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Você tem Fome de Quê?! - Parte 5

(Canal legalzinho do Youtube... Pode até não ser, mas a história nos evidencia que povos que se alimentavam, prioritariamente, de carnes, sim, eram mais violentos que povos que diversificavam suas refeições. Os Escandinavos eram povos do norte da Europa e sua alimentação era quase que totalmente de proteínas: Carne e aveia. Isso os tornaram homens fortes e altos, mas também irascíveis e intolerantes.)
 
Há centenas de anos, filósofos e religiosos de todos os continentes questionam a necessidade do consumo de proteína animal porque, argumentam, o abate brutaliza a alma humana. 

Pitágoras, no século VI a.C. Tolstói, Gandhi e Einstein são alguns dos que defenderam o vegetarianismo. 

(A mais nova transformação física da mídia: Marcos Mion, um filho de libanês que sempre sofreu com o peso. Um garoto sempre magro, mas não podendo ingerir qualquer tipo de carne devido a filosofia religiosa da família, conseguiu, através de um conjunto de atividades físicas e suplementos inteligentes uma hipertrofia muscular invejável. Para quem busca esse tipo de desempenho, dizer em não ingestão de carne é um tiro na alma. Mas, ingestão de carne não é sinônimo de músculos. Hoje em dia, sinônimo de músculo é: Musculação leve, alternada com cárdio, muita água, muita fruta, verdura e proteínas inteligentes: peixe, frango e alguns grãos.)

Astros e estrelas de Hollywood, que nos filmes comem de tudo, na vida real costumam sair das aulas de yoga direto para os restaurantes e entrepostos naturais.

A Consciência Alimentar pode nos Levar aos Céus

Mas, ainda que muitos de nós continuemos gostando de carne, teremos dado um grande passo se evitarmos o consumo de comidas processadas, refinadas e adulteradas, que levam à alienação do mundo natural. 

Está claro que a continuidade do ritmo de produção de hoje é uma perspectiva pouco democrática (não atende todos) e nada promissora. Já a alimentação consciente pode ser instrumento para um futuro mais saudável, compassivo e sustentável. 

(Minha mais nova paixão...: Minha hortinha vertical! Alface e... éh!!! MORANGOS!!! - é, começou a brotar desde a semana passada... Isabelle já comeu essa semana... Tão fofo!)

Ao nos tornarmos comedores agrícolas, inseridos no contexto biológico, preservamos a integridade da comunidade, percebemos a dependência que temos de outras criaturas e desenvolvemos o senso da gratidão

A evolução para uma atitude ainda mais sofisticada em relação à alimentação acaba vindo naturalmente (por exemplo, abandonar a carne vermelha, o primeiro movimento entre os que pretendem dar uma virada no cardápio).

(Não sou adepta da dieta vegetariana. Acredito que nosso organismo pode se alimentar de tudo um pouco, principalmente, uma alimentação adequada e regulada pelo meio ambiente próprio do indivíduo. Uma pessoa vegetariana tende a ser lenta e passiva demais, enquanto um comedor compulsivo de carne é nervoso e irascível. O equilíbrio é variar... O melhor conselho, com certeza, sempre virá de um nutricionista.)

A consciência alimentar pode ainda levar a uma prática sutil, espiritual viver o presente sem negligenciar necessidades, nem exceder-se em desejos. Afinal, a nutrição não passa só pela boca. Elas nos impregna inteiramente com os frutos dos tempos e dos céus.


Fim.:.


Referências Bibliográficas

Know That Wht You Eat You Eat You Are, de Wendell Berry, artigo de literatura da New York University, 2005.

Dieta Para Uma Nova América, de John Robbins, ed. Cultrix, de 1987.

A Revolução dos Alimentos, de John Robbins, ed. Cultrix, de 2010.

Testamento Agrícola, de Albert Howard, ed. LPMF, de 2005.

     

Ciclo de Palestras Macônicas no Estado de São Paulo

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(Diretoria Sereníssima das 3 Ordens Maçônicas do Brasil.)

Neste feriado do mês de março aconteceu em São Paulo o IV Ciclo de Palestras Maçônicas das 3 Veneráveis Casas no Estado de São Paulo, no qual os superintendentes e Grãos Mestres das 3 Casas se reuniram para compartilhamento e sociabilidade do ano de 2016.

