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LILITH - A Lua Negra


A Lilith, também conhecida como Lua Negra (Lua Nova), é um ponto astronômico correspondente ao grau do apogeu da órbita lunar projetado na eclíptica zodiacal.

O interesse por esse símbolo e suas eventuais interpretações astrológicas tem relação com os movimentos contemporâneos da libertação feminina, bem como as propostas de uma maior colaboração psicológica da interação masculino feminino no indivíduo, com o processo terapêutico.

Os estudos que tem sido realizados por diversos astrólogos mostram a pertinência e a coerência entre o ponto onde a Lilith se localiza na carta natal e a manifestação cada vez mais evidente nas pessoas dos significados desse símbolo. O modelo feminino permitido ao ser humano pelo padrão ético judaico e cristão baseia-se no mito de Eva, a mulher feita a partir de um fragmento do “primeiro ego”: Adão.

Vários textos históricos, no entanto, citam com variantes a criação de Lilith, a primeira mulher, feita em igualdade de condições com o primeiro homem e expulsa do Paraíso por tentar fazer valer essa identidade.
Adão e Eva são apenas interpretações simbólicas de leis e princípios arquétipos, correspondendo Adão ao princípio masculino essencial (Yang) e Eva a essência do feminino (Yin).

Além disso, sob o ponto de vista dos alquimistas, é através da união das polaridades (Sol e Lua, Yang e Yin) que se obtém o "Ouro dos Filósofos"), ou seja, conquista-se a plenitude, o estado divino do homem.

A partir desses pontos de vista, pode-se concluir que talvez seja bastante difícil elaborar nossa plenitude ou individuação baseados em princípios simbólicos aparentemente distorcidos, isto é, o masculino (Adão) e o feminino (Eva) manifestando-se em níveis diferenciados.

Acreditamos que essas distorções na interpretação dos mitos satisfaçam algumas conveniências estruturais de nossa sociedade, particularmente a discutível superioridade do homem sobre a mulher. Mas observado sob um clima astrológico, esse desnivelamento não existe e sua verdadeira função intrínseca seria manter o ser humano afastado de sua outra metade, seu lado Yin (ou inconsciente).

Assim, divididos em duas naturezas que não podem harmonizar-se (pois uma delas está simbolicamente em condição de inferioridade), nos tornamos seres frágeis, parciais, facilmente manipuláveis por qualquer sistema de valores. Estamos muito distantes de nossa natureza divina, de provarmos o fruto proibido da polaridade traduzida por (bem e mal) que nos daria acesso ao princípio simbólico de termos sido feitos a Sua imagem e semelhança.

É evidente que uma mulher que representasse a possível igualdade de condições com a natureza masculina teria de ser omitida, ou melhor, transformada no símbolo do mal, do pecado, da perdição (mãe de demônios e da tentação). Mas não é possível, por mais que se pretenda enganar os mecanismos restauradores da harmonia divina, os quais a própria mãe natureza se encarrega de manter ativos. É a verdadeira evolução das espécies, promovida pela própria natureza em todos os planos da existência, inclusive no espiritual.

Os conteúdos psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes interpretados como a raiz da libido. Outras vezes são percebidos como geradores de poderes paranormais, inclinação para a bruxaria, mediunidade, etc. De qualquer forma, tudo o que se diga sobre a Lilith pode ser tão falso quanto verdadeiro, pois não passa de conjecturas (mesmo que baseadas em observação empírica) sobre uma potencialidade simbólica e ainda inconsciente.

Partindo de diversos estudos realizados, particularmente por astrólogos franceses, e no Brasil, pelo professor Zeferino Pina Costa, astrólogo reconhecido pela seriedade e profundidade de suas pesquisas, além da contribuição de observações, palpites, opiniões e intuições de diversos astrólogos e estudantes que se interessam pelo tema, tentaremos compor um painel inicial das possibilidades interpretativas deste símbolo no mapa astrológico.

As observações que se fizer a respeito da Lilith no próprio horóscopo devem necessariamente levar em consideração todas as outras configurações planetárias. É importante não tratar com leviandade elementos simbólicos de conteúdos psíquicos profundos, procurando dentro do possível traduzi-los e compreende-los dentro da dinâmica existencial representada pela totalidade do mapa natal.

De acordo com as diversas fontes citadas, a Lilith poderia corresponder na carta astrológica aos seguintes elementos:
  1. Ponto de frustração – A casa ou signo onde ela se encontra corresponderia a área de experiência (casa) ou arquétipo (signo) em relação a qual o indivíduo viveria com um sentimento inexplicável e constante de expectativa e insatisfação, mesmo que a experiência simbolizada por aquela casa ou signo esteja sendo realizada satisfatoriamente.
  2. Fator de inversão – As experiências representada pelo signo ou casa poderiam acontecer de maneira inversa ao esperado, reforçando a frustração e a insatisfação quanto aquela experiência.
  3. Canal de contato com outras dimensões – Diferentemente de Netuno, que representa o canal de acesso ao inconsciente coletivo, a Lilith representaria um ponto de acesso ao “inconsciente do inconsciente coletivo”. Pode simbolizar também qualidades mediúnicas poderosas.
  4. Mecanismo de evasão ou recepção de energia vital – Pela manifestação da Lilith através da configuração astrológica da qual participa (casa, signo e aspectos), o indivíduo pode liberar sem intenção grande quantidade de energia vital, esvaindo-se, muitas vezes, completamente. Da mesma forma ele pode absorver essa mesma vitalidade de outras pessoas.
  5. Ponto de acumulação das energias não utilizadas – A experiência existencial e os princípios astrológicos dizem que a natureza oferece as oportunidades e ferramentas para que o indivíduo se realize e cumpra o seu projeto. Quando ele não aproveita essas oportunidades por qualquer motivo, a energia disponível e não usada se transforma numa espécie de lastro, o qual se incorpora ao sujeito, incomodando e atrasando a sua realização. É mais um fator frustrante, é tudo aquilo que deixamos de fazer e que deveríamos ter feito.
  6. Conteúdos infantis não elaborados – A Lua representa no mapa natal os conteúdos primários instintivos, inclusive a experiência existencial da infância. A Lua Negra representaria as experiências infantis não vividas. Isso possibilita manifestações e reações bastante infantis onde ela se encontra, geralmente de forma compulsiva e exagerada.
  7. Ponto de carisma – As configurações das quais a Lilith participa no mapa são muitas vezes caracterizadas por um forte magnetismo ou carisma, especialmente quando o indivíduo atua harmoniosamente nas questões envolvidas. Talvez esse fenômeno esteja relacionado com o tipo de acesso a libido.
Existem inúmeras outras conjecturas relativas ao papel astrológico da Lilith, mas as citadas anteriormente são as mais facilmente observáveis no cotidiano de cada um de nós. São meros pontos de partida para um estudo mais aprofundado, para novas descobertas. A questão está aberta a quem estiver disposto a encará-la.

