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A Divisão do Cristianismo

No século XVI surge entre os católicos um movimento que reivindica a reaproximação da Igreja do espírito do Cristianismo Primitivo. A resistência da hierarquia da Igreja leva os reformadores a constituírem confissões independentes.

Os principais reformadores são Martinho Lutero e João Calvino, no século XVI. A Reforma difunde-se rapidamente na Alemanha, Suíça, França, Holanda, Escócia e Escandinávia.

No século XVI surge a Igreja Anglicana e, a partir do século XVII, as igrejas Batista, Metodista e Adventista. As igrejas nascidas da Reforma reúnem cerca de 450 milhões de fiéis em todo o mundo.

Nota: Martin Luther King Jr. (1929-1968) foi um pastor protestante e ativista político norte-americano. Membro da Igreja Batista, tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis (para negros e mulheres, principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é “Eu Tenho Um Sonho”.


Reforma na Inglaterra

Começa em 1534 com o rompimento do rei da Inglaterra, Henrique VIII, com a Igreja Católica. O rei passa a ser o chefe supremo da Igreja Anglicana ou Episcopal e o seu líder espiritual é o arcebispo de Canterbury. Da Inglaterra, difunde-se para as colônias, especialmente na América do Norte.

As igrejas Católica e Anglicana são semelhantes quanto à profissão de fé, a liturgia e os sacramentos, mas a igreja episcopal não reconhece a autoridade do papa e admite mulheres como sacerdotes. A primeira mulher a exercer o ministério episcopal é a reverenda Barbara Harris, da diocese de Massachusetts (EUA), consagrada em 1989.


Doutrinas dos Reformadores

Os pontos centrais da doutrina de Lutero são a justificação de Deus só pela fé e o acesso ao sacerdócio para todos os fiéis. Calvino acrescenta a doutrina da predestinação dos fiéis. As diferenças doutrinais entre os dois dão origem a duas grandes correntes: os luteranos e os calvinistas.

A Reforma abole a hierarquia e institui os pastores como ministros das igrejas. As mulheres têm acesso ao ministério e os pastores podem se casar. A liturgia é simplificada e os sacramentos praticados são o batismo e a ceia.


OS SACRAMENTOS

São sete os sacramentos adotados pela Igreja Católica: batismo, confirmação do batismo (ou crisma), confissão (ou penitência), eucaristia, ordem (sacerdotal), matrimônio e unção dos enfermos.

Já a Igreja Anglicana os divide em sacramentos maiores (batismo e ceia) e menores, a seguir:

A Igreja Episcopal é uma igreja sacramental. Os sacramentos são sinais externos e visíveis de uma graça interna e espiritual, dados por Cristo como meios seguros para receber esta graça.

Os sacramentos expressam a crença da igreja na natureza sacramental do universo e da vida, significando que Deus está presente e atuante na criação em todos os seus aspectos. Esta verdade foi expressa de maneira definitiva pela entrada de Deus na história humana como homem em Jesus Cristo.

Existem dois sacramentos: o Santo Batismo e a Santa Eucaristia. Esses dois sacramentos foram ordenados por Cristo como necessários para a salvação, ou seja, são os principais meios de graça sacramental para aqueles que aceitam o evangelho redentor de Jesus Cristo.

Há outros ritos, chamados também de sacramentos menores, tradicionalmente aceitos e reconhecidos pela igreja. Embora não tenham sido especificamente ordenado por Jesus, a Igreja Episcopal os reconhece como tendo também caráter sacramental.

São cinco os sacramentos menores: a Confirmação, a Penitência, as Ordens Ministeriais (bispo, presbítero e diácono), o Matrimônio e a Unção dos Enfermos.

Martinho Lutero (1483-1546)

Nasceu em Eisleben (no atual Estado Saxônia-Anhalt), Alemanha, em uma família camponesa e morreu no mesmo lugar com 63 anos. Em 1501 ingressa na Universidade de Erfurt (no atual Estado Livre da Turíngia), onde estuda artes, lógica, retórica, física e filosofia e especializa-se em matemática, metafísica e ética.

Entra para o mosteiro dos eremitas agostinianos de Erfurt em 1505, torna-se sacerdote e teólogo. Denuncia as deformações da vida eclesiástica em 1517. 

Acusado de herege, é excomungado pelo papa Leão X e banido por Carlos V, imperador da Alemanha, em 1521. Escondido no castelo de Wartburg e apoiado por setores da nobreza, traduz para o alemão o Novo Testamento. 

Abandona o hábito de monge e casa-se com a ex-freira Catarina von Bora, em 1525.

Reformador religioso, viveu e fez suas pregações em 33 cidades, entre elas:

Wittenberg onde ensinou por 36 anos;
Leipzig, onde a famosa disputa teve lugar;
Erfurt, onde Lutero estudou e ensinou, enquanto era monge;
Worms, onde foi convocado perante a Dieta Imperial e declarado apóstata;

Coburgo, onde viveu em sua fortaleza;
Augsburg, onde foi publicada a profissão de fé luterana;
Nuremberg, a primeira cidade imperial a aceitar a Reforma.


João Calvino (1509-1564)

Nasce em Noyon, França, filho de um secretário do bispado da cidade. Em 1523 ingressa na Universidade de Paris, estuda latim, filosofia e dialética.

Forma-se em direito e, em 1532, publica dois livros sobre a clemência ao imperador Nero, obra que assinala sua adesão à Reforma. Em 1535, já é considerado chefe do Protestantismo francês.

Perseguido pelas autoridades católicas refugia-se em Genebra. Organiza uma nova igreja, com pastores eleitos pelo povo, e o Colégio Genebra, que se torna um dos centros universitários mais famosos da Europa. 


Pentecostalismo 

Surge em 1906 no interior das igrejas reformadas dos EUA e difunde-se rapidamente pelos países do Terceiro Mundo. Os primeiros missionários do pentecostalismo chegam ao Brasil em 1910 e rapidamente conquistam grande número de fiéis.

As igrejas pentecostais são as que mais crescem na América Latina. Dão ênfase à pregação do Evangelho, às orações coletivas, feitas em voz alta por todos os fiéis; aos rituais de exorcismos e de curas, realizados em grandes concentrações públicas.

A Assembleia de Deus é uma denominação evangélica, sendo a maior do Brasil no ramo pentecostal e uma das maiores no mundo. Daniel Berg (1884–1963) fundou as Assembleias de Deus no Brasil em 18 de junho de 1911, juntamente com Gunnar Vingren e 18 crentes batistas de Belém (PA) que creram na doutrina do batismo no Espírito Santo.

A Congregação Cristã no Brasil é uma comunidade religiosa cristã de origem norte-americana que está presente em território nacional desde 1910 trazida pelo ítalo-americano Louis Francescon.

Igreja Universal do Reino de Deus – IURD (www.igrejauniversal.org.br) é uma igreja cristã evangélica neopentecostal, com sede no Rio de Janeiro, no Templo da Glória do Novo Israel. Fundada em 09/07/1977, por Edir Macedo, tornou-se o terceiro maior grupo pentecostal do Brasil e está presente em diversos países.

