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Boca Fechada - Parte 2


Talvez esse motivo não o inspire a jejuar, mas mostra que você pode aproveitar o dia do jejum para refletir e perceber novidades, como as próprias reações de seu organismo e da sua mente.

Jejuar pode servir para reeducar a alimentação. À medida que jejuamos com mais frequência, percebemos que ingerir alimentos leves antes e após os períodos sem comer facilita o jejum. O corpo se acostuma a processar comidas menos gordurosas e industrializadas e o aparelho digestivo começa a ficar mais tempo em descanso do que quando comemos muito.

Quando chega o dia do prato vazio, não sentimos tanta fome quanto nas primeiras vezes em que vivemos nosso dia de faquir. E de quebra ganhamos alguns dias a mais de alimentação saudável.

Algumas pessoas defendem que o jejuador aproveite o dia para atividades mais relaxantes e introspectivas. Professores de Yoga preconizam que o jejum serve não apenas para manter o corpo mais alerta e saudável, mas a mente mais focada e concentrada. A ideia é dominar o pensamento até passar por cima da ideia fixa no desejo de comer.

Também pode-se aproveitar esse momento para cuidar do corpo e da mente, fazendo massagem, yoga, exercícios leves e meditação.

Nada impede, porém, que você fique sem comer num dia normal de trabalho. Aí o segredo é testar seu organismo e perceber se você encara numa boa a rotina do escritório com um buraco no estômago, ou se prefere pegar mais leve e jejuar no fim de semana, aproveitando para ir ao parque omar sol, ficar em casa arrumando os livros, assistindo a um filme ou meditando.

O que não vale é viver o jejum como uma privação, um sofrimento - afinal, foi você quem optou por ficar um dia sem botar nada na boca para dar um tempo para o seu organismo, lembra?

Você pode adotar uma postura meio budista e aderir ao meio-termo. O príncipe Siddharta Gautama meditou muito até perceber que ninguém deve se entregar a todos os prazeres mundanos e tampouco vestir a camisa do ascetismo.

Ao se dar conta disso, ele aceitou a tigela com leite e arroz que uma camponesa lhe ofereceu após dias a fio de jejum. No momento em que comeu, restaurou as energia, abandonou a companhia dos ascetas radicais com quem estava e foi meditar em outras bandas até tornar-se Buda.

Como você vê, nem um dos homens mais iluminados foi tão radial. Prova de que não é preciso ser um asceta para jejuar. Basta aproveitar a oportunidade de aprender com a novidade.


Assim É Mais Fácil

1 - Uma semana antes do dia do jejum, substitua os alimentos sólidos do jantar por uma sopa. Com isso, o organismo se acostuma com menos comida e você não sentirá tanta fome quando jejuar.

2 - Se quiser jejuar segundo os preceitos da medicina ayurvédica, na manhã do dia de jejum tome um copo de água morna com gotas de limão e uma colher (sobremesa) de mel. Ao longo do dia, tome água de suco.

3 - Caso sinta um pouco de sonolência ou prostração (sintomas derivados da falta de alimentos), coma uma pitada de sal para amentar a pressão ou um pouco de mel para restaruar a vitalidade.

4 - Dia de jejum não é sinônimo de não fazer nada. Ocupe-se. Quanto mais atividades fizer, menos vai pensar na comida. Sinta as reações do corpo e faça o que tiver vontade.

5 - Medtar é uma opção. Quando ficamos sem comer, é natural pensarmos em comida. Treine a mente para se desviar desses pensamentos.

6 - Diabéticos, pessoas que tomam medicação contínua, crianças e idosos não devem jejuar.

7 - Para fazer jejum de mais de dois dias, converse com seu médico ou um nutricionista para maiores orientações.


FIM.:.


Referências Bibliográficas

Sites

Bokkulla Ramachanda Redy, www.zonazero.com/ayurveda

Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, www.center-ao.com.br


Livro

Você sabe se Desintoxicar?, Dr. Soleil, ed. Paulus, 2007.


Você é o Resultado de sua Mente!


Você é o que for a sua mente. A mente age, gerando em si mesma um estado de paz ou de agitação, de alegria ou de tristeza, de amor ou de ódio, de riqueza ou de pobreza, de sucesso ou de fracasso, e o corpo reage gerando bem-estar ou doenças, de acordo com o conteúdo que a mente lhe envia.


O homem é a sua mente. O corpo é a manifestação da mente. A estrutura humana é expressão da mente.

