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Terapias Alternativas - Parte 3



Homeopatia: Cura em Pequenas Doses

Ficar mais próximo do doente e dos motivos que levam uma pessoa a adoecer foi o que motivou, por exemplo, o médico paulista Paulo Rosenbaum a optar pela homeopatia. Ele acaba de lançar o livro Homeopatia, Medicina sob Medida (ed. Publifolha).

Paulo estudou dois anos de filosofia antes de escolher a medicina. Entrou na faculdade decidido a entender a mente humana para daí, talvez, enveredar pela psiquiatria. No decorrer dos estudos, percebeu que esse caminho não o faria promover a melhoria na qualidade de vida das pessoas.

O que ele buscava? "Uma forma de compreender os motivos da doença e os mistérios da saúde", responde. "A grande questão é compreender a vitalidade de cada um de nós, e eu encontrei isso na homeopatia, que resgata a medicina do sujeito: a pessoa conta o que sente, o que sonhou, suas ansiedades e seus medos. Hoje, falo menos em cura e muito mais em cuidado", afirma Rosenbaum.

Parte do tratamento está relacionado a perguntas simples, do tipo"como anda seu trabalho, suas angústias e vontades?". Uma enxaqueca pode esconder muitas coisas: maus hábitos alimentares, excesso de trabalho, mas também feridas profundas da alma.

Os números provam que o paciente considera essa abordagem na hora de fazer a escolha. Segundo Rosenbaum, 70% dos pacientes americanos usam algum tipo de medicina alternativa, 25% da população belga se trata exclusivamente com homeopatia e 31% dos europeus utilizam medicamentos homeopáticos.

No Brasil, de acordo com dados da Associação Médica Homeopática Brasileira, 9 milhões de  utilizam a homeopatia e estima-se que existam 15 mil médicos dessa linha.



Fim.

Com o Gosto das Ervas - Parte 2


 Na Beleza

Banhos

Antiestresse: colocar na banheira uma infusão de camomila e lavanda produz a sensação de relaxamento. Para a insônia, podem ser acrescentadas rosas. A mesma mistura de ervas pode ser usada em um saquinho de tecido preso ao chuveiro.

Revitalizante: misture sálvia, tomilho e alecrim em um saquinho de tecido e prenda próximo ao chuveiro. Se tiver banheira, despeje na água do banho uma infusão com essas ervas. Tome o banho durante o dia, pois à noite pode despertar e tirar o sono.

Sauna Facial

Para fazer o vapor com plantas medicinais, ferva 500 ml de água e adicione 2 mãos cheias de uma das combinações de ervas abaixo. Desligue o fogo, tampe e mantenha assim por 2 minutos. Coloque a mistura em uma tigela e adicione algumas gotas de óleo essencial (no máximo 5 gotas).

Mantenha o rosto a cerca de 30 cm acima da superfície da água, cubra a cabeça e o recipiente com uma toalha, fazendo uma espécie de tenda de vapor. Permaneça com a cabeça nela por 5 minutos.

Combinações

Pele Oleosa: Louro, alcaçux, funcho, lavanda, melissa, capim-limão, rosa e sândalo (diminui a oleosidade, ajuda a eliminação das toxians que tendem a se acumular nessa pele, ajuda a fechar os poros). Óleo essencial: limão cipreste e zimbro.

Pele Madura: Louro, alcaçus, anis, canela, cravo, eucalipto, funcho, gengibre, hortelã, pinho (o objetivo dessa mistura é devolver o viço e o frescor à pele, tonifincando-a). Oléo essencial: melissa ou sálvia.

Pele Normal: alcaçuz, rosa, sândalo, louro, camomila, cravo, lavanda (promove a desintoxicação da pele ao remover os resíduos mais profundos da maquiagem, cremes e poluição). Óleo essencial: lavanda, gerânio, bergamota e sândalo.

Pele Seca: louro, alcaçuz, camomila, dente-de-leão, rosa, sândalo (como os ingredientes são emolientes, promovem uma maior hidratação da pele). Essa combinação só deve ser usada uma vez ao mês. Óleo essencial: rosa, sândalo, camomila.


Na Cozinha

Filé de badejo com pinoli e alecrim

200g de filés de badejo
20g de azeite
5g de pinoli
1 colher de sopa de alecrim
Sal a gosto

Preparo: em uma frigideira antiaderente, aqueça o azeite, coloque os filés de peixe já temperados com sal e abaixe o fogo. Cozinhe em fogo lento por alguns minutos. Coloque o pinoli e o alecrim, quando o peixe estiver cozido e dourado. Sirva imediatamente.