Na internet a instituição possui o Portal Arca Universal (www.arcauniversal.com) e, na mídia escrita, o jornal Folha Universal e a revista Plenitude, de tiragem mensal. Há também os jornais Correio do Povo de Porto Alegre e o Hoje em Dia, de Minas Gerais, emissoras de rádio e TV (Record) que não têm cunho religioso.

A Editora Gráfica Universal é responsável pela publicação de livros escritos ligados à IURD.

Nota: Alvo de críticas, a Igreja Universal afirma que é alvo de perseguições na grande imprensa brasileira, em especial da Rede Globo.


Igreja Internacional da Graça de Deus (www.ongrace.com), igreja dissidente fundada pelo Missionário R. R. Soares, cunhado de Edir Macedo e co-fundador da IURD. Atualmente, possui um programa televisivo denominado Show da Fé, que é transmitido em horário nobre na Rede Bandeirantes e nas tardes e madrugadas da RedeTV.

Igreja Mundial do Poder de Deus (www.impd.com.br) é uma igreja evangélica de tendência neopentecostal, dissidente da Igreja Universal do Reino de Deus. Foi fundada na cidade de Sorocaba em 9 de março de 1998 pelo Valdemiro Santiago, (ex-bispo da IURD).
Igreja Apostólica Renascer em Cristo (www.renascer.org.br) é uma denominação protestante neopentecostal fundada em São Paulo, em 1986, por Estevam Hernandes e Sônia Hernandes. A Igreja Renascer possui uma rede de TV (Rede Gospel, com a maior torre de televisão de São Paulo), uma gravadora, rede de rádio (Gospel FM, em SP), uma editora e uma linha de confecções.

A Renascer é a segunda maior denominação neopentecostal brasileira. A igreja é conhecida também por pregar suas crenças religiosas através de programas e clipes de música gospel (www.igospel.org.br), aliás, a Igreja Renascer é detentora dos direitos da marca “Gospel” no Brasil.

A Justiça dos Estados Unidos determinou o fechamento de templos da Igreja Renascer em Cristo, de propriedade do casal, no estado da Flórida. Hoje, apenas uma sede permanece aberta em Deerfield Beach, nas cercanias de Miami, batizada de “Reborn in Christ”.

Irregularidades na licença de funcionamento e falta de clareza nas arrecadações de fundos motivaram a interdição. Nos EUA, as igrejas também são isentas de imposto de renda, mas têm de prestar contabilidade ao fisco sobre a origem e o uso dos recursos arrecadados com os fiéis. Uma das acusações da Justiça é que o casal usava as igrejas como fachada para um esquema de lavagem de dinheiro proveniente do Brasil.

As Religiões do Mundo - Cristianismo


Podemos dividir o Cristianismo em grandes denominações religiosas:
  1. Católica
  2. Ortodoxa
  3. Anglicana ou Episcopal
  4. Protestante ou Evangélicos
O Catolicismo tem como chefe supremo secular o Papa.

O Protestantismo (nome que se deve a Martinho Lutero, reformador religioso do século XVI), este segmento não tem um chefe geral. As grandes igrejas são dirigidas por pastores, bispos, presbíteros, de um modo geral. Há excessões.

A Ordotoxa, muito parecida com o catolicismo (este segmento é o que mais se parece com a igreja de constantinopla, no tempo bizantino. Por ter se separado da igreja romana, ela manteve suas doutrinas puras, sendo posteriormente denominada ortodoxa ou extremo-conservadora), tem como chefe maior o Patriarca.


A História

Segundo a tradição, aos 30 anos Jesus reúne discípulos e apóstolos e começa anunciar a boa nova (o evangelho, em grego): a realização das profecias sobre o Messias (Cristo, em grego) e a instauração do reinado de Deus sobre o mundo a partir de Israel.

Considerado blasfemo, é submetido a um processo religioso (por estudos atuais de teológos e historiadores, sabe-se que o julgamento teve muitas falhas tanto jurídicas, políticas quanto religiosas) e acusado de conspirar contra César. É crucificado quando Tibério é o imperador de Roma e Pôncio Pilatos o procurador da Judeia.

Quarenta dias após sua morte, durante a festa de Pentecostes, os discípulos anunciam que ele ressuscitará e os enviará a pregar por todo o mundo a boa nova da salvação e do perdão dos pecados. Esse é considerado o início da difusão do Cristianismo.


Doutrina Cristã

A fé cristã professa que o Deus revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas, envia à Terra seu filho como messias e salvador. Ele nasce numa família comum, morre, ressuscita e envia o espírito santificador (Espírito Santo) para permanecer no mundo até o fim dos tempos.

A mensagem cristã se baseia no anúncio da ressurreição de Cristo, na garantia de que a salvação é oferecida a todos os homens de todos os tempos e na mensagem da fraternidade, à semelhança do amor que o próprio Deus dedica a todos os homens.


Bíblia Cristã

A Bíblia é composta pelo Antigo Testamento e pelo Novo Testamento. Este é formado por quatro Evangelhos com relatos sobre a vida, mensagem e milagres de Jesus, escritos entre 70 e 100 d.C. e atribuídos aos discípulos Mateus, Marcos, Lucas e João; o livro dos Atos dos Apóstolos (enviados, em grego); as cartas atribuídas a Paulo e a outros discípulos; e o Apocalipse, que contém visões proféticas sobre o fim dos tempos, o julgamento final e a volta de Jesus.

Deve-se entender que esses evangelhos foram atribuídos como o Evangelho como resultado de vários concílios, sendo que o mais famoso e o mais polêmico, foi o concílio de Nicéia, onde, por votação de 11 contra 10, Jesus foi oficialmente feito filho de Deus, como hoje se entende e é pregado.

Existem outros evangelhos, sim. Mas estes são denominados como apócrifos ou não-contendo o compêndio doutrinário necessário ou coerente com o que foi determinado nos concílios de Roma. 

Igreja Cristã

Desde o início o cristianismo organiza-se como igreja (do grego ekklesía, reunião), sob a autoridade dos apóstolos e dos seus sucessores. Estes nomeiam anciãos (presbíteros, em grego) para dirigir as novas comunidades.

Muito cedo surgem os grupos de servidores (diáconos, em grego) para a assistência aos pobres das comunidades. Aos poucos se estrutura uma hierarquia: os reponsáveis pelas comunidades são os bispos (do grego, episcopos, supervisor) auxiliados pelos presbíteros e diáconos.


Expansão do Cristianismo

Os discípulos espalham-se pelas regiões do Mediterrâneo, inclusive Roma, e fundam várias comunidades. Nos três primeiros séculos, os cristãos sofrem grandes perseguições, primeiro das autoridades religiosas do Judaísmo e, a partir do século I depois de Cristo, dos romanos.

Durante o reinado dos imperadores Nero, Trajano, Marco Aurélio, Décio e Diocleciano, milhares de cristãos são mortos por se recusarem a adorar os deuses do Império e a reconhecer a divindade do imperador.

Em 313 o imperador Constantino converte-se ao Cristianismo, que expande-se por todo o Império. Até o século XI, duas grandes tradições convivem no interior do Cristianismo: a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul).