Referências ao modelo cármico, também atribuídas a Lilith por alguns estudiosos, exigiriam um trabalho mais extenso e especializado, além de ser pouco funcionais, estacionando na maioria das vezes no campo da especulação metafísica.

Lilith em Áries ou na casa I
Indivíduo em geral brilhante e carismático. Comportamento excêntrico, sem grande compromisso com regras ou padrões morais e sociais. Necessidade compulsiva de conquistar. Reação infantil diante de desejos não realizados. Sentimento frequente de insatisfação consigo mesmo, com a própria vida, o que pode levar o indivíduo a lutar muito para superar essa sensação, e geralmente, a conquistar posições relevantes em seu grupo social. Tende a reagir agressiva ou obsessivamente diante da eventual necessidade de assumir papéis paternos.

Lilith em Touro ou na casa II
As questões de valor são tratadas com relativa obsessão. Independentemente de estar em boa situação financeira, por exemplo, o indivíduo age como se precisasse de mais, muito mais. Está tão insatisfeito com o que possui, que muitas vezes não percebe seus próprios talentos ou qualidades notáveis. Quer o que não tem e tem o que não quer. Acumula coisas em excesso e se desfaz delas compulsivamente, renegando-as de certa forma.

Lilith em Gêmeos ou na casa III
Avidez insaciável por conhecimento e informação (pode por outro lado, rejeitar as informações, não lendo jornais por exemplo). Eloquência e agilidade mental. Tendência a falar coisas sobre as quais preferiria ter-se calado, a iniciar cursos que não pretende concluir e adquirir livros que não pretende ler.

Lilith em Câncer ou na casa IV
Tendência a viver insatisfeito com a família, com a história pessoal, a educação e a formação que recebeu. É geralmente rigoroso e exigente no processo de formação de um lar, mas acaba concretizando algo que não corresponde as suas expectativas. Muitas vezes vive de casa em casa, de convivência em convivência, tentando realizar algum ideal oculto de vida familiar. Inclina-se a atribuir muitas de suas frustrações e derrotas aos seus pais ou familiares. Vida interior bastante intensa, com relativa facilidade de acesso a sua realidade mais profunda. Devoção apaixonada pelas crianças acompanhada de impaciência em aceita-las como realmente são.

Lilith em Leão ou na casa V
Pode manifestar-se sob a forma de dramaticidade ou necessidade compulsiva de impor sua vontade sobre os demais. Pode também corresponder a uma grande dificuldade em sentir-se identificado com o que realmente é. Notável criatividade física e mental, acompanhada por um sentimento de insatisfação, o que faz com que o indivíduo se empenhe mais e mais em atividades criativas (ou em fazer filhos, simplesmente). Possibilidade de bloqueios nos mecanismos de prazer, desencadeando uma busca exaustiva ou então uma fuga de qualquer situação representativa da sensação de prazer.

Lilith em Virgem ou na casa VI
A questão atingida é o trabalho e o método. Insatisfação com sua atividade quotidiana, mesmo quando esta lhe for adequada. Comportamento evasivo ou infantil no ambiente de trabalho. Geralmente muito preocupado com a saúde, procurando todo o tipo de terapia ou tratamento de que ouve falar, mesmo sabendo que não precisa (é só precaução, afirma). Rigor lógico e formal em suas atividades. É comum não gostar daquilo que faz e não fazer aquilo que gosta.

Lilith em Libra ou na casa VII
É possível uma tendência a projetar suas frustrações e insatisfações nos associados em geral. Em uma relação afetiva, por exemplo, pode acontecer de cada vez que o companheiro exibir sua satisfação e bem estar, o indivíduo dar um jeito de bloquear e frustrar a alegria do outro. Pode desejar alguém inatingível, mas, se esse alguém tornar-se possível, descobrirá que não era bem isso que desejava. São pessoas que exigem muita paciência e compreensão de quem convive com elas. São suscetíveis, magoam-se facilmente e fazem questão de demonstra-lo. Também podem ser infantis no seu convívio. Possuem fascínio pelo lado oculto das coisas, o que pode conduzi-las ao estudo das ciências herméticas ou a relacionamentos com místicos, mágicos, gurus e até mesmo charlatães.

Lilith em Escorpião ou na casa VIII
Confere uma atração excepcional para o ocultismo, particularmente pela magia, xamanismo, feitiçaria, pelas práticas, enfim, que se relacionam com mecanismos de poder ou de acesso a outros planos da existência. A pessoa tem uma razoável disponibilidade de poderes curativos e regeneradores, insatisfação com a condição material em que vive, com inclinação a tornar-se dependente materialmente do companheiro. A necessidade de algum tipo de poder pode ser obsessiva e causar um comportamento tirânico ou até mesmo cruel com relação ao parceiro. Provável fascínio ou temor pela ideia da morte, física ou simbólica, o que pode levá-la a procurar conhece-la pelo estudo da medicina ou do espiritismo.

Lilith em Sagitário ou na casa IX
As eventuais dificuldades sugeridas pela presença da Lilith nesta área referem-se principalmente as viagens ao exterior e aos estudos superiores, sendo até mesmo possível que o indivíduo veja frustradas suas expectativas de fazer uma grande viagem ou concluir um curso universitário. Mas o conhecimento obtido por caminhos informais é frequente e as viagens incomuns (astrais, por efeito de drogas, etc.) podem compensar seu ideal de expansão. Existe uma forte inclinação para a busca filosófica sem fim. Por outro lado essa posição da Lilith favorece o acesso a um significativo conhecimento das misteriosas leis que regem a vida, a natureza.

