(A shantala é uma massagem que relaxa qualquer pessoa, mas é usada principalmente no bebê. Os adultos também podem se beneficiar das técnicas da shantala.)
É uma antiga técnica de massagem aplicada em bebês, originária do sul da Índia.
A shantala tem fundamentos do yoga e da Medicina Ayurvédica, pois se baseia na estimulação dos canais de energia vitais presentes no corpo.
(As inversões tão comuns na yoga podem também ser usadas na shantala, mas com as devidas restrições e acompanhamento especializado.)
Originalmente, a mãe deve ficar sentada com as pernas estendidas, onde coloca o bebê deitado.
A massagem, feita com a mãos, é composta de cerca de 20 movimentos, com sequências definidas, que devem ser realizadas diariamente.
(Além de acalmar e criar um vínculo emocional entre os pais, a shantala pode também trazer analgesia às cólicas do bebê.)
Acredita-se que a técnica proporcione relaxamento, elimine tensões, alivie cólicas e faça com que o bebê tenha um soo tranquilo e profundo.
Além disso, a shantala aumenta o contato dos pais com o filho, o que traz segurança e faz com que ele se sinta mais amado.
(A técnica registra 20 posições, mas há mais variações se o terapeuta introduzir algumas posturas de yoga. Mas antes, um bom óleo hipoalergênico é recomendado para este momento.)
Recomenda-se iniciar a prática a partir do primeiro mês de vida do bebê e aplicá-la regularmente até os três anos de idade.
Na Índia, os ensinamentos da massagem são passados oralmente de mãe para filha e apenas as mulheres podem aplicá-la.
(Frédérick Leboyer, o introdutor da técnica para o Ocidente.)
Mas aqui, no Brasil e Ocidente, pais e familiares também participam, pois o contato favorece a aproximação deles com o bebê.
(A jovem mãe que inspirou Frédérick. Na Índia a shantala é feita em qualquer momento e em qualquer lugar.)
O nome shantala é uma homenagem do obstetra francês Frédérick Leboyer, um dos criadores do parto natural, que trouxe a massagem para o Ocidente, quando observava uma jovem mãe indiana praticando a massagem em seu filho. .:.
(A árvore foi o centro de muitas sociedades para explicar coisas misteriosas e insondáveis da espiritualidade e cultura.)
A árvore tem a forma primitiva do próprio homem. As raízes são como nossa alma: existem mas você não vê. Estão ligadas ao âmago, ao passdo, aos nossos ancestrais. É por isso que se diz, minhas raízes.
Já o tronco é a parte palpável da árvore, equivale ao corpo, o tempo presente, o concreto.
E a copa é o nosso anseio de atingir o divino, aquilo que se alça para cima, o futuro - é a parte mais espiritual.
Eu acredito que a árvore é o "pilar" do jardim, por isso sempre investigo a personalidade do proprietário antes de iniciar algum tipo de sessão, para que haja empatia com a textura e a maleabilidade do tronco, a cor e o aroma das flores, o formato da copa e a época da floração.
(Eu com certeza sou uma dendrólatra. Plantei três árvores num espaço minúsculo, coitadas... Mas na Europa tem voltado uma tendência muito usada na França de 1780, que é pintar árvores e paisagens nas paredes da sala ou living. Acima esses adesivos podem ser encontrados em lojas de decoração e são fáceis de aplicar.)
Dendrólatra é o nome que se dá ao venerador de árvores - não soa bem, mas é o que há...
Fora do Brasil, como no extremo Oriente, Europa e Estados Unidos, há vasta literatura dedicada a essas pessoas.
(As Duas Árvores, Telperion e Laurelin, são as árvores criadas na mitologia do escritor britânico J.R.R. Tolkien para explicar o poder que nutria e sustentava a vida primordial pelo universo criado por Iluvatar, que é Deus.)
