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A Força do Pensamento - Parte 1

(Criada na década de 70 por matemáticos, a ideia propunha uma forma de encontrar soluções aos problemas recrutando todos os dados cerebrais do indivíduo. A disciplina fez muito sucesso na década de 80 e 90 no Brasil. Hoje, é meio que desprezada como uma pseudo-ciência.)

Se você me permite, vou iniciar este texto sobre programação neurolinguística de uma maneira diferente: Antes de dar qualquer definição, dizer de onde veio e para que serve essa técnica de que tanta gente fala, proponho um exercício de mentalização. É assim:

Pense em alguém com quem você não se dá bem (como um vizinho ranzinza ou aquele colega de trabalho irritante). Agora, recorde-se da última vez que vocês se desentenderam. Faça um esforço e assista a essa cena de fora, como se fosse um filme. 

Note as reações de cada um. 

Tente perceber que recursos, como tolerância, paciência, confiança ou compreensão, teriam ajudado você a agir diferente naquela ocasião. 

Digamos que tenha faltado paciência.

Tente então se recordar de outro momento em que você teve paciência de sobra. Lembrou?

Então reviva esse momento como se ele estivesse acontecendo agora, sentindo a paciência (ou outro recurso que você escolheu) tomar conta de você.

Transfira, agora, essa paciência de Jó para aquele outro você (aquele filme encrencado do vizinho) e, tente enxergar qual seria seu comportamento se você estivesse se sentindo assim, paciente, naquela ocasião. 

Aí, vem a última etapa: que é pular dentro do filme: Reviver aquela situação difícil com seu vizinho, mas dessa vez agindo de maneira diferente e procurando sentir as diferenças provocadas em você e no outro por conta de sua mudança de postura. 

Pronto. 

Da próxima vez que encontrar essa pessoa, você poderá usar essa nova forma de comportamento e, possivelmente, as divergências entre vocês dois vão diminuir. 

É o que diz a neurolinguística. 

Escolhi começar apresentando uma técnica da programação neurolinguística (ou simplesmente PNL) porque é difícil explicar, em palavras, do que se trata. E que a PNL, não é uma teoria, mas um método em que a pessoa primeiro vivencia, depois entende. Ela pode ser vista como uma ferramenta para melhorar a comunicação com as outras pessoas e consigo mesmo. E, como um caminho para o autoconhecimento e a evolução. 

Outra definição comum é dizer que a PNL é uma espécie de software mental, que faz a ligação entre a linguagem e o comportamento, entendeu?

(Na década de 1990 o mundo parecia ter descoberto que o homem possuía um cérebro e, de repente, as funções cerebrais entraram na moda. A PNL foi apenas mais uma onda, houve outras: Inteligência Artificial, Neuroplasticidade, Terapias de Vidas Passadas, Psicoterapia e, a ressurreição da Hipnose como uma interdisciplina para tratar de medos e fobias em áreas médicas, como: Obstetrícia, Pneumologia e Odontologia... Acima, cenas de Matrix, de 1999, um filme icônico que evidenciou exatamente isso!)

Talvez ajude se a gente destrinchar o termo Programação Neurolinguística:

"Programação", diz respeito à capacidade que temos (segundo seus adeptos) de ajustar nosso pensamento para codificar comportamentos (foi o que propusemos no exercício acima). "Neuro" porque, obviamente, tudo que a gente faz é decidido e processado no cérebro. Já "linguística" é o centro da teoria da PNL, porque, segundo seus adeptos, é na linguagem que se deve intervir para mudar nossos comportamentos. 

Por que? Porque é aí, por meio da comunicação, verbal ou não-verbal, que nos relacionamos com o mundo, dizem eles.

(Não é bem isso o que quero dizer... Mas é engraçado!)

Trocando em miúdos, os adeptos da programação neurolinguística acreditam que, por intermédio da linguagem, podemos reprogramar a mente e modificar nosso comportamento para atingir nossos objetivos. 

Como você já deve ter percebido, trata-se de uma técnica muito pragmática. 

Seus criadores, o matemático Richard Bandler e o linguista John Grinder, ambos americanos, começaram procurando comportamentos semelhantes em pessoas consideradas vencedoras em suas áreas de atuação. 

(Os divulgadores, mas não, exatamente, os criadores. A técnica já pipocava na Universidade da Califórnia desde 1960, você sabe, os surtos de alienígenas e guerra fria, a hipnose e viagens astrais na década de 60 e 70... Temas que parecem destoantes, mas que no estudo da Neurociência, tudo acaba convergindo, porque a gente é o que pensa, e ao pensarmos, mudamos nosso ambiente... Lôco?! Continue acompanhando nossas postagens...!)

Isso foi nos anos 70. Eles viram que os principais fatores que levavam essas pessoas ao topo eram a capacidade de tomar decisões, e, principalmente, a habilidade para se comunicar. 

Ou seja, o objetivo maior da técnica é aumentar a eficiência, o que pode ser uma qualidade e um defeito, ao mesmo tempo.

