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Serenando a Mente - Parte 2

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(Caminhar em silêncio é um tipo maravilhoso de meditação que podemos fazer naturalmente... Serenar a mente... Sentir apenas o calcanhar tocando o chão e a respiração, e nada mais... Acima, passeio num jardim pouco valorizado em Vitória da Conquista: o Poço Escuro.)

Nessa linha, há a Meditação Andando!

Para a filosofia zen, a caminhada favorece o equilíbrio e o recolhimento. Ao andar, a pessoa presta atenção na expiração e na inspiração, sem interferir. Mesmo que o iniciante, no começo, se veja tropeçando em muitos e variados pensamento, ele deve permitir-se na jornada desse fluxo, e perceber, que a intranquilidade ou morbidade, que advenha nos primeiros dias, nada mais são do que a necessidade de apaziguamento e a representação dos conflitos acumulados em sua vida. 

Em mais ou menos quinze dias, os passos irão ficando mais suaves, e o iniciante começará a prestar atenção ao movimento dos pés, do corpo, respostas começam a surgir com base numa mudança de atitude e foco em suas muitas lutas diárias...

(George Ivanovitch Gurdjieff (1866-1949), um estudioso armênio sem uma formação clara, mas com muita visão de si mesmo. Gurdjieff mudou a perspectiva de como o homem deve buscar as mudanças de sua personalidade, ele deve começar olhando para suas ansiedades e medos. Através de palestras místicas e exercícios iogues Gurdjieff influenciou Freud e Jung na psicanálise.)

Outros exemplos de meditação dinâmica saem da escola fundada nos anos de 1920, pelo russo George Ivanovitch Gurdjieff, pensador que rodou o mundo antes de construir uma sólida síntese de tradições espirituais do Ocidente e do Oriente. 

Segundo ele, as pessoas passam a vida separadas de si mesmas, tragadas pela confusão externa e por apelos dispersivos de um mundo barulhento. Mas podem despertar, treinando sua atenção e sintonizando o silêncio interior.

Esse despertar deve ser buscado na vida como ela é, não na paz dos mosteiros...

(Precisa ter muito foco para isso... Meditar em meio ao caos é o melhor teste para saber como estão esses "músculos" sensoriais, e se está fácil se desconectar de suas necessidades ou não. Acima, Campanha Serenando a Mente, ocorrido neste início do ano, onde mestres e praticantes da meditação iogue dedicaram horas em revesamento trazendo calma para si e para o coração agitado de São Paulo. Acima, a velha e caótica Avenida Paulista, a mas paulista de todas as avenidas...!)

Nessa visão, a agitação e o caos são estímulos à meditação, que depende mais de referenciais internos do que externos. 

É possível encontrar praticantes desses ensinamentos sentados num shopping ou em outro lugar prosaico. No meu caso, eu adoro a agitação de uma academia para treinar meu grau de concentração e foco, assim, com todo aquele barulho, me sento, fecho meus olhos e começo a me desconectar de tudo e todos ao meu redor...

Este é sempre o maior teste para um meditador sênior: lutar contra o automatismo humano e distrações dos sentidos e, daí, fortalecer sua atenção!

(Assista este vídeo e aprenda como a cada passo da percepção da postura e respiração vão expandindo suas perspectivas internas. Acima, documentário Viagem Interna, de 2010.)

Nas técnicas clássicas, o meditador busca tanto o silêncio externo quanto o interno e fica sentado imóvel, em postura ereta. Isso para que a energia da base da coluna ascenda até o topo da cabeça, despertando gradualmente, no trajeto, cada um dos centros energéticos do corpo. 

Para quem não se adapta à postura de lótus ou à do índio (sentado no chão ou sobre almofada, com pernas cruzadas à frente), uma cadeira de espaldar reto resolve. O essencial é o conforto, pescoço e cabeça alinhados, de forma a relaxar sem sair do estado de alerta: Uma vez o praticante encontrando seu eixo de equilíbrio de seu tronco, ele perceberá que poderá ficar nesta posição por no mínimo 2 horas sem fadigar os membros superiores ou inferiores. 

(A postura sentada, como acima, é a maneira clássica e fácil do praticante iniciar o processo de meditação. Não há necessidade de uma cama, cadeira ou almofada. Mas, sim, os primeiros momentos, em qualquer posição, pode parecer desconfortável, pois a mente e o corpo do homem moderno não conseguem ficar parados por tanto tempo. Uma vez que o praticante encontre seu eixo de equilíbrio entre o chão e a cabeça, através de sua pelve e coluna vertebral, então respirar e se acalmar ficará muito fácil, podendo o praticante ficar nesta posição por várias horas ininterruptamente.)