Quando a mente se deteriora, o corpo se deteriora. Quando a mente deixa o corpo, a energia corpórea se transforma em outros tipos de energia. O corpo, portanto, é o resultado da mente.

Como a mente é controlável, a saúde e a doença podem ser controláveis. A mente em estado de perfeita ordem e harmonia gera um corpo em perfeita ordem e harmonia, ou seja, em estado de saúde.

Por outro lado, a mente é o agente de todos os estados intelectuais, emocionais, sensoriais, extra-sensoriais e espirituais.

A mente é uma só, mas tem duas funções ou características: mente consciente e mente subconsciente.

A mente consciente é a mente racional, objetiva; é a mente que pensa, analisa, raciocina, deduz, tira conclusões, seleciona, censura, dá ordens, determina, imagina; é a mente servida pelos sentidos; é a mente em estado de vigília e responsável pelo que você é.

A mente subconsciente é a mente subjetiva, impessoal, não seletiva, cujo papel é cumprir as ordens que recebe da mente consciente através do pensamento. Tudo o que a mente consciente aceita como verdadeiro, a mente subconsciente também aceita e realiza.

Nas profundezas do subconsciente residem o poder infinito, a sabedoria infinita, a saúde infinita, enfim todos os atributos divinos. A mente consciente age e a mente subconsciente reage de acordo.

William James, pai da moderna psicologia americana, disse que o poder de mover o mundo está no subconsciente.

O que você grava na mente subconsciente, esta moverá céus e terras para tornar realidade física. O subconsciente é, também, o construtor do corpo e mantém todas as suas funções vitais. Trabalha sempre, noite e dia, tentando ajudá-lo e buscando preservá-lo de qualquer dano.

Pode-se dizer que a mente subconsciente é universal ou cósmica, por isso você abrange todo o universo dentro de você.

Foi Sócrates quem disse que quando levantamos um dedo estamos afetando a estrela mais distante.

A mente subconsciente pode ter muitos nomes, uma vez que ela é íntima com o espírito e o espírito é infinito.

Jesus dizia: Eu e o Pai somos UM. Havia absoluta interação entre a sua mente consciente e subconsciente, daí o Poder Infinito do Mestre, capaz de realizar milagres a qualquer momento.

Outras pessoas falam em Eu Superior, em Mente Cósmica, em Presença Infinita, em Poder Infinito, em Energia, Vida, assim por diante. Qualquer nome que você dê, será um nome limitado, pois você nunca abrangerá toda a extensão da sua mente, porquanto chega a um ponto em que ela se confunde com a própria divindade.

A mente subconsciente tem força infinita, capaz de realizar todos os seus desejos, mas nunca age por conta; ela age, de modo todo especial, determinada pelo pensamento. O pensamento dá a ordem e o subconsciente cumpre. Por isso, você é o resultado dos seus pensamentos.

Pronto, agora você desvendou o mistério. Agora você tem as chaves do reino dos céus. Como dizia Jesus Cristo: "O reino de Deus está dentro de vós mesmos."


FIM.:.

Boca Fechada - Parte 1


Tradição em diversas religiões, o jejum dá um descanso ao organismo, reeduca a alimentação e favorece a introspecção. 

A gente tem sempre abordado assuntos de prazer e cuidados com o corpo. Às vezes, brincamos com a Astrologia e como os oráculos interagem com nosso corpo. De algum jeito, temos sempre abordado questões de prazer físico ou espiritual. 

Um dos maiores prazeres do corpo é comer, para sair um pouco da rotina, vamos fazer justamente o oposto: vamos falar de jejum  que é quando ficamos um período sem comer nada sólido e tomamos apenas líquidos. Está certo que nem todo mundo consegue se imaginar passando 24 horas sem botar um grão sequer de arroz na boca, e tomar apenas água ou suco, mas quem jejua garante que é bom e ajuda a limpar o organismo. 

Na cultura hindu, que baseia seus hábitos alimentares na medicina ayurvédica, jejuar é ato cotidiano. O décimo primeiro dia de cada mês é o ekadasi, o dia em que ninguém come sólidos e apenas ingere um pouco de líquido. Em geral, as pessoas exageram na quantidade de comida e não têm uma dieta balanceada. Por conta desse excesso, e porque estamos sempre comendo, o organismo não tem tempo de digerir os alimentos em sua totalidade e eles se putrefazem dentro do corpo, tornando-se tóxicos. Aí o jejum ajuda a eliminar essas toxinas que sobraram. 