Lilith em Capricórnio ou na casa X
Se, por um lado, pode haver uma expectativa frustrada de prestígio e estatus social, por outro, o indivíduo tende a empenhar-se com maior afinco para realizar esse tipo de ideal. É comum essa posição da Lilith determinar uma disposição para sustentar uma imagem muito elaborada para o mundo e outra completamente diferente na intimidade. Uma grande quantidade de energia é investida na manutenção dessas duas personalidades. Essas pessoas tendem a ser pais ou mães possessivos e controladores, mesmo que ajam com delicadeza e muito boas intenções. Não permitem intromissão em suas relações íntimas ou familiares (um mundo secreto), em alguns casos por se envergonharem de seu passado ou de seu presente familiar.

Lilith em Aquário ou na casa XI
Estes indivíduos tendem a mudar de grupo social com bastante frequência. Sentem-se incompreendidos ou magoados com qualquer contrariedade advinda de seus amigos. São em geral críticos cáusticos dos mecanismos sociais de seu tempo. Preferem elaborar e alimentar a esperança de reequilibrar a sociedade a partir de um modelo pessoal. Podem ser idealistas românticos ou até mesmo rebeldes sem causa. Possuem grande perspicácia política e são compelidos interiormente a agir em benefício de seus semelhantes. Muitas vezes acabam mais atrapalhando do que melhorando a situação, pois podem apoiar-se em alguma inadequação interior ao interferir em algum processo. A amizade das crianças merece a sua mais verdadeira confiança, coisa difícil de acontecer com os adultos.

Lilith em Peixes ou na casa XII
Buscam o mágico e o místico em todas as coisas e nunca estão satisfeitos com suas conquistas no plano espiritual. Alguns indivíduos com a Lilith nesta posição negam e renegam qualquer realidade mística, comportando-se de maneira obsessivamente racionalista. Alguns possuem inclinação hipocondríaca. São em geral bastante talentosos. O medo de expor-se e de ferir-se, ou uma forte inclinação para fazer-se de vítima, poderá levá-los a perder grandes oportunidades de realizar seus sonhos.

QUÍRON

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                  (matéria em correção)



Na Mitologia grega, Chiron (também Quíron ou Kheiron) que em grego quer dizer "mão", foi considerado o maior centauro entre seus irmãos.

Tal como os sátiros, os centauros eram famosos por serem selvagens e vigorosos, bebedores de vinho e demasiando indulgentes em seus comportamentos e muito boemios; dados a violências quando embriagados e as deliquências eram quase sempre ocultadas.

Quíron, pelo contrário, era inteligente, civilizado e bondoso. Ele era conhecido pela sua habilidade e conhecimento em cura e medicina. De acordo com um mito mais arcaico, Quíron foi desejado por Cronos (Saturno) quando este tinha tomado a forma de um cavalo e engravidado a ninfa Philyra.

Quíron era diferente dos outros centauros que nasceram do sol e das nuvens chuvosas, que foram dignificados pelos gregos no período clássico, a partir da união do rei Ixion, com Nephele (nuvem), que o Zeus Olímpico acorrentou em uma roda por ter tentado seduzir Hera.

Mitos, da tradição olímpica, atribuíram um caráter exclusivamente pacífico à Quíron e sua inteligência para o ensino de Apolo e Ártemis quando eram mais jovens.

Quíron se casou com a ninfa Chariclo com quem teve três filhas: Hippe (Melanippe ou Euippe, "verdadeiramente uma égua"), Endeis e Ocyrhoe, e um filho Caristo.

Entre seus alunos estavam estavam os heróis de muitas culturas: Asclepius, Aristeu, Ajax, Enéas, Acteon, Ceneu, Teseu, Aquiles, Jasão, Peleu, Telamon, às vezes, Héracles, Oileus, Phoenix, e em uma tradição bizantina, até Dionísio: de acordo com Ptolemaeus Chennus de Alexandria, "Dionísio era amado por Chíron, com quem aprendeu cantos e danças, os ritos báquicos e as iniciações".


Por ser filho de Cronos (Saturno), um titan, ele era imortal e por isso não poderia ser morto. Por esta razão foi deixado aos cuidados de Herácles (Hécules) para organizar uma barganha com Zeus, o sumo deus olímpico, e trocar a imortalidade de Quíron pela vida de Prometeu, que havia sido acorrentado a um rochedo e deixado para morrer devido as suas transgressões.

Quíron havia sido envenenado com uma das setas pertencentes as Héracles que haviam sido embebidas no sangue da Hydra, ou em outras versões, o veneno que contaminou Quíron tinha sido dado ao herói quando ele estava sob a tutela do centauro Comendador.  

De acordo com um fragmento de Teócrito, o veneno teve lugar durante a visita de Héracles na caverna de Pholus no monte Pélion na Tessália quando visitou o seu amigo durante o seu quarto trabalho que era derrotar o javali Erymanthian.

Ironicamente, Quíron, o mestre das artes da cura, não podia curar a si mesmo, assim ele desistiu voluntariamente da sua imortalidade. Ele foi homenageado com um lugar nos céus, que para os gregos é a constelação de Centauros.




Quíron salvou a vida de Peleu, Acasto tentou matá-lo, tomando a sua espada e deixando-o na floresta para ser abatido pelos centauros. Quíron recuperou a espada de Peleu.

Algumas fontes especulam que Quíron era originalmente um deus da Tessália, posteriormente incluído no panteão grego como um centauro.

OS QUATRO ELEMENTOS

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A astrologia é baseada nos quatro elementos do universo: Ar, Terra, Fogo e Água, cada qual representando um aspecto da natureza humana.
Cada um dos quatro elementos é representado por três signos, formando assim quatro trígonos. Utilizar a magia dos quatro elementos é, simplesmente, seguir as leis e os acessórios fornecidos pela Mãe-Terra...

A astrologia é a leitura da linguagem simbólica da energia criadora que se manifesta na natureza. Os quatro elementos, representam diferentes formas de expressão dessa energia e são os construtores invisíveis das estruturas da vida.
Cada elemento é, portanto, um tipo básico de consciência ou atividade que opera em cada indivíduo. Cada pessoa responde a essa influência de um modo particular, conforme o modelo básico que corresponde ao seu mapa de nascimento.

O balanço dos elementos permite identificar se essas quatro forças do universo estão equilibradas ou desbalanceadas na psique das pessoas.

