É com tristeza que divulgamos a morte do prof. Jarbas Lacerda Silva, que nos deixou nesta madrugada de domingo...
Trabalhei com sua esposa por 5 anos, Nadir Lacerda, pessoa séria e muito simpática... Lecionei para seus filhos e trabalhei com ele na organização de estudos dirigidos em Matemática e Física.
Por mais que desejássemos que sua estadia entre nós durasse mais um pouco, sua hora chegou, e ele partiu querido por todo o universo acadêmico: alunos, professores, institutos, universidades e departamentos.
Sempre muito alegre e falante, deixou para nós um exemplo de desprendimento, humildade e simpatia.
Mas estava sendo difícil esse último processo do câncer fazendo-o migrar de um ponto a outro em nossa cidade, já que uma viagem para outra localidade mais bem assistida hospitalarmente, não foi aconselhado pelos médicos que o assistiam. No entanto, dois médicos de Salvador e do Rio de Janeiro vieram exclusivamente para vê-lo e ajudá-lo.
Nossos sinceros pêsames aos familiares e amigos da Sociedade Stella Matutina.
(Olha o elétron aí, gente... Mas ele não é mais assim, há muito tempo que essas camadas não podem mais ser representadas dessa forma... Na verdade, as partículas saltam de uma zona à outra ou, simplesmente, aparecem aqui e ali, deixando todo mundo doido!)
Além dos elétrons mudarem de lugar instantaneamente, há mais um fenômeno quântico impressionante: Trata-se da ação a distância, que os cientistas chama de "não-localidade".
Localidade é o conceito de que as coisas se movimentam pelo espaço e pelo tempo de modo contínuo, e tudo está sujeito a um limite de velocidade: 300.000 km/s, que é a velocidade da luz.
Mas o princípio da localidade não se aplica ao reino quântico!
Quando as partículas interagem, tornam-se tão correlacionadas que continuam se influenciando mesmo a distância.
Assim, se conseguíssemos separar as partículas de um átomo e depois observá-las simultaneamente, um aparte na Terra e outra na Lua, elas se comportariam organizadamente, como se estivessem conectadas a uma rede, conscientes de si e umas das outras.
(O elétron)
[Pare um instante para pensar objetivamente nisso...!]
Foi o lendário físico dinamarquês Niels Bohr quem provou tal fenômeno, o que lhe valeu o Prêmio Nobel de 1922 - veja só, há quanto tempo se sabe disso...! - e despertou o sarcasmo de Albert Einstein, que duvidou, afirmando:
"Deus não joga dados!"
Bohr respondeu dizendo que Deus não só joga dados como às vezes trapaceia.
(Entende, agora, por que consigo manter contato mental com você? Isso é eletrônico, amigo! É o domínio do poder eletromagnético do corpo! E sabe o que é mais legal? Eu sei sempre onde você está!)
Segundo Bohr, as partículas de um átomo são um todo invisível, mesmo que estejam separadas. A conclusão é inevitável: Os "habitantes" do reino subatômico não apenas se comunicam a distância como também de modo instantâneo.
Mais ainda: as partículas têm conhecimento de toda a estrutura experimental dos pesquisadores - elas parecem saber que estão sendo observadas.
O observador torna-se então parte indispensável da experiência.
Em outras palavras - sente-se, se preferir - o que chamamos de realidade depende fundamentalmente do observador (ou observadores, já que partilhamos a mesma tal realidade). Tudo no universo vibra numa fantástica dança cósmica de energia - como na dança de Shiva, o deus-da-criação-e-da-destruição adorado pelos hindus. Isso reitera que o universo é constituído de interligações, de componentes interdependentes e inseparáveis.
(Por isso, fica esperto! Acredite, eu posso entrar dentro do seu quarto! Você já me sentiu pertinho, né?!)
Tudo caminha junto, tudo está interligado. Devemos, portanto, agir de acordo, responsável e amorosamente, já que somos todos um, em conexão com o universo. Ora, é o que aprendemos na Bíblia, no Talmude, no Alcorão, nos Vedas, no Zen, no Tao, no Candomblé, no Livro Tibetano dos Mortos e em praticamente todas as outras religiões e sabedorias. Aí tem... Continua...
(Jack Nicholson e Jessica Lange arrasaram no filme O Destino Bate em sua Porta, 1981. Numa época em que se discutia se a mulher sentia orgasmo, o filme debate a necessidade da satisfação sexual feminina em detrimento da rotina diária.)
Para conhecer a linguagem dos livros que falam de não emitir, é preciso compreender sua terminologia peculiar.
Quando o livro é técnico, como as várias obras da médica americana Barbara Keesling, de cara a gente a fica sabendo que "PC" não e um computador, mas sim o músculo pubococcígeo que comanda as contrações genitais.