Em 1054, controvérsias teológicas, entre elas a da doutrina da Santíssima Trindade, provocam a ruptura entre as igrejas do Oriente e do Ocidente, que se excomungam mutuamente. O ato só é anulado em 1965, em encontro entre o patriarca oriental Atenágoras I e o papa Paulo VI.


Continua...




Os Símbolos Judaicos

Festa de Bar-Mitzva. Quando uma criança judia atinge a sua maturidade (aos 12 anos de idade, mais um dia para as meninas; e aos 13 anos e um dia para os rapazes), passa a tornar-se responsável pelos seus atos, de acordo com a lei judaica. Nessa altura, diz-se que o menino passa a ser Bar Mitzvá ( בר מצוה , "filho do mandamento"); e a menina passa a ser Bat Mitzvá (בת מצוה, "filha do mandamento").


Dia do Perdão (data móvel, por conta do calendário lunar) – “Yom Kipur” ou, em hebraico, o “Shabat HaShabatot” (Sábado dos Sábados). Data dedicada ao arrependimento e ao perdão, o Yom Kipur é um dia sagrado do calendário judaico, uma das datas mais importantes do Judaísmo. O feriado começa no pôr do Sol que dá início ao décimo dia de Tishrei (sétimo mês do calendário judaico) e continua até o final da tarde seguinte. O Tishrei corresponde no calendário gregoriano a um período compreendido entre os meses de setembro e outubro.

Torá (Lei, rolo, Livro Sagrado) – A palavra lei indica o conjunto de leis e determinações religiosas e civis, colecionadas no Pentateuco. Os israelitas usam o termo Torah que na forma causativa significa instruir. O termo Torah indica toda espécie de determinações, não necessariamente jurídicas, dadas por Javé, através de sacerdotes ou profetas (Is 8, 20; Jer 2, 8).

O Torá é a Bíblia dos judeus. A quinta letra do alfabeto hebraico, Hei, representa Deus e os cinco livros do Torá (analogia com o Tarô: O Hierophante).

A Menorá ou “Menorah” é um candelabro de sete braços e uma das características mais importantes do Tabernáculo e dos Templos. Também é o emblema oficial do Estado de Israel, cuja forma teria sua origem na planta de sete galhos moriá (um tipo de sálvia), conhecida desde a Antiguidade. Os ramos de oliveira dos dois lados representam o anseio de Israel por paz. E os dutos onde é acendida o fogo do candelabro é inspirado na amendoeira, que representa resistência e pureza.

A menorá de ouro era um dos principais objetos de culto no Templo do Rei Salomão, em Jerusalém. Através dos tempos, ela tornou-se um símbolo da herança e tradição judaica, em sem número de lugares e com grande variedade de formas.

O Candelabro, por sua vez, simboliza luz, salvação e iluminação espiritual. Na Idade Média, o candelabro de sete braços já representava o Judaísmo.

Sinagogas – com a destruição do segundo templo de Jerusalém, casas transformaram-se em centros comunitários, com funções sociais na qual crianças estudavam. 

“Maguen David” é a estrela de 6 pontas que representa a união dos contrários, opostos, a interação entre o masculino e o feminino, entre o visível e o invisível, da água com a terra e do fogo com o ar. Entre os judeus é um símbolo de fé. Conhecido também por Hexagrama ou ainda pelo nome “Estrela de Davi”, a qual está na bandeira do Estado de Israel.

O Pentagrama – estrela de 5 pontas, conhecido também por Pentáculo, “Triângulo de Salomão” ou “Selo de Salomão” (símbolo de Salomão), signo do infinito e do absoluto, é um dos antigos símbolos que representa o homem. Do grego “pente” que quer dizer cinco e “gramme” que quer dizer linha, é o signo do microcosmo; da unidade.

Sua simbologia exprime a dominação do Espírito sobre os elementos e os elementais. Representação da união do 2 (princípio feminino terrestre) com o 3 (princípio masculino celeste). O número 5 é um número de transição e passagem, pois sucede o 4 que é um número completo mais a adição do 1 que é o número do começo. O 5 sempre é um número de multiplicidade e irradiação, e tal fato se dá, porque sua base concreta é o 4, por isso que representa um número de realização.

O Pentagrama investe-nos de uma vontade capaz de intervir na Luz Astral, que nada mais é que a alma física dos quatro elementos, os espíritos elementais, tornando-se submissos a esse símbolo.


Um pouco mais sobre o significado da Estrela de Cinco Pontas

Uma estrela de 5 pontas é um pentagrama, geralmente, mas quando não contém o pentágono em seu interior, ou é colorido por cores específicas, tem outros significados. O pentagrama aparece em amarelo nos Símbolos Nacionais da Etiópia e em verde (cor tradicional do Islã) no Marrocos, por exemplo.

A estrela de 5 pontas aparece tanto em Bandeiras Nacionais como em Brasões de Armas de países africanos onde a maioria da população é cristã, como nas estrelas amarelas de Angola e Camarões, por exemplo, ou na branca de Togo. 

Igualmente em países árabes que professam o Islamismo, como nas estrelas amarelas de Burkina Faso e Mauritânia, na verde do Senegal, na branca da Somália, nas vermelhas da Argélia, Djibouti, Saara e Tunísia. Ainda em países de outros continentes, como nas estrelas verdes do Iraque e da Síria, ou na estrela branca da Turquia.

A estrela de cinco pontas preta aparece em Gana, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e, geralmente, simboliza a liberdade da África ou o próprio Continente Africano. A estrela de cinco pontas vermelha é um símbolo do Comunismo e amplamente do Socialismo. É muitas vezes interpretado como representação dos dedos das mãos do trabalhador, bem como os cinco continentes. É símbolo do Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo.

No Brasil, diversas bandeiras estaduais contém a estrela de cinco pontas que, geralmente, caracterizam o Estado no conjunto da Federação, cuja maioria remete à estrela que o representa, respectivamente, na Bandeira Nacional: Acre (vermelha), Amazonas (5 brancas), Goiás (5 brancas), Maranhão (branca), Mato Grosso (amarela), Mato Grosso do Sul (amarela), Pará (azul), Paraná (5 brancas), Pernambuco (amarela), Piauí (branca), Rio de Janeiro (2 prata e branca), Rio Grande do Norte (branca), Rondônia (branca), Roraima (amarela), Santa Catarina (branca), São Paulo (4 amarelas), Sergipe (5 brancas).


Livros e indicações interessantes:
  • Noções de Hebraico Bíblico – Paulo Mendes (Letras de como se escreve o hebraico)
  • Camões escreveu uma poesia em relação a Léa.
  • Machado de Assis escreveu sobre Isaur e Jacó.
  • O Talmud (Tao – ensinamento) é uma obra que relata vários temas discutidos pelos rabinos sobre o Torá. O Talmud foi escrito em aramaico – linguagem mais popular usada paralelamente com o hebraico – língua que Jesus falava.
  • Uma das Fontes: The Bible Odyssey on Israeli Stamps
    www.bible-study-online.juliantrubin.com/biblestamps.html
Há meio século, o grupo de visionários Leon Feffer, Manoel Epstein, Isaac Fischer, Rubens Frug, Moti Coifman, Maurício Fischer e Moti Frug, responsável pela ideia de criar um novo clube não imaginava que depois de poucas décadas a Hebraica seria o mais importante centro comunitário judeu do Brasil e um dos mais completos do mundo.