– O elemento água traz a sensibilidade, a emotividade e a empatia. Elemento da natureza apontado como o princípio de todas as coisas. Representa a purificação, a regeneração, a profundeza e o infinito. Em quase todas as culturas, a água aparece como símbolo da força feminina e da emoção, associada à fertilidade e à vida. No aspecto negativo, a água simboliza a destruição.

– O elemento terra traz a estabilidade, a praticidade e o contato com a realidade. É o oposto do céu e está associada à força feminina e a tudo o que é misterioso. Representa o concreto, o real e em muitas culturas, relaciona-se à “Grande Mãe”, fonte dos alimentos e da vida.

– O elemento fogo traz a iniciativa, o entusiasmo e a expressividade. Elemento da natureza que simboliza o poder regenerador, a purificação, a destruição necessária para o renascimento. Fascina o homem desde a antiguidade, foi venerado por muitos povos e está presente em quase todas as cerimônias iniciáticas. Relaciona-se ao sol e à luz.

– O elemento ar traz o pensamento racional, a intelectualidade e a sociabilidade. Elemento da natureza que simboliza a instabilidade, a mutação constante e o movimento. Representa a força masculina, está relacionado ao pensamento e à comunicação.

Para exemplificar um balanço de elementos vamos entender o que acontece com uma pessoa que possui muitos planetas em signos de fogo. Isso implica que essa pessoa possui um desequilíbrio dos elementos devido ao excesso de fogo. E isso traz consequências para a formação psíquica dessa pessoa, fazendo com que ela tenha um excesso de energia vital que traz exageros na auto-confiança, no entusiasmo e na individualidade, podendo ser uma pessoa egoísta, vaidosa, egocêntrica, sem tato, extravagante e auto-indulgente.

Nota: no pensamento taoísta chinês, os elementos da natureza podem ser classificados em 5 tipos: metal, madeira, terra, água e fogo. Esses cinco elementos não são somente os materiais aos quais os nomes se referem, mas correspondem à metáforas e símbolos para descrever como as coisas interagem e se relacionam umas com as outras.

Direção, cor e nota musical correspondentes aos 5 elementos (respectivamente): 1 Madeira (leste, verde, mi), 2 Fogo (sul, vermelho, sol), 3 Metal (oeste, branco, ré), 4 Água (norte, preto, lá) e 5 Terra (centro, amarelo, dó).

















“O estímulo da vida é o equilíbrio dos quatro elementos...”






AR – “O pensamento tanto pode te defender, como pode te matar...”

O ar representa o mundo do pensamento, do intelecto, da razão e simboliza o mundo das ideias e das palavras. Do lado positivo é extremamente simpático, totalmente adaptável e social e tem muito “jogo de cintura”, agora, do lado negativo não é prático e não tem direcionamento.

Astrologicamente, o ar é também um elemento positivo e masculino, do tipo sanguíneo, expansivo, quente e úmido, cuja função é estimular as trocas com o meio ambiente, a comunicação e a expressão. Os signos de ar são os mais sociáveis e tem a habilidade para se afastar da experiência mais concreta, o que lhes dá a visão de perspectiva sobre o mundo e as pessoas. São por isso ótimos companheiros e amigos. Necessitam partilhar as experiências da vida e são ávidos por todo estímulo intelectual ou cultural, adaptando-se rapidamente as novas situações.

A nível pessoal raramente demonstram seus sentimentos mais íntimos, são vistos como pessoas frias ou indiferentes, que racionalizam seus sentimentos e não gostam de excessos emocionais. Precisam entender e questionar tudo, esquivam-se de formas de pensamentos toscas, ou primitivas.

Na vida social e profissional, os tipos aéreos são atraídos por atividades na área da comunicação, pois são versáteis, curiosos e originais. Sua grande identificação é com a informação rápida. Essas características lhe possibilitam uma eterna jovialidade.

Dentre todos os elementos, o ar é o mais civilizado, curiosamente são os únicos cujos símbolos gráficos não são representados por animais e sim por figuras humanas, ou objetos criados pela mão humana.

O elemento ar é a ponte entre a matéria e o espírito. E este elemento confere aos signos de Gêmeos, Libra e Aquário: ideias, fala, comunicação, capacidade intelectual, inteligência, entender os conceitos abstratos.

Na magia, quando se quer maior capacidade de raciocínio e eloquência, é usual acender um incenso para os silfos, senhores do ar, pois, estes ajudam a desenvolver os pensamentos.

O excesso de ar confere ao nativo muitas ideias, comunicação estimulada, mas pouca ação. Relaxe mais seu lado racional e estimule mais as energias interiores.
A falta de ar implica em: faculdades mentais e sensoriais prejudiciais, e as emoções prevalecendo. Confere solidão, falta de liberdade, sempre quer ficar sozinho e não conversa muito. Pode provocar falta de ar e bronquite.
Representação: O ar, silfos, fúrias, furacões, o assopro, as espadas, a primavera, a cor amarela.

Casas zodiacais: III, VII e XI.
Plano de Vida: Mental, intelecto.


TERRA

A terra representa o mundo material e objetivo, com temperamento frio e seco e com característica coesiva. É comum aos indivíduos deste elemento um contato estreito com os sentidos físicos e com a realidade material. Seu universo precisa de direção e utilidade, pois tem um forte senso de dever.

A natureza construtiva dos signos de terra, é direcionada para a praticidade: ocupam-se com tudo aquilo que é tangível, pragmático e sólido. Seu enfoque básico é a funcionalidade das coisas. Gostam de física e matemática.

Norteado pelas sensações, deixa as considerações teóricas e intuições para segundo plano. Esta atitude acaba por restringi-los, pois lhes dá uma visão estreita, presa ao mundo das formas, o que anula qualquer outra maneira de compreensão da realidade. Por serem cautelosos tudo o que empreendem é minuciosamente calculado e organizado. São dignos de confiança, amantes da ordem e precisão.

O tipo terra sente-se a vontade com o seu corpo, sabendo expressar sem dificuldades seus desejos físicos. O difícil para estes signos é manter separados os sentimentos dos processos corporais, perdendo muito da sua intimidade psíquica. Esta é uma característica que só existe nestes signos, isto é, a inclusão do corpo em quase toda a experiência psíquica.