Dica: aprender a manter a respiração abdominal e ativar o músculo transverso do abdomem e os multífidos da coluna contraídos, melhorará sua postura geral e trará bem-estar e conforto na prática diária.

O ideal é meditar 30 minutos, duas vezes ao dia, mas tudo bem começar com cinco minutos por dia... 

Qualquer estilo de meditação deve devolver a inocência à mente, detendo aquela profusão desordenada de pensamentos que nos deixa exaustos e nos afasta de valores essenciais.

Se no início a angústia e a melancolia fizer parte desse momento, calma! É sua mente reagindo, lhe dizendo: "Ora, você só pára para pensar em tristeza, então vamos ficar tristes!" - Lembranças profundas que devem ser resolvidas podem emergir. A meditação exige não apenas disciplina e determinação, mas coragem do praticante em entrar no mais assustador abismo ou quarto escuro do mundo: Seu próprio coração.

É importante persistir e praticar sempre na mesma hora e lugar, para fixar o hábito. E jamais julgar a experiência, porque não há certo ou errado em meditação...




Continua... 


Atlântida existiu mesmo?

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(Com certeza Atlântida não tinha essa estrutura tão correta... No entanto, com base com as medidas que Platão disponibiliza em Crítias e Timaeus, sim, essa seria sua aparência final... Os atlantes eram tementes a Netuno e, portanto, no centro do complexo, um enorme templo era dedicado a este deus. Apesar de Netuno ser uma divindade grega, os atlantes não eram gregos, e esta deidade foi erroneamente rotulada por Netuno.)

Não há provas concretas sobre a existência do misterioso reino da Atlântida. 

É um mito... 

(De acordo com Platão, que na verdade reproduz o que o seu sogro Sólon aprendeu dos iniciados egípcios, Atlântida estaria além do estreito de Gilbratar. Atualmente, teorias colocam Portugal (Ilhas Canárias, Açores, Cabo Verde e Madeira) e Marrocos como locais mais propensos de receberem, com mais fidedignidade, o título de sítios atlantes. A questão, é o que o mapa acima nos mostra: Sondas já varreram todo o Mar Atlântico, e não temos nenhuma evidência, concreta, de haver algum ponto considerável de civilização submersa, apenas acidentes geográficos. Além, claro, da falha tectônica que corta todo o mar Atlântico...)

Particularmente e, apesar de também gostar muito do tema, não existe nenhum estudo, que poderíamos categorizá-lo como "sério e acadêmico" que defina ou conceitue, concretamente este tema.

Entretanto, não faltam livros e teses tratando do assunto...

(Recentemente, fotografado pelo Google Maps próximo da Ilha de Açores, Portugal, aparentemente, resquícios de construções num platô submerso. Contudo, estudos mais precisos na região é complicado, pois a área vitimiza muitos barcos e naufrágios são comuns. Até o momento, as universidades não conseguiram uma sociedade forte para custear a busca arqueológica por mais dados.)

Em, Atlântida, o Oitavo Continente, editora Nova Fronteira, o arqueólogo Charles Berlitz relata suas buscas submarinas na suposta região de Atlântida. 

Tudo começa aqui: A primeira menção à lendária civilização foi feita pelo filósofo grego Platão, que viveu no século 4 a.C., em dois de seus escritos, Timeu e Crítias. 

(Os egípcios, que contaram a história da Atlântida para Sólon, sogro de Platão, tinham sua própria mitologia de origem. Sua história contava que eles vieram do norte, do grande mar...)

Segundo a narrativa, o continente era gigante e tinha até endereço: localizava-se a oeste do Estreito de Gilbratar, no Oceano Atlântico.

Sua história foi apresentada por Platão como uma civilização utópica perfeita.

(Programas sensacionalistas, como "Alienígenas do Passado" e "Em Busca de Alienígenas" do canal privado History (dentre tantos outros), apesar da boa pesquisa arqueológica é péssimo na conclusão final das evidências: Alienígenas?!? Sério!? - De qualquer forma, esses programas mantêm a chama viva da curiosidade popular, e isso é muito benéfico...)

E, também este é outro ponto controverso: Teria sido um exemplo de Platão, ou uma citação real de tal país? 

O mítico continente teria existido há milhares de anos, habitado pelos descendentes de Atlas, filho de Posêidon, deus do mar. 