Rendimento: uma porção.

Tempo de Cozimento: dez minutos.

Acompanhamento: Batatas assadas.


Ervas e Culinária

Alecrim - Para carnes assadas e grelhadas (bovinas, aves, carneiro, porco e peixes)

Tomilho - Para temperar todo tipo de carne e legume.

Sálvia - Para temperar carneiro, aves, molhos. Substitui o louro na condimentação de carnes.

Carqueja - Usado para aromatizar licores e refrigerantes. Também utilizada na água do chimarrão.

Hortelã-Pimenta - Muito vista na cozinha árabe, a hortelã vai bem em saldas, com ervilha, beterraba, cenoura, bnatata, doces e sucos.

Manjericão - Utilizado em molhos para pizzas e massas. Também vai bem em carnes assadas, sopas, ovos e peixes.

Capim-Limão - Para temperar carne de galinha, vegetais e sucos. 


Fim.




Com o Gosto das Ervas - Parte 1


Lindas de ver, aromáticas e apetitosas, elas representam um campo féritl de benefícios para a saúde e a beleza.

Um raminho de alecrim deixa o peixe muito mais gostoso, a calêndula cicatriza a pele, o tomilho, além de ter um aroma delicioso, é bactericida, a hotelã faz um chá maravilhoso e, na hora da cólica também alivia a dor.

A quantidade de ervas possíveis de integrar nosso cardápio é tão variada quanto seus serviços prestados em prol da saúde e da beleza.

Só no estado de São Paulo, um levantamento preliminar do Instituto Botânico de São Paulo indica que há mais de 7 mil plantas nativas, o equivalente a dois terços da flora européia! Não se sabe ao certo quantas delas são medicinais ou comestíveis, mas diante da fartura de nossas florestas dá para imaginar.

A relação do homem com as ervas vem de milênios. Na medicina aiurvédica (sistema de cura indiano que existe há mais de 5 mil anos e é baseado na fitoterapia), tudo começou com a experimentação. Era uma relação quase mágica com as plantas. Até onde se sabe, elas não eram ingeridas, mas usadas como ingredientes em emplastros e amuletos.

Hoje, é preciso priorizar as cultivadas sem agrotóxico e evitar o uso prolongado de uma mesma espécie por mais de 30 dias. É a famosa história da dose. A hortelã, por exemplo, é digestiva, mas em exagero pode aumentar muito a acidez estomacal.

Cientes de que as ervas são importantes aliadas da saúde, da beleza e da gastronomia, vale a pena cultivar sua própria horta, mexer na terra, sentir os aromas. Veja nosso guia a seguir e aprenda qual espécie usar e quando.


Alecrim (Rosmarinus Officinalis)

Suas substâncias protegem a parede do estômago e aceleram a digestão. É cicatrizante e antioxidante, revitaliza os cabelos e combate a tosse. Protege o fígado de substâncias tóxicas e bloqueia os radicais livres. É analgésico e antiespamódico e, por isso, indicado para cólicas menstruais e intestinais.

Uso: Chá, tintura, óleo e tempero.


Dente-de-Leão (Taraxacum Officinalis)

O dente-de-leão aumenta o fluxo de bile, facilitando a digestão, protege o fígado e é diurético, antiséptico, antibacteriano e antiinflamatório. Recomendado em casos de gastrite, hepatite, icterícia, desconforto intestinal, dores reumáticas, espinhas e infecções da pele e do sistema urinário.

Uso: Chá.


Tomilho (Thymus Vulgaris)

É anti-septico e pode ser udado em bochecos para tratar aftas. Muito aromático, além de ser um excelente tempero, é também utilizado para preparar xarope para tosse.


Capim-Limão ou Erva-Cidreira (Cymbopogun Citratus)

É calmante, combate insônia, cólicas e mal-estar gástrico. Pode atuar como analgésico contra dores e de cabeça provocadas por gripe e estresse. Abaixa a pressão arterial, por isso, deve ser consumido com cuidado por pessoas que têm tendência à pressão baixa.

Uso: Chá.


Camomila (Matricaria Chamomilla)

É antioxidante, antiinflamatória e um calmente suave. Boa para cólicas - do bebê e menstruais (uso interno e compressas mornas no abdômen) - também é usada em cremes para dermatites, manchas e pruridos.