O dia sem comer também auxilia na liberação das toxinas dos agrotóxicos das verduras e legumes, do tabaco e do álcool ingerido normalmente. 

O jejum, porém, não é unanimidade em todas as medicinas. Nem na ocidental e tampouco em outros modos orientais de ver o corpo, como a medicina chinesa. Muitos terapeutas especializados na Medicina Chinesa não acreditam nessa prática como ferramenta para limpar o corpo. Eles preconizam que se alguém sente necessidade de se desintoxicar é sinal de que está comendo veneno, dizem. 

Por isso, para eles, mais vale uma alimentação o mais natural possível que abster-se de comida. Eles argumentam que se os animais não jejuam volutariamente, os humanos não deveriam fazer o mesmo. Bichos param de comer quando estão doentes e pessoas também. Fora isso, ninguém precisa deixar de comer, afirmam os terapeutas chineses. 

Já a Endocrinologia ocidental explica que naturalmente fazemos jejum diário, enquanto dormimos. Daí, na opinião desses médicos, não temos necessidade metabólica de ficar 24 horas sem comer. Mesmo porque, afirmam, não existe comprovação científica de que a abstenção de comida faça uma faxina extra no organismo para complementar a eliminação rotineira das toxinas por meio das fezes, urina e suor. 

O alerta dos médicos ocidentais é para os adeptos de longos jejuns. Nas primeiras 12 a 24 horas, o organismo usa todo o glicogênio armazenado para suprir a necessidade energética. Após 24 a 48 horas passamos a consumir nossos estoques de gordura e depois de 48 horas o corpo queima a proteína dos músculos.

Daí para a frente o organismo entra em processo de inanição, que leva, por exemplo, à falência muscular, renal e cardíaca e, em casos extremos, à morte. 

Mas é claro que o tempo para se chegar a isso varia conforme o indivíduo, que ficando um ou dois dias de estômago vazio, não será prejudicial a uma pessoa saudável, pois o corpo sobrevive com suas reservas naturais. 


Um Dia Líquido

Então, se você pretende dar um tempo para o seu organismo depurar os excessos que cometeu ao longo da semana, pode ficar um ou dois dias sem comer tranquilamente. Mas tomar água é fundamental. 

Conforme pesquisas realizadas na Universidade de Harvard, estudos sobre os efeitos do jejum em pacientes pediátricos em pós-operatório, o fator mais limitante do jejum é a falta de água. Mais de 90% dos alimentos é composto por líquidos e uma pessoa precisa de pelo menos 2 litros por dia. No jejum sem água, a desidratação acontece em cerca de dois dias e ao fim de sete a dez dias poucas pessoas sobrevivem. 

Adeptos do jejum total conseguem passar o dia tomando água e nada mais. Mas a maioria das pessoas faz jejum parcial, que inclui, a ingestão de suco ou chá, além de água, ao longo de 24 horas. Esses líquidos suprem as necessidades de hidtratação do corpo e o açúcar da frutas alimenta e diminui a fraqueza. 

A diferença em relação a um dia normal é aprender a ficar de estômago vazio sem sofrer com a falta de saciedade que sentimos após as refeições. Por outro lado, experimentamos como é ficar com o corpo mais leve e sem aquela preguicinha típica que nos envolve enquanto fazemos a digestão. 

Além disso, jejuar pode nos fazer reavaliar velhos hábitos. Quando o homem se priva de comida, ele tem um tempo para pensar no quanto come em exagero e em quantas pessoas não têm acesso nem a um quarto dessa comida.

O jejum religioso do ramadã, por exemplo, leva os muçulmanos a compreenderem o que sente uma pessoa com fome e isso desperta a caridade.


Continua...

Terapias Alternativas - Parte 3



Homeopatia: Cura em Pequenas Doses

Ficar mais próximo do doente e dos motivos que levam uma pessoa a adoecer foi o que motivou, por exemplo, o médico paulista Paulo Rosenbaum a optar pela homeopatia. Ele acaba de lançar o livro Homeopatia, Medicina sob Medida (ed. Publifolha).

Paulo estudou dois anos de filosofia antes de escolher a medicina. Entrou na faculdade decidido a entender a mente humana para daí, talvez, enveredar pela psiquiatria. No decorrer dos estudos, percebeu que esse caminho não o faria promover a melhoria na qualidade de vida das pessoas.