(Apesar das muitas teorias fictícias e bizarras, o que os especialistas hoje falam é de uma cultura Atlante. O que seria isso? Seria algo como o que fez o povo romano e grego: Criar pequenas civilizações com traços de sua cultura em outras localidades do Mediterrâneo. E essa teoria é bem mais simpática... Sim, provavelmente, os Atlantes realmente eram viajantes, e abriram entrepostos em várias cidades. E é por isso a causa de tanta confusão, e o encontro de tantos outros povos mediterrâneos com descrições culturais semelhantes: tudo isso seria herança de um povo comum: Os antigos atlantes.)

Os atlantes teriam dominado grandes territórios da Europa e da África, mas acabaram derrotados pelos atenienses. 

A civilização entrou em decadência, provocando a ira dos deuses. 

(A famosa estrada de pedras das praias de Bimini, conhecida como Bimini Road, foram confundidas por muito tempo como um sítio arqueológico da Atlântida, pois acreditava-se que a natureza não poderia produzir esses efeitos quadrados e retos. Mas, hoje, sabemos que, sim: A natureza pode produzir efeitos geológicos retos, com cantos de 90°, e o efeito em Bimini, seriam apenas o efeito de centenas de anos de corais e lava vulcânica submarina.)


(Apesar de aparência complexa, a Bimini Road nada mais é do que um efeito vulcânico natural...)


Em apenas um dia, terremotos e maremotos sepultaram Atlântida no fundo do mar. 

Alguns acreditam que o mito foi crido pelo filósofo grego com base na história real da ilha de Thera, no Mar Mediterrâneo, que há 3.500 anos foi engolida por erupções vulcânicas e ondas gigantes...

(Nunca faltaram filmes e desenhos que tratem desse mito como algo sério ou apenas uma ficção engraçadinha... Acima, animação Atlantis - O Reino Perdido, de 2001.)

(Hoje, a ilha de Thera perto de Santorini é a mais nova Atlântida.)

 
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Serenando a Mente - Parte 1

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(Quem pratica sabe: Meditar estimula seu corpo a ficar mais forte, treina sua humildade pois suas perspectivas se focam no presente e a ansiedade se torna controlável...)

É mais fácil praticar do que definir meditação. A prática, seja qual for a técnica usada, é sempre um jeito de fazer a mente complexa voltar à simplicidade.

A definição, seja qual for a linguagem usada, ou é muito complicada ou é banal demais. 

(A finalidade última de uma meditação é conectar alguns adeptos à forças ou energias sutis, mas importantes e muito atuantes em nosso sistema de universo. Apesar de parecer fictício, o meditador tem suas experiências pessoais tanto na dominação dos elementos, como na dominação de esferas espirituais. Acima, cenas do filme O Último Mestre do Ar, de 2010.)

Que a meditação é milenar e se difundiu do Oriente você já sabe. Então, vamos poupar papel, paciência e palavras em sânscrito. A meditação é a razão de ser e a finalidade última do yoga, por isso muitos a identificam com a perfeição da postura de lótus. Mas não é exclusiva de yogues e monges. 

É patrimônio da humanidade.

(O Adhan é o chamado da Mesquita para que os adeptos do islamismo se apresentem e se preparem para suas orações. É escolhido a melhor voz daqueles que participam da Mesquita. O chamado prepara a mente do adepto para focar seus pensamentos em Allah. E isso é um tipo, também, de meditação, a mais utilizada entre nós: A oração...)

(Imitando os modelos de conduta dos árabes, os primeiros cristãos começaram a repetir suas orações em ladainhas: Repetições de frases de forma ininterrupta, buscando com isso, uma alteração mental e encontro com Deus. Infelizmente, esse propósito se perdeu, e muitos padres e adeptos do catolicismo não entendem que a repetição de suas orações intentam apenas fazer isso: Acalmar a mente do presente e focá-la na presença divina de Deus ou de alguma outra entidade invocada. Acima, oração à Nossa Senhora Aparecida.) 

O mergulho na consciência está em muitas religiões e culturas. É comum a árabes e judeus, cristãos e pagãos, acontece no templo e na rua, no silêncio e no caos. 

(Muitas meditações só são passadas para um adepto mais experiente, pois existem alguns exercícios, tanto respiratórios quanto físicos, que exigem maior domínio físico e fisiológico do adepto. Acima, cenas do filme-documentário Samsara, de 2011.)