O encontro aconteceu no Hotel Plaza em São Paulo, com uma linda e amistosa recepção aos iniciados das casas.

(Na mesma ocasião foi realizada a cerimônia de posse dos novos oficiais das Casas. Agora o irmão Clark Rezek sede seu lugar para Dickison continuar o legado por mais 6 meses. Acima, Casa maçônica da Liberdade em São Paulo.)

(Os novos empossados e a Cerimônia das Luzes.)

Após as tarefas curriculares, os participantes, durante os 3 dias de encontro, se reuniam no Hall do Hotel Plazza, que é magnífico...

(Da esquerda para direita: Marcos Alexandre e sua esposa Rosely Sampaio, atrás Vera Marques e sua irmã Rosely e o sempre simpático Gabriel Markana.)

As 3 Casas se comprometem a trabalhar e desenvolver os centros educacionais que se afiliam a maçonaria para que haja crescimento intelectual e um campo acadêmico de trabalho e de liberdade de expressão.

Por isso, nosso símbolo sempre foi a Coruja, que é a guardiã da noite e com sua visão noturna e com uma rotação de 270° de sua cabeça, nada passa por ela despercebida. 

(Antigo símbolo de conhecimento ornamenta o selo das ordens maçônicas como um lembrete para visão e alimento intelectual, mesmo quando tudo são apenas trevas.)

 A diretoria brasileira da Ordem Stella Matutina também esteve ali representada pelos diretores e secretários da Casa de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. 

(Diretoria Ordem Stella Matutina do Brasil.)

O evento terminou com um jantar maravilhoso deixando saudades para um novo encontro. 

O Hotel Plaza da Av. Paulista fez uma reforma fabulosa em seu interior e fiquei impressionada com a modernidade e a qualidade do serviço...

(Entrada do Hotel Plaza em São Paulo, local do evento e hospedagem dos membros.)

Então, agora, resta-nos, como sempre, trabalhar!

(Um dos salões internos do hotel para nosso ciclo de palestras.) 



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Você tem Fome de Quê?! - Parte 4

(No final da década de 90 essas imagens invadiram nossas televisões impressionando-nos com as possibilidades das modificações genéticas dos alimentos. Melancia quadrada? Invenção dos japoneses com a argumentação de facilitar seu armazenamento em geladeiras... Será que é saudável?)

Em seu último livro, A Revolução dos Alimentos, Robbins segue com a pesquisa detalhada e o tom panfletário contra a indústria de carne, mas vai à carga também contra os fabricantes de organismos geneticamente modificados. 

Sua principal tese - a mesma defendida por alguns governos e instituições internacionais - é que ainda não houve testes suficientes que comprovem a segurança do cultivo desses alimentos para o ser humano e o meio ambiente. 

Faz sentido.

(A campanha insiste para não utilizarmos transgênicos, exatamente porque não sabemos de seu impacto no organismo e na natureza.)

(Entenda um pouco sobre os motivos das restrições contra as sementes transgênicas.)

As sementes que agora dominam as lavouras da engenharia genética são o milho e a soja da variedade Roundup Ready, cuja a principal virtude é a imunidade a doses maciças de aspersão com o herbicida Roudup Ready (além da toxicidade do processo, essa ligação intrigante: semente e herbicida são fabricados pela mesma empresa). Não há garantia também de que, pela polinização entre espécies, as próprias ervas daninhas não se tornem imunes ao herbicida e comecem a desequilibrar o ecossistema. 

E a incoerência maior: segundo Robbins, "a produção desses grãos continua a ser majoritariamente destinada à alimentação de animais" - o que nos leva de volta à questão das indústrias bovina, avícola e suína, com o agravante de que se trata de uma ração da qual não se conhecem bem os efeitos. 

(Teve uma época que eu cheguei a plantar de tudo um pouco, esses foram os últimos tomatinhos que eu deixei nascer em casa... Dá prá manter uma pequena horta sem problemas, mas precisa ter um mínimo de tempo para cuidar devidamente das plantinhas, senão elas sofrem...)

A solução para os problemas ambientais, sociais e fisiológicos resultantes do desequilíbrio alimentar de hoje, segundo John Robbins e milhares de outros pesquisadores e especialistas está numa conscientização semelhante a que tem o comedor agrícola: a conexão com a terra. A raiz etimológica da palavra humilde é a mesma de húmus... Nossa humildade significa voltar a reverenciar o que é simples, o que é comum e da terra, nos conectar com o planeta e suas criaturas.

