Siga-me no Twitter RSS FEED

MITOLOGIA NORDICA

Posted in
O mito da criação germânica...

Quando ainda não existia nem a Terra nem o mar e nem o ar, quando só existia a escuridão, já estava lá o “Pai”... Ao começar a criação, mesmo no centro do espaço abria-se Ginnunga ou Ginnungagap – terrível abismo sem fundo e sem luz, circundado por uma massa de vapor. Ao norte estava a Terra de Niflhein – o mundo de água e escuridão que se abria ao redor da eterna fonte de Hvergelmir...

Dessa fonte nasciam os 12 rios do Elivagar, as doze correntes que corriam até a borda do seu mundo, antes de encontrar-se com o muro de frio que gelava as suas águas, fazendo-o também cair no abismo central com um estrondo ensurdecedor, as águas escoavam abismo adentro, para muito longe de sua origem, onde em alguns pontos a água congelou, formando assim camadas sobrepostas de gelo que foram pouco a pouco preenchendo o abismo...

Ao sul deste caos estava a doce terra de Muspells ou Muspelsheim – país do fogo, o cálido lar do fogo elementar, cuja custódia estava encomendada ao gigante Surt ou Surtur – gigante do fogo que lá vivia.

Este gigante era quem lançava nuvens de centelhas ao brandir a sua espada chamejante, enchendo do seu fogo o céu, mas este fogo quase não conseguia fundir o gelo do abismo e o frio venceria de novo, fazendo com que se elevasse uma coluna de vapor que também não podia fugir do abismo, dado que, ao encontrar-se com o mundo do gelo, condensavam-se as grandes colunas de umidade, enchendo de nuvens o espaço central...

Deste lugar surgiu o Gigante Ymir, a personificação do oceano gelado, e nasceu com fome voraz, que só pode saciar com outra criatura nascida ao mesmo tempo que ele... A mistura continuou e dos pedaços de gelo nasceu a gigante Vaca Audumla (símbolo da fecundidade), de cujas tetas brotavam quatro rios de leite...

Audumla, procurando avidamente o seu alimento, lambeu um bloco de gelo e fundiu-o com a sua língua, fez aparecer o bom deus Buri enterrado muito tempo antes nos gelos perpétuos (em outra versão nasceu do leite que caiu das tetas da vaca)...

Mas enquanto Ymir adormecido placidamente, pariu sem reparar, com o suor de sua axila, Thrudgelmir, o gigante das seis cabeças, e este fez depois nascer o seu companheiro Bergelmir, e dos dois saiu a estirpe de todos os gigantes malvados do gelo...

A guerra do bem e do mal...

E os gigantes do mar viram o deus Buri, que acabava de engendrar o seu filho e aliado Bor. Compreenderam então que era o único momento no qual seria possível tentar vencer o bem. Os gigantes começaram imediatamente a guerra. Mas as forças estavam demasiadamente igualadas e o combate já durava eras, quando Bor desposou a Bestla, a gigante filha do gigante Bolthorn, e dessa união tiveram três filhos, três aliados imediatos para sua causa: Odin, Vili e Vé (representando o espírito, a vontade e o sagrado, respectivamente).

Com esta formidável ajuda, o novo exército do bem fez retroceder os malvados espíritos do gelo, até matar Ymir. Da grande quantidade de seu sangue, todos os gigantes, menos dois, se afogaram. Todos de sua raça morreram, exceto Bergelmir e a sua esposa, que puderam por-se a salvo a tempo, fugindo numa barca para o limite do mundo...

Do corpo de Ymir os irmãos (Odin, Vili e Vé) criaram o céu e a terra. Com seu crânio (outras versões: sua pele; ou de seus olhos de cor marrom) construíram a Midgard (a Terra, também chamado de o País do Meio ou Jardim Central). Seus músculos (carne) usaram para encher o Ginnungagap; seu sangue para criar os lagos e os oceanos; de seus ossos inquebráveis eles fizeram as montanhas; com o seu pelo, a vegetação; árvores eram feitas de seu cabelo e os dentes gigantes se tornaram rochas e pedras, também os desfiladeiros, sobre as quais colocaram as sobrancelhas do gigante, para fortificar a fronteira com o mar, construído com o sangue e o suor de Ymir.

Mas, a muita distância deles, Bergelmir e a sua mulher alcançaram uma inóspita terra que afetava pouco essas criaturas do frio, estabelecendo-se em um lugar ao qual chamaram Jotun ou Jotunheim (País do Leste ou País do Gelo), a casa dos gigantes, onde começaram a dar vida a outra raça de gigantes do gelo, para continuar a renovada luta das forças opostas...

E nasceu a terra...

Só faltava fechar este novo mundo e, julgou-se conveniente fazer isso, colocando sobre Midgard a abóbada craniana do derrotado gigante... A assim se fez, encarregando aos anões Nordri, Sudri, Austri e Wesdri a sua fixação em cada um dos quatro pontos cardeais que levavam os seus nomes...

Com o crânio posto no seu lugar fez-se nascer o céu, mas ao colocá-lo os miolos espalharam-se pelo ar e com os seus restos criaram-se as nuvens. Só faltava a iluminação desse espaço e os deuses acudiram a Muspells, fazendo com o fogo da espada de Surd, fabricando com as suas centelhas as luzes do firmamento...

Com as duas maiores os deuses realizaram o Sol e a Lua, colocando-as sobre duas carruagens que girariam sem parar sobre Midgard, revelando-se incessantemente no céu, carroças guiadas pelos dois filhos do gigante Mundilfari, a sua filha Sol e seu filho Mani.

Ambas as carruagens, para manter viva a luta constante entre o bem e o mal, seriam eterna e inutilmente perseguidas pelos dois lobos Skoll e Hatri – encarnações vivas da repulsa e do ódio, que tratavam de alcançá-los, sem o conseguirem salvo em alguma rara ocasião (quando da terra se podia ver um eclipse do Sol ou da Lua), para conseguir o seu malvado objetivo de devorar o Sol e a Lua e fazer com que a escuridão perpétua caísse de novo sobre o Universo...

Para fazer o dia e a noite encarregou-se ao belo Dag, filho da deusa da noite Naglfari, que levasse a carroça do dia, puxada por Skin (brioso cavalo branco que produzia com os seus cascos a brilhante luz do dia), enquanto Note, a filha do gigante Norvi, encarregava-se de conduzir a carroça preta da noite, puxada pelo seu negro cavalo Hrim (o que lançava à Terra o orvalho e a geada produzido pelo seu trotar).

Mais tarde, foram-se acrescentando ao cortejo celeste as seis horas e as duas grandes estações: o inverno e o verão. Já estava a Terra pronta para ser ocupada pelos primeiros seres criados pelos deuses...

Os dois primeiros seres...

Mas era necessário muito mais do que os elfos, bons e maus para dar sentido ao Universo, e os deuses pensaram que o acabado Midgard exigia a presença da mulher e do homem... Vendo perante si um Olmeiro (Embla) e um Salgueiro (Askr) juntos, a beira mar, Odin compreendeu imediatamente que dessas duas árvores teria que criar o homem e a mulher, a estirpe dos humanos
Deu-lhes Odin a alma; Hoenir, o movimento e os sentidos; Lodur, o sangue e a vida. O primeiro homem, Askr, e a primeira mulher Embla, estavam vivos e eram livres, tinham recebido o dom do pensamento e da linguagem, o poder de amar a capacidade da esperança e a força do trabalho, para governarem o seu mundo...

Deram origem a uma nova raça, sobre a qual eles, os deuses, estariam exercendo permanente a sua tutela. Mas Odin, deus da sabedoria e da vitória, era o protetor dos guerreiros aos quais proporcionava um especial afeto, cuidando deles da altura do seu trono, o Hlidskialf, enquanto vigiava o resto do Universo, no nível dos deuses, no dos humanos e no dos elfos.

Perto de lá estava Valhalla, a sala dos mortos escolhidos, o paraíso dos homens escolhidos entre os caídos em combate heróico. Era um palácio magnífico, ao qual se acedia por qualquer das quinhentas e quarenta portas, imensas portas (por cada uma podia passar uma formação de oitocentos homens em fundo), que davam para uma grande sala coberta de espadas tão brilhantes que iluminavam a estância, refletindo-se a sua luz no artesanato feito de escudos de ouro e nos peitilhos e malhas que decoravam os bancos, a sala de jantar e o lugar de reunião para os Einheriar trazidos entre os mortos pelas Valquírias montados nas suas cavalgaduras, após cavalgarem através do Bifrost...

O ocaso dos deuses...

E o dia da vingança do lobo Fenris (chamado também no velho nórdico de “Wolf-Joint”) chegou por fim. O último dia, o da batalha entre as forças do bem e as do mal. Loki (o diabo), que tinha vivido entre os doze deuses, levava a maldade no seu seio, e quando foi expulso de Asgard, também a levou para os humanos, fazendo com que o mundo se convertesse no lugar de todos os crimes; em breve as divindades viram que tinha chegado o tempo do seu ocaso...

O Sol e a Lua deixaram de brilhar nos céus, ao serem alcançados e devorados pelos lobos engendrados por Fenris; a neve e o vento invadiram tudo durante três anos, e depois outros três anos de pesar caíram sobre o aterrado Universo. O dragão devorou a raiz do salgueiro Yggdrasil (Árvore do Mundo) e Heimdall (deus do arco-íris) deu toque de alarme...

Os deuses saltaram dos seus palácios e saíram nos seus cavalos para combaterem os gigantes do gelo e a sua banda de renegados e monstros horrendos. Ia dar-se início à luta final sobre a planície de Vigrid, segundo o que o destino tinha marcado desde o princípio dos tempos...

A batalha derradeira entre o exército do bem, formado pelos deuses do Aesir, os guerreiros escolhidos do Einheriar e os deuses do vento, os Vanas e as forças poderosas e heterogêneas do mal, em cujas sinistras filas estavam desde a deusa da morte, Hel, até Loki e o seu filho, o lobo Fenris, passando pelos sempre temidos gigantes do gelo e de todos os monstros aliados.

Um instante depois, entre o estrondo da tempestade e a fúria de todos os elementos desatados, todos os inimigos estavam combatendo a morte, numa luta sem quartel, na qual dificilmente podia haver um vencedor.

Cada um dos combatentes selecionou o inimigo do seu tamanho, e assim Odin enfrentou o lobo Fenris; Thor lançou-se contra a serpente do Midgard; Heimdall escolheu o traidor deus Loki como seu rival; Tyr balançou-se contra o cão Garn; sem dar-se um segundo de descanso, todos os adversários lutaram desesperadamente enquanto puderam manter-se em pé...

Mas também todos eles, sem exceção, foram sucumbindo perante os seus mútuos inimigos... Estava claro que nenhum deles podia vencer naquela loucura coletiva; enquanto os deuses e os malvados se matavam, o céu e a terra ardiam com as centelhas que arrojou o furioso Surt e, muito em breve, todo o Universo se consumia irremissivelmente nesse fogo aterrador que também o purificava para o sempre...

O ruído da luta parou. Só restavam as cinzas. Mas voltou a brilhar outra luz no céu: a filha póstuma da deusa sol, agora mais tênue e benfeitora. Ao calor do Sol amanhecia outra vez; e da profundidade do bosque de Mimir, surgiram uma mulher e um homem, Lifthrasir e Lif (os dois únicos humanos sobreviventes do fogo), que tinham sido reservados da morte para repovoarem o novo mundo que tinha que suceder ao corrompido mundo primordial...

Os deuses da natureza, Vale e Vidar, também se debruçaram à paisagem que despertava a nova vida e, encontraram-se com aqueles que nasceram para suceder aos doze deuses: os irmãos Modi e Magni, os filhos do deus Thor e da gigante Iarnsaxa, que traziam consigo o martelo do pai e as suas virtudes.
Apareceu depois Hoenir, seguiram-no pouco mais tarde os irmãos gêmeos Baldur e Hodur, filhos de Odin e Frigga. Os sete deuses descobriram felizmente que, além no alto do céu, o Gimli, a morada celestial mais elevada, se tinha salvo da destruição total. Então e, a partir desse recuperado canto do paraíso original, começaria o seu novo reinado de amor e cuidado sobre a nova humanidade e sobre a também renovada Terra...
volta ao topo


PARTE DA ÁRVORE GENEALÓGICA


Com os rios do Norte, na Terra de Niflhein, e as nuvens do Sul, na Terra de Muspells, cria-se no Centro, na Terra de Ginnunga, o país do gelo, Ginnungagap. Dele, nasce a VACA AUDUMLA e o GIGANTE YMIR.
Da vaca nasce BURI (o qual gera BOR) e do gigante nascem THRUDGELMIR, BERGELMIR e, deles, todos os gigantes do gelo, também o gigante BOLTHORN (o qual gerou BESTLA).
VACA AUDUMLA
BURI
BOR
GIGANTE YMIR
THRUDGELMIR BERGELMIR
gigantes do gelo
BOLTHORN
 
 
BESTLA
BOR e BESTLA tiveram três filhos homens: ODIN, VILI e VÉ (representando o espírito, a vontade e o sagrado, respectivamente).
BOR e BESTLA
ODIN
VILI
FRIGGA e ODIN
BALDUR
o bondoso
HOLDUR
o cego
HERMOD
o ágil
FRIGGA e ODIN também tiveram três filhos homens: BALDUR, HOLDUR e HERMOD.

FRIGGA foi filha de FIORYN?, irmã de FULLA e de HERDA...

ODIN teve muitos filhos... THOR nasceu da união que teve com sua cunhada
HERDA. Com a gigante GRIDR gerou VIDAR. Possivelmente, o guerreiro TYR também foi seu filho. Ainda teve um filho terrível chamado LOKI - o qual matou seu irmão BALDUR e teve como filho o LOBO FENRIS.

O MITO GERMÂNICO

ALFHEIM – Elfos da luz e Elfos da noite, Freyr.

ASGARD – O céu dos deuses nórdicos ou o mesmo que o Olimpo da mitologia grega, significa “residência dos chefes”. Sua ligação com a Terra, a quem chamam de MIDGARD, se faz através do arco-íris BIFROST, o arco-íris mostrava a entrada de Asgard que era guardada por HEIMDALL (deus do arco-íris), contra os gigantes e monstros.