Muitas formas de meditação são transmitidas apenas em rituais de iniciação. Essa seria uma maneira de preservar o conhecimento das diluições e dos despreparados. Mas há quem veja em tanto segredo uma espécie de reserva de mercado.

Com ou sem guru, meditar é um direito humano e é gratuito.

As técnicas são milhares, a essência é uma só e a fórmula absoluta não existe. Se alguém disser que está ensinando meditação, desconfie...!

(A meditação como qualquer outra atividade deve ser feita com propósitos bem definidos e com moderação. Senão, a pessoa fica num estado quase ininterrupto de calma, subtraindo-se, demasiadamente, do contexto presente. Acima, apesar do Lama Padma Santten ter boa intenção em nos ensinar sua visão e experiência sobre Meditação, o vídeo ficou meio cansativo para o iniciante que ainda não tem essa pegada de "paciência zen", e talvez irrite o novato... Mas, paciência... Assista ao vídeo porque, realmente, é interessante.) 

É como andar de bicicleta: alguém lhe diz como fazer, mas o aprendizado é solitário. Tombos e pedaladas são por sua conta!

Às vezes, sem querer, a mera contemplação da natureza é suficiente para alterar o nosso estado de consciência. A sensação, boa mas fugaz, mostra que a paz é espontânea. 

Ninguém precisa se esforçar para meditar, assim como ninguém se esforça para respirar. Todos nós trazemos a memória do bem-estar. Para acordá-la, basta praticar, deixar acontecer.

(Nossa querida e admirável Monja Coen nos ensina como meditar. Mas ela utiliza uma técnica própria de seu seguimento religioso: O Zen Budismo. Uma técnica criada pelo criador do Zen Mayahana, Eihen Dôgen Zenji (1200-1253) utiliza várias manobras como: Andar, recitar passagens budistas e sentar-se, por horas, observando a respiração e sua sequência de pensamentos. Esse segmento budista exige muita disciplina de seus adeptos.)  

Se você deseja mesmo o aquietamento mental, já tem 90% do necessário. Falta abrir um espaço na agenda, escolher uma técnica e insistir, dia após dia, para que a meditação se imponha e faça o resto, você não precisa fazer mais nada...

Há sempre um estilo adequado à personalidade, crença e os hábitos de cada um. 

(O Candomblé e as suas divisões: Nação Kêtu-Nagô, Nação Jexá ou Ijexá, Nação Jeje, Nação Angola-Congo, Nação de Caboclo; e mais tarde suas subdivisões: a Quimbanda e Umbanda, também possuem seus momentos de meditação, que é quando ocorrem as cantorias e os batuques nos atabaques, não apenas para chamar os guias, mas também preparando o ritmo mental dos ofertantes e adeptos.)

Procedimentos simples, como a meditação na respiração, mantêm o praticante no nível da atividade. Outros ultrapassam esse patamar, caso da meditação nos sons.

É o grau de concentração, também, o que diferencia a meditação do relaxamento e das práticas de visualização. Os três exercícios são partes de um só processo. Na visualização guiada, o praticante é levado a um estágio de serenidade a partir da sugestão de imagens. A mente se ocupa tanto com a criação de formas e cores que bloqueia emoções e pensamentos, ficando pronta para ir mais longe. 

Fica difícil conectar a intuição na presença de emoções negativas...

Tanto o relaxamento quanto a visualização são feitos na postura horizontal. 

Já a meditação exige um nível de alerta que pode ser comprometido se ficarmos deitados. 


(Buda é sempre representado com os olhos semicerrados, pois nesta postura a mente não entra na zona do sono NREM (Non Rapid Eye Movement ou "Movimento Não Rápido dos Olhos"), o ideal é ficar naquela zona que conhecemos como "madorna", ou seja, um adormecer consciente do que está acontecendo ao seu redor. Isso é importante, pois a meditação não é um veículo alienante, mas uma forma de despertar zonas não acessadas de lembranças e emoções no cérebro.)

Na maioria das técnicas, a percepção da respiração é ferramenta básica. Inspirar e expirar com consciência é a atitude capaz de alterar o humor e a mente. Muitos métodos usam também a visão: a concentração é atingida na contemplação da chama de uma vela, de símbolos religiosos, mandalas, etc...

Os próprios estados da mente, tarefas e acontecimentos cotidianos servem como focos de atenção. 

O meditador é testemunha de si mesmo, observador desapegado de pensamentos, sensações, atos sentimentos. 