O PC está presente em 90% das páginas dos manuais eróticos ocidentais.
(O filme O Último Tango em Paris (1972), debate a sexualidade da mulher jovem e do homem maduro, com a antiga ideia de que é o homem que ensina a mulher a se comportar sexualmente. Contudo, este filme mudou a forma de como os casais encaravam o sexo anal. Após o sucesso do filme, essa modalidade sexual saiu das esquinas escuras e começou a ser praticado por todo mundo!)
Há muitos exercícios para melhorar a performance desse músculo...
E, fazendo isso, garante Keesling, a autora de Como Fazer Amor a Noite Toda... e Levar uma Mulher à Loucura (editora Record) - apesar do título do livro ser horrível... eu sei... o conteúdo é muito legal, mesmo! - a vagina pode se tornar mais apertada e estimulante, o homem terá mais facilidade para contrair o músculo certo na hora de evitar a emissão.
Já quando a obra se refere a práticas taoístas da antiga China, as palavras empregadas são saborosíssimas...:
(Match Point (2005), Wood Allen como sempre, choca a gente. O erotismo e toda a trama do filme é instigante. Escarlet Johansson e Jonathan Rhys Meyers se consagram após fazerem cenas de sexo difíceis. Situações onde o amor, adultério e, como o dinheiro define nossas relações afetivas, são debatidas sem pudor.)
- Pico de Jade - é fácil adivinhar do que se refere...
- Portão escuro - também... (engraçado!).
- Pico do Lótus Vermelho - Aqui são os lábios.
- Flor do Luar - está se referindo à lubrificação feminina.
Em todo caso, sempre há uma explicação para o leitor, entre parênteses, quando aparecem esses termos mais difíceis.
(Uma História de Violência, 2005. O casal passando por dificuldades inesperadas, sentem a tensão invadir a rotina sexual. As cenas de sexo fazem um contraponto do assédio da violência vivida pelos personagens e de como tudo muda, quando o ponto de referência da violência é o sexo.)
Os nomes das posições sexuais também são encantadores...
Quando a mulher usa as duas mãos para abraçar o pescoço do parceiro e entrelaça os pés em suas costas, está na posição "bicho-de-seda tecendo o casulo"...
... E por aí vai...
(Ninfomaníaca Vol. 1 e 2 (2014) já é um clássico dos filmes eróticos. Tem tantas cenas de sexo que nem dá prá veicular aqui... Agora, o filme discute a maneira como saciamos nossos instintos e fantasias sexuais, e como rotulamos nossos vícios como pequenos "problemas de ordem emocional".)
Martins-pescadores unidos, borboletas em voo, cão de outono, bambus perto do altar, fênix segurando sua galinha, macaco que canta na árvore ou, ainda, gaivotas voadoras são algumas das outras variações.
A Hora da Verdade
Nas obras taoístas, particulariza-se com detalhes a quantidade de estocadas.
A sequência é: duas rasas e uma profunda é a mais clássica, e pode se transformar, por exemplo, em nove rasas e uma profunda.
(50 Tons de Cinza (2015), ficou devendo nas cenas de sexo, mas dizem melhorar nos próximos filmes... Aqui, há um grande retrocesso na sexualidade feminina, onde a protagonista vive o clichê da menina insegura que satisfará os instintos reprimidos de um homem bem sucedido. A necessidade de sofrer flagelações em detrimento da própria insegurança e baixa-estima para manter um relacionamento é algo inadmissível...)
Os chineses também ensinam que as estocadas podem ser diretas, indiretas, enviezadas para a direita, para a esquerda, ou até circulares.
E toda essa variação não é para ganhar nenhuma medalha de atletismo, mas porque existe aí uma função terapêutica.
Cada diferente tipo de estocada massageia um ponto, tanto no pênis como na vagina, que está relacionado a um órgão do corpo. Por isso, afirmam os conhecedores dessa arte, é que as relações sexuais são tão benéficas: elas ajudam a tonificar todos os órgãos.
(9 1/2 Semanas de Amor (1986), fez uma viagem interessante ao vivenciar a sexualidade em sua forma mais poética e erótica. Um filme com uma trilha musical impecável, e Kim Basinger interpretando a mulher doce e ingênua, mas infeliz, que arrisca-se para vivenciar uma alteração brusca na forma de encarar sua sexualidade. O que se concluiu dessa experiência? Até hoje fico pensando nisso...)
Se bem que, se outros motivos não existissem, esse só já bastava. Ora... Existe melhor maneira de fazer massagem do que com os órgãos sexuais?