BALDUR – BALDER – Filho de Odin e Frigga, Baldur era muito bonito e dizia-se que a sua aura resplandecia com uma luz sagrada, pois era a personificação do Sol. Deus do Sol, da juventude, da beleza, da bondade e da sabedoria. Vivia em Asgard. De acordo com os mitos, o deus era atormentado por pesadelos que lhe prediziam morte prematura.

Dele havia um rival que lhe invejava a juventude e a beleza, esse rival era Loki, o deus do fogo; este disfarça-se de velho e conquista a confiança de Frigga, descobrindo assim, que ela conseguiu fazer todos os seres do País do Meio jurarem que não fariam mal a seu filho, com exceção do humilde visco (uma planta, parasita). Loki faz um jogo de dardos com um broto de visco e persuade então o deus cego Holdur a arremessá-los contra o jovem deus. Baldur cai morto imediatamente.

Baldur ressuscita muito tempo depois no acontecimento cataclísmico da mitologia escandinava, conhecido como Ragnarok. Baldur era loiro (seus cabelos lembravam ouro) e tinha grandes olhos azuis. Dia: Domingo. Planeta: Sol. Mitologia: Apolo, Adónis, Jesus Cristo.

BILKIRNIR – BILSKIRNIR – O maior palácio de Asgard, com 540 salas onde morava Thor.

BOR – BUR – Filho de Buri, casou com Bestla (gigante filha de Botthorn) e com ela teve 3 filhos: Odin, Vili e Vé.

EGILL SKALLA – GRIMSSON – O mais famoso mago rúnico da era viking. Além de possuir dotes mágicos, foi um guerreiro de tremenda força física. Seus feitos lendários foram reunidos na Egils Saga.

EIRA – Tem a habilidade da medicina para todas as mulheres.

FREY – FREYR – FRÖ – FRE – Deus nórdico da fertilidade. Ele é representado por um gnomo sentado de pernas cruzadas com um capuz pontudo e um grande pênis ereto. A palavra Frey significa “Senhor”. Deus fálico da paz, da felicidade, da colheita e da abundância. Não se faziam sacrifícios em sua honra.

Conhecido também como Vanir, adorado como divindade da fertilidade, da sabedoria, do amor e da paz pelos povos escandinavos anteriores à Idade do Ferro. Sua festa principal era celebrada na época da colheita (no final de agosto). Frey dá a humanidade paz, casamentos e prazer sensual.

FREYA – FRÖJA – FREJA (esposa de Odin) – A palavra Freya significa “Senhora”. Deusa da sensualidade e padroeira da adivinhação, era uma espécie de Afrodite (grega), ou Vênus (romana). Possuía um colar mágico que lhe dava poder de sedução, que obteve dos quatro gnomos, em troca de favores sexuais. Freya irmã gêmea de Freyr, filhos de Njord e Nerthus. Os irmãos representam o amor carnal.

O animal simbólico de Freya era o javali e o de Freyr era o cavalo. Diz a mitologia que Freya permitiu que Ottar, um de seus amantes, tomasse a forma de seu javali de ouro e conduziu-o até a terra dos mortos, para que o amado pudesse conhecer a sua ancestral, uma das sábias gigantas do outro mundo.
Freya também assume o seu lado negro, tomando a forma de uma égua, quando ela é invocada nos cultos da magia negra. Freya era irmã e esposa de Freyr, deusa da fertilidade, da sexualidade e do parto, é também a deusa dos mortos e do mundo dos espíritos.

FRIGGA – FRIGG (esposa de Odin) – Rainha dos deuses e rainha de Asgard, a deusa-mãe era casada com Odin e à ele deu três filhos: Baldur (o bondoso e belo), Holdur (o cego) e Hermod (o ágil). Sempre sensata e prudente, além de exemplar divindade tutelar do casamento e a maternidade, também era a deusa da fertilidade, pois estava ligada ao casamento ritual realizado na primavera para encorajar o crescimento das lavouras.

Filha de Fiorgyn, irmã de Fulla (símbolo da fecundidade e aquela que guardava as jóias de Frigga) e irmã de Herda (também conhecida como Iord ou Jordi, a deusa Mãe-Terra), Frigga ou Frigg quer dizer: “A bem amada” ou “esposa” representa o amor maternal e humanitário.

Outra história de Frigga, porém menos usada, seria que ela era filha de Odin e Jord e nesse caso irmã de Thor. Frigga tinha cabelos longos, sempre usava um torc (colar de ouro) e usava também pulseiras nos braços e pernas. Dia: Segunda-feira. Planeta: Lua. Mitologia: Hera (grega), Juno (romana).
GNA – A divina e veloz mensageira.

HLIN – A deusa que assegurava o consolo à dor dos mortais.

HOLDA – Deusas das bruxas, senhora da noite, da Lua e da feitiçaria, é representada sempre acompanhada de seu séquito de bruxas e pássaros noturnos.
LOFN – A padroeira do amor.

LOKI – Deus da mitologia germânica, “o demônio”, filho obscuro de Odin, espirituoso e enganador, representa a sagacidade, a malícia construtiva e a astúcia, é completamente imprevisível. Deus do fogo e das trevas. Matou Baldur com uma flecha mágica feita de visco, uma planta que crescia agarrando-se ao carvalho. Seu filho, o lobo Fenris.

NIFLHEIM – País do Norte ou País dos Mortos, mundo das águas, trevas e frio (Hein significa lar, pátria, terra).

NJORD – O deus Vanir do mar, era casado com Nerthus, era pai de Freyr e Freya. Controlava as ondas e os ventos, patrono dos pescadores. Outra versão da história era que Njord casou-se com Skadi.

NORNAS – NORNS – Eram 3 deusas ligadas à adivinhação que teciam tela de algodão.

ODIN (representa o espírito) – Também conhecido por Woden, Wotan ou Watan. O soberano dos deuses germânicos, deus dos deuses, senhor da magia, da adivinhação e da linguagem escrita. Odin ressuscitava os mortos, adivinhava o futuro e mudava de aparência à vontade. Era conhecido também pelo nome de GRIN que significa: encoberto ou mascarado. Está associado a Hermes. Era casado com Frigga. O mestre das runas tinha a cabeça coberta por um capuz de pele branca, bolsa com amuletos que levava preso ao cinto e um manto com pedras na bainha.

Odim era, em primeiro lugar o deus da sabedoria, mas esta também não era uma virtude inata, como tudo na mitologia nórdica, pois o conhecimento custava esforço até aos deuses. Para conseguí-lo, Odin foi em humilde peregrinação até o poço de Mimir, para pedir-lhe a ciência que havia nas suas águas, mas o ciumento Mimir não cedeu o seu direito gratuitamente, senão que pediu em troca um olho do deus. Odin arrancou o olho sem duvidar e entregou-o a Mimir, que lançou-o para o fundo do poço. Uma vez bebida a água do poço, Odin soube imediatamente tudo o que se podia saber, até o fim que esperava o Universo e os deuses, após a luta final que teria que ter lugar no campo de Vigrid.

Saber tudo transformou a radiante deus num ser taciturno, dado que a carga da ciência, a responsabilidade do conhecimento, supunha também a maturidade, a consciência da temporalidade de todo o Universo, divino e humano. Mas esta tinha sido simplesmente a primeira etapa e o deus continuou o seu percurso, agora vestido de vagabundo procurando o sábio Vafthrudnir, para confirmar a validade do seu conhecimento, contrastando-o com o imenso caudal de sabedoria do gigante.

Seguindo conselho da sua prudente esposa Frigga, Odin apresentou-se perante o sábio como Gangrad, para dar início ao mútuo e mortal interrogatório, dado que o preço que tinha que pagar quem deixasse uma pergunta sem responder era o da própria vida. Primeiro foi o turno de perguntas do gigante, e Odin respondeu a todas e cada uma das questões apresentadas pelo sábio.

Depois correspondeu a Odin perguntar ao gigante todas as suas dúvidas, desde a origem do Universo até quais foram as palavras que o Pai supremo tinha dito ao seu filho Baldur junto da pira funerária. Com essa pergunta, o gigante compreendeu que se encontrava diante do próprio Odin, soube que tinha perdido o torneio e que o esperava a morte; mas não parece que assim aconteceu, pois nunca ninguém disse que Odin arrancou a cabeça do vencido gigante, dado que não queria conseguir a vitória sobre esse oponente, senão comprovar se a sua inteligência era suficiente.

Planeta: Mercúrio.

SIGMUND ou SIGURD (seu dia é comemorado em 23/04) – Herói escandinavo, foi o único que conseguiu retirar a espada de Odin, cravada numa árvore, e com ela obteve inúmeras vitórias em várias batalhas. Caçador de dragões é representado, na tradição cristã, por São Jorge.

SKULD – A virgem.

SNOTRA – A representação da virtude.

SYN – Guarda do palácio de Fensalir.

TERRA DE ERIK – Povoado localizado a noroeste de Brocelândia, é habitado por descendentes de vikings que mantém as mesmas tradições de séculos atrás.
THOR – Thor era conhecido também como Donnar, Donar ou Donner. Este deus era amplamente cultuado pelos vikings e tido como “Senhor do Trovão, Senhor do Céu e das Chuvas Benéficas, Senhor dos Trovões, Trovoadas, Relâmpagos, Raios e Tempestades”; venerado como “Príncipe dos Deuses”; pois presidia e governava o céu, o trovão, o ar, o vento, as chuvas, as tempestades, o tempo bom, as colheitas, as frutas da Terra; também combatia a doença e a fome, e está associado aos feitos de resistência sobre-humana. Tinha por função proteger homens e deuses da influência negativa dos gigantes, sendo defensor de Asgard contra seus inimigos.

Thor é filho de Odin com Herda e, devido a isso, seu nome era muitas vezes associado à fecundidade e às questões agrícolas. Um homem enorme e belíssimo guerreiro de longos cabelos e barba ruiva, detentor de apetite voraz, sede incontrolável, voz estrondosa e penetrantes olhos que chispavam como fagulhas, empunhava um cetro assemelhando-se a Júpiter.

Usava um cinturão de ferro e o seu famoso martelo, que era sua principal arma, o martelo Miolnir ou Mjolnir, signo que faziam os crentes para pedir proteção divina, era um artefato mágico que sempre retornava às mãos do poderoso guerreiro como um bumerangue, servia para dar validade e sagrar um casamento e os demais atos judiciais.

Também para marcar com estacas as propriedades; usava-se a ferramenta sacramental para bendizer o lar; para rematar a pira funerária e sua inscrição em lápides funerárias assegurava o não retorno dos mortos.

Ele habitava o maior palácio de Asgard, o palácio Bilkirnir, que tinha 540 salas para alojar todas as pessoas humildes após a sua morte, assegurando-lhes a felicidade eterna, em igualdade para todos, para compensá-los de tudo o que na Terra tinham padecido.

Teve também uma vida doméstica importante, pois casou duas vezes, a primeira com a giganta Jarnsaxa, que lhe deu dois filhos, Magni (força) e Modi (coragem), os que foram herdeiros do martelo mágico e foram os seres destinados a povoar o novo mundo que se abriria após o fatal acaso dos deuses. E o segundo casamento, que foi, muito mais importante no mito do deus Thor, foi Sif, a bela dama dos cabelos tão louros como o ouro, que lhe deu duas filhas Lorride e Thurd.

Quando da Terra se ouvia o bramido da tempestade, os humanos sabiam que, por cima de suas cabeças, no céu, estava passando o carro de Thor, puxado pelas suas duas cabras, e estava indo lutar contra os gigantes gelados, o maior perigo para os nórdicos, sempre ameaçados pelo frio; este grande adversário e exterminador de gigantes, por quem nutria um ódio incontrolável, era também conhecido como “Senhor dos Bodes”, título oriundo da crença de que as trovoadas seriam nada mais que um passeio do príncipe em seu carro.

Thor quebra as barreiras, para ele não existem obstáculos intransponíveis, vence as dificuldades, é tido como o mais forte e corajoso, amplia os horizontes, era muitas vezes invocado em cerimônias de casamento com a intenção de suprimir qualquer dificuldade que pudesse vir a interferir na harmonia familiar dos recém-casados, além de atribuir fecundidade às esposas, ele representa a força destruidora dos elementos utilizada para fins positivos.

Na Irlanda, um dos antigos nomes dados aos vikings era “O Povo de Thor”, devido à sua coragem e força nos campos de batalha. Dia: Quinta-feira (Thursday). Cor: vermelho-fogo. Mineral: ágata-de-fogo. Mitologia: Zeus, Júpiter, Hércules ou Héracles.

TYR – TYW – TIWAZ – Deus original germânico da guerra e o patrono da justiça, o precursor de Odin. Na época dos vikings, Tyr preparou o caminho de Odin; no qual tornou-se o rei da guerra. Na mitologia antiga, Tyr tornou-se o principal dos deuses. Ele também era conhecido como Tiwaz, Tiw e Ziu. No velho inglês: Tiw.
Diz-se que o manco Tyr foi denominado posteriormente o filho de Odin e Frigga, ou talvez de Odin e de uma gigante, personificação do mar enfurecido; ou ainda possivelmente do gigante Hymir. Tyr foi, indiscutivelmente, a divindade da guerra e um dos doze grandes deuses do Asgard.

Ele é o mais corajoso dos deuses, que inspira coragem e heroísmo nas batalhas. Tyr é representado como um homem de uma mão só, porque sua mão direita foi arrancada pelo gigante lobo Fenris.

Seu atributo é uma espada, o símbolo da justiça, assim como da arma. A sua invencível espada, o próprio símbolo da sua divindade foi forjada pelos anões filhos de Ivald, também armeiros de Odin.

A sua espada também pertence a lenda e há uma muito especial que Guerber colheu nos finais do século passado, onde se contava que a espada venerada pelos Cheruski, uma vez roubada do templo em que era adorada, passou para as mãos de Vitelio, prefeito romano que encorajado pela sua posse, se auto nomeou imperador, mas não soube lutar com ela e morreu pelas mãos de um de seus legionários germanos que a empunhou para cortar-lhe o pescoço pela sua covardia.

Átila, depois, encontrou-a enterrada na margem do Danúbio e, com ela, quase se apropriou da Europa, para terminar por ser morto com o seu fio, pelas mãos da princesa Ildico, que vingava assim as mortes dos seus, produzidas pelo Huno.