Essa busca de consciência plena faz o praticante ater-se ao presente, chave do estado meditativo. 

"Integrar a meditação à ação é a base, objetivo e propósito do buscador..."
Livro Tibetano da Vida e da Morte, pg. 23. 



Continua...

 

Como age o Ofurô?

(O ofurô é uma parte de uma disciplina muito maior chamada Hidroterapia. Um simples momento de banho pode se tornar, também, um momento de tratamento sensoriais, emocionais e motor no corpo do indivíduo. O importante é o indivíduo deixar a banheira calmo, relaxado, e emocionalmente leve e pronto para enfrentar seu dia a dia com mais confiança.)

Nesse tipo de banho, realizado numa tina estreita e profunda, a pessoa fica sentada em posição fetal, submersa até o pescoço em água quente. 

É a posição ideal para obter melhor relaxamento em duas regiões que sofrem bastante com a tensão: a lombar e a dos ombros. 

(O banho de ofurô para bebês deve ser feito com cuidado e ensinado por um fisioterapeuta. Como se pode ver, segurar o bebê pelos segmentos vertebrais do pescoço pode ser complicado... Mas, sendo bem orientado, o banho de ofurô acalmará as cólicas e dará um bom sono para o bebê.)

No ofurô (trad. banheira em japonês), a água deve ficar entre 36 a 40 graus, o que eleva a temperatura do corpo, acelera a circulação sanguínea e os movimentos respiratórios facilita a liberação de toxinas na transpiração e, claro, provoca relaxamento profundo (razões que o fazem não recomendável para pessoas com pressão sanguínea baixa). 

O banho de ofurô também é um momento de meditação, em que a pessoa olha para seu interior.

Esses banhos surgiram em tempos remotos, quando os japoneses buscavam termas naturais para curar doenças. 

(Apesar de conhecermos o Ofurô pelos japoneses, o povo que mais perseguiu e popularizou os banhos foram os romanos. Eles elevaram esse ato de higiene a um status de intelectualidade e civilidade. Uma pessoa que não priorizasse os banhos diários, não podia ser classificada como civilizada... Eles estavam certos...!)

Depois, com o desenvolvimento das tinas, tradicionalmente feitas de madeira, a ideia foi levada para dentro de suas casas. 

O ofurô chegou ao Brasil com a imigração japonesa, no início do século passado. 

Hoje, existem espaços terapêuticos que oferecem o ofurô e alguns mesclam outras técnicas ao banho, como a fitoterapia, em infusões de plantas e óleos vegetais, e a aromaterapia, com o uso dos óleos essenciais. 


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A Força do Pensamento - Parte 2

(Indubitavelmente, um dos meus desenhos favoritos... A PNL é um exercício no qual o indivíduo é obrigado a assumir seus segredos mais profundos: A sua incapacidade de lidar com suas inseguranças. Acima, cenas da animação O Incrível Mundo de Gumball, episódio O Segredo, de 2011.)

Um dos exercícios mais importantes é pensar afirmativamente.

Nesse processo, é fundamental fazer o uso correto da linguagem. Vamos então, fazer outro exercício para tornar mais claro esse conceito.

Leia as duas frases abaixo:

"Não pense num avião cheio de macacos."

"Pense num avião cheio de macacos."

Agora responda: ao final de cada uma, em que você pensou?

Num avião cheio de macacos, certo?

Mas, por que, se na primeira frase a tarefa era justamente não pensar nele? 

(Se você não consegue entender a si mesmo, fica difícil entender o que o outro quer dizer... É necessário perceber que pensar positivamente, não é ter algum tipo de autoestima autodestrutiva. É a certeza interior que você possui qualidades e, apesar das dificuldades, você pode mudar, se adaptar e tolerar o que estiver acontecendo ao seu redor. Acima, cenas da animação Wood Woodpecker (O Pica pau), episódio O Rachador, de 1940.)

Segundo a PNL, nossa psique está totalmente voltada para o positivo. Assim, quando damos comandos negativos a uma pessoa, estamos nos comunicando sem eficiência. 

Quando dizemos a alguém "não se esqueça de trazer meu celular, que eu deixei na sua casa", e a pessoa esquece, ela não foi desobediente. Para a PNL, você é que se comunicou de forma inadequada. 

No exercício acima, seu quisesse que você não pensasse num avião cheio de macacos, deveria ter dito: "pense num avião cheio de elefantes" (ou cheio de qualquer outra coisa, menos macacos).