O livro Sacred Trees, por exemplo ("Árvores Sagradas", sem tradução por aqui), do americano Nathaniel Altman, traz pesquisa extensa sobre a ligação do Homem com as árvores através da história.
(A Árvore da Vida, a árvore cabalística onde é sustentada as dimensões e esferas dos Mestres que atuam neste universo.)
O autor, que têm várias obras a respeito de espiritualidade na natureza, primeiro lembra tudo o que a árvore faz em nível terreno.
Ela transforma gás carbônico em oxigênio, e fornece alimento, abrigo, cura e proteção, além de dar o tronco lenhoso.
(Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. A tentação em conhecer além do que se deve...)
(O verdadeiro significado cabalístico da Árvore do Conhecimento.)
Nenhuma outra espécie vegetal figura em tantos nomes de cidades (ou país, como é o nosso caso), bandeiras nacionais, sobrenomes de gente e lendas...
Por isso, talvez, algumas são tão sagradas!
(A árvore do Pau-Brasil, a árvore que deu nome ao nosso País.)
Despertam o reconhecimento, o respeito e a gratidão pelo papel que desempenham em nossa sobrevivência e evolução. E essa compreensão integra-se à vida cotidiana.
(A tamareira vence corajosamente o sol escaldante do deserto do Saara... Eu tenho uma em minha casa.)
Esse livro traz muitas boas histórias... Uma delas é a da tamareira, uma palmeira encontrada perto de oásis nos desertos do Oriente Médio que, desde os tempos bíblicos dá alimento, sombra, lenha, papel e cobertura.
(A família Oliveira é natural de Portugal. Descendentes de Judeus fugitivos das guerras mouras, se abrigaram no Brasil há mais de 430 anos. Proliferamos em muitos e muitos Oliveiras...)
(A Família Morales natural do Sul da França, partiu para Itália (ali nos denominamos Muschi), depois, partimos para Espanha e refugiamo-nos no Brasil, onde conseguimos um local seguro para vivermos nossa fé singular. Ambas as famílias os Moraes Oliveira escolheram o símbolo da árvore para representarem sua força e eternidade.)
Ela foi usada na construção do Templo do Rei Salomão e está associada, como marco, à entrada de Jesus em Jerusalém.
Na tradição mística da Cabala, a tamareira é chamada "Árvore da Vida", a Oliveira a "Árvore do Espírito" e a figueira, a "Árvore da Verdade".
(A árvore cósmica que precedeu todas as coisas na teologia suméria.)
Mas há outras "espécies" únicas, como a árvore genealógica, a árvore cósmica e a árvore do conhecimento - é fácil observar como as árvores são úteis quando se precisa demonstrar o uno, o todo, a complementaridade das partes ou o fenômeno dos fractais...!
(Os oráculos são recursos que o homem sempre utilizou para entender, prever e organizar seu presente em detrimento do futuro.)
A primeira explicação científica foi apresentada por Carl Gustav Jung (1875-1961), que reconheceu o fenômeno das "coincidências significativas" e definiu as bases da teoria da sincronicidade, que especula sobre as relações entre todos os eventos que ocorrem a cada momento.
De acordo com a sabedoria oriental, o adivinho ou profeta pode acessar esse "mundo das correlações" através de oráculos, e assim, interpretar os fatos e prever o futuro.
(A quantidade de oráculos existentes no mundo nos evidenciam a necessidade do homem em manter o controle em sua vida. Sua eficácia pode ser discutida, mas sua permanência até nossos dias dão a dica de que a experiência cotidiana é desconcertantemente real...)
Os oráculos podem ser o I Ching, a borra de café, as cartas do Tarot, ossos e víceras de animais, posição dos astros, etc, que não funcionam com imagens, como sugerem as fantasiosas bolas de cristal. O que conta mesmo é que o adivinho tenha a intuição desenvolvida. O talento para adivinhar está ligado essencialmente a esse dom.