Sua medida de valor baseia-se no grau de rendimentos que se traduz materialmente, seja sobre a forma de posses ou da consideração geral. Com isso tornam-se muitas vezes escravo de uma rotina maçante, tendo medo de perder os pés do chão.

Este elemento confere aos signos de Touro, Virgem e Capricórnio: persistência, durabilidade, paciência, realismo, praticidade, materialização, dinheiro, o poupar e a realização.

Na magia, quando se busca acentuar o lado prático e explorar a prosperidade, é costume oferecer uma pedra ou uma maçã aos gnomos, os senhores da terra, ou duendes, pois eles estão neste elemento e ajudam a conseguir dinheiro e bens materiais.

O excesso de terra em um tema provoca materialismo, preguiça, rotina, rigidez, frieza, irritação, solidão, ambição; e o excesso de ordem atrapalham um pouco a sensibilidade e a criatividade. Se solte mais e desperte seus sentimentos profundos.

Representação: A Terra, o inverno, a cor marrom.
Casas zodiacais: II, VI e X.
Plano de Vida: Ação, densidade, eu faço, eu realizo, eu somatizo.


FOGO

O fogo representa a luz da inteligência, da intuição, da espiritualidade, é energia radiante, fonte de calor, luz e expansão. Num plano positivista o elemento fogo confere ao nativo gosto por esportes, maior direcionamento, também tem “jogo de cintura”, é magnético, alegre, cheio de energia; e num nível negativista ele pode ser antipático, sofrer de solidão e possuir uma ambição desregrada.

É também um elemento do tipo quente e seco. Exatamente como sua expressão na natureza, os indivíduos que tem ênfase nesse elemento são exuberantes, ardentes, apaixonados, brilhantes e esquentados. Sua energia vital flui espontaneamente, surgindo de uma forma dinâmica, criativa e voluntariosa.

Esta auto-expressão de caráter é fundamental para as pessoas de fogo. Para estes indivíduos, a vida é um infinito mar de possibilidades a explorar sem fronteiras e sem limites. Na vontade e na consequente afirmação da vida, estes signos tendem a seguir em frente, libertados de cada momento do passado, seja ele qual for.

Capaz de inspirar, conduzir e apoiar os outros, é aí que se encontra todo o seu carisma. Possuem uma fé inabalável na generosidade do destino, jogando com a vida, dinheiro e emoções muitas vezes de uma forma irrefletida, sem avaliar as consequências dos seus atos.
 
Tem o hábito de exagerar em seu comportamento, dramatizando situações mesmo quando sozinhos, e que precisam deste colorido e das suas fantasias para se sentirem vivos. Se por ventura entram em contato com a monotonia da vida, são capazes de entrar em pânico.

No seu lado sombrio, o fogo é por demais auto-centrado, tornando-se insensível à condição do outro, o orgulho e a vaidade dificultam em muito o reconhecimento dos seus erros e frustrações. Sofrem com febres altas, doenças agudas e enfarte.

Esse elemento confere aos signos de Áries (luta), Leão (brilho) e Sagitário (filosofia): criatividade, brilho, vontade, energia, inspiração, iluminação interior, entusiasmo, impulsividade, atitudes menos pensadas, respeito, praticidade, ambição, inteligência, intelectualidade e ação.

Na magia, quando se quer atingir a elevação espiritual, acende-se uma vela para as salamandras, senhoras do fogo, pois são elas que levam o nosso recado ao reino angelical.

O excesso de fogo confere ao nativo capacidade de conseguir atingir tudo o que está à sua volta, mostra também uma pessoa muito afetiva, mas para poder tomar uma decisão, precisa se acalmar e colocar as ideias em ordem; procure ter mais tranquilidade.

A falta de fogo implica em carência de brilho e um desequilíbrio da identidade.
Representação: O fogo, as salamandras, o verão, a cor vermelha.
Casas zodiacais: I, V e IX. É o triângulo da Vida.
Plano de Vida: Espiritual, intuição.


ÁGUA

A água representa o sentimento e o mundo das emoções, é fluente e tem temperamento linfático, e é do tipo frio e úmido. Num plano positivo a água confere intuição, profundidade, simpatia, adaptação, emotividade, sociabilidade, romantismo e num plano negativo timidez, introspecção e um exagero emocional.

No conhecimento astrológico a água representa também a vida instintiva, íntima e subjetiva. Pessoas cujos mapas tem ênfase nesse elemento falam a língua do coração e por isso são muitas vezes irracionais, permeáveis e mesmo imprevisíveis. Suas atitudes frequentemente infantis, são como crianças que esperam do mundo respostas sentimentais de aprovação e afeto.

Os signos de água são os mais enigmáticos do zodíaco. Receptivos, envolvem-se profundamente nos relacionamentos pessoais, pois sabem “mergulhar” na intimidade do outro. Sua noção da realidade dependem daquilo que podem sentir, o que os tornam aptos a grandes decepções amorosas.

Em nome da paixão e da entrega, os tipos de água absorvem tanto o parceiro que terminam por paralizá-lo, sendo notadamente o elemento que desconhece os limites na relação amorosa. De temperamento sensível e intuitivo, possuem uma imaginação criativa e deliciam-se com suas próprias fantasias.

Na vida social são afáveis e cordiais e não tem receio de expor suas fraquezas. Tornam-se cativantes porque, mais que ninguém, os signos de água captam as necessidades dos outros, sem fazer julgamentos ou discriminações.

Este elemento confere aos signos de Câncer, Escorpião e Peixes: intuição, sentimentos, sensibilidade, emoção, mediunidade. Todos os sinos de água são signos cármicos.

O excesso de água provoca sentimentos que fluem desordenadamente, a pessoa é muito emotiva, tem muita sensibilidade e sensações; tente equilibrar-se em suas energias interiores e em seus conflitos emocionais.

A ausência de água carece da capacidade de sentir profunda e intuitivamente, carece de sensibilidade, as emoções são controladas, não demonstram seu estado de espírito.

Na magia, quando se quer encontrar novos rumos para o amor ou atingir equilíbrio emocional, costuma-se oferecer uma vasilha com água para as ondinas, senhoras da água; as sereias e mantras também fazem parte deste elemento, elas ajudam no amor e na intuição.