Para terminar com a lenda, digamos que se acabava contando que, finalmente, tinha sido propriedade do vitorioso duque de Alba e que este, após a batalha de Muhlberg e por não querer seguir as superstições do paganismo, a fez chegarão arcanjo S. Miguel, para que ele, do seu posto no céu, a brandisse eternamente na defesa do cristianismo.

Voltando ao deus Tyr, digamos que também se adscreviam ao seu comando as Valquírias, e que era ele quem indicava às virgens guerreiras quais eram os guerreiros mortos que deviam ser escolhidos e levados para o Valhalla, para desfrutar de todos os seus gozos e esperar lá, ávida e felizmente, o grande momento, a hora da última e definitiva batalha em que tinha de acabar-se o primeiro Universo e dar lugar ao segundo.

O terrível lobo Fenris, foi um dos monstruosos filhos do deus Loki e a gigante Angur. Odin tentou domesticá-lo enquanto era um filhote e levou-o para o Asgard. Tyr foi o encarregado de alimentar a fera, dado que era o único que se atrevia a aproximar-se dela.

Assim o fez vendo como o animal crescia em tamanho e ferocidade e não melhorava de maneira nenhuma a sua conduta. Então os doze amarraram o lobo em correntes, para evitar que pudesse converter-se num perigo apara todos; mas as correntes não serviam de nada, pois Fenris partia-as com toda a facilidade; de maneira que os deuses pediram aos elfos que fizessem algo indestrutível.

Os elfos misturaram alguns ingredientes e teceram uma corda inquebrável Gleipnir que, quanto mais se puxava por ela, mais se apertava. Foram todos, deuses e lobos para a ilha de Lyngvi, para propor a Fenris que provasse a sua resistência, coisa nada fácil, dado que ele receava de uma liga tão sutil.

Como os doze insistiam, Fenris aceitou com a condição de que um deles pusesse o seu braço dentro das fauces, para pagar por todos se algo saísse mal. De maneira que Tyr foi de novo o escolhido e deixou o seu braço à prova dentro da boca de Fenris, enquanto se lhe atava o Gleipnir ao pescoço e as garras.

O lobo esticou e esticou a atadura, mas esta só se apertava cada vez mais; entretanto os deuses riam, bem nem todos, pois Tyr, perdeu a mão direita para sempre. O lobo uivava furioso e os deuses meteram-lhe uma espada na boca, para calá-lo; do sangue que brotou do seu paladar nasceu o rio Von e lá, ficou Fenris, a espera do dia final, até que chegasse o momento em que se partisse a sua ligadura e fosse o momento da sua vingança.

No dia de Ragnarok, Tyr iria matar Garm, o guardião do inferno, mas morreu pelo ataque do animal. Signo: Áries. Planeta: Marte. Mitologia: Ares.

ULL – Na antiga mitologia escandinava, Ull (glória) é o deus da justiça e do julgamento, assim como o deus patrono da agricultura. Ele é excelente com arcos e flechas, também com esquis, e vive em Ydalir. Ele é reconhecido como filho de Sif e Thor. Quando o gigante Skadi divorciou-se de Njord, ela casou-se com Ull. No antigo nórdico: Ullr.

URD – A mãe do destino.

UTGARD – Na mitologia nórdica é o lugar dos gigantes, situada em Jotunheim. Utgard-Loki fez seu castelo aqui.

VALHALLA – VALACHA – Reino mítico onde o grande Odin recebia os guerreiros mortos em batalha. Alí os valorosos heróis desfrutavam de cerveja e hidromel fornecido por HEIDRUNN, a cabra sagrada.

VALQUÍRIAS – As Valquírias são mulheres jovens e belas que vivem montadas em cavalos e armaduras com arco e fechas. Odin necessitava de bravos soldados para a batalha de Ragnarok, e as Valquírias foram aos campos de batalha para encontrar as mais bravas guerreiras e acharam seus heróis, desde Elnherjar até Valhalla, o território de Odin.

As Valquírias são também as mensageiras de Odin, enquanto cavalgam em suas jornadas, causam uma estranha luz chamada de Aurora Boreal ou “Luzes do Norte”. Velho nome: Valkyrja.

Outra versão: Deusas guerreiras, filhas de Freya, vinham montadas em cavalos brancos buscar os espíritos dos guerreiros vikings mortos em campos de batalha, para levá-los ao Valhala (céu).

VANAHEIM – É a casa de Vanir. Localizada em Asgard, no mais alto nível do Universo.

VANIR – Na mitologia nórdica, Vanir é originalmente um grupo de deuses e deusas da natureza e fertilidade, os inimigos dos deuses guerreiros de Aesir. Eles eram considerados aqueles que traziam a saúde, juventude, fertilidade, sorte e vida, os mestres da magia. Vanir vive em Vanaheim.

Aesir e Vanir estiveram em guerra por um longo período quando decidiram fazer as pazes. Para garantir esta paz eles trocaram reféns: Vanir enviou seus mais renomados deuses, o saudável Njord e seus filhos Freya e Freyr. Em troca Aesir enviou Honir, um grande homem de fina aparência. Ele foi acompanhado por Mimir, o mais importante homem de Aesir e em retorno Vanir enviou seu homem mais importante Kvasir.

Porém Honir não era tão esperto quanto Aesir achava e Mimir foi alertado sobre isso. Vanir teve suspeitas das respostas que Honir deu quando Mimir não estava por perto.

Eles descobriram que haviam sido desonestos e, cortaram a cabeça de Mimir e devolveram-na para Aesir. Porém este fato não levou a nova guerra. E todos os deuses de Vanir foram integrados com Aesir. Nada foi descoberto a cerca de Vanir antes da assimilação. O nome “Vanir” deve ser derivado da velha palavra nórdica vinr, que significa “amigo”.

VAR – VOR – VARA – Na mitologia nórdica, Var é a deusa dos contratos e dos casamentos, uma das principais deusas. Vor era a deusa que nunca poderia ser carregada, pois era enorme. Ela ouve os votos e os pactos feitos entre os homens e mulheres (esses pactos são chamados de varar). Ela se vinga daqueles que quebram esses votos. Vara garante o cumprimento dos juramentos e do castigo ao perjuro. Outra versão: Aquele que sabia tudo o que acontecia no Universo.

VÉ (representa o sagrado) – Vé é um dos velhos deuses escandinavos e junto com Odin e Vili, o filho do primordial par de gigantes Bor e Bestla. Os três irmãos criaram o céu e a terra do corpo de Ymir e construíram os vinte reinados. Eles também criaram Ask e Embla, o primeiro casal de humanos.

VERDANDI – A ninfa.

VIDAR – Na mitologia nórdica, Vidar é o filho de Odin e da gigante Gridr. Ele é o deus do silêncio e da revanche, o segundo deus mais forte dos deuses. Na destruição do mundo, Odin seria morto pelo lobo Fenris, e Vidar ajudaria seu pai matando o lobo com as suas mãos. Ele pressionaria com seus pés a boca do lobo e depois o partiria ao meio. Ele é um dos deuses que regeria o novo mundo quando da sua criação. Sua casa em Asgard é Vidi.

VILI (representa a vontade) – Na mitologia escandinava, um dos deuses primordiais, irmão de Odin e Ve. Os três eram responsáveis pela criação do cosmos, assim como dos primeiros humanos.

VJOFN – Tuteladora da paz e a concórdia.

WAYLAND – WELAND – Weyland era um herói anglo-saxão que desempenhou o importante papel de ferreiro dos deuses. Patrono dos artesãos e da sabedoria oculta nas entranhas da terra. O ferreiro pertencia a uma linhagem de gigantes, usava saiote escocês e era coxo de uma perna.

Filho do rei da Finlândia, era um dos três irmãos que se tornaram amantes das Donzelas dos Cisnes. Seu ofício era de forjar jóias e armas. Os ferreiros eram considerados mágicos naturais porque sabiam domar cavalos selvagens e trabalhar com o fogo e o ferro.

Nas dunas de Berkshire, perto da famosa figura da colina de White Horse em Wayland’s Smithy, Uffington?, há um cemitério pré-histórico. Diz o folclore que quem deixar um cavalo alí, à meia noite, durante a lua cheia e voltar ao amanhecer, vai verificar que Waland ajustou-lhe ferraduras novas...

Wayland é associado ao dragão ou serpente que nas mitologias saxônica e escandinava guarda os túmulos e os tesouros que eles contém.

WEALTHEOW – Rainha de Hrothgar, foi a líder ideal, pois era ao mesmo tempo versada nas artes mágicas, possuía o dom do aconselhamento e sabia organizar seus guerreiros em batalha. Sua vida heróica foi contada na Beowulf Saga.

YMIR – AURGELMIR – Também chamado Hrim, o gigante do gelo. Na mitologia nórdica, Ymir é um gigante primordial e o progenitor da raça dos gigantes do gelo. Ele foi criado através do gelo de Niflheim, quando o gelo entrou em contato com o ar quente de Muspell. Este gigante do gelo nasceu como de uma nuvem...

YGGDRASIL – Na mitologia nórdica, Yggdrasil (o terrível cavalo), também chamado da Árvore do Mundo é a árvore gigante que interligava todos os mundos. Abaixo da árvore nascem os paraísos de Asgard, Jotunheim e Niflheim.

Três bens vivem em sua base: o bem da sabedoria Mímisbrunnr, guardado por Mimir; o bem do destino Urdarbrunnr, guardado pelas Nornas; e Hvergelmir (Roaring Kettle – o ranger das águas dos rios), recursos estes de vários rios.

Quatro veadinhos rodeiam os galhos da árvore e comem as folhas, eles representam os quatro ventos. Existem outros habitantes na árvore, tal como o esquilo, um crítico notório e Vidofnir (a cobra da árvore), o pássaro dourado que fica no topo da árvore. As raízes são guardadas por Nidhogg e outras serpentes.

No dia de Ragnarok, o gigante do fogo Surt colocará a árvore em fogo. Outros nomes: Pergunta de Yggdrasil, Madeira de Hoddmimir’s, Laerad e Cavalo de Odin. No velho nórdico: Mimameidr.

SIMBOLOGIA DO MUNDO VEGETAL E ASTROLOGIA DAS ÁRVORES

Posted in

Flora Brasiliensis” (www.florabrasiliensis.cria.org.br) é uma obra que trata das plantas brasileiras, produzida na Alemanha entre 1840 e 1906, pelos editores Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação de 65 especialistas de vários países, patrocinada pelos Imperadores da Áustria e do Brasil e pelo Rei da Baviera. Contém tratamentos taxonômicos de 22.767 espécies, a maioria de angiospermas brasileiras, reunidos em 15 volumes, divididos em 40 partes, com um total de 10.367 páginas. Além das descrições taxonômicas, todas em latim, a “Flora Brasiliensis” contém 3.811 litografias, que ajudam na identificação de espécies.

Simbologia esotérica: O mundo vegetal é a alma da natureza e por essa razão a magia utiliza-se da alma dos vegetais. Cada planta é um indicador ativo, com funções definidas no mundo mágico. A natureza é um laboratório encantado... Na Antiguidade, algumas plantas eram excepcionalmente empregadas devido as suas qualidades mágicas...

O sítio Viva a Terra (www.vivaterra.org.br), o qual indicamos, tem como um de seus objetivos divulgar as espécies da Flora brasileira... Visite!


Abacateiro (Persea spp., Persea gratissima) – Diurético, antidiarréico, cálculos renais. Estômago, artritismo, calmante de dores, cálculos biliares, rins e bexiga. Colagogo, carminativo, afecções hepáticas e edemas. O abacate, de “ahuacate” e “aguacate” (vocábulo azteca e maia); de “abacati”, fruto do “abacatiyba”, em tupi-guarani. Altamente nutritivo, usado em medicina como diurético. Afrodisíaco. Usado no interior contra panaricio e hidroceles. Substituto da carne. Suavemente laxativo. Sua gordura não afeta o fígado. Rico em vitamina A.
Abiu, abí, abiú (Lucuna caimito) – talvez de iba-yú, o fruto amarelo, ou de aú-yú, amarelo, amarelo manchado. É empregado nas afecções pulmonares, planta sapotácea, o fruto dela, o mesmo que abieiro e abio. Abiui, tipo de abiu pequeno. Abiuyba, mesmo que abieiro. Nativa do Peru. Para desnutridos e anêmicos. Excelente contra queda de cabelos. Seu látex é útil para herpes e verrugas.

Abóbora (Cucubita pepo)

Abricó ou Abricote – fruto do abricoteiro, semelhante ao damasco...

Acaiaiba – de acayá (cajá) e aíba (ruim). Considerada pelos indígenas como árvore sagrada. Utilizado para medicamento aos olhos.

Açaí, uaçaí, wasaí, yasai, yasaí – em tupi-guarani significa fruta que chora ou deita água, fruta de onde sai líquido; de a-çai, o fruto, o caroço. Econtrado nas matas da Tijuca com o nome Juçara. Valor nutritivo elevado. Vitaminas B1, B2 e C. A raiz é depurativa.

Alcachofra – Elimina o colesterol, digestivo, ácido úrico. Reumatismo e fígado. Combate ao colesterol e triglícerides e a obesidade. Estimula a produção dos biliares, agindo diretamente no fígado e vesícula biliar. Reduz o triglicérides no sangue. É diurético e promove a desintoxicação do sangue, com eliminação de ácido úrico e excesso de líquidos.

Agutiguepe – araruta, purificante e anticancerosa.

Alcaçuz – Tratamento de inflamações do ventre, das vias urinárias e doenças inflamatórias.

Alcaravia – Estômago, diurético, indicado nos embaraços gástricos e flatulência, cólicas, usado também como condimento. Emoliente, faringite, mau hálito e prisão de ventre.

Alecrim (Romarinus officinalis) – Depurativo, tônico estomacal, estimulante hepático, reumatismo. Estimula a circulação, regula a secreção biliar, usado em banhos contra o reumatismo. Dispepsias, esgotamento físico ou intelectual, gripes e febres, para dores de cabeça, enxaqueca e stress. Tonifica o sistema nervoso, é calmante e ativa a memória. É tônico e anti-depressivo. Modo de usar: chá por infusão, 3 vezes ao dia. Não é indicado para pessoas que tem pressão alta. Usado contra o mal olhado e afasta “olho grande”. Tem propriedades anti-sépticas e estimulantes. É usado pela igreja católica sendo queimado junto com o incenso. Destroi o ódio e domina o medo. Associado ao planeta Sol.