As qualidades intuitivas do adivinho são mais importantes que o tipo de oráculo usado por ele. Ele pode nascer com esse dom ou conquistá-lo com muito treinamento.
(A intuição é a principal porta de entrada das informações do clarividente. Denominamos esta intuição de Sensitividade Astral.)
São consideradas habilidades intuitivas os fenômenos de telepatia (transmissão de pensamentos e sensações à distância), clarividência (dom da vidência), precognição (previsão do futuro) e psicocinésia (influência da mente sobre a matéria) - todos bastante estudados pela parapsicologia.
Os antigos profetas bíblicos, eram também chamados de videntes ou adivinhos, aliás, essa é a tradução literal das palavras hebraicas roeh e/ou hozeh que os denominavam.
Houve um tempo em que saber o nome das árvores era tão normal quanto saber o nome de ruas ou das verduras no prato.
A árvore era parte da vida, das crenças, das construções, da medicina, assim como referência espacial, que marcava os limites e indicava o caminho.
(As naves góticas tinham sua referência visual nas florestas, quando as copas das árvores se encontram. O sentido era para dar proteção e aconchego, mas imponência também. A floresta sempre foi um ambiente muito presente no inconsciente dos europeus.)
Imponentes, resistentes, sólidas, elas sempre despertaram reverência, e muito pela nobreza do porte. Dizem que as amplas naves das catedrais góticas europeias foram modelos para lembrar a sombra das copas de um bosque.
Interessante: o sentimento de amparo na terra e a conexão com o céu.
Não há dúvida de que o crescimento imperturbável e contínuo das árvores em direção ao alto envolva a imagem da sabedoria.
(Barbárvore foi uma personagem criada por J.R.R. Tolkien que revisitou o tema nas mitologias escandinavas e bretãs. A sabedoria do Carvalho, os espíritos errantes das florestas que os escandinavos chamavam de fadas ou elfos, tudo nestes mitos se resumiu nessa intrigante personagem que Tolkien não teve tempo para definir ou concluir em sua mitologia.)
Na literatura e no cinema, um pouco desse imaginário aparece no personagem Treebeard (Barbárvore) - parte árvore, parte gente, do segundo episódio de O Senhor dos Anéis: figura lenta, solene, penetrante, constante, cuidadosa (visite nosso site sobre este tema, aqui.)
E isso pode não ser apenas uma fantasia: o clássico A Vida Secreta das Plantas, livro de Peter Tompkins e Christopher Bird, mostra que plantas têm sensações, descrevendo as experiências do especialista em detecção de mentiras Cleve Backester, nos anos 60 (click aqui, para saber mais).
(Cleve Backester, e seu famoso teste para a Revista Life da década de 60.)
No teste mais famoso, duas plantas iguais foram colocadas lado a lado, ambas com as folhas conectadas a um polígrafo.
Então, um homem destruiu uma delas. A partir daí, a planta sobrevivente - a testemunha - emitia sinais claros de excitação na tela do equipamento toda vez o "destruidor de plantas" entrava na sala.
(O teste)
A natureza das árvores é admirável. É o tronco lenhoso que diferencia das outras espécies vegetais (os arbustos, embora também tenham galhos lenhosos, não tem o tronco).
A madeira - o material mais resistente de qualquer planta - a mantém de pé e carrega a memória da passagem do tempo.
O cerne (o miolo) é a parte mais dura e suas células mortas são repletas de resinas.
(Estrutura interna de uma árvore)
O alburno, a camada intermediária, tem células vivas de lenho, que transportavam água. Apenas a camada externa carrega a seiva e se regenera, assim como suas flores, frutos e folhas.
E, às vezes, a vida da árvore continua mesmo depois do tronco ter sido serrado.
Mas há uma reverência pelas árvores que vai além do entendimento científico, o que quase sempre resulta da maneira como elas transpõem as profundezas da terra enquanto, ao mesmo tempo, alcançam a imensidão do céu.
Assim, as árvores fazem parte da mitologia entre povos do mundo inteiro.