Supermercados inteiros dedicados à Natureza

 No início do século XX, o cientista inglês Albert Howard constatou que a saúde do solo assegurava plantações e rebanhos mais saudáveis. 

Seu livro, Um Testamento Agrícola, está na origem da agricultura orgânica, um movimento que busca a conexão com a terra por meio do controle natural de pestes, da fertilização com material orgânico, do respeito à biodiversidade.

(O hipermercado Gbarbosa de nossa cidade se compromete em vender hortaliças frescas e orgânicas todos os dias.)

Nos Estados Unidos e na Europa existem, hoje, supermercados inteiros especializados em produtos cultivados em solos saudáveis e ecossistemas naturais e autossustentáveis. 

No mundo todo há demanda por uma relação consciente com a comida. São pessoas que sabem como preparar pratos coloridos, ricos em nutrientes naturais, pela simples combinação de hortaliças, leguminosas, cereais, frutos, tubérculos, sementes oleaginosas e, às vezes, até alguma proteína animal.




Voltando Às Origens da Terra


(Prof. Tácio Andrade Conceição, querido amigo e colega pela disseminação por uma alimentação natural e saudável em Vitória da Conquista.)

"Planto milho, cana e capim para o gado - o esterco volta para a terra como adubo. Faço rotação de culturas e tenho girassol para atrair predadores de praga. Trato os meus animais com fitoterápicos e homeopatia." - diz o neto, filho e dono de fazendas de nossa região Tássio Andrade Conceição, Engenheiro em Agronomia e professor do IFBA-Vitória da Conquista.

Suas fazendas produzem 300 quilos de hortaliças, frutas e laticínios para toda a nossa região. 

Não dá para levar a história adiante sem declinar a identidade do fazendeiro mais famoso de nossa região, Marcos Palmeira, ator global. 

(Ator Marcos Palmeira em uma de suas fazendas que produzem alimentos e insumos orgânicos no sudoeste da Bahia. Dono de 3 grandes fazendas nas cidades de Itororó e Itabuna. Sempre abriu suas portas para receber estudantes, pesquisadores e professores da UESB e UESC, universidades estaduais de nossa região. Mas também possui uma chácara no Rio de Janeiro e é pecuarista do Mato Grosso do Sul.)

Ao comprar sua propriedade, há 10 anos no Rio de Janeiro, ele percebeu que os funcionários não comiam a produção devido à grande quantidade de produtos químicos utilizada.

Assim, a transição para a agricultura orgânica foi rápida. 

"A consciência da alimentação mudo a minha vida. Você começa a redescobrir o equilíbrio, voltar às origens do que a terra já foi", diz ele. 



Continua...


Celular faz mal?

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(Hoje nem se chama mais celular... É Smartphone, por quê?! Ora, porquê esse aparelhinho, hoje em dia, é tão inteligente que deixa a gente de boca aberta com as opções de tarefas que ele dá... Nunca canso de me surpreender!)

Ainda não dá para dizer, taxativamente, sim ou não...

Governos, fabricantes e universidades continuam investindo em pesquisas para saber que problemas as radiações eletromagnéticas, provocadas pelas ondas de alta frequência dos aparelhos celulares, podem trazer ao ser humano.

Alguns dizem que causam câncer, outros afirmam que são inofensivas. 

(Prof. Marcelo Sampaio de Alencar, MsC. Engenharia Elétrica, visitou o IFBA-Vitória da Conquista e abordou o tema das Patalogias provocadas pelo uso do Celular em Abril de 2013.)

Não há indícios de patologias provocadas pelo uso do celular, mas as pesquisas ainda estão em andamento e certa cautela é sempre recomendável.

Uma pesquisa conduzida pelo prof. Marcelo Sampaio de Alencar, encarregado dos laboratórios de Engenharia Elétrica da UFCG-PB, submeteu ratos a radiações semelhantes às dos celulares e o resultado foi alarmante: infertilidade, mudança de comportamento e no processo de aprendizagem. 

(Experiência pioneira no Brasil no estudo do impacto eletromagnético da radiação via aparelhos telefônicos digitais nos tecidos celulares. Cobaias expostas a cargas semelhantes das baterias de celulares indicam formação de tumores. Os estudos ainda estão em andamento.)

