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A Caminhada pela Igualdade de Adoração

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Este fim de semana foi fantástico para todos aqueles que adoram adorar com liberdade de expressão...

Pessoas de várias etnias, raças e até línguas, juntaram-se na maravilhosa orla de Copacabana no Rio de Janeiro para proclamar a mensagem: "Que também seja um direito humano a liberdade de adoração religiosa!"


Pessoas paravam para ver a alegre comitiva de pessoas que, em sua pluralidade, pregavam a igualdade. E se enganam aqueles que pensam que só estavam em nossas trincheiras aqueles que pensam do mesmo modo.


Católicos, espíritas, candomblecistas e, claro, os adoradores de vários setores da Wicca, estiveram ali, comparecendo e se fazendo presente num evento que tem tudo, tanto para ser anual, como também para ser mais uma grande revindicação pela liberdade de expressão individual. 


Como sabemos, o Rio de Janeiro é o palco de excelentes momentos históricos de liberdade ideológica, e a UWB - União Wicca do Brasil não podia escolher um lugar melhor para representar esta pluralidade. 


Ah! Que sensação boa de liberalidade devocional... As músicas, os risos, as conversas e os amigos feitos ao som e ao sabor do mar que nos recebia como sempre de braços abertos...!


Assim foi mais essa manifestação da UWB. 


Abraços e obrigada a toda a diretoria da UWB pelo esforço e apoio constante à causa da liberdade e fraternidade devocional!

ARANEL...:.        

Pelo Direito a Adoração Plena!

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Infelizmente, muitas pessoas acreditam que apenas sua expressão religiosa é válida, por conter em seus ensinamentos, textos ou frases ditas por seus líderes que apenas aquela é a única verdade. 

Bem, nem sempre a verdade está num único lugar, como a lógica, o tempo e a experimentação humana, tem percebido isso de longa data...

Por isso, mais uma vez a UWB - União Wicca do Brasil sai às ruas tentando mudar este conceito, tão antigo quanto injusto, de que a adoração por outros credos, não apenas é normal como também um direito humano. 

Então, se você também acredita que todo homem tem o direito de acreditar em seu Deus pessoal, então participe por esta luta contra a intolerância religiosa.

Sempre lembrando aos fracos de coração: Perseguição Religiosa é um CRIME INAFIANÇÁVEL.


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O que é Metafísica?

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Segundo o aristotelismo - doutrina criada pelo filósofo grego Aristóteles (348-322 a.C.) - metafísica é uma parte da filosofia que investiga a natureza primordial do ser. 

Após estudar os animais e a física, Aristóteles passou a investigar o ser humano e sua relação com a natreuza e Deus. 

A palavra Metafísica vem do grego tà metà tà physikà  e quer dizer "os tratados depois da física". 

Essa resposta é extremamente complicada, pois supõe 3 mil anos de história do conhecimento. Uma análise filosófica, científica e cultural para definirmos com precisão o que seria a Metafísica, principalmente nos padrões atuais, seria muito trabalhosa... 

Mas, de modo muito superficial, podemos dizer que a Metafísica é o estudo dos modos fundamentais da existência. Os questionamentos fundamentais da Metafísica são coisas como a causas da existência e o melhor meio de compreender o Universo. 

Já as respostas para essas questões dependem de quem responde. Os religiosos acreditam que o fundamento último da realidade é Deus. Já os ateus acreditam que é a natureza. 

Na filosofia escolástica medieval, a Metafísica concentrava-se numa investigação voltada ao divino, à transcendência e a todas as outra realidades do Universo.

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A Pressa é Inimiga da Perfeição - Parte 1


Quando fazemos as coisas com calma, colocamos mais atenção ao momento presente e erramos menos. 

"O tempo não pára!", diz Cazuza em uma poesia musicada que se transformou em uma espécie de hino á urgência de viver. A mensagem era: vamos fazer todo o que for possível, mesmo que isso sirva apenas para constatarmos que o futuro repete o passado, em uma dança conhecida e cada vez mais frenética. 

Pense bem: Não é o que fazemos todos? Eu, você, nossos amigos, vizinhos, colegas? Vivemos no mundo da velocidade, que é a face mais evidente da sociedade atual. Parece que o tempo sempre está escorrendo entre os dedos. A idéia predominante é de que o tempo não pára e que, como consequência, nós também não podemos parar. 


Chegamos a pensar que o ideal seria que nos atecipássemos ao tempo, sendo mais velozes que ele, como fez o deus grego Zeus, que se tornou o mais poderoso após destronar seu pai, Chronos,o deus do tempo. 