Alfafa – Anti-escorbútico, raquitismo, abre o apetite, calmante dos nervos, cistite, reumatismo.

Alface (Lactuca sativa)

Alfavaca – Dificuldade na digestão, enfermidades dos intestinos, estômago e rins. Protéico, alto valor nutritivo, convalescença e digestivo.

Alfazema – Indicado em casos de tontura, cólicas intestinais, enxaquecas, usado também como defumação. Estimulante, calmante, anti-depressivo, combate a insônia, cólica menstruais, gases e anti-espasmódico. Modo de usar: chá por infusão, 3 vezes ao dia.

Alho (Allium sativum) – Originário da Ásia central, é uma raiz, cujo bulbo se constitui de vários dentes. Seu aroma típico é fornecido por uma substância que o compõe, de noma alicina, a qual contém enxofre. Etimologia: A palavra alho vem do latim: allium. O nome latino sativus (masculino), sativum (neutro) ou sativa (feminino), significa cultivado ou plantado, é achado nos nomes binomiais de muitas espécieis de plantas domésticas. Simbologia: O alho antes de tudo, é um amuleto de boa sorte. Possui energia que garante proteção para qualquer ocasião. Seu enorme poder purificador criou a famosa simbologia do alho como arma contra os vampiros. Em certas regiões da Itália, Grécia e Índia, ramalhetes de alho amarrado com uma fita vermelha, são pendurados dentro de casa. Esta prática evita a má sorte entrar. O óleo de alho, por exemplo, aumenta a resistência orgânica contra gripes e resfriados; é auxiliar no tratamento da bronquite crônica, anti-séptico pulmonar, combate a pressão alta e arteriosclerose.

Nota: A expressão “misturar alhos com bugalhos” significa fazer confusão, dizer coisas atrapalhadas, desconexas. A palavra bugalho, do celta bullaca, é o fruto do carvalho, a noz que se usa em terços e rosários para contar, pelo tato, orações católicas e islâmicas. Não há relação entre as duas palavras, apenas coincidência fonética e uma boa rima quando falamos de alguém que não diz coisa com coisa, que mistura tudo, cuja conversa não tem pé nem cabeça.

Alóes-do-cabo – Estomacal e recomendado para combater prisão de ventre crônica.

Alteia raiz – Expectorante, utilizado nos casos de faringites e úlceras. Tosses e bronquites.

Angélica – Anorexia nervosa, tônica, estomáquica, estimulante, carminativo e anemia.

Angélica raiz – Usado nos casos de anemia, convulsões e cólicas.

Andiroba (Carapa guianensis) – Família Botânica: Meliaceae. Tamanho: até 55 m de altura, e diâmetro de 50 a 120 cm. A andiroba é uma árvore de porte médio que tem mútiplos usos, sendo que a madeira e o seu óleo extraído das sementes são os produtos mais importantes gerados pela espécie. O óleo é utilizado como repelente de insetos e no alívio de dores provocadas por batidas, inchaços, reumatismos, no combate aos vermes, e na cicatrização do cordão umbilical. Algumas etnias indígenas misturam este óleo à substâncias pigmentosas, também retiradas da floresta, para as pinturas corporais. No mercado nacional e internacional o produto é muito procurado pela indústria cosmética para a fabricação de cremes, xampus, loções e géis.

Anis – Tem o poder de despertar energias sutis necessárias para a magia, é usual envolvê-lo em pequenos saquinhos que, espalhados pela casa, tornam o ambiente receptivo às influências benéficas.

Anis-estrelado – Falicita a digestão e possui aroma agradável. Carminativo, estimulante, estomáquico, mau hálito e ânsia. Tem o poder de despertar energias sutis necessárias para a magia, é usual envolvê-lo em pequenos saquinhos que, espalhados pela casa, tornam o ambiente receptivo às influências benéficas.

Araçá, arassá – de “ara-çá”, fruto de época, tempo que passa, passagem do tempo, pois o fruto dá uma vez por ano em época certa, marcando assim o tempo. Goiaba-do-mato, grande, casca macia como pele e serve para fazer suco.

Araça-pitanga – de araçá vermelho.

Araticum – fruta mole, rala. Raízes empregadas contra corrimentos. Urucum ou uruku – nome de planta que fornece tinta vermelha para tingir o corpo, de vermelhão. Urucu-usu, sufixo de aumentativo -ão, grande. Urucurana, de urucum falso...

Em 02/06/2003, foi emitido o bloco com 6 selos da Série América: “Fauna e Flora Autóctones – Plantas Medicinais do Cerrado”. Edital nº 5. Arte: Maria Candida Villela Cruz. Valor facial: R$ 0,60 cada selo. Tiragem: 2.400.000 selos. Lançamento: Brasília (DF). RHM: B-131.
Sobre um fundo amarelo, representando a vegetação do Cerrado, estão dispostos 6 selos que focalizam a flora que compõem um quadro representativo das várias espécies de plantas medicinais existentes no Cerrado.
Entre as diversas plantas que ocorrem na região central, destacamos:
Velame (Macrosiphonia velame; família Apocynaceae)
Arnica (Lychnophora ericoides; família Asteraceae)
A arnica oferece como qualidade “mágica” a coragem. Nos traumatismos, golpes e ferimentos, machucaduras, nevralgias, anemia, coqueluche, paralisia e é cicatrizante.
Pacari (Lafoensia pacari; família Lythraceae)
também conhecida como dedaleira ou mangabeira-brava
Ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa; família Bignoniaceae)
Embira (Xylopia aromatica; família Annonaceae)
muitas vezes chamada de pimenta-de-macaco ou pindaíba
Tiborna (Himatanthus obovatus; família Apocynaceae)
conhecida como pau-de-leite, leiteiro, janaguba ou sucuúba

Artemísia – Regulariza a menstruação, usado nos casos de epilepsia, nevralgias, reumatismo, anemia, gastrite e hemorróidas. Não é recomendado para as mulheres em fase de amamentação. Anti-espasmódica, emenagoga e gastrite.

Arruda (Ruta spp., Ruta graveolens, da família das rutáceas) – Menstruação difícil. O valor terapêutico desta planta é largamente conhecido. É um bom calmante para as pessoas nervosas e está associada à força mental contra as forças do mal, mau olhado e quebrante. Elimina energias negativas, limpa o ambiente. Está associada ao planeta Marte.

Assa-peixe – Indicado em casos de infecção do útero, contusões, golpes, hemorragias, expectorante. Cálculos renais, bronquite e tosse.
Azaleia (Rhododendron spp., Rhododendron indicum)

Babosa – Usado contra queda de cabelos.

Banchá ou ban-chá – Chá oriental que facilita a digestão, também é estimulante. Estimulante digestivo, rico em sais minerais e dá alívio nas inflamações em geral. Ajuda a emagrecer.

Bardana – Depurativo, infestações acneicas, sudorífica, diurético, artrite e gota.

Barbatimão – Usado nas anemias, inflamações, anti-diarréticos e hemorragias.

Banhos de assento, adstringente, cicatrizante, tônico e anti-diarreico.

Batata-de-purga – Purgante e laxativo, elimina impurezas da pele.

Benjoim – Secreção da planta Styrax Tonkinensis, goma resina, largamente utilizado em cultos budistas e hinduistas. As qualidades que despertam são de afeto, devoção idealismo, inspiração, alegria, amor e triunfo. Está relacionado ao planeta Vênus.

Bergamota (Citrus spp.), tipo de laranja...

Beringela – Suco de beringela crua. 1 (uma) beringela grande ou duas pequenas. Cortar em fatias finas com a casca e colocar em um pote, cobrindo com 1 litro de água potável. Tampar e levar à geladeira de um dia a outro (fazer à noite). Na manhã seguinte coar e juntar sumo de 2 (dois) limões. Conserve refrigerado. Comprima as fatias de beringela com um prato ou outro recipiente de forma que fiquem submersas neste pote após tampado (Não as deixe flutuarem). Beber com ou sem adoçante ou açúcar. Aquela polpa que ficou na água pode ser jogada no lixo. As vitaminas ficaram na água. Este suco é ótimo para manter o metabolismo acelerado. Limpa o colesterol que estiver em excesso, o limão com sua vitamina C ativa várias funções. A beringela é rica em Vit. A, B1, B2, B5, C. Tem proteína, entre outros nutrientes. Esta receita é própria para que tem diabetes, hipertensão arterial, e colesterol fora do nível saudável. Pode ser usada por 15 dias e depois parar por 15 dias.

Beterraba (Beta vulgaris)

Bétula – A bétula, quando colocada dentro de um saquinho de linho e amarrada ao pé da cama, afugenta a melancolia. Deve ser usada seca, utilizando-se galhos e folhas.

Biribá – do tupi-guarani “embirybá” (embira, casca de árvore + ‘ybá, fruto). Também chamada de pinha e fruta-do-conde, ainda de jaca-do-pobre, fruta-da-condessa, fruto-de-beribazeiro. Alcalina, rica em potássio, vitaminas C e E, ácido fosfórico e málico. Indicado nas anemias... Nota: a fruta-do-conde, também conhecida por “anona, pinha”, presta homenagem ao seu introdutor, Conde Resende, de a + nona, fruto “continuado”...

Boldo – Normaliza as funções do fígado, elimina ácido úrico, digestivo.

Boldo-do-chile – Atua na degradação das gorduras. Estimulante da digestão. Indicado após ingestão excessiva de alimentos ou nos distúrbios digestivos. Diminui os gases e combate o mau hálito. Estimulante das funções hepáticas, combate cólicas do fígado e estômago. Colerético, colagogo, digestivo, elimina ureia, secreção biliar e icterícia.

Bugre ou chá-de-bugre – Anti-reumático, anti-diarréico, triglicerides, evita formação de depósitos gordurosos, ativa a circulação e diminui a taxa de colesterol. Emagrecedor, combate o colesterol, baixa a pressão, inchações das pernas e reumatismo.

Butiá – fruta desta espécie de palmeira que é mais comum no Sul do Brasil... Pequeno fruto, amarelo que nasce num arbusto e serve para suco...
Cabelo-de-milho – Diurético, bexiga e rins, cistite, cálculos, baixa a pressão e desintoxica o sangue.

Café (página da Etiópia)

Cajá-manga – fruto do cajazeiro (Spondias lutea), sumarento e azedo, também conhecido como caja-mirim.

Calêndula – Regulariza a menstruação, anti-inflamatório, cicatrizante, vaso dilatador e tonificador da pele.

Camo-camo – Fruta que combate os radicais livres, super azeda, pior do que limão e super rica em vitamina C...

Camomila (Matricaria spp.) – Antiinflamatória, diurética, calmante, cólicas intestinais. Regulariza todo o aparelho digestivo. Anti-flatulento, anti-espasmódico, cefaleias, gastrites, diarreias e alergias.

Cana-do-brejo – Diurético, depurativo e elimina cálculos renais. Sudorífica, sífilis, pedras na bexiga, rins e arteriosclerose.

Canola – Útil na produção de alimento e de energia – oleaginosa utilizada para biocombustível. Os grãos da planta Canola produzidos no Brasil possuem em torno de 24 a 27% de proteína e de 34 a 40% de óleo. O óleo é um dos mais saudáveis, possui elevada quantidade de Ômega-3, vitamina E, gorduras mono-insaturadas e o menor teor de gordura saturada de todos os óleos vegetais.

Carambola (Averrhia spp.) – fruta de origem indiana, muito apreciada no Brasil e de cujo suco se pode usar como tira-manchas e limpador de metais...

Cardamomo – Usado nos casos de dispepsias e cólicas.

Cardo-santo – Usado contra resfriados, febres e gripes. Estimulante do apetite, tônico amargo e estomacal, febrífugo.

Carobinha – Doenças da pele, sífilis, feridas, úlceras, dores reumáticas e depurativa do sangue. Diurético, doenças venéreas, cicatrizante, dores e anti-amebiano.

Carqueja – Diurética, estimula a digestão, fígado e instestinos. Tratamento em forma de chás nos casos de má digestão, cálculos biliares, diabetes e anemias. Tônico amargo, estomacal, funções hepáticas, azia, tônico estomacal. Ação diurética e laxante. Poderoso depurativo. Usado na má digestão e nos regimes de emagrecimento.

Carvão vegetal – Muito bom para absorver gases intestinais, combater mau hálito, dores estomacais, aftas.

Casca de laranja – Gastralgias, dispepsias, flatulências.

Cáscara-sagrada – Apresenta poderosa ação laxante, é indicada na prisão de ventre crônica. Não causa dependência, não interfere na atividade espontânea dos intestinos, fato, este, comum aos laxantes sintéticos.

Castanha-da-índia – Má circulação sanguínea, varizes, hemorróidas, doenças uterinas e circulatórias. Tem sua ação aumentando a resistência dos vasos periféricos, atuando na circulação sanguínea de retorno, diminuindo a fragilidade capilar e proporcionando a reabsorção dos edemas. Indicada para problemas de varizes, hemorróidas e prevenção das mesmas.

Catuaba – Tônico e estimulante do sistema nervoso, indicado contra esgotamento e impotência sexual. Afrodisíaco, energético.

Cavalinha – Possui ação diurética e recompõe os sais minerais perdidos. Remineralizante, hemostático. Planta de valor diurético, que permite a eliminação de substâncias tóxicas do organismo. Diminui colesterol e o ácido úrico.

Cenoura (Daucucus carota)

Centelha-asiática – Cãibras, formigamentos, pernas pesadas e doloridas, celulite e gorduras localizadas. Afecções cutâneas, estimulante, cutâneo, fragilidade capilar. Promove emagrecimento, enrijecimento, formação de fibras colágenas e estimula a circulação, sendo indicada para casos de câimbras, formigamentos e pernas cansadas. É usada no combate à celulite e gordura localizada.

Chá verde – Gordura localizada, arteriosclerose, colesterol.

Chuchu ou machuchu (Sechium edule)

Cipó-cravo – Estigmático, contra as dispepsias.