Representação: A água, o outono, a cor azul.
Casas zodiacais: IV, VIII e XII. É o triângulo do Destino.
Plano de Vida: Desejo, psique, emoção, sentimento.



Quantidade de elementos em uma carta natal


Para se descobrir no geral qual é o elemento que o indivíduo mais tem e qual ele não tem, para ser trabalhado e se direcionar a este fim, segue uma tabela onde o Sol, a Lua e o Asc. valem 3 pontos; Mercúrio, Vênus e Marte valem 2 pontos e os outros planetas valem 1 ponto cada. No final a soma tem que dar 20 pontos, só assim terá certeza de que a conta estará certa.

Cardinal Fixo Mutável Ar Terra Fogo Água
Sol
Lua
Ascendente
Mercúrio
Vênus
Marte
Júpiter
Saturno
Urano
Netuno
Plutão


A combinação dos elementos:

Fogo (quente e seco) + Ar (quente e úmido): esporte, vibração, artista no geral, artista corporal, cantores, não tem disciplina, são quentes.

Fogo (quente e seco) + Água (úmido e frio): um lado quer entusiasmo e o outro quer isolamento.

Fogo (quente e seco) + Terra (frio e seco): administrador, ambição, empresário, político, a praticidade da Terra mais o entusiasmo de conquista, objetividade.

Água (úmido e frio) + Ar (quente e úmido): flexibilidade, intuição, romantismo, idealista, escritores, músicos, criatividade, artes plásticas.

Água (úmido e seco) + Terra (frio e seco): introspecção, pessoa fechada, fria, medicina, contador, engenheiro, arquiteto, coisas técnicas.

ASTROLOGIA

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A astrologia é antes de qualquer coisa, um instrumento de compreensão do homem no seu tempo e espaço de vida. Por milênios, o homem vem atribuindo, compreendendo significados através dos ciclos planetários.

SOL — LUA — MERCÚRIO — VÊNUS — MARTE
JÚPITER — SATURNO — URANO — NETUNO — PLUTÃO


Não há como dizer que se acredita ou não na astrologia, pois a questão da crença não se aplica, assim como não cabe dizer que se crê ou não em um martelo, mas apenas nos utilizamos dele.

“A vida ficaria sem emoção se soubéssemos o que aconteceria...”

Esta afirmação não deixa de Ter a sua lógica. Contudo, o estudo da astrologia não preconiza o conhecimento daquilo que irá acontecer. Esta arte-ciência oferece uma visão das possibilidades, tendências de comportamento.

A astrologia é um trabalho de auto-conhecimento, uma filosofia de vida, antes de ser um processo divinatório. É um meio de alcançar serenidade em meio ao caos da existência quotidiana, através do estudo dos potenciais de cada um.
O planejamento (prognóstico) que ela pode oferecer, por exemplo, baseia-se na otimização do uso dos talentos e capacidades latentes do ser humano, não em fatores externos à própria psique.


ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS

Qual é o seu signo? Com certeza você sabe a resposta, mas alguma vez você já parou para pensar por que é desse signo? Quem foi que definiu que alguém que nasce em determinada data é de um signo com características tão diferentes de quem nasce seis meses depois?

Tudo isso tem uma explicação; é uma história que começou lá longe, há mais de 4.000 anos. O homem começou atribuindo significados ao ciclo dos dias e das noites, e daí derivam todas as idéias e conceitos contidos no Sol e na Lua, constituindo estes uma polaridade básica:
  • Sol representa o masculino, o dia, a consciência, a atividade, o dar, o criador, o emissor, a identidade, a irradiação, entre outros.
  • Lua representa o feminino, a noite, a inconsciência, a passividade, o receber, o nutridor, o receptor, a imagem, o reflexo, etc.
Os responsáveis principais e primeiros por essa ciência foram os povos egípcios e gregos, que gostavam de passar as noites admirando o céu. Com o tempo, eles perceberam que as estrelas, muitas vezes, aparecem juntas em grandes grupos.

Observando esses grupos, aprenderam a identificá-los e acabaram dando nome a cada um. É o que nós chamamos, hoje, de constelações. As constelações mais importantes para a Astrologia são justamente as de:



Assim nasceu a Astrologia...

Mas eles também prestavam atenção ao Sol e à Lua e notaram que o Sol não nasce sempre no mesmo lugar. Durante um período, ele nasce mais à esquerda e, à medida em que os meses passam, vai caminhando para a direita. Nós também podemos ver isso.

Com todos esses dados, os antigos acabaram concluindo que esse movimento do Sol (eles pensavam que o qual se movia era o Sol e hoje já sabemos que é a Terra) fazia com que ele, a cada período de aproximadamente trinta dias, encobrisse uma dessas doze principais constelações.

Também perceberam que as pessoas nascidas durante o período em que o Sol estava encobrindo a constelação de Aquário, por exemplo, tinham algumas características em comum, diferentes daquelas que nascem durante a época em que o Sol encobre uma outra constelação qualquer.

O zodíaco pode ser entendido como a trajetória aparente do Sol no céu. O cinturão zodiacal é simbólico, cada signo ocupando 30º do círculo.

Março é o mês da entrada do Sol em Áries, é também o signo os começos, das germinações, o que traz o florescimento e a renovação da vida. Em março comemoramos o ano novo astrológico, quando o Sol atinge 0º de Áries, ponto de cruzamento da eclíptica com o equador celeste, momento em que o dia e a noite tem idêntica duração. Marte, o planeta regente de Áries, reverenciado pelos romanos como um deus guerreiro, empresta seu nome ao mês.

Porém, nossa personalidade não é tão simples para que baste nos dividir em doze grupos diferentes, somente de acordo com a data em que nascemos. Procurando explicar melhor a diversidade e a complexidade dos nossos traços individuais, os estudiosos notaram que não só a data de nascimento tinha importância, mas a hora também.

E, assim como a data tem relação com o movimento do Sol durante o ano, a hora está relacionada com a movimentação do Sol durante o dia, ou seja, a posição que ele ocupa em relação ao horizonte no momento do nascimento.
A essa nova descoberta deram o nome de Ascendente. Mas para que ele serve?
É simples: a data de nascimento indica as características das pessoas, e o ascendente, o comportamento delas. Quer dizer, o seu signo é o que você é mesmo, o que sente dentro do seu coração e da sua alma.