Não podemos descartar os efeitos em seres humanos mesmo considerando que os níveis de radiação teriam de ser dez vezes maiores que os usados nos ratos. 

Os fabricantes, em geral, apoiam-se na opinião da Organização Mundial de Saúde. 

As presentes informações científicas não indicam a necessidade de precauções especiais para o uso de telefones celulares. 

(As baterias dos celulares estão cada vez mais inteligentes e duráveis. O Lítio é a forma mais eficiente de uso e carregamento dos cátions livres. Mas o problema da radiação não vem apenas da bateria, mas no momento da chamada, quando uma onda de rádio ativa o aparelho. É aqui que habita o perigo: A onda que chega ao seu aparelho através do celular é como um pequeno soco nos átomos de seu corpo...)

Mas na Câmara de Deputados tramita um projeto de lei que obriga os fabricantes de celulares a alertarem os usuários sobre os riscos à saúde, como já acontece com o cigarro. 

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Você tem Fome de Quê?! - Parte 3

(A parte mais difícil para nós, ultimamente, é encararmos os maus tratos que os animais em confinamento sofrem para que haja o conforto de uma alimento que pode até ser classificado como inútil...)

Para renderem bastante, os animais sofrem todo tipo de maus tratos: são mutilados para que não s machuquem nos espaços apertados (pintinhos, por exemplo, podem ter os bicos cortados para não ferirem uns aos outros no estresse do confinamento), vivem em parcas condições de higiene e são alimentados com rações inadequadas para o seu aparelho digestivo. 


(Pintinhos sendo debicados em procedimento padrão da indústria aviária.)

Seus instintos naturais são desconsiderados. Isso sem contar os males que passaram a nos ameaçar (a doença da vaca-louca, a salmonella, ou a contaminação por E.Coli), os resíduos de remédios que ingerimos ao comer essas carnes e as consequências ambientais, da qual o desmatamento para a abertura de pastos e a mais evidente. 


(Pec Nordeste se reúne todo ano há 20 anos para encontrar respostas positivas no manuseio de animais e plantações. Em 2015 a organização federal visitou nossa região palestrando nas unidades UESB de Vitória da Conquista e Feira de Santana.)

Um estudo apresentado durante o IV Seminário Nordestino de Pecuária (Pec Nordeste 2000) aponta que cada 1000 frangos abatidos por dia resultam na poluição de 4000 metros cúbicos de água com restos, sangue, vísceras, carcaças e bactérias (e a carga é pesada, uma vez que o Brasil é o segundo maior produtor e exportador mundial da ave).

(O descarte dos dejetos dos animais de confinamento sem que haja impacto à natureza é ainda uma busca sem uma solução satisfatória.)

O mesmo acontece com os suínos temos 30 milhões de cabeças e, assim, milhares de toneladas de dejetos sem tratamento são lançados em rios (o Ministério do Meio Ambiente destinou, no ano passado, veba de 19 milhões de dólares para ser investida ao longo de três anos em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, os maiores produtores nacionais de porcos - que ajudam a manter o país na sexta posição do ranking mundial). 
(Imagine a quantidade de dejetos que esse rebanho produz...



(Isso mesmo, essa montanha é feita disso mesmo que você está imaginando... Ali, com o calor do dia e com uma lona especial, gases metanos são desprendidos e catalizados para produção de energia da própria fazenda. O restante se torna adubo.)


Problemas de poluição por esterco carcaças e vísceras também atingem a produção de gado (aqui, o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo: 172 milhões de cabeças).

O consumo de peixes também gera problemas. 

Os oceanos fornecem 13 milhões de toneladas de peixes e crustáceos por ano, dos quais apenas 66 milhões são consumidos pelo homem. 


(É grande a quantidade de vísceras de peixes e pescados que são descartados sem nenhum tipo de tratamento. A melhor solução, atualmente, é congelar sacos de 10 quilos em câmaras frias.)

(Msa. Prof. Sônia Brandão do Departamento de Zoologia da UESB Vitória da Conquista mostrando como fazer a compostagem de dejetos de peixes para ajudar na alimentação do gado e aves.)

O restante, ou é descartado e morto (animais que caem na rede e não têm valo comercial, como golfinhos, tartarugas e moluscos) ou é usado coo ração na alimentação de outros bichos. 