A HEBRAICA – Ponto de encontro da comunidade judáica, em São Paulo.
culturajudaica@hebraica.org.br – www.hebraica.org.br
Sinagoga “Beth-el” – Rua Martinho Prado, 175 – São Paulo




As Gerações dos Judeus

SEGUNDA GERAÇÃO – ISMAEL E ISAC 

Sara tinha uma escrava chamada Asgar, a qual serviu Abraão e teve um filho chamado Ismael. Entretanto, Ismael, primogênito de Abraão, só é considerado como primeiro filho para os muçulmanos.
Enquanto que para os judeus é considerado o primeiro filho de Abraão, Isac ou Isaac (que significa riso) – nome derivado da risada de Sara que não acreditou que teria um filho já com idade avançada. Quando Isac cresce, casa-se com uma mulher vinda de Ur, Rebeca.

Rebeca ou Ifica (que quer dizer ovelha), sente que em seu ventre os seus filhos gêmeos lutam e Deus diz à ela que de seus dois filhos nascerão dois povos, Isaur o mais velho servirá Jacó o mais novo.

TERCEIRA GERAÇÃO – ISAUR E JACÓ

Isaur é o primeiro neto de Abraão. Trabalha no campo, tem personalidade mais agitada, é mais materialista (visão com foco no presente). Casou-se com uma das filhas de Ismael (sua prima por parte de pai).

Jacó ou Iacof (em hebraico) = Israel (aquele que briga com Deus), tem uma personalidade introspectiva, é mais caseiro e esperto, tomou o direito de primogenitura (visão com foco futurista).

Jacó briga com o irmão Isaur e parte para Ur. Lá, Jacó casou-se com Léa e teve Rúben. Foi traído e teve que trabalhar 7 anos para ficar com sua amada, irmã mais nova de Léa, sua cunhada.

Já casado com Raquel, seu verdadeiro amor, teve José – seu filho preferido. Volta com toda a família para Canaã. Jacó morre no Egito, depois de 17 anos.


QUARTA GERAÇÃO – OS DOZE

Jacó tem 12 filhos homens com 4 mulheres: duas escravas, Léa e sua irmã Raquel. Os 12 filhos de Jacó formaram 12 tribos, sendo a principal a tribo de Judá ou Judah (daí vem os judeus).

As 12 tribos foram formadas em todo o território que compreende, hoje, o Estado de Israel, e ainda depois do rio Jordão, na região norte da Jordânia. Em ordem alfabética: Aser, Benjamim, Dã, Gade, Issacar, José, Judá, Levi, Naftali, Rúben, Simeão e Zebulão.


As 12 Promessas

Judá (teus irmãos te louvam), principal povo que se formou através dele ao sul. Judá gerou Tamar, Farés e Zara. Na cidade de Hebrom.

Levi (violência, espadas). De Levi veio o povo que cuidaria do sacerdócio e o serviço do tabernáculo (no tempo de Moisés) e do serviço do templo (designado pelo rei Davi e Salomão).

Simeão ou Simeon ou Shimon (violência, espadas). Ficou com a cidade Berseba.

Rúben ou Reuben ou Rubem, filho primogênito de Jacó com Léa. Ficou com o Monte Nebo.
 
Aser ou Asher (seu pão será abundante e ele motivará delícias reais, norte da Judéia.

Gade ou Gad, cidade de Sitim, do outro lado do rio Jordão

Naftali ou Naphtali ou Neftali (é uma gazela solta, de sua boca sairão palavras formosas), norte da Judéia.

ou Dan ou Daniel (julgador, serpente), montes ao norte da Judéia.
 
Benjamin (lobo voraz), tribo formada ao sul, em volta de Jerusalém

José ou Joseph – ramo frutífero (dupla fertilidade), dos seus braços vem a força de Jacó, bençãos dos céus e dos infernos. Efraim e Manassés ou Manasseh, filhos de José, nascidos no Egito, representaram a tribo de José depois da morte de Jacó.

Zebulão ou Zebulun ou Zebulom (servirá de porto para os navios), parte leste da judéia.

Issacar ou Issachar ou Isacaar (acomodado, preguiça). Aos pés do Monte Tabor.

 
José é biblicamente filho de Jacó e Raquel. José teria vivido no Egito entre 1.700 a 1.600 antes de Cristo. José tinha muitos sonhos. Seus irmãos vendem-no como escravo para uma caravana que estava indo para o Egito.

Ele decifrou o sonho do faraó: que os primeiros 7 anos seriam de abundância e os outros 7 seriam de miséria. E assim transformou-se em governador do Egito.

A mulher do administrador do faraó, Potifá, tenta seduzir José. Este esquiva-se para manter seu estatus. Ela furiosa, diz ao seu marido que José tentou seduzí-la. José vai para a prisão.

Depois, novamente por causa das interpretações dos sonhos, ele ganha fama, importância e fortuna no Egito.

A Bíblia enfatiza muito o lado que José está como presidiário (pobre) e depois a sua promoção por causa dos sonhos, dos desígnios de Deus.

Os dez filhos de Jacó vão para o Egito em busca de alimentos, a pedido do pai. José reconhece os irmãos, mas estes não, pois quando o viram pela última vez (quando venderam ele como escravo) ele era muito jovem. Ele disfarça e manda prender os irmãos julgando-os de espiões.

Depois de 3 dias José diz que um deles deveria continuar preso em prova de honestidade: Simeão, e manda todos de volta para Canaã levando comida para o seu povo, e que só libertaria Simião se lhe trouxessem Benjamim – o filho mais novo. 

Nota: o período de escravidão no Egito se deu entre 1.600 a 1.300 antes de Cristo.


A Escravidão no Egito

Cozem ou Bozem compreendia uma região dentro do Egito onde viviam tribos semitas (hebreus). Os faraós de origem semíticas são considerados hebreus.

Já os faraós de origem não-semíticas, pois não reconhecem os descendentes de Jacó e nem o que José fez pelo Egito, são aqueles que escravizaram todos os hebreus. 


As Crônicas dos Judeus

Entre 700 antes de Cristo até 700 depois de Cristo é o período de declínio de Israel.

Haviam 10 povos do norte que constituíam a antiga Israel e duas ao sul, Judá e Benjamim. Depois da destruição total do norte, Judá cresceu muito para continuar o povo judeu.

Algumas considerações históricas do período pré-estatal de Israel (história, reis):

As primeiras sementes plantadas sobre o Judaísmo foram por Moisés.

O Judaísmo tem 613 mandamentos que se dividem em o que se pode fazer ou não, os quais partiram dos 10 principais Mandamentos da Tábua de Moisés, escrita pelo dedo de Deus.