Poder de Inspiração
Entre os antigos escandinavos, encontramos o mito de Yggdrasil, o freixo que simbolizava a vida universal.
(Tapeçaria medieval onde vemos a representação dos mundos sustentados por Yggdrasil a árvore do mundo.)
Tinha três níveis de raízes: a primeira ia até o nível subterrâneo, o mundo dos mortos; a segunda ia ao mundo do meio, o mundo dos homens; e a terceira ia para o nível de deuses, como Odin e Thor.
Sob essa árvore, mantinham-se coesos os microcosmos que formavam a própria vida.
(Gameleira branca de 350 anos da Lagoa dos Negros na Serra da Barriga em Maceió, no Quilombo dos Palmares.)
(Mãe de Santo incorporando o orixá Ossain, o limpador, usando as folhas da gameleira branca, para fechar o tempo dentro do terreiro e os guias poderem entrar com a permissão do orixá Iroko, o guardião do tempo.)
Na tradição do Candomblé, temos a gameleira branca, que é encontrada com frequência à frente dos terreiros, como guardiã e protetora. Ela representa o orixá Iroko, o tempo.
Para os druidas bretões onde a lenda de Merlim se desenvolveu e, entre os japoneses, povos tão equidistantes, elegeram o Salgueiro, a grande senhora da sabedoria e da cura dentre as árvores.
(O salgueiro foi eleita como a árvore da sabedoria e da cura das dores da alma, espírito e corpo. Aqui no Brasil ela tem o nome de Chorona. Sinto uma enorme conexão com o Salgueiro, ela é uma das minhas árvores preferidas... Acima, Salgueiro de 250 anos do Parque do Ibirapuera em São Paulo.)
Do salgueiro era confeccionado o bastão ou a varinha entre os magos, por meio de suas cascas os magos extraiam o analgésico mais antigo do mundo; e entre os japoneses, o salgueiro era a sábia árvore que tudo podia predizer sobre o passado, presente e futuro...
(A Dríade dos gregos, um espírito que habita todas as árvores. Quem já teve uma experiência de acessar uma dríade sabe que isso não são apenas contos de fadas...)
Há muitos exemplos de mitos pré-colombianos, africanos, orientais e europeus, nos quais a árvore é adorada como entidade espiritual.
Mulheres que se esfregavam em árvores para aumentar a fertilidade, druidas que veneravam várias espécies e nelas viam deuses, e mãe que enterrava o cordão umbilical dos filhos e a plancenta junto à raízes, para assegurar vida longa ao recém-chegado.
(As mulheres irlandesas e bretãs criaram as extensas e adoráveis superstições familiares sobre as árvores. Rituais para manter o casamento, ter filhos, e até se manterem mais jovens... São muitos os recursos espirituais desses seres...! Por isso, o ditado irlandês imortalizado entre os americanos: Para viver bem: Plante uma árvore, escreva um livro, faça um filho.)
Sem falar nos personagens que, recostados a um tronco, alcançaram grande sabedoria.
(Odin, pendurado sobre Yggdrasil para obter a sabedoria das runas mágicas. Após isso, ele ficou cego.)
A Lei da Gravidade foi descoberta quando Sir Isaac Newton descansava sob uma macieira (bem... é o que se conta!)...
(Newton e sua lenda sobre a maçã. Será que foi verdade?)
...enquanto o Caminho do Meio nasceu sob a sombra de uma figueira, quando Buda, cansado, decidiu que não faria mais nada de sua vida, enquanto a resposta da pergunta: Por que estou aqui? não lhe sobreviesse!
(Buda e sua resoluta decisão em somente sair debaixo da Figueira após obter a resposta de sua busca. A Figueira é outra árvore famosa nos mitos, e Jesus Cristo amaldiçoou uma quando não encontrou frutos nela. No cristianismo, a figueira representa o adepto que precisa sempre dar frutos doces para alimentar seu semelhante.)