Cipó-suma – Utilizado nas moléstias: Coqueluche, sífilis, reumatismo, asma e dermatoses.

Cipó-cruz – Laxativo, doenças do aparelho urinário, reumatismo, contra tosse, bronquite, asma, sífilis e laringite.

Colágeno – Possui alto teor em proteína animal e aminoácidos promovendo no organismo o enrijecimento dos tecidos, aumento da tonicidade dos músculos, evitando a flacidez.

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta)

Confrey – Cicatrizante, anti-inflamatório, regenerador dos tecidos e no tratamento de queimaduras. Bronquites.

Cordão-de-frade – Elimina o ácido úrico, hemorragias e asma. Anemia, fraqueza, balsâmico, expectorante.

Couve (Brassica oleraceae)

Dália (Dahlia pinnata)

Dendê – Útil na produção de alimento e de energia – oleaginosa utilizada para biocombustível. Tem somente 20% de teor de óleo, o chamado óleo de palma, mas apresenta produtividade de duas toneladas por hectare – mais do que o dobro da produtividade de oleaginosas mais nobres.

Dente-de-leão – Depurativo do sangue, diurético e digestivo. Insuficiência hepática, colagogo e tônico.

Douradinha – Diurética, inflamações da bexiga e elimina pedras nos rins.

Emburana – Rins e bexiga.

Endro (sementes) – Usado contra cólicas e hiper-acidez estomacal.

Erva-cidreira, capim-cidrão ou capim-cidreira (Cymbopogom spp.) – Estigmático, carminativo, anti-espasmódico, sedante, digestivo e histerismo. Aromático e anti-reumático.

Erva-doce – Além da ação digestiva, elimina gases e cólicas intestinais. Age no sistema neuro-muscular, contra cólicas e gastralgias, expectorante, estimula a digestão. Afecções bronquicas, estigmático.

Erva-de-bicho – É usado nos casos de hemorróidas e vermes. Circulação.

Erva-de-são-joão – Anti-depressivo natural, dores de cabeça.

Espada-de-são-jorge (Sansevieria zeylanica)

Espinheira-santa (Maytenus spp.) – Diurético, contra gastrite, fermentação estomacal, analgésico e cicatrizante de úlceras de estômago. Contra hiper-acidez, ulcerações no estômago e evita a formação de gases. Úlceras gástricas, gastrite, câncer estomacal, ação analgésica. Esta é considerada uma das melhores plantas para o tratamento gastro intestinal. Possui ação anti-séptica, analgésica e cicatrizante, sendo empregada na hiperacidez, azia e ulcerações estomacais.

Espirulina – Trata-se de uma microalga com todos os aminoácidos essenciais que o organismo não sintetiza, tem baixa caloria. Indicada para complemento alimentar para esportistas, vegetarianos, pessoas com desgaste físico.

Figueiras / Família: Moraceae
Ficus calyptroceras: gameleira
Ficus carica: figueira-comum (do figo roxo comestível)
Ficus catappifolia: figueira-branca
Ficus dendrocida: figueira-mata-pau
Ficus enormis: figueira-da-pedra
Ficus guaranítica: figueira-branca
Ficus insipida: figueira-do-brejo
Ficus noronhae (endêmica de Fernando de Noronha): gameleira-noronhense
Ficus macrophylla, F. macrophyllus (selo da Austrália emitido em 08/08/2005 que mostra a árvore Moreton Bay Fig)
Ficus rufa? (gameleira)

Fucus vesiculosos – Obesidade, bócio, ativa o metabolismo.

Garra-do-diabo – Excelente planta para tratamento das manifestações dolorosas das articulações como artrite, bursite, reumatismo e gote.

Gelatina – Produto de origem animal, enrijece os tecidos da pele, evitando a flacidez devido a apresentar em sua composição aminoácidos essenciais que são utilizados pelos fibroblastos para produção de fibras jovens e cabelos quebradiços. Evita o envelhecimento precoce.

Genciana – Estimulante da digestão, indicada na anemia e debilidades gerais.

Gengibre – Estomacal, digestivo, usado também em casos de irritação da garganta. Odontálgico, cólicas, estomáquico.

Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) – Auxilia no tratamento de flebites, úlceras varicosas, nos processos circulatórios, vertigens, falta de concentração e memória fraca. Vaso dilatador, ísquemia cerebral, labirintite, varizes. 18/06/07: É indicado no tratamento dos sintomas de tonturas e zumbidos de origem labiríntica. Melhora da memória, da capacidade de concentração e do humor depressivo, surgidos como consequência do envelhecimento cerebral ou de problemas circulatórios. Aumento da distância que se pode caminhar sem dor, em pacientes com doenças arteriais dos membros inferiores.

Ginseng (Pfaffia paniculata) – Aumenta a circulação, fortalece o coração, o aparelho circulatório, a memória e a concentração. Propicia uma nova vitalidade. Fadiga, esgotamento físico e mental, má circulação. Indicada para restaurar as funções vitais do organismo e rejuvenescimento. Usada na senilidade, declínio sexual e na recuperação de enfermidades. Milenariamente conhecido para combater fadiga e o cansaço.

Goiaba (Psidium spp.) – de “goia, guaiá” (de gente semelhante) e “bá” (pleno, cheio), que significa em tupi-guarani sementes juntas... Guayab, kooyhab, koiab; significa em tupi “o aglomerado de sementes”, ou “a reunião de caroços”, ou “caroços grudados”, apreciada in natura, em doces de calda, cristalizado e em geleias; tem propriedades adstringentes, recomendada nas diarreias e desinterias e devem ser consumidas em jejum; elevado percentual de vitamina C, muitas vezes mais que os cítricos; contém o ácido fórmico que refresca e afina o sangue; promove o metabolismo das proteinas e previne a fermentação e a acidez dos carboidratos durante a digestão. As folhas são usadas em decoração...

Guaco (Mikania spp.) – Febrífugo, depurativo, tônico amargo e peitoral, asma e tosse.

Hera – Por ser uma planta que se mantém sempre verde, simboliza a imortalidade, a amizade duradoura, a fidelidade, o ardor sensual e a fragilidade feminina. A hera concede a arte do encantamento somente pela contemplação. Contemple a hera e olhe para si mesmo, faça isso muitas vezes; só um mergulho nas profundezas da alma pode nos revelar o seu segredo.

Hipérico (Hypericum perforatum) – Stress e depressão.

Hortelã (Mentha spp.) – Espasmos gastro intestinais, vermes.

Jaborandi – Usado nos casos de dor de dente, irritação bronquica e edema pulmonar. Diaforético, bronquite, estimulante capilar.

Jaboticaba (Myrciaria spp., Myrciaria cauliflora) – Fruto da jaboticabeira, que nasce junto ao tronco e tem baga suculenta. de comida de jabuti

Jambolão – Diabete, tosse, catarro pulmonar e prisão de ventre. Variação:
jamelão, conhecida também como baga-de-freira.

Jasmim – É a flor do amor, da alegria, dos sentidos e da sensibilidade. É possível atrair todos esses atributos sentindo simplesmente seu doce aroma. É uma flor essencial em todo jardim mágico.

Jatobá – Fortificante, tosse, asma, fraquezas pulmonares. Bronquites, debilidades nas vias urinárias, expectorante.

Jenipapo – Fruto do jenipapeiro (Genipa americana), constituindo-se de uma baga fortemente aromática, de uns 6 cm de diâmetro...

Juá – Fruto do juazeiro, do tupi “Yu-á”, fruto de espinho.

Junco é o nome comum a várias plantas flexíveis das ciperáceas e juncáceas, de que se fazem móveis, bengalas, etc.

Jurema-preta – Diurético, tônico, catarro da bexiga, baço, mau hálito, estômago.

Jurubeba ou jurureba – planta espinhosa, fruta tida como medicinal (o fruto é muito amargo). Fígado, diurético, baço, contra catarro de bexiga.

Lágrima-de-nossa-senhora ou contas-do-rosário – Diurética, tem bons efeitos nas afecções intestinais, dos rins e da bexiga.

Lecitina de soja – Promove no organismo a emulsificação das gorduras, impedindo que estas se depositem nas artérias dando a arteriosclerose. Ótimo nutriente para as células do cérebro e do sistema nervoso devido a alta concentração de fosfolipídeos em sua composição. Contém fósforo que promove maior fluidez do raciocínio.

Levedo de cerveja – Fígado, na remoção de toxinas no sistema circulatório, fraqueza muscular, cansaço mental, falta de concentração e depressão. Tem o seu valor pela grande quantidade do complexo B que possui. Os distúrbios da pele como: acne, dermatite, seborreia, lesões cutâneas podem ser combatidos com o Levedo de Cerveja. Também indicado para reumatismo, artrite e dores generalizadas sem causas definidas.

Lírio (Hemerocallis flava)

Losna (Artemisia spp.) – Utilizado nas infecções do aparelho digestivo e nas anemias.

Lótus (Hinduísmo); Raiz de Lotus – Adstringente, anti-inflamatório.

Louveira (Cyclolobium vecchi A. Samp. ex Hoehne) é uma árvore brasileira da família Fabaceae. É encontrada originarialmente no vale do Rio Mogi, estado de São Paulo. E também é uma espécie ameaçada de extinção. Contudo existem alguns exemplares protegidos no Parque Nacional do Itatiaia.
Macaíba, macaúba – fruto da macaúbeira (comestível, coco de catarro), fruto do sertão...

Maçaranduba (Manilkara huberi) – Família Botânica: Sapotaceae. Tamanho: de 30 a 50 m de altura, e diâmetro superior a 1 a 3 m. A madeira da maçaranduba é usada principalmente na indústria da cosntrução naval. Mas a espécie se destaca pela produção do látex – seiva utilizada na fabricação de plástico – e por isso tem uma alta exploração comercial. O látex de maçaranduba foi a primeira matéria prima plástica descoberto e comercialamente explorada na Amazônia.

Macela – Aromática, utilizada nos males digestivos, estomáquico e calmante.

Malva (Malva spp.) – Diurética, expectorante e usado nas infecções da pele. Usado no tratamento de inflamações externas. Inflamações bucais, garganta e emoliente.

Mangaba (Hancornia speciosa) – Fruto da mangabeira, comum no Cerrado, é produtora de látex, rico em cautchu...

Mangustã – Alguns dizem que é o abiu-roxo, mas é conhecida como mangustã ou mangustão. Quando madura, a pequena fruta fica muito roxa. Tem menos visgo que o abiu, é mais redondo e a árvore é mais frondosa.

Marapuama – Usado nos casos de impotência, paralisias parciais e reumatismos crônicos.

Mentruz – Vermes, nervosismo, hemorróidas, varizes, dores e indigestões. Emenagogo, anti-espasmódico, inflamações uterinas.

Mulungú – Esta erva é empregada no tratamento de sistema nervoso, calmante, insônia, inflamações do fígado (hepatite), do baço e febres intermitentes (vem e vai). O termo Mulungú é empregado para designar o “ser supremo” em 25 línguas e dialetos do leste Africano... Parece que também age nas dores, pressão alta, contusões, purgativa, asma, tosse e hemorróidas.

Murici – Fruto do muricizeiro (Byrsanima sericea), também conhecido como muruci. Comum no Cerrado...

Nogueira – Hipoglicemiante, afecções cutâneas, adstringente.

Oiti – Fruto do oitizeiro (Moquilea tomentosa). A palavra em tupi-guarani “oiti” significa “de massa branca”. Comestível, de aroma e sabor fortes...
Palmeiras – Bacuri (Platonia insignis), Brejaúba (Toxophoenix aculeatissima), Buriti (Mauritia flexuosa; páginas: Brasília, Chapada dos Veadeiros), Guariroba (Syagrus oleracea), Jussara / Palmito-juçara (Euterpe edulis), Açaí-do-pará (Euterpe oleracea), Macaúba (Acrocomia aculeata)

Passiflora – Calmante, histerias, neuroses e insônia.

Pau-ferro (Caesalpinia ferrea), árvore da Mata Atlântica no zoo, parente do pau-brasil e da sibipiruna – Usado em casos de diabetes, gota e reumatismo. Depurativo, anti-diabético, adstringente.

Pepino (Cucumis sativus)

Pêra (Pirus spp.)

Picão-preto – Afecções cutâneas, febrífugo e depurativo.

Pimentão (Capisicum annum)

Pinhão-manso – Útil na produção de alimento e de energia – oleaginosa utilizada para biocombustível. Ainda pouco conhecido é um arbusto de dois ou três metros de altura que apresenta um fruto e algumas sementes. Cada semente contém 27,90 a 37,33% de óleo, e na amêndoa (o fruto) são encontrados de 52,54 a 61,72% de óleo.

Piquiá (Caryocar villosum) – O piquiá, uma árvore emergente da floresta primária, possui imenso potencial econômico devido a polpa comestível, as amêndoas que ricas em óleo e a madeira de ótima qualidade e grande beleza, explorada para exportação.

Pitomba – Fruto da pitombeira (Talisia esculenta), de formato arredondado, lembra cachos de uva, porém a casca é mais tenra, meio azeda e doce ao mesmo tempo...

Plantago – Suas mucilagens absorvem grande quantidade de água, aumentando o volume fecal, tendo propriedade laxativa. Reduz a possibilidade de diverticulite. Reduz a absorção de glicose.

Quebra-pedra – Relaxante muscular, analgésico, usado para a dissolução de cálculos renais e ácido úrico. Afecções das vias renais, urinárias, colagogo.

Repolho (Brassica oleraceae)

Rosa (Rosa spp., Rosa galica) – Seu perfume e sua beleza fazem com que seja sempre apontada como um símbolo positivo, de pureza e de amor. Suas numerosas pétalas a tornam o símbolo das associações complexas. Rosa branca – Adstringente, corretivo e aromatizante. Rosa vermelha – A rosa vermelha fervida junto com folhas de limoeiro, transforma-se numa excelente poção para borrifar o quarto do casal, isto deve transformar o quarto numa autêntica torre de fertilidade amorosa. A rosa, no geral, serve para comunicar-se com as forças superiores.

Ruibarbo – Laxativo suave, estimulante das funções do estômago, intestinos e fígado.

Sabugueiro – Sarampo, expectorante, depurativo, diaforético, diurético e emoliente.

