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Você tem Fome de Quê?! - Parte 5

(Canal legalzinho do Youtube... Pode até não ser, mas a história nos evidencia que povos que se alimentavam, prioritariamente, de carnes, sim, eram mais violentos que povos que diversificavam suas refeições. Os Escandinavos eram povos do norte da Europa e sua alimentação era quase que totalmente de proteínas: Carne e aveia. Isso os tornaram homens fortes e altos, mas também irascíveis e intolerantes.)
 
Há centenas de anos, filósofos e religiosos de todos os continentes questionam a necessidade do consumo de proteína animal porque, argumentam, o abate brutaliza a alma humana. 

Pitágoras, no século VI a.C. Tolstói, Gandhi e Einstein são alguns dos que defenderam o vegetarianismo. 

(A mais nova transformação física da mídia: Marcos Mion, um filho de libanês que sempre sofreu com o peso. Um garoto sempre magro, mas não podendo ingerir qualquer tipo de carne devido a filosofia religiosa da família, conseguiu, através de um conjunto de atividades físicas e suplementos inteligentes uma hipertrofia muscular invejável. Para quem busca esse tipo de desempenho, dizer em não ingestão de carne é um tiro na alma. Mas, ingestão de carne não é sinônimo de músculos. Hoje em dia, sinônimo de músculo é: Musculação leve, alternada com cárdio, muita água, muita fruta, verdura e proteínas inteligentes: peixe, frango e alguns grãos.)

Astros e estrelas de Hollywood, que nos filmes comem de tudo, na vida real costumam sair das aulas de yoga direto para os restaurantes e entrepostos naturais.

A Consciência Alimentar pode nos Levar aos Céus

Mas, ainda que muitos de nós continuemos gostando de carne, teremos dado um grande passo se evitarmos o consumo de comidas processadas, refinadas e adulteradas, que levam à alienação do mundo natural. 

Está claro que a continuidade do ritmo de produção de hoje é uma perspectiva pouco democrática (não atende todos) e nada promissora. Já a alimentação consciente pode ser instrumento para um futuro mais saudável, compassivo e sustentável. 

(Minha mais nova paixão...: Minha hortinha vertical! Alface e... éh!!! MORANGOS!!! - é, começou a brotar desde a semana passada... Isabelle já comeu essa semana... Tão fofo!)

Ao nos tornarmos comedores agrícolas, inseridos no contexto biológico, preservamos a integridade da comunidade, percebemos a dependência que temos de outras criaturas e desenvolvemos o senso da gratidão

A evolução para uma atitude ainda mais sofisticada em relação à alimentação acaba vindo naturalmente (por exemplo, abandonar a carne vermelha, o primeiro movimento entre os que pretendem dar uma virada no cardápio).

(Não sou adepta da dieta vegetariana. Acredito que nosso organismo pode se alimentar de tudo um pouco, principalmente, uma alimentação adequada e regulada pelo meio ambiente próprio do indivíduo. Uma pessoa vegetariana tende a ser lenta e passiva demais, enquanto um comedor compulsivo de carne é nervoso e irascível. O equilíbrio é variar... O melhor conselho, com certeza, sempre virá de um nutricionista.)

A consciência alimentar pode ainda levar a uma prática sutil, espiritual viver o presente sem negligenciar necessidades, nem exceder-se em desejos. Afinal, a nutrição não passa só pela boca. Elas nos impregna inteiramente com os frutos dos tempos e dos céus.


Fim.:.


Referências Bibliográficas

Know That Wht You Eat You Eat You Are, de Wendell Berry, artigo de literatura da New York University, 2005.

Dieta Para Uma Nova América, de John Robbins, ed. Cultrix, de 1987.

A Revolução dos Alimentos, de John Robbins, ed. Cultrix, de 2010.

Testamento Agrícola, de Albert Howard, ed. LPMF, de 2005.

     

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Aranel Ithil Dior