(Inventado em 1982 pela empresa americana de produtos químicosRaid, o repelente elétrico virou febre em todo o mundo como a solução contra os mosquitos noturnos. Hoje, há muitas controversas... Uma recente pesquisa da revista britânica Which?, referência em assuntos científicos, colocou em cheque o aparelho: São inúteis!)
Normalmente, não.
Mas esses aparelhinhos não são tão inofensivos quanto se possa pensar.
Ao serem ligados nas tomadas, eles se aquecem e liberam, na forma de vapor, uma substância chamada piretro ou piretróide, extraída da flor de crisântemo, que também pode ser sintetizada em laboratório. No entanto, há outros óleos essenciais utilizados como o da goiaba, soja e, atualmente, citronela.
(E sabem como os cientistas descobriram isso? Pois é, mais uma dos indianos: Ao cremar seus entes queridos, os indianos consagraram o crisântemo como a flor de ornamento e despedida. Como o processo funerário indiano é controverso, as flores purificavam o ar de mosquitos e do cheiro da carne humana sendo queimada.)
Ela é um repelente natural que, em altas doses, paralisa o sistema nervoso do inseto e causa sua morte.
Mas a quantidade liberada pelo aparelho apenas deixa os pernilongos e mosquitos bem tontos. Percebendo o perigo, eles fogem.
O problema é que essa substância pode desencadear nos seres humanos processos alérgicos. Cada pessoa responde a uma forma aos produtos químicos.
(Quem tem rinite ou alergias, incrivelmente, mesmo que seu nervo olfatório não seja conscientemente estimulado, o indivíduo espirra... Sendo assim, o melhor é não usar o aparelho.)
Quem tem alergia, asma, e rinite pode, quando em crise, piorar os sintomas respiratórios por causa da ação irritante do produto.
Por isso, os especialistas recomendam que o equipamento não seja usado em ambientes frequentados por pessoas com alergias respiratórias ou no quarto de crianças com tendência a desenvolver quadros alérgicos.
Como precaução, é recomendado lavar bem as mãos após manipular o aparelho e trocar o refil.
(Novidade do momento são os repelentes a base de ultrassom inventados pela General Eletric GE em 2012. Existem para múltiplas funções: Repelem cães, formigas e/ou mosquitos. O ultrassom, atualmente, tem sido muito explorado para acessórios de decoração, como: vaporizadores de jardins e/ou piscinas... Ainda não se sabe o impacto ambiental dessa nova descoberta em plantas, animais domésticos ou humanos, ou de como essas vibrações possam afetar as células e suas funções internas.)
O aconselhável é que o vaporizador seja instalado a uma distância de, no mínimo, 2,5 metros das pessoas.
(Canal legalzinho do Youtube... Pode até não ser, mas a história nos evidencia que povos que se alimentavam, prioritariamente, de carnes, sim, eram mais violentos que povos que diversificavam suas refeições. Os Escandinavos eram povos do norte da Europa e sua alimentação era quase que totalmente de proteínas: Carne e aveia. Isso os tornaram homens fortes e altos, mas também irascíveis e intolerantes.)
Há centenas de anos, filósofos e religiosos de todos os continentes questionam a necessidade do consumo de proteína animal porque, argumentam, o abate brutaliza a alma humana.
Pitágoras, no século VI a.C. Tolstói, Gandhi e Einstein são alguns dos que defenderam o vegetarianismo.
(A mais nova transformação física da mídia: Marcos Mion, um filho de libanês que sempre sofreu com o peso. Um garoto sempre magro, mas não podendo ingerir qualquer tipo de carne devido a filosofia religiosa da família, conseguiu, através de um conjunto de atividades físicas e suplementos inteligentes uma hipertrofia muscular invejável. Para quem busca esse tipo de desempenho, dizer em não ingestão de carne é um tiro na alma. Mas, ingestão de carne não é sinônimo de músculos. Hoje em dia, sinônimo de músculo é: Musculação leve, alternada com cárdio, muita água, muita fruta, verdura e proteínas inteligentes: peixe, frango e alguns grãos.)
Astros e estrelas de Hollywood, que nos filmes comem de tudo, na vida real costumam sair das aulas de yoga direto para os restaurantes e entrepostos naturais.
A Consciência Alimentar pode nos Levar aos Céus
Mas, ainda que muitos de nós continuemos gostando de carne, teremos dado um grande passo se evitarmos o consumo de comidas processadas, refinadas e adulteradas, que levam à alienação do mundo natural.
Está claro que a continuidade do ritmo de produção de hoje é uma perspectiva pouco democrática (não atende todos) e nada promissora. Já a alimentação consciente pode ser instrumento para um futuro mais saudável, compassivo e sustentável.