Por outro lado, tecnicamente falando, o assoalho pélvico reproduz ou conecta uma enorme quantidade de enervação axônica sensitiva e somática de seu corpo. O sacro é como se fosse o ponto X de todo o seu corpo, e é por isso que os mestres indianos chamavam este ponto de Kundalini: o local onde o Dragão branco e vermelho se enrolam.
(Dona Flor e seus Dois Maridos (1976). Numa abordagem brasileira da sexualidade, o escritor Jorge Amado entende que a vida sexual da mulher é muito restrita, e que ela se sente naturalmente atraída por homens sem limites. Jorge Amado aborda em suas obras, que a mulher sem independência emocional, intelectual e financeira é apenas um ser levado pelas ondas tempestuosas das necessidades sexuais masculinas. Acima, após a morte de Vadinho, a viúva Dona Flor tem que se casar novamente para continuar sua vida, já que naquela época a mulher não tinha sua independência financeira. Mas seu corpo pede mais, e sua imaginação faz com que Vadinho a satisfaça "espiritualmente". Seja como for, a trama denuncia que, quando a relação sexual não satisfaz fisicamente, a mente viaja em busca dessa satisfação.)
Portanto, existem duas energias que buscam sua congruência ali, mas que nunca conseguem seu equilíbrio, porque para isso, a consciência deve levar o indivíduo a dominar ambos os dragões. E quem seriam esses dragões? A dualidade sexual humana: O erotismo versus amor.
No geral, todos nós temos o erotismo muito desenvolvido em nossa pedagogia sexual. Não conseguimos falar de sexo sem fazer uma piada ou dar uma risadinha maliciosa. O desenvolvimento individual sexual reproduz as limitações familiares, no qual você só encara sua sexualidade sem repressões se seus pais também encaravam.
Sentir o prazer de forma plena está relacionado em como os pequenos prazeres que foram apresentados em sua vida se sedimentaram. Reconstruir um indivíduo marcado por um histórico afetivo traumático ou estagnado é difícil, mas não impossível.
(Paraísos Artificiais (2012) mostra as dificuldades de vivenciar a afetividade e a vida sexual, mesmo entre indivíduos intelectualmente e financeiramente privilegiados.)
Entretanto, é a consciência que queremos alcançar. Aqui, você utiliza as duas faces da sexualidade sem culpa. O erotismo lhe envia para uma região muito primitiva da sexualidade humana, onde não há moral ou limites, mas que existe intenso prazer. Porém, é a consciência que une suas emoções (amor) ao que você realmente quer alcançar nesta conexão humana, que é quando o sexo se torna uma ferramenta de integração e cura. A união do Prazer/erotismo e Amor/pureza são dois lados que podem, sim, ser vivenciados numa relação.
Voltando...
Neste ritmo de duas estocadas rasas e uma profunda, o homem chegará a um momento em que terá vontade de ejacular. É a hora da verdade!
Antes de chegar a um ponto sem retorno, ele vai sentir que o orgasmo se aproxima. Exercícios, feitos anteriormente a solo (masturbando-se), ajudam a identificar esse momento vital.
A parceira que é cúmplice e, logicamente, também segue as muitas sábias instruções do tao, saberá que a hora X chegou.
(Em 2003, Rita Lee canta a dualidade de viver o Sexo e o Amor numa relação. Ela se inspirou na poesia do nosso queridíssimo Arnoldo Jabor, Amor e Sexo!)
Uma série de respirações e pressões específicas no corpo do pênis devem ser feitos para auxiliar o iniciante a conter a emissão. Após uma pequena pausa e novas carícias, o orgasmo vem sem dificuldade e com plenitude.
O homem identifica tanto seu orgasmo com a ejaculação que não consegue experimentar os benefícios de penetrações sucessivas e prolongadas com várias estocadas. A ansiedade emocional de sentir logo o orgasmo deve ser vencida mentalmente. É necessário o homem sempre repetir para si mesmo: "Não preciso ter pressa... Posso fazer isso a noite inteira!" - Conseguir dominar este ponto de tensão entre a ejaculação e o orgasmo pode levar mais ou menos 6 meses, mas os benefícios são visíveis para quem quiser ver: Você será um homem com mais saúde, disposição, juventude e concentração no dia a dia porque seu orgasmo será intenso, cíclico e prolongado.
(Encontrar o parceiro ideal para compartilhar suas fantasias e gostos sexuais de forma saudável é difícil... A maturidade e inteligência sexuais, realmente, são para poucos. Mas é incrível quando você sente um orgasmo com vontade de rir e chorar por estar tão feliz em compartilhar esse momento com a pessoa que a gente ama...)
Uma relação sexual bem feita, um orgasmo realmente completo (porque você nunca vai saber o que é um orgasmo, até vivenciar os passos da magia sexual) faz com que você se transforme e transforme seu parceiro.