(A Maçonaria é a fraternidade mais antiga do mundo, pois, apesar de ter havido outras organizações semelhantes, apenas ela permaneceu até nossos dias.)
A organização surgiu na Europa durante a Idade Média, como uma espécie de embrião dos sindicatos - as chamadas corporações de ofício.
Nelas se reuniam trabalhadores medievais típicos, como alfaiates, sapateiros, ferreiros e principalmente pedreiros - estes os maçons, na língua francesa.
(Os primeiros dessa fraternidade organizada foram os franceses, apesar de ter havido seguidores ingleses e escoceses. Estes, apenas mais tarde, por conta das perseguições na França, é que se organizaram em lojas.)
Ao final desse período, a maçonaria passou a admitir membros de outros setores, sempre do sexo masculino, transformando-se em uma fraternidade dedicada à liberdade de pensamento e expressão, religiosa ou política.
(A maçonaria foi uma das grandes molas propulsoras para a aceitação da burguesia e a queda da Coroa Francesa. Até hoje a maçonaria manipula muitas ações políticas pelo mundo.)
Então, a Ordem difundiu-se rapidamente em outros países, acolhendo membros famosos como Voltaire, Goethe, Napoleão Bonaparte, Mozart e Beethoven, entre outros.
No Brasil, há registros da maçonaria desde o fim do século 18, e acredita-se que a organização tenha sido um isntrumento de divulgação na luta pela independência: alguns revoluncionários da Confederação Mineira eram maçons, entre eles o célebre Tiradentes.
(Monumento dedicado aos primeiros maçons no Brasil em Santos, litoral paulista. A maçonaria chegou ao Brasil em 1797, e em 1815 ela reunia os primeiros jovens estudantes que mudariam o curso da política brasileira promovendo a independência do Brasil.)
Para fazer parte da maçonaria, o indivíduo precisa crer em Deus e ter uma conduta ética e honesta.
Deve também afiliar-se a uma loja, que o nome dado às organizações básicas da maçonaria.
O objetivo da fraternidade é promover paz entre todos os povose ajuda mútua entre seus membros.
(Pontos de vista... No final, qualquer coisa pode ser qualquer coisa!)
Entre duas ou mais pessoas, com visões, ideias e propósitos individuais, só o exercício da dialética pode construir.
Para que uma síntese surja é necessário que teses e antíteses sejam expostas e sepultadas, por meio da substituição pela síntese - o crescimento.
Portanto, o crescimento deriva de diferenças, não de igualdades!
A psicologia também se preocupa com o crescimento a partir das diferenças de visão dos fatos, e aposta na possibilidade do aprimoramento permanente na maneira de ver o mundo e encarar os problemas.
(Mas o que realmente importa numa conversa é trocar novas perspectivas e assumir, com humildade, o que é mais correto e verdadeiro, naquele momento e naquela cultura vigente do indivíduo.)
Uma de suas correntes recebe o nome curioso de Psicologia Gestalt.
Trata-se de uma palavra alemã que não tem tradução literal para nossa língua, e quer dizer algo como "forma" ou "partes" que se somam para formar um todo.
(Como sua mente reage as muitas formas que lhe são apresentadas? Positivamente? O que você vê primeiro? O horror? A beleza? O estudo da Gestalt é interessantíssimo...)
A Gestalt dedica-se a compreender as diferentes "formas" que o mundo toma, a partir das diferenças de percepção das pessoas.
Para facilitar as coisas, utiliza muito a percepção visual e suas variações. Lembro-me de um amigo que teve sua vida mudada, para muito melhor, em apenas uma sessão de terapia, com um terapeuta gestaltiano, quando este o estimulou a perceber uma situação de sofrimento como oportunidade de crescimento pessoal.
Foi uma pequena mudança no ângulo de visão, uma nova percepção da realidade existente, e operou um milagre.