Alguns peixes são grandes carnívoros, como o salmão. 

Para produzir 1 quilo de salmão em viveiros, são necessários de 2 a 5 quilos de sardinhas e anchovas na ração. 


(Criação de camarão em cativeiro. Poucas pessoas sabem, mas a água para o manuseio desses animais é salinizada e polui o solo onde os tanque são instalados.)


Peixes também vivem confinados para aumentar a produtividade e são entupidos de antibióticos. Viveiros de camarão, por exemplo, aumentam a salinidade do solo circunvizinho e da água dos mananciais, destruindo manguezais. 

Evidentemente, há muitas pessoas interessadas em acabar com esses enganos. Como John Robbins, filho único do fundador da marca de sorvetes Baskin Robbins presente em mais de 30 países, com 45000 lojas. 

Nos anos 70, esse jovem milionário não só foi morar em uma cabana no campo, como descartou radicalmente a robusta herança da família. Tornou-se Vegan (adepto do vegetarianismo extremo, que não ingere ou utiliza nenhum produto de origem animal) e, depois, um autor de grande sucesso. 


(John Robbins, único herdeiro de uma das maiores marcas de sorvetes dos Estados Unidos, renuncia o legado de seu pai para se dedicar à uma vida de muito alface e busca pela saúde e espiritualidade. O resultado é esse que você vê acima: Um homem com 55 anos com um corpo exibindo uma saúde invejável...)

Passou a pregar contra indústria de laticínios, base da fortuna dos Robbins, e contra a produção animal.

Seu primeiro livro, Dieta para Uma Nova América, de 1987, best-seller até hoje, abordou em pesquisa minuciosa a dieta vegetariana, as doenças provocadas pela alimentação moderna e o tratamento cruel de animais. 

Ele arregimentou artistas e apresentadores de TV, que, em rede nacional, declararam seu repúdio ao hambúrguer, como fez a consagrada Oprah Wimphrey, para constrangimento de alguns de seus grandes anunciantes...


(Oprah Winfrey, uma das mulheres mais influentes da cultura americana, uma mulher que lutou toda a sua vida para emagrecer e manter o peso. É uma luta muitas vezes perdida, pois como ela mesma já confessou, é apaixonada por pão. Mas, sim, em nome da saúde da população americana ela encabeçou várias vezes campanhas publicitárias que contradiziam os anunciantes de seus programas.)


Continua...


   

Como funcionam as Essências Florais?

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(Gotinhas sem sabor, podem dar um novo gosto à sua vida emocional... Quem usa, como eu, há anos, pode falar de seus efeitos: Acalmam e ajudam no estresse do dia a dia.)

Elas agem no corpo sutil das pessoas, portanto não há como comprovar seus efeitos em laboratórios.

As essências vêm mesmo unicamente das flores, que são colhidas no auge do seu florescimento, quando estão maduras e frescas, depois colocadas num recipiente de vidro cheio de água e expostas ao sol. 

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(Levinhos e refrescantes, com algumas semanas de uso conjugado com pequenas mudanças da rotina pessoal, as essências florais apaziguam o espírito.)

Quantidades variáveis da substância resultante entre três a sete gotas - são misturadas então com água mineral e brandy (conhaque de uvas, par garantir a conservação).

Cada essência floral serve para tratar um determinado tipo de desequilíbrio, como carência afetiva, falta de autocontrole, insegurança e assim por diante. 

(Um pequeno documentário sobre a vida do Dr. Bach, que num mundo em crise pela aproximação da 1ª Guerra mundial, numa Europa já sem recursos, a necessidade de ter respostas médicas era premente. Como ajudar? Bach olhou ao seu redor e viu flores!)

A administração é oral, em gotas.

Algumas doenças surgem de desequilíbrios emocionais e psíquicos, e quando os florais harmonizam os corpos mental e emocional, acabam indiretamente atuando na recuperação de males físicos. 

A terapia floral, que é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde desde 1976, foi criada pelo médico homeopata inglês Edward Bach, no final dos anos 20. 

(Quando administrados na infância, os resultados são visíveis!)


Pesquisando métodos alternativos à medicina tradicional, ele percebeu que o orvalho das flores podia alterar diversos estados emocionais.

Começou, então, a preparar compostos que retiram a energia das plantas.