(Na Física Quântica, não basta apenas existir, você pode nem estar aqui...!)
Nossos ancestrais, assim como muitos povos que conseguem se manter mais ou menos isolados ate hoje, mandam sinais de que o mundo pode ser compreendido por meio de relações muito sutis, às vezes divinas, entre os seres vivos e a natureza.
Para muitos deles, o céu é irmão da Terra, que é irmão das árvores, que são irmãs de todos os seres vivos, que veneram o céu e assim por diante.
Não raro, afirmam, que tudo e todas as coisas têm um espírito, uma alma, e se relacionam contínua e conscientemente. Por isso, cantam e dançam para celebrar a vida sob todas as formas.
Em geral, conceituamos essas ideias em sua simbologia, certos de que a ciência há de nos amparar. Porque a civilização moderna continua apoiada na filosofia de René Descartes (1596-1650), o pai do "Penso, logo Existo", que separou a mente do espírito, inspirou as descobertas fundamentais de Isaac Newton (164-1727) e boa parte do que se conhece como metodologia científica - em especial a que diz respeito à maneira objetiva e rigorosa, mecaniscista, de se comprovar ou não a ocorrência de algum fenômeno.
Nas aulas de física de meu ensino médio, (faz muito tempo...!) e na Universidade sob os olhos rigorosos do nosso querido professor Dr. Jornandes - DCE-UESB - em seus cursos de Extensão, continua-se estudando muito o movimento retilíneo e uniforme, as leis de Newton e outros conhecimentos sem dúvida muito importantes para a compreensão do mundo material e da vida.
(Dr. Jornandes, querídissimo professor do Depto. Ciências Exatas, UESB, campus Vitória da Conquista. Nunca vou esquecer de suas aulas dos cursos de extensão de Física... E as orquídeas também! O que uma aluna de História fazia ali?!? Só queria aprender...!)
Mas quase nada se fala sobre as revelações e os intrigantes desafios trazidos pela observação do mundo subatômico (menor que o átomo), um território cheio de nada, onde partículas desaparecem aqui para reaparecer ali instantaneamente, ou seja comportam de maneira estranha quando estão sendo observadas.
E mais ainda, é admirável a quantidade de fenômenos científicos que estimulam uma compreensão mais espiritualizada de nossa existência no planeta e no cosmos.
(Assistam... Interessante!)
Existe um mundo muito esquisito no interior dos átomos - e põe esquisito nisso!
O comportamento dos elétrons, por exemplo.
Eles giram ao redor do núcleo, mais ou menos como planetas ao redor de um sol. Mas, quando o átomo recebe a energia de um raio de luz, seus elétrons saltam de uma órbita para outra instantaneamente, sem passar por nenhuma fase intermediária, como nos pareceria razoável.
E aí se revela o caráter duplo da matéria: a partícula, uma entidade confinada a uma região, também é uma onda que se espalha pelo espaço.
É assim que o elétron consegue desaparecer de uma órbita para reaparecer em outra, magicamente, como se o tempo não existisse. Em outras palavras, a natureza da matéria é um absurdo...
Para entender esse mundo onde as leis da física clássica não servem completamente, foi preciso inventar uma nova ciência: A Física Quântica, onde quantum, em latim, significa o valor mínimo de uma grandeza.
(Divertido!)
E essa nova física está criando uma nova filosofia, exatamente como as descobertas científicas do século 17 deram origem ao racionalismo cartesiano - aquele do "penso, logo existo", predominantemente até hoje.
Podemos dizer que, ao contrário da física clássica, a física quântica une a ciência ao misticismo e levanta a possibilidade de relacionarmos o mundo subatômico à psicologia junguiana e à parapsicologia, entre outros muitos conhecimentos.
Deus Joga Dados
Em resumo, com base nas descobertas da física subatômica, que se acumulam desde o começo do século passado, os cientistas garantem que as coisas não são o que parecem ser e que a realidade é mais estranha que a mais louca ficção, já que a essência da matéria é ilusória - as partícula que formam o átomo são coisas abstratas, com "tendências" probabilísticas de existirem.
Extrapolando, o universo é uma ilusão!
Falando de forma mais simples, esta matéria, ou melhor, eu, provavelmente nem existimos...
Ou para impressionar o prof. Jornandes: Será uma realidade ou um sonho?
Bem, ele diria: "Não faltam motivos e cientistas de renome para nos fazer especular sobre isso..."
(História do Sexo. Para entender melhor o interesse que o sexo tem na humanidade, é necessário fazer uma viagem pela História, onde perceberemos que o Ser humano é o único animal que conseguiu dar um sentido mais amplo e cósmico para seu ato de acasalamento.)