Um novo "ponto de vista" pode se transformar num novo "ponto de partida" para uma vida mais plena, mais rica em realizações e em felicidade.
Meu "ponto de vista" existe porque é o que permite a "vista do meu ponto", ou seja, é assim que eu enxergo o mundo a partir do ponto, físico ou psicológico, em que me encontro.
(A máquina mais simples e primitiva do mundo, também pode ser o ponto de partida emocional para muitas pessoas. Hoje posso dizer como Arquimedes, engenheiro e matemático grego: Deem-me um ponto de apoio, e eu moverei o mundo!)
Uma pequena mudança em relação ao meu ponto poderá provocar uma grande mudança em minha visão.
De preferência, para ver uma paisagem mais bela, é claro. E ser mais feliz, que é a única coisa que interessa, no final...
(A hidroterapia tem muitas abordagens como forma de tratamento, a mais utilizada é como uma forma de relaxamento pelo indivíduo.)
Seu poder curativo é baseado nos efeitos da água em banhos, duchas ou compressas: a água quente ativa a circulação sanguínea e ajuda a relaxar e aliviar a dor, enquanto a água fria estimula e tonifica os tecidos.
(Hipócrates, filósofo e médico grego)
Hipócrates (século 5 a.C.), pai da medicina, foi quem consagrou as técnicas hidroterápicas no Ocidente, embora muitas sejam usadas por diferentes culturas há séculos, cada qual com uma interpretação diferente.
(Na Medicina Ayurvédica a água é o Elemento da aceitação, da humildade. Através da água o médico ayurveda ajuda seu paciente a se desprender de emoções que podem alimentar doenças de fundo psicossomático.)
Para a Medicina Ayurvédica, por exemplo, os benefícios da água têm a ver com a transferência de energia vital às pessoas.
(Apesar do poder da água ser algo admitido em várias culturas do mundo, desde os bretões até os chineses, dos índios americanos aos incas, os maiores propagadores do uso da técnica como remédio para o corpo foram os romanos. Acima uma terma romana na cidade de Bath na Inglaterra.)
Entre as muitas versões domésticas da hidroterapia, encontramos da prosaica chuveirada ao escalda pés e até a hidromassagem - esta última eficiente no combate ao estresse, pois massageia e relaxa os músculos, estimulando a produção de endorfina, analgésico natural do corpo.
(O watsou é uma técnica hidroterápica que trabalha com as inversões de posições no corpo e em pontos específicos da musculatura que aliviam dores e emoções do paciente.)
Uma técnica moderna é o watsu, em que o terapeuta sustenta o paciente nos braços numa piscina e pressiona pontos específicos, como o shiatsu na água.
O aconchego e o contato com a água morna lembram a tranquilidade do conforto uterino. As terapias aquáticas produzem efeitos que ultrapassam os limites físicos, atuando no emocional, no humor e na qualidade do sono.
Ora, a idiossincrasia representa a riqueza da diversidade humana!
Não somos iguais, ainda bem...! Todos sabemos que não há duas impressões digitais iguais, como também não há duas íris nem dois registros de eletrocardiograma idênticos. Também não encontraremos duas percepções dos fatos do mundo absolutamente coincidentes.
Como costumam dizer os franceses: "Vive la différence!"
A igualdade não é inteligente... Mas, a compreensão da diversidade, é!
Voltando a falar da dialética, é bom lembrar que ela apresenta três protagonistas: a tese, a antítese e a síntese.
Nesse conjunto de três elementos, uma pessoa apresenta uma proposição (tese), que é contrariada ou refutada por seu interlocutor (antítese), o que faz surgir uma nova tense, permitindo uma discussão construtiva que leva a uma conclusão híbrida, com elementos retirados tanto das teses quanto das antíteses, construindo um consenso (síntese).