A velocidade é então, o novo paradigma, o padrão de comportamento adotado por quem deseja ter sucesso, estar integrado, fazer parte do sistema, ser aceito pela sociedade, concorrer no mercado.

Errado, tudo isso? Eu não teria coragem de afirmar que sim, pois os períodos da história têm suas marcas peculiares, mas por favor, um pouco de calma, respire fundo: Nada melhor do que um pouco de lucidez para não ser simplesmente sugado pelo sistema. 


Que tal entender bem o que se passa antes de entrar nesse jogo e simplesmente ser consumido velozmente, sem mesmo se dar conta de que podemos agir no mundo de maneira diferente?

Ninguém precisa ser mero protagonista desse tempo louco, a não ser que queira por opção. Então vejamos: para começo de conversa, ser veloz não é a mesma coisa que ter pressa, fazer as coisas rapidamente não é o mesmo que terminar no menor tempo e sair na frente não garante chegar primeiro. Há uma certa dose de relatividade nessa história toda.


Focos de Resistência

Sim, nem tudo está perdido, há gente pensando e agindo. Cansado de comer sanduíche encostado no balcão, alguém muito lúcido propôs, no final dos anos 80, um movimento em sentido contrário. 


Foi fundado na Itália, levado para a França e depois para o resto da Europa, o movimento conhecido pelo nome de Slow Food, que significa literalmente, "comida lenta", em um evidente contraponto ao "fast food", a comida rápida, o novo jeito de se alimentar do homem urbano, que tende a se transformar em estilo de vida. 

Quem não tem um amigo do tipo fast food, sempre apressado, como que possuído por uma entidade sempre atrasada?

Hoje, a Slow Food International Association espalha suas ideias pelo mundo, oferecendo, a quem queira, uma opção de vida diferente. O movimento, que usa como símbolo da calma um caracol, prega que as pessoas devem voltar a comer e beber devagar, dando-se tempo para saborear os alimentos, transformando a refeição em um momento de encontro e comunhão com a paz e com o prazer. 


Acompanhar o preparo do alimento, interagir com a família, com amigos, sem pressa e com muita qualidade e satisfação, essa é a ideia. Trata-se do contraponto ao espírito do fast food e o que ele representa como estilo de vida moderno. 

E por que tudo isso? Não seria apenas uma atitude saudosista e anacrônica, condenada a desaparecer como tantos modismos? Ao que tudo indica, não. A idéia de respeitar o tempo de comer, valorizando a arte da culinária, o convívio familiar e melhorar a saúde, está ampliando sua ação para muito além da borda da mesa de jantar. 


Tem tudo para virar filosofia de vida, pois comer não é mais do que uma das múltiplas atividades a que o homem se submete em sua rotina diária, entre tantas outras. 

O Slow Food está se ampliando e servindo de base para um movimento maior, inicialmente chamado Slow Europe. Sua ideia é questionar a pressa do mundo, a angústia das pessoas, a loucura generalizada na sociedade imposta pela globalização, pela competitividade crescente e pela velocidade da informação proporcionada pela Internet. 


Aliança com o tempo

O engenheiro americano Frederick Taylor, no início do século 20, criou as bases da adminstraão moderna, e fez isso procurando otimizar o trabalho dos operários em uma fábrica.



Para isso, estabeleceu uma relação matemática entre a produção que eles conseguiam e o volume de recursos que utilizavam nessa produção. E Taylor considerou o tempo como o mais importante entre todos os recursos. 

A partir de então se estabeleceu a cultura do século que se iniciava: fazer mais, em menos tempo. 


Continua...


               


       

É Possível parar de Pensar?


Não enquanto estamos acordados.

Quando estamos despertos, recebemos muitos estímulos visuais, auditivos e olfativos. Todas essas sensações se integram para formar os fluxos de pensamento. 

Durante a maior parte da vida, os seres humanos convivem com o pensamento, pois voluntariamente é impossível reprimir essa atividade cerebral. 

Só dormindo, anestesiado ou durante um coma, é possível parar de pensar, conforme conclusões médicas e neurológicas. 


Durante o sono, acabamos sonhando e inconscientemente experimentamos imagens e sensações em decorrência da atividade cerebral.

Apesar de ser comum a sensação de que pensamos enquanto sonhamos, os sonhos não são pensamentos, pois pensamento é uma atividade cognitiva racional e consciente. 

Tecnicamente falando, a estrutra cerebral responsável por nos manter em vigília ou num coma chama-se sistema reticular articulador ascendente. Com essa estrutura em condições fisiológicas normais, pensamos. 