(Minha mais nova paixão...: Minha hortinha vertical! Alface e... éh!!! MORANGOS!!! - é, começou a brotar desde a semana passada... Isabelle já comeu essa semana... Tão fofo!)
Ao nos tornarmos comedores agrícolas, inseridos no contexto biológico, preservamos a integridade da comunidade, percebemos a dependência que temos de outras criaturas e desenvolvemos o senso da gratidão.
A evolução para uma atitude ainda mais sofisticada em relação à alimentação acaba vindo naturalmente (por exemplo, abandonar a carne vermelha, o primeiro movimento entre os que pretendem dar uma virada no cardápio).
(Não sou adepta da dieta vegetariana. Acredito que nosso organismo pode se alimentar de tudo um pouco, principalmente, uma alimentação adequada e regulada pelomeio ambiente próprio do indivíduo. Uma pessoa vegetariana tende a ser lenta e passiva demais, enquanto um comedor compulsivo de carne é nervoso e irascível. O equilíbrio é variar... O melhor conselho, com certeza, sempre virá de um nutricionista.)
A consciência alimentar pode ainda levar a uma prática sutil, espiritual viver o presente sem negligenciar necessidades, nem exceder-se em desejos. Afinal, a nutrição não passa só pela boca. Elas nos impregna inteiramente com os frutos dos tempos e dos céus.
Fim.:.
Referências Bibliográficas
Know That Wht You Eat You Eat You Are, de Wendell Berry, artigo de literatura da New York University, 2005.
Dieta Para Uma Nova América, de John Robbins, ed. Cultrix, de 1987.
A Revolução dos Alimentos, de John Robbins, ed. Cultrix, de 2010.
Testamento Agrícola, de Albert Howard, ed. LPMF, de 2005.
(Diretoria Sereníssima das 3 Ordens Maçônicas do Brasil.)
Neste feriado do mês de março aconteceu em São Paulo o IV Ciclo de Palestras Maçônicas das 3 Veneráveis Casas no Estado de São Paulo, no qual os superintendentes e Grãos Mestres das 3 Casas se reuniram para compartilhamento e sociabilidade do ano de 2016.
O encontro aconteceu no Hotel Plaza em São Paulo, com uma linda e amistosa recepção aos iniciados das casas.
(Na mesma ocasião foi realizada a cerimônia de posse dos novos oficiais das Casas. Agora o irmão Clark Rezek sede seu lugar para Dickison continuar o legado por mais 6 meses. Acima, Casa maçônica da Liberdade em São Paulo.)
(Os novos empossados e a Cerimônia das Luzes.)
Após as tarefas curriculares, os participantes, durante os 3 dias de encontro, se reuniam no Hall do Hotel Plazza, que é magnífico...
(Da esquerda para direita: Marcos Alexandre e sua esposa Rosely Sampaio, atrás Vera Marques e sua irmã Rosely e o sempre simpático Gabriel Markana.)
As 3 Casas se comprometem a trabalhar e desenvolver os centros educacionais que se afiliam a maçonaria para que haja crescimento intelectual e um campo acadêmico de trabalho e de liberdade de expressão.
Por isso, nosso símbolo sempre foi a Coruja, que é a guardiã da noite e com sua visão noturna e com uma rotação de 270° de sua cabeça, nada passa por ela despercebida.
(Antigo símbolo de conhecimento ornamenta o selo das ordens maçônicas como um lembrete para visão e alimento intelectual, mesmo quando tudo são apenas trevas.)
A diretoria brasileira da Ordem Stella Matutina também esteve ali representada pelos diretores e secretários da Casa de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
(Diretoria Ordem Stella Matutina do Brasil.)
O evento terminou com um jantar maravilhoso deixando saudades para um novo encontro.
O Hotel Plaza da Av. Paulista fez uma reforma fabulosa em seu interior e fiquei impressionada com a modernidade e a qualidade do serviço...
(Entrada do Hotel Plaza em São Paulo, local do evento e hospedagem dos membros.)
Então, agora, resta-nos, como sempre, trabalhar!
(Um dos salões internos do hotel para nosso ciclo de palestras.)
(No final da década de 90 essas imagens invadiram nossas televisões impressionando-nos com as possibilidades das modificações genéticas dos alimentos. Melancia quadrada? Invenção dos japoneses com a argumentação de facilitar seu armazenamento em geladeiras... Será que é saudável?)
Em seu último livro, A Revolução dos Alimentos, Robbins segue com a pesquisa detalhada e o tom panfletário contra a indústria de carne, mas vai à carga também contra os fabricantes de organismos geneticamente modificados.