Qualidade porque pode ajudar a conquistar o que você quer. Mas, se você não sabe o que quer  ou ainda não descobriu onde mora sua felicidade (e olha que tem muita gente nessa situação!), os frutos da neurolinguística são bem mais modestos...


(Acima, cenas do filme À Procura da Felicidade, de 2007. Conta uma história real de Christopher Paul Gardner (abaixo), investidor e corretor da bolsa em Nova York. Ainda na ativa, palestra em universidades contando sua história de vida motivando alunos a iniciarem suas carreiras sem medo. Uma história incrível de superação, na qual um homem com poucos recursos soube olhar ao seu redor e usar os poucos recursos que o destino lhe disponibilizou para mudar sua vida: Determinação, Vontade e Simpatia.

(Quais as ferramentas que você têm aí?)

Tudo isso para dizer o óbvio e evitar enganos: a neurolinguística não é um mapa da felicidade, não é a receita mágica para a autorrealização. Ela é, sim, uma ferramenta para alcançar objetivos claros. 

A neurolinguística oferece às pessoas um conjunto de ferramentas para usar melhor o cérebro e atingir os resultados que ela deseja, seja no campo profissional, seja no familiar ou no afetivo. 


Continua...

   

Repelente de Tomada faz mal?

(Inventado em 1982 pela empresa americana de produtos químicos Raid, o repelente elétrico virou febre em todo o mundo como a solução contra os mosquitos noturnos. Hoje, há muitas controversas... Uma recente pesquisa da revista britânica Which?, referência em assuntos científicos, colocou em cheque o aparelho: São inúteis!)

Normalmente, não.

Mas esses aparelhinhos não são tão inofensivos quanto se possa pensar. 

Ao serem ligados nas tomadas, eles se aquecem e liberam, na forma de vapor, uma substância chamada piretro ou piretróide, extraída da flor de crisântemo, que também pode ser sintetizada em laboratório. No entanto, há outros óleos essenciais utilizados como o da goiaba, soja e, atualmente, citronela.


(E sabem como os cientistas descobriram isso? Pois é, mais uma dos indianos: Ao cremar seus entes queridos, os indianos consagraram o crisântemo como a flor de ornamento e despedida. Como o processo funerário indiano é controverso, as flores purificavam o ar de mosquitos e do cheiro da carne humana sendo queimada.)

Ela é um repelente natural que, em altas doses, paralisa o sistema nervoso do inseto e causa sua morte.

Mas a quantidade liberada pelo aparelho apenas deixa os pernilongos e mosquitos bem tontos. Percebendo o perigo, eles fogem.

O problema é que essa substância pode desencadear nos seres humanos processos alérgicos. Cada pessoa responde a uma forma aos produtos químicos. 

(Quem tem rinite ou alergias, incrivelmente, mesmo que seu nervo olfatório não seja conscientemente estimulado, o indivíduo espirra... Sendo assim, o melhor é não usar o aparelho.)

Quem tem alergia, asma, e rinite pode, quando em crise, piorar os sintomas respiratórios por causa da ação irritante do produto.

Por isso, os especialistas recomendam que o equipamento não seja usado em ambientes frequentados por pessoas com alergias respiratórias ou no quarto de crianças com tendência a desenvolver quadros alérgicos.

Como precaução, é recomendado lavar bem as mãos após manipular o aparelho e trocar o refil.

(Novidade do momento são os repelentes a base de ultrassom inventados pela General Eletric GE em 2012. Existem para múltiplas funções: Repelem cães, formigas e/ou mosquitos. O ultrassom, atualmente, tem sido muito explorado para acessórios de decoração, como: vaporizadores de jardins e/ou piscinas... Ainda não se sabe o impacto ambiental dessa nova descoberta em plantas, animais domésticos ou humanos, ou de como essas vibrações possam afetar  as células e suas funções internas.)

O aconselhável é que o vaporizador seja instalado a uma distância de, no mínimo, 2,5 metros das pessoas. 


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Você tem Fome de Quê?! - Parte 5

(Canal legalzinho do Youtube... Pode até não ser, mas a história nos evidencia que povos que se alimentavam, prioritariamente, de carnes, sim, eram mais violentos que povos que diversificavam suas refeições. Os Escandinavos eram povos do norte da Europa e sua alimentação era quase que totalmente de proteínas: Carne e aveia. Isso os tornaram homens fortes e altos, mas também irascíveis e intolerantes.)
 
Há centenas de anos, filósofos e religiosos de todos os continentes questionam a necessidade do consumo de proteína animal porque, argumentam, o abate brutaliza a alma humana. 

Pitágoras, no século VI a.C. Tolstói, Gandhi e Einstein são alguns dos que defenderam o vegetarianismo. 

(A mais nova transformação física da mídia: Marcos Mion, um filho de libanês que sempre sofreu com o peso. Um garoto sempre magro, mas não podendo ingerir qualquer tipo de carne devido a filosofia religiosa da família, conseguiu, através de um conjunto de atividades físicas e suplementos inteligentes uma hipertrofia muscular invejável. Para quem busca esse tipo de desempenho, dizer em não ingestão de carne é um tiro na alma. Mas, ingestão de carne não é sinônimo de músculos. Hoje em dia, sinônimo de músculo é: Musculação leve, alternada com cárdio, muita água, muita fruta, verdura e proteínas inteligentes: peixe, frango e alguns grãos.)