Sob o efeito de anestesia, paramos de raciocinar, pois as drogas anestésicas costumam inibir essa estrutura cerebral. 


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O Elogio da Solidão


Você está só? Pense duas vezes antes de se entristecer. 

O homem sábio basta a si mesmo, escreveu o filósofo grego Aristóteles. É um pensamento ao qual constantemente se agarram diversas escolas de filosofia ocidentais. A solidão é um caminho para a sabedoria. E, no entanto, vivemos num mundo em que a introspecção parece uma praga da qual todos fugimos.

A solidão como que embaraça e envergonha. Tente se lembrar de uma campanha publicitária baseada em alguém só. Ou de um filme americano em que o personagem na solidão não seja um atormentado.

As tradições orientais, do taoísmo ao hinduísmo, também sublinham a solidão como uma etapa indispensável para o autoconhecimento. Na China e no Japão antigos, os homens poderosos se recolhiam à solidão monástica no final da vida em busca da elevação espiritual.

Cícero resumiu isso assim: "Quem depende apenas de si mesmo e em si mesmo coloca tudo, tem todas as condições de ser feliz".


Arthur Schopenhauer, o grande pensador alemão do século 19, se deteve longamente neste tema, o da solidão. No final de sua vida, morava em Frankfurt na companhia de Atma, seu cão poodle. Tinha poucos amigos e jamais se casou. Mais que pregar a reclusão, ele a praticou. E os ecos de sua voz se ouvem em múltiplos lugares.

Movimentos como o Existencialismo e artistas como Tolstói, Proust e Wagner sofreram intensa influência da voz pessimista ou, simplesmente realista, de Schopenhauer. Todo homem digno, segundo ele, é retraído. "O que faz dos homens seres sociáveis é a sua incapacidade de suportar a solidão e, nesta, a si mesmos".

As pessoas retraídas, numa cultura que supervaloriza a tagarelice vazia e a "desenvoltura" social, podem sentir-se diferentes das outra e, para pior. Se lerem Schopenhauer, terão uma outra visão de si próprios, francamente mais positiva.


Numa obra já da maturidade, Aforismos para a Sabedoria de Vida, ele produziu reflexões memoráveis sobre a convivência entre as pessoas. Não há doçura nessa reflexões, não há indulgência e nem modos polidos, mas uma agudeza mordaz que ao mesmo tempo incomoda e encanta.

"A chamada boa sociedade nos obriga a demonstrar uma paciência sem limites com qualquer insensatez, loucura, absurdo. Os méritos pessoais devem mendigar perdão ou se ocultar, pois a superioridade intelectual fere por sua mera existência. Eis por que a sociedade chamada de boa, tem, não só a desvantagem de pôr-nos em contato com homens que não podemos amar nem louvar, mas também a de não permitir que sejamos nós mesmos, de acordo com a nossa natureza. Antes, nos obriga a nos encolhermos ou a nos desfigurarmos. Discursos ou idéias espirituosas, na sociedade ordinária, são francamente odiados".

Schopenshauer exagera? É possível.

Ele tinha um estilo veemente de expor suas idéias. Mas reflita com calma sobre a passagem acima. Tire o que possa parecer exagerado. Faz sentido ou não? Você pode concordar com Schopenhauer ou discordar.

Amá-lo ou odiá-lo.

O que não dá é não reconhecer a força colossal e duradoura de seus pensamentos...!

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Referências Bibliográficas

Aforismos Para a Sabedoria de Vida, de Arthur Schopenhauer, ed. Martins Fontes, 2000.




Para que serve o Ideograma?


Os ideogramas, símbolos que você conhece da escrita japonesa, servem para representar idéias através de sinais gráficos, funcionando como uma forma de comunicação.

Os ideogramas são um tipo de escrita não romanizada. Em diversas línguas ocidentais, como português, inglês, francês ou espanhol, a linguagem escrita é significada por palavras formadas por uma sucessão de letras que exprimem um som.

Alguns povos, no entanto, recorrem aos símbolos abstratos para representar a linguagem escrita. É o caso dos antigos egípcios e dos chineses e japoneses da atualidade. 


No caso dos egípcios, os ideogramas receberam o nome de hieróglifos, uma misteriosa escrita que levou séculos para ser totalmente compreendida pelos linguístas. 


Embora tenham alguma semelhança entre si, os ideogramas usados no Japão e na China não são os mesmos. Na China, eles surgiram por volta de 3000 a.C., e foi a partir deles que nasceu a forma de escrita japonesa. 