Técnica só não vale - esse é o primeiro mandamento de qualquer manual erótico oriental.
Para conhecer o amor prazeroso, é preciso saber apreciar o pôr-do-sol dourado após um dia de chuva, a alegria de sentar-se sob uma árvore florida num vale cercado de montanhas ou de entrar debaixo da água gelada de uma cachoeira.
Em outras palavras, é preciso ter os sentidos abertos, ter tesão pela vida!
(Documentário sobre o Kama Sutra, mas infelizmente, em espanhol. O Kama Sutra é outro, dentre tantos, manuais sobre a sexualidade do adepto de seguimentos religiosos. O objetivo desses manuais era integrar a sexualidade de seus adeptos à sua busca espiritual. Ao conjugar o Sexo com Deus, desestimulava-se o adultério, criava-se uma forma de adoração, purificava-se os sentidos inferiores que a sexualidade mal direcionada acorrentava os indivíduos, e fortalecia os valores da sociedade quanto a sensualidade e o erotismo.)
Recomenda-se, portanto, aguçar seus sentidos: o tato, o paladar, a audição e a visão como primeiro exercício para a arte amorosa. Isso porque o prazer sexual, está profundamente ligado à apreciação poética de cada momento.
Sentir prazer, sentir orgasmo, se aprende tanto quanto qualquer outra arte. Deve-se exercitar as emoções, pois afinal, o orgasmo é a mais sublime dentre todas elas...!
(O Pompoarismo foi uma técnica difundida na Tailândia, onde mães tailandesas ensinavam suas filhas a exercitarem o assoalho pélvico tanto para sua vida sexual e parto, como para manterem felizes seus maridos. Muito discriminado no Ocidente e, tremendamente mal utilizado, o pompoar se tornou uma terapia muscular ou sexual, não privilegiando os conceitos de união e amor. Toda técnica sexual está baseada numa busca muito mais ampla do que apenas os sentidos físicos, e é por isso que existe tanta frustração por seus buscadores, movidos apenas por superficial interesse e curiosidade.)
Recomenda-se uma tabelinha:
Um rapaz de 20 anos, por exemplo, pode ter uma emissão a cada quatro dias. Um homem de 30 anos, deve tê-la a cada oito dias. Um de 40, a cada dez dias. E um de 50, a cada 20. O homem de 60 anos não deveria ejacular mais.
Porém, se for muito forte e saudável, pode fazê-lo apenas uma vez por mês.
Mas fique claro:
As relações sexuais ficam completamente liberadas, até diversas vezes ao dia!
O que o homem não pode é emitir (acalma tua curiosidade mais um pouquinho e explicaremos como nas próximas postagens...).
(Jornal de circulação diária, na ativa desde 1851, criou um estilo próprio em divulgar as notícias, apesar das controvérsias do final da década de 1990. Criador da fonte Times que você usa em seus textos, hoje o The New York Times está em nossas vidas de muitas formas. Para acessar a reportagem citada nesta matéria acesse este link: The New York Times, 1992, december, 03.)
Mas a esta altura do campeonato, você estará se perguntado:
"Se as práticas taoístas são tão boas assim para manter a saúde e a energia vital do homem, por quê essa "novidade" ainda não saiu numa manchete do The New York Times?"
O Pior - ou melhor! - é que já saiu, sim!
(Dr. Van Voorhies, Microbiologista, em seu laboratório apresentando sua experiência com as minhocas nematóides.)
As pesquisas do doutor Wayne A. Van Voorhies, da Universidade do Arizona, ocuparam a primeira página do prestigiado jornal americano do dia 03 de dezembro de 1992.
Minhocas Orgásmicas
Ao estudar minhocas nematóides - que muitas vezes substituem os ratinhos em pesquisas científicas, porque também têm similaridades com nossos processos bioquímicos - o doutor Van Voorhies descobriu um fato surpreendente: As minhocas do primeiro grupo de seus estudo - que podiam copular livremente e esgotar seu estoque de esperma - viveram 8,1 dias.
As do segundo grupo, que podiam ser chamadas de minhocas "monásticas", pois não mantinham relação sexual, viveram 11,1 dias.
(Quer saber o que é um nematóide? Assista ao vídeo, e compreenda mais como um acidente de Agronomia ajudou os estudiosos da sexualidade a entenderem mais sobre a fisiologia orgásmica do homem.)
Já as do terceiro grupo, que o cientista batizou de minhocas "orgasmáticas", que não produziam esperma, mas que podiam copular sempre que quisessem, sobreviveram 14 dias, 50% a mais que as minhocas do primeiro grupo!