O que ele buscava? "Uma forma de compreender os motivos da doença e os mistérios da saúde", responde. "A grande questão é compreender a vitalidade de cada um de nós, e eu encontrei isso na homeopatia, que resgata a medicina do sujeito: a pessoa conta o que sente, o que sonhou, suas ansiedades e seus medos. Hoje, falo menos em cura e muito mais em cuidado", afirma Rosenbaum.

Parte do tratamento está relacionado a perguntas simples, do tipo"como anda seu trabalho, suas angústias e vontades?". Uma enxaqueca pode esconder muitas coisas: maus hábitos alimentares, excesso de trabalho, mas também feridas profundas da alma.

Os números provam que o paciente considera essa abordagem na hora de fazer a escolha. Segundo Rosenbaum, 70% dos pacientes americanos usam algum tipo de medicina alternativa, 25% da população belga se trata exclusivamente com homeopatia e 31% dos europeus utilizam medicamentos homeopáticos.

No Brasil, de acordo com dados da Associação Médica Homeopática Brasileira, 9 milhões de  utilizam a homeopatia e estima-se que existam 15 mil médicos dessa linha.



Fim.

Terapias Alternativas - Parte 2


Veja quais são as principais terapias alternativas e o que elas podem fazer por você.


Acupuntura

O que é: Por meio da colocação de agulhas finíssimas, bastões de moxa-bustão ou ventosas em pontos ao longo do corpo, se etimula o fluxo de energia. Os pontos dessa rede, mapeada pelos orientais, estão localizados em regiões de terminações nervosas. em situações de dor, os estímulo desses pontos promove a liberação de endorfinas, substâncias que funcionam como analgésico.

A que se destina: A Organização Mundial da Saúde listou a prática como eficaz para mais de 107 doenças e sintomas. Seu uso mais conhecido é no alívio de dores agudas e crônicas - de uma crise de enxaqueca à artrite.
Tem cobertura dos planos de saúde.



Florais

O que é: Prega o equilíbrio das emoções por meio da energia das flores. Os florais mais conhecidos levam o nome do médico inglês Edward Bach, criador do método.

A que se destina: Os florais podem ser usados para aplacar emoções pontuais, como o excesso de ansiedade ou uma crise de ciúmes. Nos processos de cura mais profundos, as essências agem em parceria com outros tratamentos.


Fitoterapia

O que é: Tratamento à base de plantas. Para prescrever as receitas, é preciso estudar a fundo os efeitos das ervas. É uma prática comum na medicina indiana e na chinesa por meio de infusões, extratos, cápsulas, compressas e outros.

A que se destina: Principalmente a doenças como resfriados, dor de cabeça, cólica, insônia e problemas digestivos.


Hidroterapia

O que é: Terapia por meio da água - pela ingestão de águas terapêuticas ou por terapias feitas dentro da água, como watsu (espécie de shiatsu dentro de piscina aquecida) ou banhos. É usada pelo homem desde a Antiguidade.

A que se destina: Indicada para relaxar - a água quente promove o aumento da dilatação dos vasos e reduz a tensão dos músculos. Reduz o estresse, a ansiedade e age como um coadjuvante nos tratamentos de depressão e problemas articulares, musculares e do sistema nervoso. Especialmente utilizada pela antroposofia.


Homeopatia

O que é: O termo foi criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann (1755-1843). O nome vem do grego e significa "conformidade de afecções ou sentimentos", o que traduz seus princípios: promover a cura, provocando sintomas semelhantes aos da doença e não pelo combate dos sintomas, como na alopatia. Isso é feito pelo uso de medicamentos que passam pelo processo de dinamização - sucessivas diluições do princípio ativo em álcool. Para a homeopatia, a doença se inicia na alma.

A que se destina: Para qualquer tipo de problema. A idéia é fazer o organismo voltar a seu equilíbrio. Tem cobertura dos planos de saúde.

Musicoterapia

O que é: Um tratamento por meio da música. Foi criada nos Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial, por psiquiatras de um hospital para veteranos da guerra. a música atua nas emoções e provoca estados de alteração e percepção capazes de acelerar ou reduzir os batimentos do coração. Induz à calma e à meditação. É sabido que músicas de compositores como Vivaldi e Mozart produzem o bem-estar e a calma. Já Beethoven e Wagner aceleram as batidas do coração.