Astros e estrelas de Hollywood, que nos filmes comem de tudo, na vida real costumam sair das aulas de yoga direto para os restaurantes e entrepostos naturais.

A Consciência Alimentar pode nos Levar aos Céus

Mas, ainda que muitos de nós continuemos gostando de carne, teremos dado um grande passo se evitarmos o consumo de comidas processadas, refinadas e adulteradas, que levam à alienação do mundo natural. 

Está claro que a continuidade do ritmo de produção de hoje é uma perspectiva pouco democrática (não atende todos) e nada promissora. Já a alimentação consciente pode ser instrumento para um futuro mais saudável, compassivo e sustentável. 

(Minha mais nova paixão...: Minha hortinha vertical! Alface e... éh!!! MORANGOS!!! - é, começou a brotar desde a semana passada... Isabelle já comeu essa semana... Tão fofo!)

Ao nos tornarmos comedores agrícolas, inseridos no contexto biológico, preservamos a integridade da comunidade, percebemos a dependência que temos de outras criaturas e desenvolvemos o senso da gratidão

A evolução para uma atitude ainda mais sofisticada em relação à alimentação acaba vindo naturalmente (por exemplo, abandonar a carne vermelha, o primeiro movimento entre os que pretendem dar uma virada no cardápio).

(Não sou adepta da dieta vegetariana. Acredito que nosso organismo pode se alimentar de tudo um pouco, principalmente, uma alimentação adequada e regulada pelo meio ambiente próprio do indivíduo. Uma pessoa vegetariana tende a ser lenta e passiva demais, enquanto um comedor compulsivo de carne é nervoso e irascível. O equilíbrio é variar... O melhor conselho, com certeza, sempre virá de um nutricionista.)

A consciência alimentar pode ainda levar a uma prática sutil, espiritual viver o presente sem negligenciar necessidades, nem exceder-se em desejos. Afinal, a nutrição não passa só pela boca. Elas nos impregna inteiramente com os frutos dos tempos e dos céus.


Fim.:.


Referências Bibliográficas

Know That Wht You Eat You Eat You Are, de Wendell Berry, artigo de literatura da New York University, 2005.

Dieta Para Uma Nova América, de John Robbins, ed. Cultrix, de 1987.

A Revolução dos Alimentos, de John Robbins, ed. Cultrix, de 2010.

Testamento Agrícola, de Albert Howard, ed. LPMF, de 2005.

     

Ciclo de Palestras Macônicas no Estado de São Paulo

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(Diretoria Sereníssima das 3 Ordens Maçônicas do Brasil.)

Neste feriado do mês de março aconteceu em São Paulo o IV Ciclo de Palestras Maçônicas das 3 Veneráveis Casas no Estado de São Paulo, no qual os superintendentes e Grãos Mestres das 3 Casas se reuniram para compartilhamento e sociabilidade do ano de 2016.

O encontro aconteceu no Hotel Plaza em São Paulo, com uma linda e amistosa recepção aos iniciados das casas.

(Na mesma ocasião foi realizada a cerimônia de posse dos novos oficiais das Casas. Agora o irmão Clark Rezek sede seu lugar para Dickison continuar o legado por mais 6 meses. Acima, Casa maçônica da Liberdade em São Paulo.)

(Os novos empossados e a Cerimônia das Luzes.)

Após as tarefas curriculares, os participantes, durante os 3 dias de encontro, se reuniam no Hall do Hotel Plazza, que é magnífico...

(Da esquerda para direita: Marcos Alexandre e sua esposa Rosely Sampaio, atrás Vera Marques e sua irmã Rosely e o sempre simpático Gabriel Markana.)

As 3 Casas se comprometem a trabalhar e desenvolver os centros educacionais que se afiliam a maçonaria para que haja crescimento intelectual e um campo acadêmico de trabalho e de liberdade de expressão.

Por isso, nosso símbolo sempre foi a Coruja, que é a guardiã da noite e com sua visão noturna e com uma rotação de 270° de sua cabeça, nada passa por ela despercebida. 

(Antigo símbolo de conhecimento ornamenta o selo das ordens maçônicas como um lembrete para visão e alimento intelectual, mesmo quando tudo são apenas trevas.)

 A diretoria brasileira da Ordem Stella Matutina também esteve ali representada pelos diretores e secretários da Casa de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. 

(Diretoria Ordem Stella Matutina do Brasil.)

O evento terminou com um jantar maravilhoso deixando saudades para um novo encontro. 

O Hotel Plaza da Av. Paulista fez uma reforma fabulosa em seu interior e fiquei impressionada com a modernidade e a qualidade do serviço...

(Entrada do Hotel Plaza em São Paulo, local do evento e hospedagem dos membros.)

Então, agora, resta-nos, como sempre, trabalhar!

(Um dos salões internos do hotel para nosso ciclo de palestras.) 



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Aranel Ithil Dior