elétrons mudarem de lugar instantaneamente, há mais um fenômeno quântico impressionante: Trata-se da ação a distância, que os cientistas chama de "não-localidade".

Localidade é o conceito de que as coisas se movimentam pelo espaço e pelo tempo de modo contínuo, e tudo está sujeito a um limite de velocidade: 300.000 km/s, que é a velocidade da luz.

Mas o princípio da localidade não se aplica ao reino quântico!

Quando as partículas interagem, tornam-se tão correlacionadas que continuam se influenciando mesmo a distância.

Assim, se conseguíssemos separar as partículas de um átomo e depois observá-las simultaneamente, um aparte na Terra e outra na Lua, elas se comportariam organizadamente, como se estivessem conectadas a uma rede, conscientes de si e umas das outras. 

(O elétron)

[Pare um instante para pensar objetivamente nisso...!]

Foi o lendário físico dinamarquês Niels Bohr quem provou tal fenômeno, o que lhe valeu o Prêmio Nobel de 1922 - veja só, há quanto tempo se sabe disso...! - e despertou o sarcasmo de Albert Einstein, que duvidou, afirmando:

"Deus não joga dados!"

Bohr respondeu dizendo que Deus não só joga dados como às vezes trapaceia. 

(Entende, agora, por que consigo manter contato mental com você? Isso é eletrônico, amigo! É o domínio do poder eletromagnético do corpo! E sabe o que é mais legal? Eu sei sempre onde você está!)

Segundo Bohr, as partículas de um átomo são um todo invisível, mesmo que estejam separadas. A conclusão é inevitável: Os "habitantes" do reino subatômico não apenas se comunicam a distância como também de modo instantâneo. 

Mais ainda: as partículas têm conhecimento de toda a estrutura experimental dos pesquisadores - elas parecem saber que estão sendo observadas. 

O observador torna-se então parte indispensável da experiência. 

Em outras palavras - sente-se, se preferir - o que chamamos de realidade depende fundamentalmente do observador (ou observadores, já que partilhamos a mesma tal realidade). 

Tudo no universo vibra numa fantástica dança cósmica de energia - como na dança de Shiva, o deus-da-criação-e-da-destruição adorado pelos hindus. 

Isso reitera que o universo é constituído de interligações, de componentes interdependentes e inseparáveis. 


(Por isso, fica esperto! Acredite, eu posso entrar dentro do seu quarto! Você já me sentiu pertinho, né?!)

Tudo caminha junto, tudo está interligado. 

Devemos, portanto, agir de acordo, responsável e amorosamente, já que somos todos um, em conexão com o universo.

Ora, é o que aprendemos na Bíblia, no Talmude, no Alcorão, nos Vedas, no Zen, no Tao, no Candomblé, no Livro Tibetano dos Mortos e em praticamente todas as outras religiões e sabedorias.

Aí tem...


Continua...




A Dança da Vida - Parte 1

(Na Física Quântica, não basta apenas existir, você pode nem estar aqui...!)

Nossos ancestrais, assim como muitos povos que conseguem se manter mais ou menos isolados ate hoje, mandam sinais de que o mundo pode ser compreendido por meio de relações muito sutis, às vezes divinas, entre os seres vivos e a natureza. 

Para muitos deles, o céu é irmão da Terra, que é irmão das árvores, que são irmãs de todos os seres vivos, que veneram o céu e assim por diante. 

Não raro, afirmam, que tudo e todas as coisas têm um espírito, uma alma, e se relacionam contínua e conscientemente. Por isso, cantam e dançam para celebrar a vida sob todas as formas.


Em geral, conceituamos essas ideias em sua simbologia, certos de que a ciência há de nos amparar. Porque a civilização moderna continua apoiada na filosofia de René Descartes (1596-1650), o pai do "Penso, logo Existo", que separou a mente do espírito, inspirou as descobertas fundamentais de Isaac Newton (164-1727) e boa parte do que se conhece como metodologia científica - em especial a que diz respeito à maneira objetiva e rigorosa, mecaniscista, de se comprovar ou não a ocorrência de algum fenômeno. 

Nas aulas de física de meu ensino médio, (faz muito tempo...!) e na Universidade sob os olhos rigorosos do nosso querido professor Dr. Jornandes - DCE-UESB - em seus cursos de Extensão, continua-se estudando muito o movimento retilíneo e uniforme, as leis de Newton e outros conhecimentos sem dúvida muito importantes para a compreensão do  mundo material e da vida. 

(Dr. Jornandes, querídissimo professor do Depto. Ciências Exatas, UESB, campus Vitória da Conquista. Nunca vou esquecer de suas aulas dos cursos de extensão de Física... E as orquídeas também! O que uma aluna de História fazia ali?!? Só queria aprender...!)

Mas quase nada se fala sobre as revelações e os intrigantes desafios trazidos pela observação do mundo subatômico (menor que o átomo), um território cheio de nada, onde partículas desaparecem aqui para reaparecer ali instantaneamente, ou seja comportam de maneira estranha quando estão sendo observadas.

E mais ainda, é admirável a quantidade de fenômenos científicos que estimulam uma compreensão mais espiritualizada de nossa existência no planeta e no cosmos.

(Assistam... Interessante!)
Existe um mundo muito esquisito no interior dos átomos - e põe esquisito nisso!

O comportamento dos elétrons, por exemplo. 

Eles giram ao redor do núcleo, mais ou menos como planetas ao redor de um sol. Mas, quando o átomo recebe a energia de um raio de luz, seus elétrons saltam de uma órbita para outra instantaneamente, sem passar por nenhuma fase intermediária, como nos pareceria razoável. 

E aí se revela o caráter duplo da matéria: a partícula, uma entidade confinada a uma região, também é uma onda que se espalha pelo espaço.

É assim que o elétron consegue desaparecer de uma órbita para reaparecer em outra, magicamente, como se o tempo não existisse. Em outras palavras, a natureza da matéria é um absurdo...

Para entender esse mundo onde as leis da física clássica não servem completamente, foi preciso inventar uma nova ciência: A Física Quântica, onde quantum, em latim, significa o valor mínimo de uma grandeza. 


(Divertido!)

E essa nova física está criando uma nova filosofia, exatamente como as descobertas científicas do século 17 deram origem ao racionalismo cartesiano - aquele do "penso, logo existo", predominantemente até hoje. 

Podemos dizer que, ao contrário da física clássica, a física quântica une a ciência ao misticismo e levanta a possibilidade de relacionarmos o mundo subatômico à psicologia junguiana e à parapsicologia, entre outros muitos conhecimentos. 

Deus Joga Dados

Em resumo, com base nas descobertas da física subatômica, que se acumulam desde o começo do século passado, os cientistas garantem que as coisas não são o que parecem ser e que a realidade é mais estranha que a mais louca ficção, já que a essência da matéria é ilusória - as partícula que formam o átomo são coisas abstratas, com "tendências" probabilísticas de existirem.

Extrapolando, o universo é uma ilusão!

Falando de forma mais simples, esta matéria, ou melhor, eu, provavelmente nem existimos...

Ou para impressionar o prof. Jornandes: Será uma realidade ou um sonho? 

Bem, ele diria: "Não faltam motivos e cientistas de renome para nos fazer especular sobre isso..."



Continua...

Aranel Ithil Dior