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A Dança da Vida - Parte 2

(Olha o elétron aí, gente... Mas ele não é mais assim, há muito tempo que essas camadas não podem mais ser representadas dessa forma... Na verdade, as partículas saltam de uma zona à outra ou, simplesmente, aparecem aqui e ali, deixando todo mundo doido!)

Além dos elétrons mudarem de lugar instantaneamente, há mais um fenômeno quântico impressionante: Trata-se da ação a distância, que os cientistas chama de "não-localidade".

Localidade é o conceito de que as coisas se movimentam pelo espaço e pelo tempo de modo contínuo, e tudo está sujeito a um limite de velocidade: 300.000 km/s, que é a velocidade da luz.

Mas o princípio da localidade não se aplica ao reino quântico!

Quando as partículas interagem, tornam-se tão correlacionadas que continuam se influenciando mesmo a distância.

Assim, se conseguíssemos separar as partículas de um átomo e depois observá-las simultaneamente, um aparte na Terra e outra na Lua, elas se comportariam organizadamente, como se estivessem conectadas a uma rede, conscientes de si e umas das outras. 

(O elétron)

[Pare um instante para pensar objetivamente nisso...!]

Foi o lendário físico dinamarquês Niels Bohr quem provou tal fenômeno, o que lhe valeu o Prêmio Nobel de 1922 - veja só, há quanto tempo se sabe disso...! - e despertou o sarcasmo de Albert Einstein, que duvidou, afirmando:

"Deus não joga dados!"

Bohr respondeu dizendo que Deus não só joga dados como às vezes trapaceia. 

(Entende, agora, por que consigo manter contato mental com você? Isso é eletrônico, amigo! É o domínio do poder eletromagnético do corpo! E sabe o que é mais legal? Eu sei sempre onde você está!)

Segundo Bohr, as partículas de um átomo são um todo invisível, mesmo que estejam separadas. A conclusão é inevitável: Os "habitantes" do reino subatômico não apenas se comunicam a distância como também de modo instantâneo. 

Mais ainda: as partículas têm conhecimento de toda a estrutura experimental dos pesquisadores - elas parecem saber que estão sendo observadas. 

O observador torna-se então parte indispensável da experiência. 

Em outras palavras - sente-se, se preferir - o que chamamos de realidade depende fundamentalmente do observador (ou observadores, já que partilhamos a mesma tal realidade). 

Tudo no universo vibra numa fantástica dança cósmica de energia - como na dança de Shiva, o deus-da-criação-e-da-destruição adorado pelos hindus. 

Isso reitera que o universo é constituído de interligações, de componentes interdependentes e inseparáveis. 


(Por isso, fica esperto! Acredite, eu posso entrar dentro do seu quarto! Você já me sentiu pertinho, né?!)

Tudo caminha junto, tudo está interligado. 

Devemos, portanto, agir de acordo, responsável e amorosamente, já que somos todos um, em conexão com o universo.

Ora, é o que aprendemos na Bíblia, no Talmude, no Alcorão, nos Vedas, no Zen, no Tao, no Candomblé, no Livro Tibetano dos Mortos e em praticamente todas as outras religiões e sabedorias.

Aí tem...


Continua...




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Aranel Ithil Dior