Ioshua ou Josué foi quem suscedeu Moisés. Josué separou doze pedras e, nelas, escreveu os nomes das doze tribos (Js 4:1-10). Ele foi o primeiro juíz de Israel.

O período dos Juízes e dos Profetas compreende entre 1200 ao ano 1000 antes de Cristo, quando profetas e juízes são os grandes líderes do povo (juízes, leis, sentenças aplicadas). O profeta Samuel seria o último juíz deste período.

A pressão e a vontade do povo é pela monarquia, assim foi escolhido o primeiro Rei Saú. O período da monarquia começou aproximadamente no ano 1.000 antes de Cristo.

Rabino Tito – século I depois de Cristo.

Maomé (Meca) aparece no ano de 700 d.C. com ele nasce o Islamismo.

Cabala significa tradição recebida, e é essencialmente mística. Só são iniciados os homens acima de 40 anos. Ela aparece no sul da França e na Espanha no século XIII, de forma mais evidente, mas ainda velada, sobre um forte escrutínio de escolha. Mas tarde os nobres franceses tentam obter seus conhecimentos que é quando ocorrem os primeiros trabalhos escritos sobre a cabala juntamente com a busca hermética no período medieval. Neste mesmo período, surgem as primeiras unversidades européias.

A Bíblia foi escrita em hebraico a primeira vez entre 1200 a 1125 a.C. Depois foi impressa em livro em 1480 d.C.

Fernando de Aragón e Isabela de Castela expulsaram os judeus da Espanha no período muçulmano de 1492. Existem controvérsias históricas, mas tudo leva a crer que seria por vontade de obter os poderes místicos prometidos a todo praticante cabalista. A partir daqui, historicamente, começa a corrida pela pedra filosofal que desembocaria na busca desmedida por ouro e território e por fim, a descoberta das Américas.

As Religiões do Mundo - Judaísmo


Única religião essencialmente monoteísta (na teoria e na prática), refere-se ao povo hebreu, formado a partir da volta do exílio babilônico (538 antes de Cristo), e no qual se formou o Cristianismo.

Os hebreus (significa aqueles que vieram do outro lado do rio – no caso o rio Jordão) foi um povo semita da Antiguidade – do qual descendem os atuais judeus que ficaram no Egito, aproximadamente, 400 ou 250 anos.

Entretanto, os israelitas que viviam no Egito ainda não eram chamados de Judeus e sim de Hebreus.

A palavra judaísmo está relacionada ao mesmo tempo com uma região geográfica (a Judéia), um agrupamento humano (os judeus) e uma religião (o judaísmo).

Essa série de referências revela a originalidade de uma religião que se caracteriza pelo pacto da aliança entre um deus – Javé, e um povo – Israel, compondo uma unidade étnico-religiosa, ou mais precisamente, uma nação religiosa.

A religião têm várias correntes, como a liberal e a conservadora. O judaísmo tradicional é o ortodoxo. Acreditam na ressurreição. Uma criança tem que nascer de uma mãe judia para ser um judeu. É necessário ter 10 homens para se fazer uma oração. O número 7 é associado a perfeição, ao completo.

Desde a época de Abraão, designou-se que Deus é único, onipotente e responsável pela criação do Universo. Não existe “antes” ou “depois” de Cristo, mas sim o tempo de existência da humanidade.

Os três homens mais importantes, chamados de Patriarcas, são Abraão (Abraham), seu filho Isac (Isaac) e seu neto Jacó (Jacob).


Os Dez Mandamentos:
1º – Amar a Deus sobre todas as coisas
2º – Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º – Guardar os sábados
4º – Honrar pai e mãe
5º – Não matar
6º – Não pecar contra a castidade
7º – Não furtar
8º – Não levantar falso testemunho
9º – Não desejar a mulher do próximo
10º – Não cobiçar as coisas alheias


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Comunidade do Islã

Alá é o Deus único e Maomé é o seu profeta maior e último. O islamismo se propagou numa época em que a Arábia Saudita era politeísta, cultivava mais de 360 deuses, e os próprios cristãos se arrebatavam com discussões sobre a Santíssima Trindade.

É permitida a poligamia com até 5 esposas legítimas, o divórcio não é permitido e fomenta-se a guerra santa, contra os infiéis, Djihad, semelhante às cruzadas, graças à qual este sistema religioso se expandiu muito no primeiro século de sua existência. Hoje, a cultura islâmica ocupa 21% da superfície do planeta, aproximadamente.

A fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622, chamada Hégira (busca de proteção) marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os preceitos do Islã.

A doutrina do profeta e a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo controle de Meca – todos os muçulmanos são irmãos e devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.

Suna – A segunda fonte doutrinal do islamismo, é um compêndio de leis e preceitos baseados nos Ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as tradições relativas às palavras e exemplos do Profeta.


Deveres dos Muçulmanos
 
Todo muçulmano deve prestar o testemunho (Chahada), ou seja, professar publicamente que Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta.

 
Fazer a oração ritual (Salat) cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr do Sol e à noite), voltado para Meca e prostrado com a fronte por terra.

 
Dar a esmola legal (Zakat) para a purificação das riquezas e a solidariedade entre os fiéis.

 
Jejuar do nascer ao pôr do Sol, durante o nono mês do calendário muçulmano Ramadãm.

 
Fazer uma peregrinação (Hadjdj) à Meca ao menos uma vez na vida, seja pessoalmente, se tiver recursos, ou por meio de procurador, se não tiver.



Festas Islâmicas

Ramadãm (Ramadan ou Ramadão) (fevereiro/março)? durante o nono mês do calendário muçulmano.
 
Pequena Festa (Eid Al-Fitr), celebrada nos três primeiros dias do mês de Shaual (março/abril), ao final do jejum do mês de Ramadãm, comemora a revelação do Corão. “Idul Fitri”, como o dia que marca, para os muçulmanos, o fim do Ramadãm.

 
Grande Festa ou Festa do Sacrifício (Eid Al-Adha) é celebrada no dia 10 do mês de Thul-Hejjah (maio/junho). “Idul Adha”, como dia de sacrifício para os muçulmanos.

 
Hégira (fuga de Maomé de Meca), marca o Ano-novo do calendário muçulmano, no dia 1° do mês de Al-Moharam (junho/julho).
Aniversário de nascimento do Profeta, no dia 12 do mês de Rabi'I (agosto/setembro).
 


Divisões do Islamismo

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da disputa pelo direito de sucessão a Maomé. A divergência principal diz respeito à natureza da chefia:
 
Para os xiitas o Imã ou “Imam” (líder da comunidade) é herdeiro e continuador da missão espiritual do Profeta.

 
Para os sunitas o Imã é apenas um chefe civil e político, sem autoridade espiritual, a qual pertence exclusivamente à comunidade como um todo (umma).

 
Sunitas e xiitas fazem juntos os mesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenças irrelevantes), mas o conflito político é profundo.

Sunitas – Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade.

A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). No Iraque a maioria da população é xiita, mas o ex-governo (2003) era sunita.

Xiitas – Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no Iêmen.

A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República Islâmica do Irã.
Selo da Arábia Saudita emitido em 27/12/2004, com valor facial de 2 rial sauditas, impresso por Saudi Arabia State Printing House, para promover a paz no Islamismo: Islã é Paz!