(Em homenagem à chama olímpica que passou em nossa cidade, ontem! \0/ - Então... A PNL pode ser um exercício para as emoções do indivíduo, e percebendo suas fraquezas, você pode, sim, através de técnicas bem orientadas vencer não apenas pensamentos negativos, mas sentimentos subjetivos que sabotam sua personalidade e atividades laborais. Acima, cenas de um dos meus desenhos favoritos: Pateta nos Esportes - Os Jogos Olímpicos, de 1945.)

Da mesma forma, haveria muito mais chances do celular voltar à minha mão se eu dissesse: "Lembre-se de trazer meu celular".

Para a PNL, a palavra "não" é perigosa e importante. 

Ela tem que ser bem administrada e está sujeita a regras. No lugar de "não se esqueça de", diga, "lembre-se de". Em vez de "não entre em pânico", prefira, "fique calmo". E, no lugar de "não quero engordar", mentalize, "quero emagrecer".

(Saber usar as palavras é fundamental para ser, não apenas entendido, mas um indivíduo político que norteia, fomenta e domina a mente daqueles que se quer conquistar. Acima, cenas do filme O Mentiroso, de 1997.)

O poder está nas palavras, dizem os neurolinguistas. 

Ao invés de dizer o que não quer, diga o que você, sim, quer. Pensar de maneira positiva, melhora nossa performance e faz com que alcancemos nosso objetivos mais facilmente. 

Mas atenção: não basta falar positivo, se internamente, estamos sentindo outra coisa. Não adianta, por exemplo, ir a uma entrevista de emprego dizendo para si mesmo que vai dar tudo certo, se lá dentro, você está consumido pela insegurança.

Essa é a diferença entre a PNL e a autoajuda. 

(Ser inteligente ou possuir um currículo invejável, hoje em dia, não faz ninguém manter ou conseguir emprego algum... O necessário é ser expressivo, ter personalidade visual e criativa, e acima de tudo, autoconfiança para lutar pelo que se deseja. Acima, cenas do filme O Diabo Veste Prada, de 2006.)

Não é simplesmente pensar positivo. Ela oferece as ferramentas para que a gente modifique o que sentimos e, a partir daí, os nossos comportamentos.

Lembra do exemplo do vizinho ranheta? O foco do exercício era a emoção. 

Se você se interessou pelos possíveis benefícios da PNL, é preciso alertá-lo: a PNL não é considerada oficialmente uma ciência.

(Ser eternamente a vítima de seu destino é horrível...!!! Assuma-se, senão nunca irá conseguir mudar nada! O que você deseja é apenas uma caverna quentinha?! Se não se desafiar, não irá crescer! Não tente, faça, e faça funcionar! - Acima, cenas do filme O Diabo Veste Prada, de 2006.)

Assim, a formação e o exercício de seus profissionais não estão sujeitos à fiscalização de um órgão regulador.

Para não entrar numa fria e buscar informações com uma pessoa despreparada (como ocorre com todas as atividades, na PNL também existem os bons e os maus profissionais...), informe-se sobre o currículo do profissional: onde se formou, quantos cursos já deu, etc...

E peça para ver seu diploma de Master ou Practioner, esses títulos conferidos pela escola em que ele fez o curso, são essenciais para ao exercício da prática profissional.

(Finalizando... O que a PNL jamais pode ser é algum tipo de máscara, porque com certeza, se essa for a intenção, não vai dar certo. A PNL é uma ferramenta para enfrentar seus medos internos, e não camuflá-los ainda mais... Acima, cenas do filme Homem de Ferro 3, de 2013.)

Além disso, prefira os profissionais de PNL cujos cursos básicos de formação tenham, no mínimo 90 horas de duração. Em menos tempo do que isso, ele dificilmente passará os conceitos e transmitirá informações de forma que você possa usar a PNL com bons resultados em sua vida. 

Então é isso: Pense diferente, e aja diferente, mas sempre positivamente!


Fim.:.


Referências Bibliográficas

Introdução à Programação Neurolinguistica, de Joseph O'Connor e John Seymour, ed Summus, 1995. 

Mude Sua Vida com PNL, de Deborah Epelman, ed. LPI Produções, 2001. 

Manual de Programação Neurolinguistica, de Joseph O'Connor, ed. Quality, 2003.

Sites

Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguistica:
www.pnl.com.br

Programação em Autoconhecimento e Comunicação:
www.pac.com.br

Instituto Latino-Americano de Programação Neurolinguistica:
www.pnlbrasil.com.br

Aranel Ithil Dior