Samambaia (Pteridium aquilinum)

Salsa (Petroselium sativum)

Salsaparrilha – Anti-sifilítica, aplica-se em enfermidades venéreas e dermatoses, gota e reumatismo. Ácido úrico, colesterol, depurativo e diurético.

Sálvia – Cicatrizante, anti-catarral, usada em inalações, gargarejos e bochechos nos sangramentos da gengiva. Debilidades nervosas, atonia digestiva – debilidades e fraquezas.

Sapoti – Fruto do Sapotizeiro, originário das Antilhas, é também conhecido por sapota...

Sene – Laxativo suave de atuação no intestino grosso. Atua como anti-ácido estomacal, purgativo e regimes de emagrecimento.

Sete-sangria – Pressão alta, colesterol e faz emagrecer. Depurativo, afecções venéreas, disforético e diurético.

Stévia – Adoçante não calórico, diurético e indicado para diabéticos. Adoça 300 vezes mais que a sacarose, adoçante não cariogênico.

Sucupira – Depurativa, contra eczemas, manchas de pele, urticária, feridas, úlceras, hemorragias, reumatismo, doenças do estômago, fraqueza orgânica e nas hidropsias, e contra diabete.

Tayuiá – Depurativa, usada no combate de cálculos renais, gota e reumatismo. Diurético, hidropsias.

Tanchagem – Inflamações da garganta e inflamações em geral. Externamente para feridas e doenças da pele. Afecções bucais, úlceras e hemorróidas.

Tangerina – Fruta popular na China e Japão. Fruta com efeito eliminador, purificador e dissolvente...

Timbó – árvore utilizada pelos índios para envenenar os peixes...

Tomilho (flores) – Diurético, desinfetante intestinal, excitante das funções circulatórias e cerebrais.

Toranja – Originário da Ásia, é rica em vitaminas A, B e C. Análoga aos frutos cítricos; laranja...

Trevo – Para os celtas o trevo de quatro folhas era usado como um catalisador de cura e saúde. Ele estava associado com Airmid, a deusa da medicina. Com a cristianização da Irlanda, o trevo passou a representar a boa sorte.

Tuia – Expectorante, emenagogo, anti-helmíntico.

Tucuman ou tucumã – 1. Fruta do mato, como um açaí em tamanho grande, nasce de palmeira cheia de espinhos, alta e espera-se amadurecer e cair para descascar, comer sua polpa no sanduíche, com farinha e café ou pura; seu caroço serve para cuinha, óculos, sutiã... 2. Palmeira frutífera dos sertões, de cujo fruto se faz vinho.

Umbaúba – Bronquite, tosses e diurético.

Umbu ou imbu – Fruto do Imbuzeiro, árvore muito comum no interior do nordeste brasileiro, nas regiões semi-áridas. Fruta de cor amarelo-esverdeada, quando madura (mês de abril), muito saborosa e suculenta, adocicada e azeda, de casca grossa e lisa, com caroco meio áspero. No Ceará e sertão de Pernambuco as pessoas fazem um doce chamado umbuzada, feito com umbus cozidos em leite e açúcar.

Uva-ursi – Diurética, usada contra infecções na bexiga, rins e combate cálculos renais.

Valeriana – Calmante, combate a enxaqueca e a insônia de origem nervosa. Insônia, sonífero e neuroses.

Verbena – Colocada debaixo do travesseiro, confere sonhos românticos. Confere amor, alegria e talento. Guardada dentro de caixa de joias, cria uma aura misteriosa em torno delas. Deve estar seca e embrulhada em seda azul.

Violeta – Com suas flores pequeninas e meio ocultas pela folhagem, as violetas tornaram-se símbolos da modéstia, da humildade, da submissão e da simplicidade. A cor violeta representa o equilíbrio, a espiritualidade e a fidelidade.

Zedoária – Digestiva, gases, gripes, colesterol e cálculos renais. Estomáquico, sonífero, neuroses e insônia. Tem ação no tratamento de mal hálito de origem gástrica. Estimulante das funções digestivas, hepáticas e intestinais.


ERVAS INDICADAS PARA OS CASOS DE:

Ácido Úrico: Chapéu de couro, quebra pedra, abacateiro.
Acne: Catuaba, guaraná, Ginseng, Marapuama, nó de cachorro.
Afrodisíaco: Catuaba, guaraná, Ginseng, Marapuama e nó de cachorro.
Aftas: Tanchagem e malva.
Alcoolismo: Espinheira santa e angélica.
Amamentação: Alfavaca, cravo, funcho e quina.
Amenorreia: Arruda e artemísia.
Anemia: Guaraná, ipê roxo, Emburana, Catuaba, angélica, alfafa e Barbatimão.
Analgésicos: Mulungú e pariparoba.
Aperientes: Feno grego, salsa, alfafa e Centaurea menor.
Artrite: Bardana, Salsaparrilha e alfafa.
Asma: Alfazema e agoniada.
Azia: Alecrim, hortelã, Guaco e eucalipto.
Calmantes: Alfazema, Valeriana, camomila, Melissa e malva.
Chagas: Bardana, mil folhas e Sálvia.
Celulite: Centella asiática e Cavalinha.
Cistite: Uva-Ursi e alfafa.
Cicatrizantes: Confrey e aperta-ruão.
Coceiras: Carobinha e Taiuiá.
Colesterol: Alcachofra, chá de bugre e sete sangrias.
Contusões: Arnica, louro, salsa e assapeixe.
Depurativas: Dente de leão, Bardana e sassafráz.
Depressão: Hipérico e levedo de cerveja.
Diuréticas: Carqueja, cabelo de milho e Cavalinha.
Diabete: Pau-tenente, Stévia, pata de vaca e pau-ferro.
Diarreia: Barbatimão, mil folhas, funcho e algodoeiro.
Emagrecedor: Cascara sagrada, Fucus, espinheira santa e Sene.
Epilepsia: Artemísia e Valeriana.

Estômago: Carqueja, alfavaca, alcaravia, Losna, Boldo, camomila, genciana, ruibarbo, Sálvia e alecrim.

Febres: Alecrim, cardo santo e sabugueiro.
Feridas: Aroeira, Calêndula, alecrim e Valeriana.
Fígado: Alcachofra, baldo, ruibarbo, Sálvia, salsa e carqueja.
Frieiras: Calêndula, chapéu de couro e Tanchagem.
Furúnculos: Arnica e urtiga.
Garganta: Malva, Sálvia, romã e gengibre.
Gengivite: Sálvia e malva.
Gota: Taiuiá, sabugueiro, urtiga e salsaparilha.
Gripe: Alecrim, cravo, canela, Guaco, sabugueiro, Assapeixe e cardo santo.
Hemorróidas: Assapeixe, erva de bicho, Hamamelis e castanha da índia.
Icterícia: Picão.

Inflamações: Chá de ervas anti-inflamatórias como chá-verde, erva-mate (chimarrão), mini bambú japonês, camélia, sabugueiro, cavalinha, guaco, mil-em-ramas (Aquílea miellifolium), lavanda, sálvia, espinheira-santa, guanxuma, angélica. Sucos de acerola e clorofila com folhas de Molinga oleífera. Vitamina A, E e C são anti-inflamatórias e antioxidantes (anti radicais livres).
Insônia: Erva cidreira, maracujá, Mulungú e Valeriana.

Laringite: Alfazema, eucalipto e gengibre.
Menopausa: Tília e Mulungú.
Menstruação difícil: Arruda, artemísia, funcho e Calêndula.
Nevralgias: Alfazema, camomila e arnica.

Osteoporose: A Osteoporose é uma doença que leva à redução da massa óssea, tornando os ossos mais suscetíveis a fraturas. Atinge principalmente as mulheres brancas com idade acima de 45 anos, sendo mais comum após a menopausa. É neste período em que há uma queda na produção dos hormônios, responsáveis pela absorção do cálcio dos ossos. No entanto, homens com idade acima de 60 anos e jovens com desequilíbrio de metabolismo também são sensíveis a ela. Eventualmente, a osteoporose pode surgir em função de outras doenças como: diabete, cirrose, úlcera gástrica ou através do consumo de determinados medicamentos à base de corticóides e diuréticos. Como pode ser reconhecida: Os sintomas mais comuns são dores nos ossos e facilidade de fraturas, mas o diagnóstico médico deverá ser feito através de um exame de densitometria óssea. Como prevenir: Através de uma alimentação saudável e balanceada adotada desde a infância, incluindo alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, ovos, couve, repolho, brócolis, agrião, entre outros). Atividades físicas de forma constante e orientada e exposição da pele ao sol, sempre protegida por um bom filtro solar. Como tratar: Adotar uma dieta rica em cálcio, porém equilibrada. Deve-se ainda reduzir o consumo de álcool e café, que dificultam a absorção do cálcio pelo organismo e também de fumo, que pode levar a mulher a uma menopausa precoce. Além disso, é muito importante fazer exercícios e caminhadas, afim de mobilizar a musculatura e facilitar a reconstituição das células ósseas. Vale lembrar que todo tratamento prescrito deve ser acompanhado por um médico, uma vez que o excesso de cálcio no organismo pode causar outros distúrbios. Se você notar qualquer destes sintomas ou se enquadrar nos fatores de risco, procure um médico.

Pressão alta: Chá de bugre, sete sangrias e pitanga.
Pressão baixa: Alfafa, arnica e erva cidreira.
Prisão de ventre: Alcaçuz, cascara sagrada, Sene e ruibarbo.
Queimaduras: Calêndula e Confrey.
Reumatismo: Alecrim, Taiuiá, pau-ferro, salsaparilha, chapéu de couro e sucupira.

Rins: Sabugueiro, Sálvia, salsa, malva e quebra pedra.
Sinusite: Buchinha do norte e eucalipto.
Stress: Hipérico, guaraná e Ginseng.

Terçol (curiosidade): o costume de passar ouro no terçol (aquele pequeno abscesso que nasce no olho, na borda palpebral) é desde o ano 79 depois de Cristo e, ainda hoje, é utilizado com sucesso...

Tosse: Alcaçuz, avenca, malva e Sálvia.
Úlceras: Bardana, mil folhas, Sálvia e espinheira santa.
Varizes ou Flebites: Hamamelis, erva de bicho, castanha da Índia e Ginkgo Biloba.

Vermes: Erva de Santa Maria e erva de Bicho.
Vertigens: Alfavaca, alfazema e Ginkgo Biloba.



HORÓSCOPO DAS ÁRVORES

Os druídas, magos e sacerdotes que adoravam a natureza criaram um horóscopo baseado na energia das árvores, os signos da floresta. Esses sacerdotes, magos, filósofos e médicos, que viveram na Gálea e Irlanda na Idade Média e tinham como deus máximo a natureza, eram privilegiados. Viviam nas florestas e eram íntimos de seus habitantes: fadas, gnomos, silfos e ondinas...

CARVALHO – EU SOU (21 de março a 20 de abril)

Na simbologia o carvalho é uma árvore sagrada para todos os celtas e representa a força vital divina. Está associada aos druidas que utilizavam sua casca e folhas para suas poções. O Carvalho representa o “eixo do mundo” para os celtas e para os gregos. Está ligado também à mitologia persa e à indiana e sua seiva foi usada como base de remédio contra a lepra na Índia. Pessoa nascida sob sua influência: Forte e inteligente, o Carvalho tem muita energia para concretizar seus projetos. Porém, pode destruir tudo o que foi realizado se ceder a impulsos momentâneos e tomar decisões sem pensar. Tem uma beleza que chama a atenção dos outros, mas precisa tomar cuidado: tem tendência para engordar depois dos 40 anos. Muito observadora, essa “árvore” costuma enxergar longe e não se engana com facilidade. Tem os pés bem firmes no chão. Quando se trata de relacionamentos amorosos, no entanto, o Carvalho é bastante instável. Só com tempo e maturidade abandona seu lado volúvel.

PAINEIRA – EU CONFORTO (21 de abril a 20 de maio)

A paineira representa fartura e prosperidade. Na mitologia grega, está associada às façanhas dos gêmeos Castor e Pólux, que libertaram a irmã Helena, cujo rapto provocou a famosa Guerra de Troia. Pessoa nascida sob sua influência: De beleza física estonteante, a paineira precisa tomar cuidado para não deixar o orgulho exagerado torná-la feia diante dos olhos das pessoas. Contraditória, essa generosa e meiga árvore é ao mesmo tempo egoísta: usa a cabeça e as ideias dos outros sem pudor. A incerteza de seus sentimentos revela o caráter duplo de sua personalidade, alegre e triste, espirituosa e mal-humorada, carinhosa e rude, assim é a paineira. Também no amor tem atitudes ambíguas: extremamente ciumenta num dia, pode ser indiferente no outro. A paineira precisa olhar mais para si mesma para conquistar a felicidade.

Da família bombacácea (Bombacaceae) pertencem as árvores: sumaúma, paineira (Ceiba speciosa, nomeada anteriormente de Chorisia speciosa) que florescem de março a julho e o baobá-africano. Seu tronco é bastante largo, às vezes parece inchado, o que lhe vale outros nomes populares: “barriguda” ou “barrigudeira”. A paineira é conhecida por vários nomes vulgares: samaúma-da-várzea, paina-de-seda, paineira-rosa, paineira-branca, árvore-de-paina, árvore-de-lã, paineira-fêmea.