Cada ideograma referia-se a uma palavra falada e, muitas vezes, era uma representação simplificada do que essa palavra designava. 

O ideograma da Lua, por exemplo, correspondia a uma metade de círculo.

Com o passar do tempo, os ideogramas foram sendo estilizados e hoje praticamente não existem mais aqueles cujo desenho se assemelha à coisa que representa. 


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O Homem que Controlava - Parte 2


Vitorioso, ele resolveu voltar à Alemanha.

Seus exercícios haviam ficado famosos por lá, especialmente entre grandes dançarinos  da época, como Rudolf von Laban.

Convocado pelo governo alemão para ensinar seu método ao Exército, Joseph não aceitou.

Segundo as irmãs Taylor, ele estava inconformado com o rumo da política nacional e decidiu deixar seu país de vez.


Em 1923, pegou um navio rumo aos Estados Unidos e, a bordo, conheceu Clara com quem logo se casaria e fundaria um estúdio em Nova York: o primeiro Pilates Studio.



Foi um sucesso.

Alunos famosos, como os dançarinos Martha Graham e George Balanchine, tornaram a contrologia conhecida, e logo o próprio Pilates era famoso.



Alunos treinados por ele abriram filiais por todo o país e seus exercícios chegaram à estrelas de cinema.

Para imortalizar seu método Pilates resolveu economizar palavras e esbanjar imagens. Tirou centenas de fotos de si mesmo ano a ano, mostrando seu corpo escultural em posições de extremo controle físico e mental.


"Estou 50 anos à frente do meu tempo", dizia.

Os dois únicos livros que publicou, cultuados como bíblias por seus seguidores, não são recheados com uma enxurrada de teorias, mas com centenas de fotografias em que ele demonstra os exercícios de sua técnica.


Nos raros textos que escreveu fez questão de deixar claro o quanto abominava os hábitos da vida moderna. Em uma de suas principais obras, O Retorno à Vida, Pilates descreve com firmeza um cenário apocalíptico: "O ar que respiramos está saturado de poluição, nossos ouvidos estão sendo bombardeados pelo ruído das cidades grandes, só comemos porcarias e dormimos em camas inadequadas".



Das cadeiras às roupas das crianças, nada escapou às críticas desse homem. "Estamos escorregando por um caminho que irá nos levar à destruição da raça humana", afirmava.

O ano era 1934 quando Pilates pegou a caneta para escrever sua sentença: a humanidade estava doente. O jeito para fugir desse caos era praticar a contrologia, ou seja, seu método.


"Contrologia é a completa coordenação de corpo, mente e espírito. Ela desenvolve o corpo uniformemente, corrige a postura, ativa a vitalidade física, revigora a mente e eleva o espírito, permitindo o domínio da mente sobre o controle completo do seu corpo", afirma, em O Retorno à Vida.

Nessa época, Pilates chegou a ser diplomado pelo Instituto dos Inventores Americanos, uma vez que criou mais de 20 aparelhos para desenvolver, condicionar e treinar o corpo humano.


Metódico, ele desenhava seus equipamentos minuciosamente com medidas exatas, como plantas arquitetônicas. Eram pêndulos com pesos, camas, elásticos circulares e até mesmo geringonças meio esquisitas - mas eficazes - como corretores para os pés. Tudo ficou devidamente fotografado e documentado.

Quando não fotografava a si próprio ou seus desenhos, Pilates gostava de usar uma modelo de demonstração Romana Kryzanowska, sua ex-aluna.


Considerada a sucessora do mestre, Romana vem ao Brasil três vezes por ano para certificar novos professores.


Serena e bem-humorada, abandonou o balé e converteu-se à contrologia. É uma propaganda ambulante da técnica: "Tenho 86 anos e nunca vou ao médico, nem preciso de remédios. Não tomo sequer uma aspirina: Não confio nelas".

Seu segredo para driblar as intempéries da idade? Ser capaz de controlar a própria vida, diz ela.


Romana diz que Pilates também controlava seu corpo, sua mente, sua vida. Um mero probleminha de saúde não seria capaz de levá-lo deste mundo. Somente algo que fugisse do seu controle: Joseph morreu aos 86 anos de idade, gozando de incrível forma física, vítima de queimaduras sofridas durante um incêndio em seu estúdio.


Fim.:.



Referências Bibliográficas

Livros

Return to Life Through Contrology, de Joseph Pilates, 2000.
Your Health: A Corrective System of Exercising that Revolutionizes the Entire Field of Physical Education, de Joseph Pilates e Judd Robbins, 2000.

Vídeos

Aranel Ithil Dior