O doutor Van Voorhies se surpreendeu tanto que refez seu estudo quatro vezes para se certificar dos resultados.
O artigo do The New York Times concluiu que "gerar esperma é muito mais difícil do que os cientistas imaginavam. Isso requer um desvio de recursos que pode vir a prejudicar a saúde masculina a longo prazo (...)".
Touchê!
É o que repetem, há milênios, os taoístas chineses.
(Judá e Tamar, pintura de Horace Vernet. Leia abaixo esta grande história bíblica, contudo, sua compreensão só é possível pelos cabalistas do Grande Templo:
Aconteceu, por esse tempo, que Judá se apartou de seus irmãos, e se hospedou na casa de um adulamita, chamado Hira: Ali viu Judá a filha de um cananeu, chamado Sua; ele a tomou por mulher e a possuiu.
E ela concebeu e deu à luz um filho, e o pai lhe chamou Er. Tornou a conceber e deu à luz um filho; a este deu a mãe o nome de Onã. Continuou ainda e deu à luz outro filho, cujo nome foi Selá; ela estava em Quezibe, quando o teve.
Judá, pois tomou esposa para Er, o seu primogênito; o nome dela era Tamar.
Er, porém, o primogênito de Judá, era perverso perante o SENHOR, pelo que o SENHOR o fez morrer. Então disse Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita descendência a teu irmão. Sabia, porém, Onã que o filho não seria tido por seu; e todas as vezes que possuía a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar descendência a seu irmão.
Isso, porém, que fazia, era mau perante o SENHOR, pelo que também a este fez morrer.
Então disse Judá a Tamar, sua nora: Permanece viúva em casa de teu pai, até que Selá, meu filho, venha a ser homem. Pois disse: Para que não morra também este, como seus irmãos. Assim Tamar se foi, passando a residir em casa de seu pai.
No decorrer do tempo morreu a filha de Sua, mulher de Judá; e, consolado Judá, subiu aos tosquiadores de suas ovelhas, em Timna, ele e seu amigo Hira, o adulamita.
E comunicaram a Tamar: Eis que o teu sogro sobe a Timna, para tosquiar as ovelhas.
Então ela despiu as vestes de sua viuvez, e, cobrindo-se com um véu, se disfarçou e se assentou à entrada de Enaim, no caminho de Timna; pois via que Selá já era homem e ela não lhe fora dada por mulher.
Vendo-a Judá, teve-a por meretriz; pois ela havia coberto o rosto.
Então se dirigiu a ela no caminho, e lhe disse: Vem, deixa-me possuir-te. Ela respondeu: Que me dará para coabitares comigo? Ele respondeu: Enviar-te-ei um cabrito do rebanho. Perguntou ela: Dar-me-ás penhor até que o mandes? Respondeu ele: Que penhor te darei? Ela disse: O teu selo, o teu cordão e o cajado que seguras. Ele, pois, lhos deu, e a possuiu; e ela concebeu dele.
(...)
Passado três meses, foi dito a Judá: Tamar tua nora, adulterou, pois está grávida. Então disse Judá: Tirai-a fora para que seja queimada. Em tirando-a, mandou ela dizer a seu sogro: Do homem de quem são estas coisas eu concebi. E disse mais: Reconhece de quem é este selo, e este cordão, e este cajado.
Reconheceu-os Judá, e disse: Mais justa é ela do que eu, porquanto não a dei a Selá, meu filho. E nunca mais a possuiu. E aconteceu que, estando ela para da à luz, havia gêmeos no seu ventre.
Gênesis 38:1-19 e 24-27.)
A notícia está citada no livro Orgasmo Múltiplos do Homem - Os segredos do Prazer Prolongado (editora Objetiva), uma verdadeira Bíblia das práticas sexuais do Tao do amor, escrito por Mantak Chia, mestre em sexualidade taoísta e Qui Gong, e Douglas Abrams Arava, da Universidade da Califórnia.
Uma obra que não pode faltar em sua estante - ou do seu quarto...
Eu sugiro!
(A história de Tamar e Judá foi, e ainda é, ensinada erroneamente como um exemplo de que o homem não deve ejacular fora da mulher ou masturbar-se. Nada mais falso! O texto mostra uma época e um ensinamento cabalístico muito mais profundo do que os devaneios sexuais masculinos. No Grande Templo, a emissão de esperma só pode ser obtida para fins mágicos, por isso, as doutrinas familiares e nacionalistas do povo judeu.)
(Apesar da Cromoterapia ser uma terapia antiga, apenas atualmente, médicos e fisioterapeutas têm encontrado sentido e valor nesta técnica. Hoje se dispõe de modernos leds de cores intensas para aplicar em várias partes do corpo. Quem já experimentou garante o alívio emocional e da dor.)