Já o ascendente é como você se mostra para o mundo. Para poder conduzir melhor a própria vida, é preciso conseguir harmonizar o seu signo e o seu ascendente.

Você já teve ter passado pela estranha experiência de ouvir alguém dizer que você é assim e no entanto, você pode jurar de pés juntos que é assado.
Isso acontece por causa do choque entre o signo e o ascendente. Esse tipo de coisa é muito comum quando a pessoa tem um ascendente com características muito diferentes das do seu signo.

Muitas vezes, são pessoas conflitantes, mas também existem aquelas que conseguem tirar proveito disso se saindo muito bem em qualquer situação.
Já aquelas que têm signo e ascendente parecidos, ou mesmo iguais, têm menos conflitos internos. No entanto, podem acabar se tornando muito radicais e só admitirem uma maneira de ver a vida, a própria.





DPT – Discrição do Próprio Tema
 
Imagine um círculo cortado em quatro pedaços iguais, a linha horizontal que divide o círculo em duas metades, nós chamamos de eixo do espaço ou linha do livre arbítrio, ela proporciona duas partes, a superior que representa o diurno, o consciente, o extrovertido, a vida exterior, e a parte inferior que representa o noturno, o inconsciente, o introvertido, a vida interior.
Agora, uma linha vertical que divide o círculo em outras duas metades, chamamos de eixo do tempo ou linha do destino, ela proporciona também duas partes, a direita, o lado ocidental representa o alocêntrico, aquele que escuta pouco, e a parte da esquerda, o lado oriental representa o egocêntrico, aquele que sabe o que quer, que é determinado e que fala mais.



Uma vez determinado o Ascendente (Asc.), criou-se também o Descendente (Desc.), o MC e o FC, todos juntos formam os pontos que determinam ângulos de 90º, são os ângulos cardinais ou cardeais, quadraturas que tencionam, dimensionam, colocam, definem o ego, representa o “crucifixo”, ou a imagem do homem na cruz, a do Cristo, é o simbolismo do homem assumindo uma totalidade sua individual diante, para e com uma totalidade maior na vida.

Esses ângulos determinam a cruz da vida que o homem carrega por 12 estações (signos), até o “calvário”, onde sua vida se consuma, se realiza (morrer e renascer). É o básico da existência, é a interseção entre tempo e espaço, onde o ser se define em correspondência com um dado momento, o seu nascimento.
A astrologia não usa a lógica que é dual, binária, mas a analogia como raciocínio, o qual percebe funções interagindo em uma dinâmica ternária, como simbolismo chinês da vida de um homem representado por um cocheiro conduzindo uma carruagem atrelada a um cavalo, onde o cocheiro representa a mente, o intelecto; a carruagem o material, o físico e o cavalo as emoções, os desejos.



O eixo Ascendente – Descendente determina a divisão do espaço em dia e noite. O Ascendente é o “eu”, o Descendente é o “tu” ou o “outro”. O movimento do eu em busca do tu, do outro, pode se dar pelo caminho que passa pelo MC ou pelo FC.
O eixo MC – FC determina o tempo, o passado (FC) e o futuro (MC). O FC (Fundo do Céu) está associado a família, a hereditariedade, aos condicionamentos, aos hábitos. O MC (Meio do Céu) está associado ao status, a imagem social, ao trabalho no mundo.

Os quatro pontos cardinais, determinam as casas terrestres angulares: Ascendente – casa I, Descendente – casa VII, MC – casa X e FC – casa IV.
Quando o eu busca o tu, pode fazei-lo conquistando uma posição social, ou buscando afinidades com a sua própria formação no seio da família.
Nas casas de água, ou seja, no triângulo de água:

Quando o passado (casa IV) busca o futuro (casa X) passando pelo tu (casa VII), há uma morte (separar-se do passado), uma transformação, uma iniciação, pois é necessário passar pela (casa VIII).

Quando o passado (casa IV) busca o futuro (casa X) passando pelo eu (casa I), há um reconhecimento da própria essência, do projeto de vida e consequentemente, uma iluminação, um resgate do que jazia oculto no inconsciente, um maior conhecimento de si mesmo, pois é necessário passar pela (casa XII).
Nas casas de terra, ou seja no trígono de terra:



Quando o futuro (casa X) se realiza passando pelo eu (casa I), o que se obtém é o senso de valor que se atribui às coisas e a si mesmo, nesse caminho se adquire auto-estima, que é a capacidade que se tem de estimar, avaliar quanto se vale, pois foi necessário passar pela (casa II).

Quando o futuro (casa X) se realiza passando pelo filtro do tu (casa VII), o que se obtém é trabalho, disciplina, método, pois foi necessário passar pela (casa VI).
O signo onde está o Sol significa que a consciência está sintonizada e portanto, é um canal aberto de passagem de uma dada natureza de energia representado pelo signo.

Não há bons ou maus signos, assim como não há bons ou maus aspectos e ainda mapas bons ou maus. Nascemos em perfeita harmonia e sintonia com a natureza, de um dado momento no tempo e espaço. Somos como uma célula que nasce com uma determinada função dentro de um tecido orgânico.

Nossos sofrimentos e frustrações não são devidos ao nosso mapa, mas a nossa pouca ou nenhuma compreensão do que somos e a de que iremos ser e de como podemos realizar nosso ser em plenitude.

O horóscopo não diz em que nível uma pessoa está, o tema mostra potencialidades, mas só por ele não podemos saber como e em que nível alguém está atualizando estas potencialidades. Qualquer pessoa é sempre mais importante que seu horóscopo.

Horóscopos semelhantes poderão indicar uma essencialidade comum, mas não uma mesma realidade. Um exemplo disto é sem dúvida os temas de Chaplin e Hitler.


PRINCÍPIOS DE ENERGIA

As duas manifestações cinéticas, calor e frio (são ambos ativos), e as duas manifestações estáticas, umidade e secura, são as expressões materiais das formas cósmicas, ou os quatro princípios da energia. Estas manifestações são os componentes dos elementos, em combinações variáveis.

Qualidades primitivas dos elementos:



Quente – Verão, época da colheita, adolescente, energia, entusiasmo, paixão, euforia, cores fortes e brilhantes, alegria, vibração, temperamento mais expansivo, fase energética, exalta, expande, dinamiza, exterioriza, é violento, é aonde a água evapora.