Outros grupos – Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo, entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, drusos e hambaditas. Algumas destas linhas surgem no início do Islã e outras são mais recentes. Todos esses grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé como fundador do Islamismo e aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou não da Suna como texto sagrado e no grau de observância das regras do Corão.


ATENÇÃO

Ser árabe não pode ser confundido com ser muçulmano. O Islamismo surgiu entre os árabes mas, hoje, eles são apenas cerca de 20% do total de muçulmanos no mundo.

Existem mais de 100 milhões de muçulmanos na Índia (embora a maioria da população daquele país seja Hinduísta), mais de 50 milhões na China e mais de 2 milhões nos Estados Unidos, por exemplo.

Abaixo, alguns países com maior população de expressão muçulmana, separados por continentes. Alguns deles, na verdade 22 Estados Membros, compõem a LEA – Liga dos Estados Árabes.

África: Argélia, Burquina Fasso, Chade, Costa do Marfim, Djibuti, Egito, Eritreia, Gâmbia, Guiné, Ilhas de Comores, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão, Tanzânia, Tunísia.

Ásia: Afeganistão, Arábia Saudita, Azerbaijão, Barein, Bangladeche, Brunei, Catar, Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Indonésia, Irã, Iraque, Jordânia, Kuweit, Líbano, Maldivas, Malásia, Omã, Paquistão, Quirguistão, Síria, Tajiquistão, Turcomenistão, Uzbequistão.

Europa: Albânia, Bósnia Herzegóvina, Turquia.

Oceania: Ilhas Cocos.

Religiões do Mundo - Islamismo


É uma religão e um projeto de organização da sociedade expresso na palavra árabe Islã, a submissão confiante a Alá (Allah, em árabe – Deus, ou “a divindade”, em abstrato).

Seus seguidores chamam-se muçulmanos (muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra e a glória que lhe é devida como Deus único.

Maomé, fundador do Islamismo, nasceu em Meca (na tribo árabe coraixita), no atual Reino da Arábia Saudita, em 570 da era cristã, portanto meio milênio depois de Cristo. Trabalhou como mercador e pregou a existência de um só Deus, Alá, Onisciente e Onipotente.

Se no Cristianismo o verbo se fez carne, pode-se dizer que no Islamismo o
verbo se fez livro, porque o Islamismo repousa num só livro: o Corão, que é a “palavra de Deus”.

Livro sagrado do Islamismo, o Corão (que significa recitação) é revelado a Maomé pelo arcanjo Gabriel e redigido ao longo de cerca de 20 anos de sua pregação. É fixado no século VII sob o califado de Uthman ibn Affan. São 6.226 versos em 114 suras (capítulos).

Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e também as prescrições culturais, sociais, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual e social dos muçulmanos.
Nota: A esposa de Abraão, Sara, tinha uma escrava chamada Hagar, a qual serviu Abraão e teve um filho chamado Ismael. Entretanto, Ismael, primogênito de Abraão, só é considerado como primeiro filho para os muçulmanos. Enquanto que para os judeus Isac é considerado como primeiro o filho de Abraão com Sara.

A palavra Maomé é uma corruptela hispânica de Mohammed, nome próprio, derivado do verbo hâmada e que significa “digno de louvor”. Segundo a tradição, aos 40 anos recebe a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel.
Muitas pessoas tem esse nome, uma delas é o famoso paxá do Egito: Mohammed Ali. Amir significa príncipe árabe ou governador, é um título dado a um homem descendente de Mohammed.

Seu monoteísmo choca-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e, em 622, Maomé é obrigado a fugir para Iatribe, atual Medina, onde as tribos árabes vivem em permanente tensão entre si e com os judeus.

Maomé estabelece a paz entre as tribos árabes com as comunidades judaicas e começa uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais. Conquista Meca em 630. Morre dois anos depois (632), deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão.

Os estudos na linha da História Política permitem identificar as complexas relações que existem entre a religião e o fenômeno político.

Por esta perspectiva, percebe-se que, com relação ao Islã, o sistema religioso tornou-se uma dimensão da política, na medida em que o espaço privilegiado para a vivência da fé e para a concretização das promessas de Alá aos seus fiéis é o Estado Islâmico juridicamente constituído e reconhecido enquanto tal.

Além disso, a Shariah (a jurisprudência) nasceu a partir dos textos sagrados e regulamenta as relações políticas, sociais e religiosas do Estado com a Umma (a comunidade muçulmana).

No Islam, o poder político e a estrutura social são benefícios de Deus, graças concedidas para a felicidade de todos os homens. Assim, o propósito dos muçulmanos não é tanto o de debater sobre a essência de Deus, mas, sobretudo, o de interpretar a vontade divina e de conhecer e observar as leis que são religiosas e políticas ao mesmo tempo.

Os governantes devem ser capazes de concentrarem em si as atribuições de chefe de Estado e de Iman (aquele que conduz os fiéis nas orações).

Por isso, o melhor sistema de poder para o Islam, de acordo com o Corão e a Sunna, é o califado, que foi determinado após a morte do Profeta Muhammad, e que constitui o modelo eterno de uma forma perfeita de Estado que Deus desejou que atuasse no tempo histórico.

A deturpação do califado, na perspectiva dos pensadores muçulmanos do século XIX, como Rashîd Ghannîsh, da Tunísia, surgiu do desejo de se adotar a modernidade ocidental, a ponto dos Estados de maioria muçulmana se apropriarem do princípio da separação dos poderes temporal e espiritual, o que contribuiu para o divórcio entre religião e política e para o enfraquecimento do poder do governante, distanciando-o da comunidade de fé e aproximando-o dos Kafir (os ignorantes dos princípios islâmicos).

Tal fato teve como consequência o abandono da observância da Shariah, o que fez com que diversos Estados deixassem de ser reconhecidos como Islâmicos, provocando a restrição do espaço para a vivência da fé, pautado e orientado pelo Corão e pela Sunna.

Para se reconquistar o bem perdido tornou-se necessário percorrer o Salaf (o caminho dos antigos), porque foi no passado, ou melhor, no auge do sistema do califado, durante a Idade Média, que os muçulmanos souberam, na perspectiva das correntes islâmicas dos século XIX e XX, praticar corretamente os ensinamentos de Alá.

Este movimento de relembrar as virtudes dos antepassados de fé transformou o Islã, no século XIX, em um princípio mobilizador da defesa da identidade dos povos não europeus islamizados e também uma alternativa política e social antimperialista que atraiu populações não muçulmanas na África e na Ásia.

Como foi comprovado no surgimento de várias revoluções islâmicas onde o percentual de participação de aliados não convertidos foi bastante significativo, como a Mahdia no Sudão (1881-1898), por exemplo.


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Pequeno Dicionário Hinduísta

ADVAITA VAIDANTA – MANTRA

Mantras são sons ou palavras cuja repetição sucessiva influi sobre a mente, levando o indivíduo a estados extraordinários de consciência. O mantra sagrado e supremo, o OM pronunciado como "A UM", é o absoluto.