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Você tem Fome de Quê?! - Parte 2

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(Hummm...! Uma saladinha fresquinha é maravilhosa...!)

O comedor agrícola, ao contrário, reafirma sua conexão com a terra pela refeição.

Ele vislumbra as vidas envolvidas na cadeia alimentar - da semeadura à colheita, da embalagem à distribuição - e seu prazer surge também da sua relação responsável e harmônica com o ciclo orgânico. 

Para ele, o mundo é uma comunidade viva.

Ele conhece a procedência dos produtos que ingere e cada ingrediente é percebido num contexto social e biológico.

Importa bastante saber quem plantou ou colheu, qual é a oferta da estação, como é a lavoura.

...bem, é só inverter as características do comedor industrial (!).



Galinhas Turbinadas põem mais Ovos

Partindo das ideias de Wendell Berry, podemos gostar de frango, por exemplo. Mas faz toda a diferença optarmos por um espécime caipira, que andou livre e ciscou no terreiro, em vez de um criado em confinamento, turbinado por hormônios, vítima de incontáveis sofrimentos, um bicho que, depois, é envolto em plástico e congelado.

Ou seja, a questão primeira é aproximar-se da terra e de seus ciclos naturais.

(Apesar do descontrole e da ganância industrial, existem muitos profissionais interessados no cuidado dos animais que ingerimos. Se a indústria é impiedosa, muitos veterinários e zoólogos estudam meios de amenizar o máximo possível o estresse desses animais.)

Indo além das percepções de Berry, surge fácil a questão sobre comer ou não comer carne. Tudo bem, ser vegetariano ou não é uma questão pessoal - mas apenas até certo ponto. 

Porque não há como se alienar da maneira como todo tipo de carne é produzida hoje!

Boa parte dos disparates da distribuição de comida no mundo podem ser entendidos quando observamos as indústrias bovinas, avícolas e suínas. 

A produção de cada quilo de carne de gado consome 7 quilos de grãos, usados na alimentação do animal - grãos que poderiam alimentar muito mais pessoas e não apenas aquelas que podem pagar pela carne - 38% da colheita mundial de grãos é destinada aos rebanhos. 

(O Sorgo é uma planta de origem africana que sempre foi usada para alimentar o gado, exatamente, para que haja menos impacto na quantidade de pasto para os animais. Agora, pesquisas têm sido feitas e o sorgo já é usado em conjunto com a farinha de trigo para preparos de pães e bolos, e também para produção de etanol. É a tentativa inteligente de responder positivamente à agressão à natureza.) 

Um hectare usado para criação de animais produz um décimo da energia ou proteína que o mesmo hectare forneceria se nele fosse plantado soja ou trigo.

E cada vez mais água é usada na criação de animais e não em plantações para o consumo humano.

As práticas para aumentar a produtividade de rebanhos por meio do estímulo ao crescimento e da maior rotatividade nos locais de criação começaram nos anos 60. 

Veio o uso em larga escala de hormônios e de grandes doses de antibióticos como prevenção contra as doenças que se alastram rapidamente quando um grande rebanho é absurdamente confinado. 

Tempo e espaço custam dinheiro.

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(É o que a propaganda diz... Temos que acreditar, pois é lei desde 2004, que animais de abate não podem fazer uso de hormônios de crescimento. Mas é um fato: os animais para abate engordam e crescem mais rapidamente do que há 30 anos. O argumento dado pelos criadores e órgãos federais é que isso se deve pela melhoria genética dos animais. Mas os mesmos órgãos afirmam que deformidades nas gerações dos animais e morte súbita são registradas em muitos lotes. Acompanhem a matéria por este link: Uso de hormônio no Frango.)

O resultado: o gado que antes levava três anos para crescer e engordar, agora está pronto para o abate em 18 meses. 

Da mesma forma, galetos que antes levavam 12 semanas para atingir o peso de mercado, hoje estão no ponto em seis semanas. 

A vaca em cativeiro, que antes produzia 4.000 litros de leite por ano, hoje dá 10.000 litros, dez vezes acima do que sua natureza permitiria se criada em liberdade. 

O ritmo das galinhas poedeiras foi alterado para que elas produzam, cada qual, 300 ovos por ano, quando o normal seria algumas dezenas. 

A qualidade desses produtos, tanto no paladar quanto em nutrientes, está cada vez pior...




Continua...






Aranel Ithil Dior