Uso: Chá das flores, óleo, compressas, bochechos.


Quebra-Pedra (Phyllanthus Niruri)

Diurético, protege o fígado e estimula a secreção da bile. Recomendado em casos de edemas e diarréias agudas, pedra nos rins e infecção urinária.

Uso: Chá.


Sálvia (Salvia Officinallis)

Anti-Séptica, antiespasmódica, estimulante do apetite e do crescimento do cabelo, suaviza a transpiração e os distúrbios causados pelo climatério (menopausa). é antiinflamatório local e, entre outras funções, ajuda a memória.

Uso: Chá, inalação e tempero.


Carqueja (Baccharis Trimera)

Digestiva (suas substâncias facilitam a quebra de gordura dos alimentos) e antiinflamatória, a carqueja ajuda a reduzir a glicose no sangue, é laxante e levemente diurética. Indicada também contra a prisão de ventre.

Uso: Chá.


Hortelã-Pimenta (Mentha Piperita)

Erva digestiva, anti-séptica, antiespasmódica e expectorante, a hortelã é indicada em casos de má digestão, problemas de fígado, cólica, resfriado, faringite e bronquite.

Uso: Chá das folhas.


Calêndula (Calendula Officinalis)

Suas singelas flores e folhas foram usadas na Guerra Civil Americana como um cicatrizante cutâneo. Também é indicada para acalmar a pele com inflação de pêlos, picadas de inseto, fissuras de mamilo e contra acne e herpes labial.

Uso: Tintura, creme ou gel.


Manjericão (Ocimum Basilicum)

É tônico geral, auxilia em ansiedade e insônia, é antiespasmódico, podendo ser usado em caso de cólicas, gases intestinais, má digestão e diarréia.

Uso: chá e tempero.


Espinheira-Santa (Maytenus Ilicifolia)

Diminui a acidez do tubo gástrico, protege o estômago, é digestiva, laxante, cicatrizante. Recomendada contra gastrite, úlcera, digestão lenta. Contra-indicada para quem está amamentando, pois inibe a produção de leite.

Uso: Chá das folhas.



Continua...

Ervas que Curam

ERVAS INDICADAS PARA OS CASOS DE:

Ácido Úrico: Chapéu de couro, quebra pedra, abacateiro.
Acne: Catuaba, guaraná, Ginseng, Marapuama, nó de cachorro.
Afrodisíaco: Catuaba, guaraná, Ginseng, Marapuama e nó de cachorro.
Aftas: Tanchagem e malva.
Alcoolismo: Espinheira santa e angélica.
Amamentação: Alfavaca, cravo, funcho e quina.
Amenorréia: Arruda e artemísia.
Anemia: Guaraná, ipê roxo, Emburana, Catuaba, angélica, alfafa e Barbatimão.
Analgésicos: Mulungú e pariparoba.
Aperientes: Feno grego, salsa, alfafa e Centaurea menor.
Artrite: Bardana, Salsaparrilha e alfafa.
Asma: Alfazema e agoniada.
Azia: Alecrim, hortelã, Guaco e eucalipto.
Calmantes: Alfazema, Valeriana, camomila, Melissa e malva.
Chagas: Bardana, mil folhas e Sálvia.
Celulite: Centella asiática e Cavalinha.
Cistite: Uva-Ursi e alfafa.
Cicatrizantes: Confrey e aperta-ruão.
Coceiras: Carobinha e Taiuiá.
Colesterol: Alcachofra, chá de bugre e sete sangrias.
Contusões: Arnica, louro, salsa e assapeixe.
Depurativas: Dente de leão, Bardana e sassafráz.
Depressão: Hipérico e levedo de cerveja.
Diuréticas: Carqueja, cabelo de milho e Cavalinha.
Diabete: Pau-tenente, Stévia, pata de vaca e pau-ferro.
Diarréia: Barbatimão, mil folhas, funcho e algodoeiro.
Emagrecedor: Cáscara sagrada, Fucus, Espinheira santa e Sene.
Epilepsia: Artemísia e Valeriana.
Estômago: Carqueja, alfavaca, alcaravia, Losna, Boldo, camomila, genciana, ruibarbo, Sálvia e alecrim.