Propondo tratamentos que buscam o bem-estar físico e emocional a partir da crença de que as cores têm vibrações capazes de influenciar o corpo e o humor das pessoa.
De fato, no século 17, o célebre físico inglês Isaac Newton analisou as propriedades da luz e constatou que cada cor emite uma frequência própria, com energias de densidade diferentes.
(Na cidade de Vitória da Conquista não existe nenhuma clínica de fisioterapia habilitada no uso da Cromoterapia, ainda...)
Desde então, estudos livres têm classificado as propriedades terapêuticas de cada frequência de luz.
Uma das formas de aplicação é a de lâmpadas coloridas, que são apontadas para os chakras - os sete centros de energia do corpo.
(O mais novo lançamento desta técnica no Brasil são as almofadas e cobertores iluminados para envolver grandes áreas musculares e seguimentos físicos.)
Segundo os cromoterapeutas, também podemos tirar partido da chamada "projeção das cores", algo que todos praticamos no dia a dia, intuitivamente, seja escolhendo as cores das roupas, do carro novo, da pintura das paredes, seja dos objetos do ambiente.
(Chegando para os próximo anos, a hidrocromoterapia. Um avanço muito interessante para os adeptos desta técnica. As cores são selecionadas a partir de um controle remoto, e leds especiais iluminam e até aquecem o fluxo de água.)
Manuscritos de povos hindus e chineses mostram que na Antiguidade já se estudava a influência das cores no ser humano.
Gregos e egípcios usavam cores associadas à música para curar alguns males.
(O uso de dietas especiais...
(... a Aromaterapia...)
(...e a reflexologia são apenas algumas dentre muitas técnicas terapêuticas registradas nas paredes dos templos de Luxor no Egito.)
Os especialistas dizem, porém, que a Cromoterapia não deve ser fonte única no tratamento de doenças.
É um esforço terapêutico, sem efeitos colaterais.
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Referências Bibliográficas
Cromoterapia, A Cor e Você, de Valcapell Testa, ed. Roka, São Paulo, 2007.
( O Filme Matrix, 1999, sintetiza muito bem o poder clarividente que os praticantes da Magia Sexual podem alcançar dentre outros.)
Como estamos finalizando nosso estudo sobre o Taoísmo no blog Torre da Coruja, passamos as últimas semanas estudando os principais temas espirituais e terapêuticos da Alquimia Chinesa neste blog.
Mas ainda falta um: Sua Magia Sexual.
Conta-se que, ao distribuir as características que distinguiriam os homens das mulheres (e vice-versa), Deus teria perguntado:
"Tenho aqui duas qualidades sensacionais. Quem gostaria, por exemplo, de fazer xixi em pé?"
Os homens gritaram em uníssono:
"Eu, eu, eu!"
O Criador concordou, sorrindo e disse:
"Tudo bem, então. As mulheres ficam com os orgasmos múltiplos..."
(Nas tradições orientais o orgasmo múltiplo não é uma prelazia apenas das mulheres. Com exercícios respiratórios e muita calma, um homem pode alcançar três picos orgásticos num único encontro sexual.)
Essa piada engraçadinha resume o que todo mundo acha que sabe - que orgasmo múltiplo é coisa para mulher e o prazer fulminante (seis segundos, no máximo) é característica do homem.
E se não for assim?
E se o homem for capaz de ter vários orgasmos em um mesmo encontro, mantendo durante horas, dias até, seu pênis ereto?
Pois bem, isso é possível, sim!
(Aleister Crowley foi um dos maiores estudiosos da Magia Sexual no Ocidente. Deixou alguns livros, não publicados, na ordem maçônica que participou, a Golden Dawn. Os adeptos do Thelema, nome da técnica dado pelo mestre, ensina como canalizar de forma simplificada a energia orgásmica. Mal interpretado, desde uma infeliz entrevista dada em 1928, se tornou a Besta. Denominação, aliás, que nunca lhe ofendeu, pelo contrário, defendeu até o fim de sua vida, numa tentativa piadista de insultar a Igreja Católica.)
Essa verdadeira pepita de ouro do prazer sensual é conhecida por poucos felizardos no Ocidente, mas faz parte da sabedoria do Oriente e lá é praticada por milhões de pessoas. Nós é que, nesses assuntos, parece que sempre pegamos o bonde andando...
Fiz uma pequena pesquisa entre meus amigos:
Q: Você sabia que é possível gozar sem ejacular?
R: Dez deles começaram a frase com a mesma expressão: "O quêêê...!?"
[Vale dizer que conheço um monte de gente razoavelmente bem informada: Jornalistas, professores, profissionais liberais diversos com pós-graduações diversas...]