ELEFANTE

Simboliza paz, poder, sabedoria, força e prosperidade. No Nepal e na Índia, é Ganesha, o deus sagrado dos hindus, que é invocado para ajudar a vencer qualquer obstáculo, representando assim a vitória.

No Tibete, é aquele que sustenta o mundo, e em toda a Ásia é a montaria dos soberanos.

Na Idade Média foi símbolo da castidade (durante os dois anos em que a fêmea está em gestação, o elefante macho se mantém em abstinência sexual, junto da companheira), da temperança e da precaução.


LÓTUS

Lótus, loto ou nenúfar é o nome dado a diversas plantas da família das ninfeáceas.

Comum na Índia e no Egito onde apresenta um valor simbólico muito importante. No Budismo e no Hinduísmo uma flor de lótus ainda em botão representa as possibilidades infinitas. Quando está aberta simboliza a criação do Universo. Símbolo da elevação do espírito, da luz, da meditação, da pureza e da imortalidade.

A flor de lótus de “mil pétalas” é a espiritualidade em seu mais alto grau de perfeição. Na Idade Média, os cristãos acreditavam que a semente de lótus tinha a capacidade de conter os impulsos sexuais, sendo por isso recomendada como medicamento para padres e freiras. A raiz de lótus, dizem, que serve como adstringente e anti-inflamatório.

Nota: O gênero Nelumbo spp. foi transferido para uma família da ordem Proteales. O lótus-sagrado ou lótus-indiano (Nelumbo nucifera) é a flor sagrada nacional da Índia!

Ninfeácea é uma família de grandes ervas aquáticas, floríferas, espalhadas pelo mundo inteiro. Temos as ninféias (referente às ninfas da mitologia grega) e as vitórias-régias presente no Parque Nacional da Amazônia, por exemplo.


MANDALA

De origem hindu, muito difundidos entre os budistas tibetanos, os mandalas são desenhos circulares usados para meditação. Simbolizam a harmonia do Cosmo e a perfeição divina.

Diagrama composto de círculos e quadrados concêntricos que significam uma totalidade natural, uma perfeita integração. A palavra hindu, em sânscrito significa “círculo mágico” e, designa a representação simbólica do núcleo do psiquismo humano, sendo usado como instrumento de meditação e busca da paz interior. Os mandalas estão presentes na arquitetura de templos de diferentes regiões, danças, símbolos e pinturas sagradas.


VACA

Animal sagrado para os hindus, simboliza a maternidade, a fertilidade, a esperança, a alegria e a criação da vida. Também é apontada como uma condutora de almas e os budistas vêem na vaca de cor branca um símbolo da iluminação espiritual do homem.


YANTRAS

Desenhos hindus em formas geométricas e cores vibrantes que representam as divindades e são utilizados para a meditação.


As Religiões do Mundo - Hinduísmo


Religião atual da maioria dos povos indianos, resultante de uma evolução secular do Vedismo e do Bramanismo, que se transformaram pela especulação filosófica e pela integração de cultos locais.

O hinduísta (tudo o que se refere ao hinduísmo) é a pessoa que professa o Hinduísmo ou se dedica ao seu estudo.

A Literatura dos antigos indianos, que falavam o sânscrito, talvez remonte ao século XV antes de Cristo. Primitivamente, como todos os povos, os indianos possuíram uma literatura sagrada intimamente ligada à sua religião.

Os primeiros livros dessa literatura sagrada são os Vedas. Descrevem e celebram os deuses então adorados que eram: 

Agni – deus do fogo, do fogo doméstico, do fogo celeste, o sol, do fogo das nuvens, o raio, 

Indra – o deus da atmosfera, análogo ao Zeus dos gregos, 

Soma – a lua, 

Varuna – a abóbada noturna, deusa que recompensava os bons e punia os maus, 

Rudra – deus mais mau do que bom, embora algumas vezes fosse compassivo, dotado de compaixão 

e, muitos outros ainda...


O estilo dos Vedas, sempre poético e metafórico, é como que uma alegoria contínua.

Veda significa um conjunto de textos sagrados – hinos laudatórios, formas sacrificiais, encantações, receitas mágicas – que constituem o fundamento da tradição religiosa do Bramanismo e do Hinduísmo, e também filosófica da Índia.

Vedanta é o nome dos últimos capítulos dos Vedas, livro ao qual os hindus atribuem origem não humana. São revelações. O mesmo é dito de quase todos os livros sagrados existentes no planeta.

“Vedanta” significa “o fim dos Vedas”, em sentido literal ou metafórico. “Advaita” significa “não-dualista”.


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Yin e Yang

Segundo o horóscopo chinês, que define seus signos de acordo com as figuras de animais, também são os chineses que dividem o Universo em duas forças opostas, positiva e negativa, que, no entanto, se complementam num perfeito equilíbrio, Yin e Yang.

Na simbologia, o desenho representa o equilíbrio perfeito, da harmonia entre as energias feminina e masculina, da complementação entre os opostos.

Yin e Yang, na verdade, valem para tudo no ponto de vista oriental. Assim pertence à categoria Yang o Sol, o céu, a luz, o movimento, a energia, o calor, a plenitude, a sabedoria, o masculino, o homem. Na categoria Yin estaria a Lua, a Terra, a obscuridade, o repouso, a matéria, o frio, o vazio, o feminino, a mulher.

Cada um de nós também se divide entre esses dois pólos, de acordo com o signo do horóscopo tradicional e de acordo com o ano de nascimento e o animal a ele correspondente, segundo o horóscopo oriental, o que faz com que, muitas vezes, tenhamos características tanto da força Yin quanto da força Yang.

No fundo, é como se imaginássemos que cada um de nós é um dia, ou uma noite, o claro e o escuro ou um pouco de cada um desses aspectos, ou a prevalência de um deles sobre o outro.

Ser Yin ou Yang determina, desse modo, muito de nossa personalidade e do modo com que nos relacionamos com o mundo. Quanto maior for a harmonia desse relacionamento, maior é o equilíbrio de nossa vida. Excessos tanto de um quanto de outro, como em qualquer desequilíbrio de forças, não são o caminho para a felicidade. As duas forças têm que estar juntas em cada ser, em cada objeto ou elemento.


MODO YIN

Resposta receptiva e adaptativa à vida, caráter feminino, considera o Universo como uma rede de relações, filosófico, busca a sabedoria, ligar e interligar, percepção do Universo como uma multiplicidade de centros de consciência e de atividade numa totalidade dinâmica, reflexão, sentimento transcendente e inefável do absoluto, do espaço e de um oceano infinito de potencialidades.

Religiosidade, sentimento da divindade, imagem holística do Universo, aceitação daquilo que “é”, disposição para experimentar todos os aspectos do processo de mudança em permanente desdobramento, disponibilidade, liberdade, adaptabilidade a novas situações, encontro, preocupa-se basicamente com a relação entre as entidades ou forças envolvidas num encontro, busca compreender a função que cada relação tem dentro de um contexto maior, relação, encontro, reunião, convergência, conclusão, troca, tendência a concentrar-se na situação total que qualquer encontro produz tentando compreender seu significado, tendência a não reagir: mas a “fluir com”, aceitar, não resistir à mudança, tentar compreender o significado do acontecimento, pergunta: os por quê?