(Campus da UESB Vitória da Conquista)
[Ufa... Tá vendo Dr. Valdomiro, me lembro muito bem de suas aulas de apologética!? E o senhor que falava que eu pulava postulados e tals... Nunca me esquecerei daquele velho e empoeirado púlpito da UESB que os alunos de Direito e História tinham que (obrigatóriamente) proferir seus discursos: (Como é que o senhor falava, mesmo?) "Fogo, gente, inflamem as pessoas! Como eu vou convencer que estou certo, assim! Incendeiem esse lugar!"]
Dada sua importância, a dialética nasceu como um movimento filosófico ainda na Grécia antiga, e tem como fundamento o fato de que, uma vez que as pessoas não são iguais, elas podem e devem, para poder viver em sociedade, construir uma comunidade harmônica, bastando para tanto o exercício do respeito pelas ideias do semelhante e da comunicação clara.
De acordo com o célebre filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), a dialética é o processo fundamental das mudanças históricas
(Georg Wilhelm Friedrich Hegel)
Estudando a história da humanidade, ele citava o que chamou de "momentos dialéticos", nos quais os conceitos e as instituições então existentes atravessam um período de grandes conflitos internos, que só são superados pela criação de um novo "momento" - a síntese.
Hegel afirmava que a realidade não é estática, mas dinâmica; e que sua modificação, necessária ao desenvolvimento das pessoas, deriva dos momentos de oposição, de contradição, de perda de unidade, e da busca de uma nova unidade.
A percepção da realidade é dependente da dialética, das discussões, dos debates, sendo que o próprio pensamento individual deve ser dialético, o que pressupõe discussões e debates internos.
(A negação da realidade ou a própria autonegação, são reflexos de uma personalidade que, em conflitos, não consegue se adequar ao que está acontecendo ao seu redor. Se adaptar é a chave para viver melhor.)
A negação das diferenças pessoais e da dialética levaria à estagnação.
Até a natureza é dialética...!
Hegel cita o exemplo da planta, em que o botão precisa desaparecer para que surja a flor, e esta também deve desaparecer para que surja o fruto, e compara essa sequência com a vida de todas as coisas, que passam por permanentes processos de conflitos e transformações dinâmicas, o que leva a uma síntese superior.
(A maior flor do mundo, chamada de flor cadáver, porque ela exala um forte odor semelhante a carniça, rara, pois sua florescência é curta e edêmica apenas na Indonésia.)
Tudo indica que sim.
As primeiras experiências científicas sobre esse fenômeno começaram em Nova York, quase por acaso, numa noite de verão de 1966.
Apenas para saciar sua curiosidade, o norte-americano Cleve Beckster resolveu colocar os eletrodos de um polígrafo - aparelho detector de mentiras - nas folhas de uma exuberante Dracaena Massageana que sua secretária havia colocado sobre a mesa.
(Cleve Beckster e seu experimento casual que revelou ao mundo que as plantas também têm emoções.)
Beckster era o maior especialista em detecção de mentiras nos Estados Unidos na época, mas não tinha a menor ideia do que iria acontecer em seguida.
Para seu espanto, quando imaginou que poderia queimar uma das folhas da planta para testar sua reação, imediatamente as agulhas do polígrafo começaram a se mexer.
O efeito se repetiu dramaticamente quando ele colocou uma caixa de fósforos perto das folhas ou simulou situações em que a planta fosse ameaçada.
(Gráfico de Beckster divulgado pela revista Life em 1967.)
Da mesma maneira, o pesquisador verificou que a planta também reagia a estímulos de carinho ou palavras proferidas com afeto.
A supreendente experiência de Beckster abriu um campo enorme de pesquisas para outros cientistas, em diversos países.
(Livro de Peter Tompkins e Christopher Bird que mudou a visão do homem moderno para a necessidade de respeitar a Natureza.)
Boa parte desses estudos estão descritos num clássico do gênero, o livro A Vida Secreta das Plantas, dos norte-americanos Peter Tompkins e Christopher Bird.
Falaremos mais sobre isso no decorrer deste semestre...!