(Wilhelm Reich foi um psiquiatra que ofendeu o mundo ao estudar o orgasmo e encontrar sua grandeza de medida: O orgone. Seus estudos confirmaram o que os antigos adeptos do Tantra e Maithuna na Índia e da Magia Sexual já asseveravam: Bloquear o orgasmo e o prazer afeta o caráter e a personalidade do indivíduo.)
Ninguém tinha a mais remota ideia dessa possibilidade, embora um outro já tivesse ouvido falar da relação sexual sem emissão de esperma.
"Eu imaginava que, sem ejaculação, não era possível ter orgasmo, por isso nem me interessei tanto pelo assunto..." - admitiu um deles, candidamente...
Numa honrosa exceção, um dos meus amigos já tinha ouvido falar do "tao do amor", o conjunto de técnicas sexuais utilizadas na China desde mais de 2.500 anos.
E, ao se aprofundar nesse assunto, havia passado rapidamente da teoria para a prática.
G.S.A., arquiteto da cidade, é o maior buscador que já conheci...!
Ele acabou encontrando o tao do amor porque se interessa por tudo o que se relaciona com a espiritualidade, do I Ching ao Corão, da dança dos dervixes à meditação tântrica tibetana...
Estudando o Taoísmo, chegou às práticas sexuais dos antigos mestres chineses.
(Documentário sobre Magia Sexual disponibilizado ao público comum pela Golden Dawn. Distribuído para América Latina pela Stella Matutina.)
Não foi, portanto, para melhorar sua performance na cama - embora isso tivesse acontecido naturalmente, ele me garante, em consequência das práticas.
Ter vários ápices numa relação (uma hora e meia de duração, em média) foi se tornando normal para ele e sua companheira. E olha que meu amigo arquiteto tem mais de 60 anos!
Ele dá um sugestão:
Podemos percorrer os mesmos passos com alguém com quem a gente se dá bem, bons livros e muita prática. É só começar...!
Quem pode dizer que conhece realmente as inúmeras possibilidades do sexo? Os pretensiosos, sem dúvida!
(Quando o homem experimenta um orgasmo em ondas cíclicas num percurso de tempo maior, sua saúde mental, emocional e física se transformam. Ele passa a ser mais calmo e centrado; seu corpo fica mais forte, pois absorve mais a energia magnética da companheira; e a fidelidade da relação monogâmica se torna forte e sólida.)
É verdade que na internet, podem ser encontradas mais de 158 mil descrições de cunnilingus, ou 359 mil posições sexuais diferentes... Mas não é este o ponto.
As técnicas do Oriente não servem para quem quer ganhar concursos de proezas. As técnicas conduzem a uma relação mais profunda e espiritual com seu corpo e com sua companheira. Essa é a base.
Depois disso, aí sim, é que acontecem as variações, como uma melodia...
(O Do-In foi criado há mais de 5 mil anos e sua função e dar alívio a dores e fraquezas musculares localizadas. Nunca teve a pretensão de se tornar uma técnica de cura, foi criado para ajudar, de forma rápida, o trabalhador rural na China.)
O Do-In é uma técnica de auto-massagem desenvolvida na China há cerca de 5 mil anos, usada para prevenir e tratar desequilíbrios energéticos do organismo.
Segundo a Medicina Chinesa, as doenças estão relacionadas aos bloqueios do fluxo de energia que circulam nos meridianos, linhas imaginárias que mapeiam o corpo e correspondem aos órgãos internos.
(Documentário onde a Medicina Chinesa é detalhada, entre tantas vertentes terapêuticas, o Do-in.)
O Do-In funciona como a acupuntura, mas, em vez de agulhas, utiliza-se o dedo para melhorar o fluxo de energia do corpo.
Uma das formas de aplicação consiste em pressionar os pontos energéticos do corpo com a ponta do polegar.
Se a energia está acumulada em uma região, utiliza-se o recurso da sedação, pressionando-se de forma profunda e contínua o ponto relacionado ao órgão que origina o distúrbio.
Quando acontece o contrário, ou seja, a falta de circulação de energia, utiliza-se a técnica de tonificação, que consiste em pressionar repetidamente o ponto certo.
(Apesar do Do-In ter se popularizado como uma técnica autossuficiente, o ideal é sempre consultar um fisioterapeuta especializado ou terapeuta habilitado da área antes de aplicá-la em si mesmo.)
A técnica deve se orientada por especialistas.
Livros também podem facilitar a compreensão das aplicações básicas do Do-In.
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Referências Bibliográficas
Do-In, Livro dos Primeiros Socorros - Vols. 1 e 2, de Juracy Cançado, ed. Ground, São Paulo, 2007.