Sua principal tese - a mesma defendida por alguns governos e instituições internacionais - é que ainda não houve testes suficientes que comprovem a segurança do cultivo desses alimentos para o ser humano e o meio ambiente.
Faz sentido.
(A campanha insiste para não utilizarmos transgênicos, exatamente porque não sabemos de seu impacto no organismo e na natureza.)
(Entenda um pouco sobre os motivos das restrições contra as sementes transgênicas.)
As sementes que agora dominam as lavouras da engenharia genética são o milho e a soja da variedade Roundup Ready, cuja a principal virtude é a imunidade a doses maciças de aspersão com o herbicida Roudup Ready (além da toxicidade do processo, essa ligação intrigante: semente e herbicida são fabricados pela mesma empresa). Não há garantia também de que, pela polinização entre espécies, as próprias ervas daninhas não se tornem imunes ao herbicida e comecem a desequilibrar o ecossistema.
E a incoerência maior: segundo Robbins, "a produção desses grãos continua a ser majoritariamente destinada à alimentação de animais" - o que nos leva de volta à questão das indústrias bovina, avícola e suína, com o agravante de que se trata de uma ração da qual não se conhecem bem os efeitos.
(Teve uma época que eu cheguei a plantar de tudo um pouco, esses foram os últimos tomatinhos que eu deixei nascer em casa... Dá prá manter uma pequena horta sem problemas, mas precisa ter um mínimo de tempo para cuidar devidamente das plantinhas, senão elas sofrem...)
A solução para os problemas ambientais, sociais e fisiológicos resultantes do desequilíbrio alimentar de hoje, segundo John Robbins e milhares de outros pesquisadores e especialistas está numa conscientização semelhante a que tem o comedor agrícola: a conexão com a terra. A raiz etimológica da palavra humilde é a mesma de húmus... Nossa humildade significa voltar a reverenciar o que é simples, o que é comum e da terra, nos conectar com o planeta e suas criaturas.
Supermercados inteiros dedicados à Natureza
No início do século XX, o cientista inglês Albert Howard constatou que a saúde do solo assegurava plantações e rebanhos mais saudáveis.
Seu livro, Um Testamento Agrícola, está na origem da agricultura orgânica, um movimento que busca a conexão com a terra por meio do controle natural de pestes, da fertilização com material orgânico, do respeito à biodiversidade.
(O hipermercado Gbarbosa de nossa cidade se compromete em vender hortaliças frescas e orgânicas todos os dias.)
Nos Estados Unidos e na Europa existem, hoje, supermercados inteiros especializados em produtos cultivados em solos saudáveis e ecossistemas naturais e autossustentáveis.
No mundo todo há demanda por uma relação consciente com a comida. São pessoas que sabem como preparar pratos coloridos, ricos em nutrientes naturais, pela simples combinação de hortaliças, leguminosas, cereais, frutos, tubérculos, sementes oleaginosas e, às vezes, até alguma proteína animal.
Voltando Às Origens da Terra
(Prof. Tácio Andrade Conceição, querido amigo e colega pela disseminação por uma alimentação natural e saudável em Vitória da Conquista.)
"Planto milho, cana e capim para o gado - o esterco volta para a terra como adubo. Faço rotação de culturas e tenho girassol para atrair predadores de praga. Trato os meus animais com fitoterápicos e homeopatia." - diz o neto, filho e dono de fazendas de nossa região Tássio Andrade Conceição, Engenheiro em Agronomia e professor do IFBA-Vitória da Conquista.
Suas fazendas produzem 300 quilos de hortaliças, frutas e laticínios para toda a nossa região.
Não dá para levar a história adiante sem declinar a identidade do fazendeiro mais famoso de nossa região, Marcos Palmeira, ator global.
(Ator Marcos Palmeira em uma de suas fazendas que produzem alimentos e insumos orgânicos no sudoeste da Bahia. Dono de 3 grandes fazendas nas cidades de Itororó e Itabuna. Sempre abriu suas portas para receber estudantes, pesquisadores e professores da UESB e UESC, universidades estaduais de nossa região. Mas também possui uma chácara no Rio de Janeiro e é pecuarista do Mato Grosso do Sul.)
Ao comprar sua propriedade, há 10 anos no Rio de Janeiro, ele percebeu que os funcionários não comiam a produção devido à grande quantidade de produtos químicos utilizada.
Assim, a transição para a agricultura orgânica foi rápida.
"A consciência da alimentação mudo a minha vida. Você começa a redescobrir o equilíbrio, voltar às origens do que a terra já foi", diz ele.