A que se destina: Muito usada para reduzir a ansiedade.


Terapias Corporais

O que é: Técnicas como Rolfin, a Reeducação Postural Global (RPG), a osteopatia e a quiropraxia. Trabalham com o alongamento dos músculos por meio de manipulação pelo terapeuta, posturas e exercícios de respiração. A maior parte foi desenvolvida na metade do século 20 e tem como princípio que o corpo expressa muito dos problemas e estados emocionais.

A que se destina: Principalmente aos que têm dificuldade de boa postura, desvios de coluna, tendinite, artrite ou artrose. Alguns planos de saúde oferecem cobertura.


Continua...


Terapias Alternativas - Parte 1


A medicina tradicional, cada vez mais especializada e voltada para tratar doenças, deixa espaço para o reflorescimento de terapias abrangentes como acumputura, fitoterapia e homeopatia, que também cuidam das dores e ainda das emoções das pessoas.

Acunputura na crise de coluna, chá de camomila para a tensão e a homeopatia para o alívio de rinite já entraram na rotina de muita gente. Só que há uma novidade, as três formas de tratamento, mais o termalismo (uma terapia baseada na utilização de águas minerais), passaram a ser classificadas como terapias oficiais dentro dos hospitais e centros de saúde públicos.

O Ministério aprovou na Portaria 971 o uso da acupuntura, da homeopatia, da fitoterapia e do termalismo em hospitais do Sistema Único de Saúde, o SUS.

A iniciativa segue a orientação da Organização Mundial da Saúde. Em 2005, a entidade emitiu um documento intitulado Estratégias da OMS sobre Medicina complementar/Alternativa. Mais do que dar crédito a esses recursos terapêuticos, o que a OMS está dizendo é que a associação deles com a medicina convencional é um caminho para o desenvolvimento do bem-estar físico, mental e social - desde que respeitados os ítens de segurança, eficácia e qualidade dos métodos.

Na prática, no Brasil o sistema público de saúde vai contar com mais essa opção de tratamento que prega a proximidade entre o médico e o paciente. Aí está o primeiro medicamento: a relação humana. O terapeuta entra não só com seu conhecimento técnico mas também com suas palavras, suas atitudes, seu afeto.  Em suma, algo tão simples e tão essencial como uma boa escuta e conversa está voltando ao consultório.


Quem Procura?

A adoção da Medicina Alternativa partiu da demanda dos pacientes e vem preencher uma lacuna deixada pela medicina convencional. O paciente não quer tratar só da doença, quer ser cuidado por inteiro. Todas as práticas que não fazem parte da medicina convencional, ou seja, acupuntura, florais, banhos iridologia, aromaterapia e tantas outras e, para esse filão, existem dois grupos de interessados e adeptos dessas práticas alternativas:

- Aqueles que não foram bem atendidos pelos métodos tradicionais e não amenizaram seus males.

- Aqueles que buscam uma opção menos química e mais natural.

Entre os médicos também existem aqueles que aprovam os métodos não-convencionais de tratamento. Com 537 entrevistados, houve o seguinte levantamento de dados:

- 13% dos profissionais já utilizam as terapias alternativas.
- 61% acreditam que há influência positiva no resultado terapêutico.
- Metade dos médicos residentes no município de São Paulo é favorável à utilização de práticas não convencionais e, boa parte deles (2/3) quer ver a acupuntura, a homeopatia e outra incluídas no currículo da universidade.


Hora de Abrir Caminhos

A idéia dos profissionais que praticam as terapias alternativas é unir forças com os tratamentos convencionais. O problema são as poucas comprovações científicas. A maior parte delas se percebe no dia-a-dia, no bem estar do paciente.

Outra ressalva está na seriedade de quem aplica essas terapias. No Brasil, alguns estados tentam barrar a Portaria 971, que institui a política nacional de práticas complementares no SUS, porque temem que profissionais sem conhecimento médico apliquem as práticas indevidamente. É uma questão polêmica.

O que falta é investir em treinamentos. Fora da área pública, o paciente que procura o tratamento alternativo deve buscar referências nas associações de classe. Por exemplo, na Associação Médica Homeopática Brasileira, na Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil (www.amcbr.org.br), na Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura (www.smba.org.br), na Associação Nacional de Acupuntura e Maxobustão e no Centro de studos de Acupuntura (www.acupuntura.org.br).


Continua...

Aranel Ithil Dior