IPÊ – EU SEI (21 de maio a 20 de junho)

O ipê está ligado ao mito grego das estações do ano, que existem porque Perséfone, deusa da fecundidade, fica seis meses (primavera/verão) na superfície da Terra e seis (outono/inverno) no seu interior. A pessoa nascida sob sua influência tem um charme irresistível, é determinada, mas muitas vezes se precipita para tentar livrar-se logo de um problema ou conseguir rapidamente o que quer. Solidão não é com o Ipê, que precisa estar sempre acompanhado, pois esta árvore sabe argumentar como ninguém e está sempre soltando a imaginação. A criatividade é um de seus pontos fortes também, adora ser dono de novas ideias, porém em geral, elabora projetos impossíveis de serem colocados em prática. Muito fechado para o amor, o Ipê tem de vencer a timidez para conseguir sucesso em suas conquistas e ser feliz em seus romances.
Embora o ipê-amarelo seja considerado árvore símbolo do Brasil, pela Lei nº 6.607 de 7/12/1978, o pau-brasil foi declarado Árvore Nacional. Os ipês (Tabebuia spp.) pertencem à família das Bignoniáceas (Bignoniaceae). Considerada como árvore ornamental, o ipê ou ipé (significa “árvore de casca grossa”), de madeira útil, tem flores amarelas, brancas, arrocheadas, ou róseas.
Inicialmente, a espécie foi nomeada de Bignonia. Só depois de ser submetido a revisões taxonômicas, o grupo dos ipês (ou pau-d’arcos) passou a ser identificado pelo gênero Tabebuia – que significa “pau ou madeira que flutua”... Existem várias espécies; abaixo algumas das que vivem no Brasil:

Tabebuia alba, ipê-amarelo-da-serra, ipê-amarelo ou ipê-ouro (Golden Trumpet Tree). Nativa da Mata Atlântica é considerada a árvore símbolo do Brasil. É usada no paisagismo urbano. A madeira é usada na construção civil, na forma de tacos e assoalhos, e em marcenaria e carpintaria.

Tabebuia aurea (sinônimo: T. caraiba), ipê-amarelo-do-cerrado ou paratudo (Caribbean Trumpet Tree). Outros nomes populares: craibeira, caraiberia, caroba-do-campo, cinco-em-rama, cinco-folhas-do-campo, ipê-amarelo-craibeira. O nome popular “paratudo” deve-se ao fato de que os pantaneiros do Brasil mascam a casca como remédio para problemas no estômago, vermes, diabetes, inflamações e febres. Usada no paisagismo urbano. A casca fornece fibra para cordas. Possui madeira pesada e flexível, mas que apodrece facilmente, sendo usada na fabricação de papel, artigos desportivos, cabos de vassouras, e obras externas.

Tabebuia cassinoides (sinônimos: T. leucantha, T. magnolioides, T. uliginosa), caixeta. Parece que esta espécie é do litoral...

Tabebuia chrysantha, ipê-amarelo (Araguaney or Yellow Ipê)

Tabebuia chrysotricha (sinônimos: T. flavescens, T. pedicellata), ipê-amarelo-cascudo (confundido com a T. ochracea). Mata Atlântica. Outros nomes populares: ipê-amarelo-paulista, ipê-do-campo, ipê-do-morro, ipê-tabaco, pau-mulato. É uma árvore nativa largamente utilizada em paisagismo. Sua diferença com a T. serratifolia é que ela é mais baixa, e muitas vezes apresenta tronco e ramos tortuosos. Floresce entre julho e agosto.

Tabebuia impetiginosa (sinônimos: T. avellanedae e T. heptaphylla), ipê-roxo, ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-reto, ipê-roxo-damata, pau-d’arco-roxo, peúva, piúva (Pink Ipe or Pink Lapacho). Inicia a floração em junho e pode durar até agosto. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido. Utilizado contra as estomatites, úlceras de garganta e anemia. Anti-inflamatório, anti-cancerígeno e eczema.

Tabebuia ochracea (sinônimos: T. hypodidiction, T. neochrysantha) – ipê-do-cerrado, pau-d’arco-amarelo (confundido com a T. chrysotricha). É uma árvore brasileira nativa do Cerrado.

Tabebuia rosea (sinônimo: T. pentaphylla), ipê-rosa (Pink Poui or Pink Tecoma, apamate, matilisguate). Inicia a floração em junho, mas ainda pode ser encontrado com flores até setembro. Esta espécie é exótica, proveniente da Argentina... São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e rápido desenvolvimento.

Tabebuia roseo-alba, ipê-branco (White Ipê). O pau-d’arco-branco é encontrado no Cerrado e na Caatinga. Ora as flores são brancas, ora róseas, daí o nome científico desse tipo de ipê. Fica florido durante um período muito curto, pois sua floração não dura mais do que dois dias, por volta do mês de agosto. Às vezes, repete a floração por volta de setembro, com menor intensidade. Embora suas sementes não sirvam de alimento para animais, o pau-d’arco-branco presta outros serviços ambientais, como fornecer sombra e proteger o solo.

Tabebuia serratifolia, ipê-amarelo-da-mata (Yellow Lapacho or Yellow Poui). Este é o tipo de ipê mais citado (mais vistoso e de maior porte), por ser alto e de porte esguio, muito comum em nossas matas, especialmente na região de Floresta Atlântica. Não é muito utilizado em paisagismo porque seu desenvolvimento é mais lento que outros tipos de ipês-amarelo, entretanto é procurado pela qualidade de sua madeira. Alcança uma altura média entre 8 a 20 metros. Tem folhas compostas digitadas, 5 folíolos de 15 cm. Floresce entre julho e agosto, com flores amarelas em cacho. Fruto: vagem de 35 cm, verde e lisa. Sementes: aladas, pequenas (3 cm).

Tabebuia umbellata, ipê-amarelo-do-brejo. É uma árvore brasileira.

Tabebuia vellosoi, ipê-amarelo-de-casca-lisa. É uma árvore brasileira.

ROMÃZEIRA – EU ESPERO (21 de junho a 21 de julho)

Pode-se dizer que o mundo nasceu de uma Romãzeira, símbolo da fecundidade. Seu fruto, a romã (que serve como adstringente e vermífugo), representa o ovário e suas sementes vermelhas, os óvulos prontos para serem fecundados; simboliza a união fraterna e a família feliz; colocá-las abertas nas janelas de uma casa no dia primeiro de janeiro, servirá para afastar todo o mal durante aquele ano. Pessoa nascida sob sua influência: Misteriosa e romântica, a Romãzeira é muito ligada ao passado. Considera importante a tradição e a hierarquia familiar e é bastante sincera e leal. Um tanto frágil, precisa de garra para vencer o medo e enfrentar a vida. Essa árvore tem grande tendência à baixa vitalidade, por isso precisa se cuidar e alimentar-se bem. Nos relacionamentos amorosos, a Romãzeira costuma ter atitudes maternais, gosta de proteger, dar sustentação ao outro, mas, está sempre insatisfeita com o companheiro, apesar de dizer que vive para amar e ser amada. Se achar que a rotina tomou conta do namoro, ela sempre se culpa.

COQUEIRO – EU POSSO (22 de julho a 22 de agosto)

Os druídas associavam o Coqueiro à força de kundalini, “fio” que une o homem ao planeta, através da gravidade. Nas emanações de cura, os druídas projetam kundalini e fohat, energia extraída do Céu. Pessoa nascida sob sua influência: Nada assusta o corajoso e sedutor Coqueiro. De apurado senso prático, essa árvore faz o máximo que pode para conseguir o que quer. Quando fracassa, porém, não pensa duas vezes, coloca a culpa nos outros porque jamais admite o próprio erro. Alegre e bem humorado, o Coqueiro costuma atrair as pessoas com sua imponência, mas pode afastá-las logo em seguida se não deixar de lado a artificialidade e a arrogância que lhe são comuns. Vive o amor da maneira mais intensa, investe tudo o que pode para conquistar a pessoa amada e a recompensa, se for correspondido, dá tudo de si para conservar a harmonia do relacionamento.

SALGUEIRO – EU TENHO (23 de agosto a 22 de setembro)

O Salgueiro está ligado à energia lunar, fohat. Seu visual triste, de galhos caídos, remete à tristeza de Isolda com a partida do amado, Tristão. A história do casal virou verso, prosa e até ópera. Pessoa nascida sob sua influência: Belo, o Salgueiro sonha em salvar a humanidade. Tem mania de querer resolver todos os problemas do mundo e vive opinando sobre assuntos diversos. Adora a natureza e tem o poder de ler os pensamentos alheios. É sociável e extrovertido, por isso faz novas amizades com facilidade. Bastante ambiciosa, essa árvore tem uma capacidade de memorização invejável, lembra tudo e exatamente como aconteceu. Tem aptidão para qualquer tipo de arte, pois é muito imaginativo e criativo. Vive intensamente todas as situações amorosas, está sempre apaixonado, mas não gosta de assumir compromissos sérios.

CANELEIRA – EU SOU A LEI (23 de setembro a 22 de outubro)

A casca da Caneleira, especiaria originária do oriente, é medicinalmente usada como fortificante na China, onde é considerada o alimento dos imortais. É também símbolo de nobreza e de honra. Pessoa nascida sob sua influência: A Caneleira é a árvore mais bonita desse horóscopo. Provocante, chega a ter uma preocupação excessiva com a aparência. Faz de tudo para conquistar a admiração das pessoas, principalmente de quem ama, com sua sensualidade, que, por ser produzida, passa por artificial. Bastante sociável, a Caneleira tem facilidade para fazer amizades com pessoas de todos os tipos. É amiga fiel, mas precisa ser sempre correspondida à altura de sua dedicação, caso contrário vira uma fera, age com rancor e arma vinganças. Tem a mesma atitude com a pessoa amada, que precisa se desdobrar em carinho.

MANACÁ – EU ORDENO (23 de outubro a 21 de novembro)

O Manacá representa toda a humanidade e o lado simples da natureza, como o canto dos pássaros e o murmúrio das águas dos rios. Está ligado também ao paraíso bíblico, ou ao mito de Adão e Eva. Pessoa nascida sob sua influência: Modelo de sensualidade, o Manacá irradia charme e simpatia, quem o conhece percebe logo que sua beleza não é só externa, ele é bonito também por dentro. Tem sempre coisas bonitas para falar, mas gosta mesmo de usar o recurso da linguagem abstrata, isto é, de enviar mensagens através do olhar. O Manacá movimenta-se com ritmo e harmonia e ao mesmo tempo de maneira prepotente. Ser justiceiro é uma de suas virtudes. Sempre forte e sadio, sabe enfrentar bem os problemas e lidar com as decepções, apesar de magoar-se facilmente. No amor, exige fidelidade do parceiro e que a relação seja calma e segura.

SERINGUEIRA (Hevea brasiliensis) – EU DESEJO (22 de novembro a 21 de dezembro)

Os deuses gregos ajoelhavam diante da linda Seringueira, árvore que os druidas diziam ser originária do Sol. Sua representante é Hipólita, rainha das Amazonas, mulheres guerreiras da mitologia grega. Pessoa nascida sob sua influência: A Seringueira tem vida longa e está sempre aprofundando seus conhecimentos, é bonita e bastante frágil, se assusta por qualquer motivo. Cheia de virtudes, essa árvore não sabe colocar para fora seus sentimentos positivos. Por esse motivo, muitas vezes afasta a possibilidade de novas amizades, isso porque as pessoas costumam considerá-la antipática. Não é fácil para ela se envolver afetivamente, com medo de sofrer, ela espera sentir total confiança no relacionamento, para só aí corresponder ao afeto do parceiro. Quando isso acontece, quer dizer, se ela se apaixona, faz o outro muito feliz.

CEDRO – EU TOMO (22 de dezembro a 20 de janeiro)

O cedro é uma grande árvore Meliácea de madeira útil. O cedro-do-líbano (cedros-do-líbano) é uma grande árvore Pinácea (família dos pinheiros), de madeira útil e aromática. O Cedro está ligado a Agarta e Shambala, cidades subterrâneas do centro da Terra, segundo a teosofia e aos cavaleiros do templo, ordem extinta por Felipe IV, rei da França, que queria os tesouros das cidades. Pessoa nascida sob sua influência: Dotado de um potencial super energético, o Cedro supera os mais graves problemas. Enfrenta situações difíceis e sai inteiro. Quase nunca fica doente e quando fica, se recupera depressa. Inteligente e astuto, é também egocêntrico, gosta de luxo e odeia ser contrariado. O Cedro é o signo mais forte do horóscopo das árvores. É também muito teimoso e persistente, luta até o fim para conseguir o que quer, tanto quando se trata de questões financeiras como afetivas e neste último caso, põe logo em ação sua praticidade se o relacionamento não anda bem, não gosta de se iludir e rompe se não se sentir seguro. Nota: árvore símbolo do Líbano e do Marrocos.

QUARESMEIRA – EU DOU (21 de janeiro a 19 de fevereiro)

Quaresmeira (Tibouchina granulosa) – É uma árvore de pequeno a médio porte, de grande beleza quando apresenta suas flores roxas e, por isso, muito utilizada em paisagismo urbano. A variação (Tibouchina mutabilis) tem flores rosas misturadas com as roxas. Normalmente inicia a floração entre fevereiro e março; algumas árvores permanecem com a floração até o mês de maio.

A quaresmeira simboliza a força do amor que deu vida eterna ao casal Eros e Psique. Contam que foi num bosque de quaresmeiras que a Bela Adormecida ficou até acordar com um beijo do Príncipe Encantado... Pessoa nascida sob sua influência: A quaresmeira tem facilidade para transmitir suas qualidades positivas, é cheia de charme, encanta por sua simpatia, mas como é muito vaidosa pode ser vista como arrogante pelas pessoas que não a conhecem bem.

Bastante intuitiva, tenta impor suas opiniões, no entanto, apesar de ser meio mandona, ela costuma ser a chave da harmonia no ambiente familiar, e muito contribui para isso, sua sempre presente cordialidade e seu bom humor de todo dia. Essa árvore se desdobra em carinho e atenção para a pessoa amada, mas nunca antes de ter absoluta certeza de que o outro está apaixonado.

AMOREIRA – EU AJUDO (20 de fevereiro a 20 de março)

A Amoreira é considerada a árvore da vida. Os chineses acreditavam que a vara dessa árvore, usada como flecha, eliminava más influências, daí sua fama de protetora dos males do tempo e do espaço. O fruto da amoreira é a amora. Pessoa nascida sob sua influência: Como o Salgueiro, a Amoreira sonha em resolver todos os problemas do mundo. Mas está sempre fazendo projetos impossíveis de serem concretizados. É o signo mais frágil desse horóscopo.

Dependente, a Amoreira precisa de muito amor, ternura e proteção até conseguir a força interior necessária para resolver sozinha seus problemas. Tem boa capacidade de crítica e de análise das situações complicadas que surgem em sua vida, mas em geral fica sem saber como agir. Precisa enfrentar a vida com mais coragem, pois tem tendência a usar bebidas e drogas como estimulantes quando fracassa.