Febres: Alecrim, cardo santo e sabugueiro.
Feridas: Aroeira, Calêndula, alecrim e Valeriana.
Fígado: Alcachofra, baldo, ruibarbo, Sálvia, salsa e carqueja.
Frieiras: Calêndula, chapéu de couro e Tanchagem.
Furúnculos: Arnica e urtiga.
Garganta: Malva, Sálvia, romã e gengibre.
Gengivite: Sálvia e malva.
Gota: Taiuiá, sabugueiro, urtiga e salsaparilha.
Gripe: Alecrim, cravo, canela, Guaco, sabugueiro, Assapeixe e cardo santo.
Hemorróidas: Assapeixe, erva de bicho, Hamamelis e castanha da índia.
Icterícia: Picão.
Inflamações: Chá de ervas anti-inflamatórias como chá-verde, erva-mate (chimarrão), mini bambú japonês, camélia, sabugueiro, cavalinha, guaco, mil-em-ramas (Aquílea miellifolium), lavanda, sálvia, espinheira-santa, guanxuma, angélica. Sucos de acerola e clorofila com folhas de Molinga oleífera. Vitamina A, E e C são anti-inflamatórias e antioxidantes (anti radicais livres).

Insônia: Erva cidreira, maracujá, Mulungú e Valeriana.
Laringite: Alfazema, eucalipto e gengibre.
Menopausa: Tília e Mulungú.
Menstruação difícil: Arruda, artemísia, funcho e Calêndula.
Nevralgias: Alfazema, camomila e arnica.
Osteoporose: A Osteoporose é uma doença que leva à redução da massa óssea, tornando os ossos mais suscetíveis a fraturas. Atinge principalmente as mulheres brancas com idade acima de 45 anos, sendo mais comum após a menopausa. É neste período em que há uma queda na produção dos hormônios, responsáveis pela absorção do cálcio dos ossos. No entanto, homens com idade acima de 60 anos e jovens com desequilíbrio de metabolismo também são sensíveis a ela. Eventualmente, a osteoporose pode surgir em função de outras doenças como: diabete, cirrose, úlcera gástrica ou através do consumo de determinados medicamentos à base de corticóides e diuréticos. Como pode ser reconhecida: Os sintomas mais comuns são dores nos ossos e facilidade de fraturas, mas o diagnóstico médico deverá ser feito através de um exame de densitometria óssea. Como prevenir: Através de uma alimentação saudável e balanceada adotada desde a infância, incluindo alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, ovos, couve, repolho, brócolis, agrião, entre outros). Atividades físicas de forma constante e orientada e exposição da pele ao sol, sempre protegida por um bom filtro solar. Como tratar: Adotar uma dieta rica em cálcio, porém equilibrada. Deve-se ainda reduzir o consumo de álcool e café, que dificultam a absorção do cálcio pelo organismo e também de fumo, que pode levar a mulher a uma menopausa precoce. Além disso, é muito importante fazer exercícios e caminhadas, afim de mobilizar a musculatura e facilitar a reconstituição das células ósseas. Vale lembrar que todo tratamento prescrito deve ser acompanhado por um médico, uma vez que o excesso de cálcio no organismo pode causar outros distúrbios. Se você notar qualquer destes sintomas ou se enquadrar nos fatores de risco, procure um médico.

Pressão alta: Chá de bugre, sete sangrias e pitanga.
Pressão baixa: Alfafa, arnica e erva cidreira.
Prisão de ventre: Alcaçuz, cascara sagrada, Sene e ruibarbo.
Queimaduras: Calêndula e Confrey.
Reumatismo: Alecrim, Taiuiá, pau-ferro, salsaparilha, chapéu de couro e sucupira.

Rins: Sabugueiro, Sálvia, salsa, malva e quebra pedra.
Sinusite: Buchinha do norte e eucalipto.
Stress: Hipérico, guaraná e Ginseng.
Terçol: (curiosidade) o costume de passar ouro no terçol (aquele pequeno abscesso que nasce no olho, na borda palpebral) é desde o ano 79 depois de Cristo e, ainda hoje, é utilizado com sucesso.

Tosse: Alcaçuz, avenca, malva e Sálvia.
Úlceras: Bardana, mil folhas, Sálvia e espinheira santa.
Varizes ou Flebites: Hamamelis, erva de bicho, castanha da Índia e Ginkgo Biloba.

Vermes: Erva de Santa Maria e erva de Bicho.
Vertigens: Alfavaca, alfazema e Ginkgo Biloba.

Aranel Ithil Dior