Quer saber qual é a relação entre a pessoa e o fator perturbador ou afetivo, a experiência é a do “encontro”, objetivo é a sabedoria, a compreensão, é o sábio que busca o controle das tendências agressivas ou rebeldes do ego, sabe lidar com crises, o sábio é totalmente desapegado de qualquer coisa em especial; permite que a vida, os eventos e as relações passem através de sua consciência; possui uma mente estruturada que flui e adquire significado, mente concentrada, experiência e experimentados são “um”, não possui reação de resistência, não intelectualiza, é um avatar.

O ato, o ator e o significado fundem-se num mistério composto, que é o ato da consciência, mantém a consciência no centro do movimento dinâmico, não se detém em quantidades ou imaterialidade, seu tempo é um agora misterioso e transcendente, cada encontro é único e não se repete; o Universo nunca se repete, seus ciclos são espirais; o movimento no espaço é harmonioso e equilibrado, quando confrontado com a violência e a agressão opõe esse gesto um espaço vazio ou, podendo esquivar-se, opõe ao nada; a energia do atacante é usada para sugá-lo para um vácuo onde a sua própria força é usada para derrotá-lo, utiliza a reversão de polaridade, utiliza o princípio de não estar lá quando confrontado com a agressão; não une força contra a força do inimigo e recusa-se a ser o objeto de uma agressão por não estar onde o agressor espera que você esteja.

Recusa-se a identificar-se com a violência, cresce em sabedoria através da não resistência ao carma de seu passado, permissão consciente do dinâmico fluir da vida, não anseia possuir nada além da habilidade de centralizar em consciência aquilo que é; o único meio de opor-se à escuridão é ser mais luminoso; quanto mais vasto o espaço que a consciência ilumina mais ela pode permitir-se deixar que o impacto das forças escuras penetre e se perca na luz, o significado é produzido pela relação entre os opostos.

Viver sem habilidade pessoal de investigar a própria atividade com um significado, é a morte espiritual que leva rapidamente à morte física, o valor mais profundo de qualquer ação deriva do fato de ela ser necessária para polarizar outra ação ou caráter oposto, equilíbrio multidirecional de atividades operando em diversos níveis interrelacionados e interpenetrantes, uma atividade desequilibrada do tipo Yin levará à passividade e à inércia.

Concepção Holística: todo o imenso que se diversifica ciclicamente numa multiplicidade de pares ou partes que também são todos - mas a unidade fundamental está sempre presente, a abordagem Yin parece estranha e incompreensível para a maioria das pessoas, lidar com o modo Yin exige o uso de símbolos.

As características mais marcantes de pessoas Yin são: sensibilidade, intuição, emoção, sonhos, sociabilidade, otimismo, eficiência, atividade, aparência sólida, resistência, tendência a engordar, imaginação, sendo artístico, necessidade de comunicação, trabalhos de atividades artísticas, bom humor, respeito a tradições, dá grande importância as palavras e aos gestos, atencioso, introversão, serenidade, o conforto vem antes da necessidade de chamar a atenção e em suas roupas preferem se sentir protegidas, algo inteiramente Yin será frágil e não terá um equilíbrio perfeito nas suas emoções.

Saúde: A metade inferior de nosso corpo e o nosso lado direito liga-se às energias terrestres Yin, o pulmão, o fígado, o coração e os rins também conservam e concentram as energias Yin.

Signos Yin: Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes.

Animais do horóscopo chinês Yin: Rato, Boi, Gato, Coelho, Macaco, Cão e Porco.


MODO YANG

Caráter masculino, extroversão, força, agressividade, luta, confronto, controle, subjugar, dominar, senso de utilidade, vontade pessoal, satisfação das próprias necessidades, voracidade, ambição, uso combinado da mente para planejar, vontade para mobilizar energias, técnica aplicada ao controle, o feiticeiro, o curandeiro, o técnico, submissão da natureza às suas vontades, aquisição de conhecimento, objetividade, estado de separação entre o conhecer e o conhecido, necessidade de isolar os eventos do contexto onde ocorreu.

Resistência às mudanças, violência, suicídio, destruição, consciência egocêntrica e ego dirigido, estágio inicial de evolução humana e pessoal, estabelecimento de um centro de consciência particularizada, individualidade, descobrir, estabilizar e definir claramente a si mesmo, busca da sensação de ser “eu mesmo”, definição clara do que é e não é, imagem pluralística do inverno, exclusão, formulação lógica dos pensamentos, rigidez, recusa, tem um tipo trágico de energia, a que obtém de sua resistência à vida e seu fluxo (magia negra).

Orgulho, realeza, glorificação da razão, do conhecimento objetivo, da análise e da lógica formal, sentido de ser “eleito ou escolhido”, mente racional e intelectual, adorador do poder pessoal, aquele que dá, é o mestre, o que é escravo do que constrói, busca a vitória, o sucesso, o resultado, gosto da disputa, da competição, materialidade.

Tendência às crises, a explosão, a tornar-se incontrolável, lutar por uma causa justa, insaciedade, atividade constante, exacerbação, conflito, impaciência, inveja e frustração, desejos irrefreáveis, necessidade de excitação frequente, ter poder sobre algo ou alguém, manipulação, gosto da polêmica, satisfação na conquista, dividir para conquistar, interpretação “atomística” do Universo – pergunta “como?”, força de atração e repulsa, imortalidade, totalidade estática, personalismo, centralista, princípio afirmativo do “eu sou”, poder de inquirir e argumentar.

Características mais marcantes de uma pessoa Yang: independência, trabalho, vivacidade em incomum, tendência a magreza, musculosa, esportista e saudável, otimista, de grande energia, vontade e lealdade, franqueza e generosidade, criatividade, idéias novas, ousadia, ambição, perfeccionismo, autoritarismo, possessividade, ciúmes, paixão, tendência a dramatizar os acontecimentos, adoram a natureza e a solidão, dinamismo, gosto por roupas práticas para se sentirem à vontade para viver seu agitado dia a dia.

Algo inteiramente Yang terá força além do necessário, um homem que pelo seu próprio caráter é quase sempre mais Yang – se for o Yin tenderá a ser feliz – mas se for Yang poderá tornar-se cruel.

Uma mulher Yang demais – poderá tornar-se infeliz e pode demorar a descobrir uma convivência pacífica com os homens – pode ter medo de se envolver amorosamente e quando o faz prefere parceiros mais fracos e passivos.

Saúde: A metade superior do nosso corpo e o lado esquerdo tem energia Yang, e estaria ligado às energias celestiais. Os órgãos Yang são os que geram energia: estômago, intestinos, vesícula biliar, bexiga, todos eles tem um papel importante na tarefa de absorver os alimentos e na eliminação dos resíduos do organismo.

Signos Yang: Áries, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário.

Animais do horóscopo chinês Yang: Tigre, Cavalo, Dragão, Serpente, Cabra e Galo.

Aranel Ithil Dior