TAROT - MÉTODO DE TIRAGEM

Posted in


MÉTODOS E EXEMPLOS DE LEITURA

Em todos os Tarots, seja o clássico de Marselha, ou as diversas modalidades (Egípcio, Arturiano, Celta, etc.), existe um grande número de métodos para leitura. De qualquer maneira, é preciso sempre ressaltar que as leituras possuem caráter simbólico, na medida em que trabalham com categorias abstratas de valores universais.

A boa leitura é aquela feita com um leitor e um consulente, no entanto não é descartável que o próprio consulente faça a leitura. Neste Tarot aqui apresentado, o Tarot dos Deuses, apresentaremos três tradicionais esquemas de leitura: cinco, sete e dez cartas.

TARÔ DOS DEUSES - ORIGEM E SIMBOLOGIA

O tarô é um jogo esotérico que incorpora de forma simbólica valores que caracterizam a história das diversas civilizações, tais como: poder, esperança, autoridade, perseverança, etc.
Prática adivinhatória das mais difundidas e pesquisadas em todo o mundo, o tarô enquanto oráculo definido pelos valores acima descritos, é e foi motivo de adaptações e releituras que desde o século passado intriga e fascina a leigos e iniciados.

Figuras notórias do campo teosóficos como Eliphas Levi e Papus, que aprofundaram o estudo do tarô em suas relações com a árvore da vida da Cabala, destacaram esta peculiaridade do jogo, na qual cada carta encerra aspectos marcantes no que se refere aos já citados valores, que a grosso modo, aparecem em todas as civilizações e culturas conhecidas.

A concepção de um Tarô greco-romano, parte do princípio no qual as cartas tradicionais, que se inspiram na cultura medieval, corresponderiam à figuras da mitologia grega. Neste sentido, as cartas do Tarô dos Deuses, incorporam a simbologia e os valores místicos das divindades do Olimpo, de forma que os desígnios e caminhos dos 22 Arcanos Maiores passam a ser definidos pelos aspectos valorativos das divindades gregas.

A concepção de 22 cartas é, segundo a tradição taróloga de Papus e Levi, uma definição com base nos 22 caminhos da árvore da vida da Cabala, o centro básico da mística judaica e que de certa forma traduz os imperativos esotéricos contidos nas mitologias conhecidas.

Neste tarô, trabalharemos não só com figuras da mitologia grega como Zeus, Hera, Apolo e outros, mas também com situações e locais, tais como A Ira de Possêidon, O Olimpo, etc.

Em suma, buscamos realizar um trabalho cujo objetivo é possibilitar leituras e reflexões com base na cultura e mitologia greco-romana, sem contudo descaracterizar os princípios históricos e metafísicos da tradição medieval do Tarô de Marselha.

MÉTODOS PARA LER A SORTE COM OS ARCANOS MAIORES DO TAROT

Existem diversos métodos de ler o Tarot. Alguns usam apenas os 22 arcanos maiores (arcano é uma palavra que vem do latim arcana, que significa mistério), enquanto outros utilizam as 78 cartas que compõem o maço.

Esta variedade de técnicas não é fortuita ou seja, cada método tem uma razão de ser e um porque, pois o Tarot não pode responder da mesma maneira aos diferentes tipos de perguntas formuladas.

Isto é, a uma questão complexa, que abrange dúvidas sobre vários setores da vida do consulente, ele vai responder com uma complexidade similar, tentando atingir os diferentes níveis de influência; porém de forma contrária, quando uma pergunta é simples, as cartas darão o seu recado com a mesma simplicidade, sem entrar em detalhes ou em aspectos secundários.

Para se ler o Tarot, também é necessário que se observe bem o desenho, a sua expressão e suas cores, porque para cada pessoa o arcano passa uma imagem diferente.


                                      RESPOSTA IMEDIATA

Esta é uma técnica adequada para perguntas simples, que exijam respostas curtas e rápidas. Utilizam-se apenas os arcanos maiores, depois de embaralhar as cartas, coloque-as viradas para baixo sobre a mesa, misture-as com movimentos circulares de ambas as mãos, o consulente deve cortar o maço com a mão direita e colocar a parte cortada para baixo, juntando o maço novamente.

A seguir, o consulente escolhe um número menor que 23 e o leitor conta as cartas até o número escolhido; a carta que corresponder a este número é separada e colocada na mesa à esquerda do leitor.

Toda operação é repetida 3 vezes, tirando-se mais 3 cartas que devem ser colocadas formando uma cruz na seguinte ordem: A segunda a direita do leitor, a terceira acima e a quarta abaixo.

Para obter o quinto arcano, que ocupará a posição central da cruz somam-se os números dos arcanos que já estão sobre a mesa. Se o número resultante for superior a 22, some os algarismos desse número, o resultado dessa soma indica o número do arcano central.


                                         O SANTO DA PESSOA

O consulente embaralha os arcanos maiores, junta o maço e corta em duas partes, então tiramos as três cartas superiores representando assim:
primeira posição: define o santo da pessoa
segunda posição: revela o que há de bom ou mal na vida da pessoa
terceira posição: revela a proteção da pessoa
[ 2 ] [ 1 ] [ 3 ]



                                       TIRAGEM INTUITIVA

Esta técnica permite que o leitor entre melhor no mundo do consulente, para isso deve-se concentrar muito bem na questão e no consulente, tentando senti-lo.

O leitor pede para o consulente cortar o maço embaralhado dos arcanos maiores; ou então, se preferir usar os arcanos menores e maiores juntos, é aconselhável utilizar o meio de se embaralhar das sete cartas. Assim o leitor começa a deitá-las na mesa de acordo com o lugar que o leitor sentir mais vontade, por hora, só deve seguir uma regra, que é fundamental, a forma geométrica desmembrada da seguinte maneira:

Cartas de baixo - a base do problema, pessoas, fatos e origem.

Cartas do meio - o problema, comportamento do consulente e dos aspectos, o que deve ser feito.

Cartas de cima - definição, julga todas as cartas da consulta dando o resultado final da questão.

[ ] DEFINIÇÃO [ ] [ ] [ ]
[ ] [ ] PROBLEMA [ ] [ ] [ ]
[ ] [ ] [ ] BASE [ ] [ ] [ ]


TIRAGEM DA CABALA

(1) meta
(3) passado (5) resposta (4) futuro
(2) base

Somar as cartas 1, 2, 3 e 4 e o número que resultar vai ser a carta de número cinco, que é a energia que passa.


                                  LEITURA DAS CINCO CARTAS

1) O consulente deve cortar o baralho e colocar a parte cortada para baixo, juntando-os novamente.

2) O consulente deve formular uma questão.

3) O consulente escolhe um número menor que 23. Tendo escolhido, o leitor conta as cartas até este número, separando do lado a que corresponde ao número escolhido. Esta carta deve ficar à esquerda do leitor.

4) Esta operação deve ser repetida três vezes até formar uma cruz na seguinte ordem: a segunda carta à direita, a terceira acima, a quarto abaixo.

5) Após tal procedimento some os valores das cartas (número dos Arcanos ou Deuses). Caso este número seja igual ou maior que 23, some os algarismos do número resultante. O resultado final indicará o número do Arcano ou Deus central.

Após formada a cruz, inicia-se a leitura com base na pergunta formulada. A leitura em questão se guiará pelas indicações das posições da carta, como se explica abaixo:

(1) Indica os prós, o favorável, o que se refere ao sucesso desejado.
(2) Indica os contras, o que não é favorável, o que se refere às armadilhas.
(3) Indica o Juiz, aquilo que é correto, as soluções justas.
(4) Indica a sentença, o desfecho, o resultado da questão.
(5) Indica o processo, os fatores que haverão de decidir a situação.
(3)
(1) (5) (2)
(4)

PRIMEIRA POSIÇÃO: O que esta a seu favor na questão, indica os prós, ou seja, pessoas e coisas que são favoráveis, o que deve ser feito para obter o sucesso desejado, qual é a qualidade do consulente que deve prevalecer no momento.

SEGUNDA POSIÇÃO: Indica os contras, o que está agindo direto sobre você, pessoas e coisas desfavoráveis, aquilo que não deve ser feito, as armadilhas a evitar, o inimigo que cria obstáculos.

TERCEIRA POSIÇÃO: Indica o juiz, o que é correto fazer, qual é a solução justa da situação.

QUARTA POSIÇÃO: Indica a sentença, anuncia o desfecho, prevê o resultado da questão.

QUINTA POSIÇÃO: É a síntese, mostra os fatores que intervieram e determinaram a solução final, é a confirmação do desfecho final.
Para que a resposta seja precisa, o consulente deve se concentrar muito bem na sua pergunta e formulá-la de forma clara, concisa e sem ambigüidades.


                             AS SETE CARTAS (Tarot tradicional)

Este método é prático e muito rápido, principalmente quando se deseja obter uma resposta de sim ou não, neste caso são usados os arcanos maiores e menores.

O consulente deve embaralhar primeiramente o maço dos arcanos menores, da onde o leitor tira 11 cartas de cima e as coloca sobre o maço dos arcanos maiores, agora o consulente deve embaralhar as 33 cartas que serão usadas na leitura, com o pensamento firme na pergunta.

O leitor toma então o maço e abre as sete cartas superiores, da esquerda para a direita, se a primeira carta estiver invertida, o leitor deve virar todas as outras. Se das sete cartas, quatro o mais estiverem invertidas, a resposta será não ou o fato esperado vai demorar muito para acontecer.

PRIMEIRA POSIÇÃO: Passado distante, revela os fatos principais que ocorreram na vida passada do consulente e que estão influindo sobre os acontecimentos do presente, ela mostra a origem do fato.

SEGUNDA POSIÇÃO: Passado imediato, mostra fatos ou situações ocorridos recentemente na vida do consulente, que podem já ter terminado ou estar em vias de terminar.

TERCEIRA POSIÇÃO: Influências presentes, geralmente ligada à anterior, revela acontecimentos ou influências que estão agindo no momento sobre o consulente, afetando sua vida, suas perspectivas ou suas atitudes.

QUARTA POSIÇÃO: Obstáculos presentes, mostra se existe algum obstáculo ou risco para o consulente, uma carta a primeira vista favorável pode representar um influência frívola ou supérflua, como uma diversão ou uma atitude inconseqüente, que está agindo sobre o consulente, impedindo-o de enfrentar o problema com objetividade.

QUINTA POSIÇÃO: Perspectivas presentes, esta é a soma da 3 e 4 o resultado delas, indica as possibilidades que se descortinam para o consulente no momento atual, tendo em vista as influências que o cercam.

SEXTA POSIÇÃO: Influências futuras, esta carta quase sempre se liga à anterior e dela depende a realização ou não das perspectivas do consulente, revela a influência que esta começando a agir e que decidirá os fatos no futuro próximo.


SÉTIMA POSIÇÃO: Resultado futuro, este arcano representa a culminação, a resposta final a pergunta feita, desde que as influências mostradas pelas cartas anteriores não se alterem.

(1)(2) (3)(4)(5) (6)(7)

Outra forma de tiragem é a primeira, segunda e terceira posição, significando: passado, presente e futuro respectivamente, lembrando-se de verificar as energias que passam de uma carta a outra: somando-se e diminuindo-se. Depois a quarta posição é a visão consciente, assuntos específicos de sua cabeça; a quinta posição é a visão inconsciente, ou outros em sua vida; a sexta posição significa o resumo e o desafio à vencer e a sétima posição e última representa a visão do taro, isto é, a resposta.


                                   LEITURA DAS DEZ CARTAS

Este método, ao contrário do anterior é mais abrangente e complexo, abordando um número maior de variedades, tais como influências passadas, fatores externos e outros.

Procedimento:

1) Enquanto embaralha as cartas, o consulente deve mentalizar a pergunta. Após isso deve cortar o maço.

2) O leitor deve juntar e começar a por as cartas sobre a mesa, como mostra a figura. Após ter colocado todas as cartas, ele deve virá-las uma de cada vez, de forma decrescente.

Significado das posições:

(1) A situação presente, o consulente ou a pergunta, esta posição indica a atmosfera física e espiritual que envolve o consulente no momento da consulta. Também pode representar a pessoa (ou pessoas) a respeito da qual o consulente fez a sua pergunta.

(2) A influência imediata, o obstáculo ou o que está em sua cabeça, esta carta "corta" a anterior, significando os obstáculos, as situações ou pessoas que estão afetando diretamente a vida do consulente. Em geral ela representa a natureza real do problema que motivou a consulta ao tarô.

(3) O consulente perante o problema, a meta e seus objetivos futuros, mostrando como o consulente se coloca frente ao problema, ou seja, seus pensamentos, sentimentos, e reações à situação na qual está envolvido.

(4) As determinações do passado, a raiz, a base, a lua, esta posição assinala os acontecimentos, pessoas e emoções do passado que influenciam diretamente na situação em que se encontra o consulente.

(5) O que o consulente desconhece, seu passada mais recente, essa posição está relacionada com aqueles aspectos da situação ou do problema que o consulente ignora. Em alguns casos, o arcano aqui colocado revela elementos muito importantes, cujo desconhecimento impede o consulente de chegar a uma solução favorável do conflito.

(6) As influências do futuro imediato, a carta desta posição antecipa a circunstâncias e os acontecimentos que vão se manifestar no futuro próximo e que inevitavelmente, terão grande influência na situação.

(7) O futuro, a inquiridora novamente, o consulente, a carta aqui localizada revela características de sua personalidade, sua estrutura emocional, seus principais traços de caráter e também sentimentos.

(8) Representa os fatores externos, as relações que atuam e circundam no agora a situação do consulente. Fatores ambientais, resumo, mudanças em seu meio, representa os diversos aspectos externos e as pessoas que estão diretamente relacionadas com a situação do consulente. De certa maneira, a carta confirma ou esclarece o significado da carta localizada na casa 1. Ou complementa a segunda casa.

(9) Indica os caminhos a serem seguidos. O caminho do destino, desafio à vencer, seu estado emocional, a carta que aparece nesta casa dá indicações sobre o rumo a ser seguido para o consulente alcançar o sucesso. As vezes, pode revelar mais de um caminho para isso.

(10) Representa a síntese final. Resultado final, resposta, a carta desta posição representa a culminação de todo o processo, ou seja, quais serão os resultados e o desfecho da situação.
(10)
(3) (9)
(6) (1) (4) (8)
(2) (7)
(5)

Aranel Ithil Dior