Frio – Inverno, introspecção, retração, lutar pela sobrevivência, isolamento, sem comunicação, temperamento mais realista, distanciamento, tristeza, melancolia, morte, as cores cinza e preta, tudo que confere ideia de fim, o último movimento, a rigidez, o pessimismo, concentra, interioriza, cristaliza, condensa, contrai, retém. Enquanto que o seco e o úmido são ambos passivos.

Úmido – Primavera, sociabilidade, fertilidade, renascimento, água + calor: vida, pré disposição, temperatura mais quente, entra em contato com o próximo, temperamento pessoal mais sensível, emotivo, sonhador, intuitivo, época do plantio, criança, começo, misturar, movimento de transição, uni, associa, liga, é flexível, adaptável, vitalizante.

Seco – Outono, mais objetivo, maturidade ou meia idade, irritação, ser áspero, não ser simpático, pessoa objetiva, direta, se prepara para algo mais pesado adiante, movimento de transição, isola, absorve, estabiliza, realiza, particulariza, é elástico e individualista, não se associa.

O ar se compõe de: calor e umidade. A terra se compõe dos fatores: frio e seco. O fogo resulta da combinação dos princípios: quente e seco. A água é a combinação dos princípios: úmido e frio.


O RITMO

Existem três modalidades de signos no zodíaco: Cardinal, Fixo e Mutável. Cada uma das modalidades agrupa quatro signos de elementos diferentes, sendo um de fogo, um de terra, um de água e um de ar.
As manifestações rítmicas determinam as seguintes características:



SIGNOS CARDINAIS (angular)

O início, a cruz cardinal (RELACIONAMENTO e INDEPENDÊNCIA) e a disponibilidade.

Os signos cardinais se caracterizam pela ação, a impressão de uma nova atitude e de um novo movimento, buscando um desafio. São signos com mais iniciativa que os demais. O Asc., Desc., MC e FC são pontos cardinais e signos cardinais são aqueles que dão impulso, começo, iniciativa, criatividade, projeto, ideia, origem às coisas, conferem atividade, energia, coragem, audácia, rapidez, espírito de pioneirismo, ambição, ardor, autenticidade, senso de direção e de prioridade. Mas também conferem irreflexão, despotismo, dispersão e orgulho. São eles um signo de cada elemento: Áries (fogo), Câncer (água), Libra (ar) e Capricórnio (terra).


SIGNOS FIXOS (sucedente)

O meio, a cruz fixa (POSSE e PODER) e a entrega.
Os signos fixos se caracterizam pela preservação de sua atitude e de seu movimento inicial. São signos com mais convicção que os demais. São aqueles que são estáveis, que dão maior densidade à matéria, que conseguem as coisas devagar, que vão até o fim, que tem os pés no chão, conferem afirmação, lealdade, confiabilidade, prestígio, posição, bens, resolução, concretização, realização, concentração, reflexão e constância; mas também frieza, obstinação, teimosia, egoísmo, lentidão e apatia. São eles: Touro (terra), Leão (fogo), Escorpião (água) e Aquário (ar).


SIGNOS MUTÁVEIS (cadente)

O fim, a cruz mutável (CONHECIMENTO e FINALIDADE) e o significado.
Já os signos mutáveis se caracterizam pela adaptabilidade. São signos mais flexíveis que os demais. São os signos elementos de transformação, transmutação, alteração, mudanças, sabedoria, entendimento, que dão ritmo as coisas, que tem um envolvimento com o próximo, confere também sensibilidade, flexibilidade, versatilidade, mutabilidade, percepção e adaptação. São os signos do doar-se, submeter-se, do ser usado e servir ao próximo. Mas também inconstância, inércia e depressão. São eles: Gêmeos (ar), Virgem (terra), Sagitário (fogo) e Peixes (água).

Através do balanço das modalidades, na leitura de seu mapa, podemos saber se temos um equilíbrio entre atitude, convicção e flexibilidade, ou se você possui algum desses atributos em maior evidência que os demais.


LILITH - A outra face da Lua

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A influência da Lua sobre a vida e os traços de caráter é bem conhecida, mas a da Lua negra, também chamada de Lilith, nem tanto. Na astrologia, da mesma forma que a Lua simboliza o inconsciente e as emoções, Lilith identifica uma porção mais profunda e desconhecida da alma, como um lugar inexplorado na face escura de nosso satélite.

Nesse ponto de pouca ou nenhuma luz, escondem-se sentimentos que precisam vir à tona pra obtermos mais equilibrio.

Um dos mitos mais antigos do mundo, Lilith é citada no Antigo Testamento como a primeira mulher de Adão, anterior a Eva, conta o psicanilista italiano Roberto Sicuteri no livro, Lilith, a Lua Negra (ed. Paz e Terra). Ousada e sensual, ela se recusou a se submeter ao companheiro, desobedecendo a ordem de Deus. Como resultado, foi expulsa do Éden e substituída por Eva,cujo temperamento dócil e submisso se enquadrava melhor nas expectativas divinas.




A personagem atravessou os milênios sob diferentes nomes, sempre tomando a forma de espíritos ou divindades destrutivas. Na Grécia Antiga foi associada a Hécate, deusa da Lua, e a partir daí passou a simbolizar o lado escuro lunar, que por sua vez, reflete a face oculta do ser humano.

no mapa astral, o significado da Lua Negra muda de acordo com o signo que ela ocupava no dia do nascimento. Seja qual for a posição, mostra uma área de sombra que precisa ser reconhecida e integrada à personalidade. Pois conhecer nossas características negativas é o primeiro passo para o aprimoramento pessoal.

"A Lua negra nos concede talentos, a serem descobertos e usados a nosso favor", salienta a astróloga Diana Vergara, do Rio de Janeiro.



A Lua Branca e a Lua Negra representam, cada uma a seu modo, aspectos psíquicos de homens e mulheres. "Se ambas as facetas, a brilhante e a inconsciente, forem conhecidas e bem direcionadas, teremos individualidades equilibradas e luminosas", afirma Roberto Sicuteri.

Como Lilith não é um corpo celeste, para localizá-la os astrólogos criaram uma tabela baseada na órbita da Lua, associando a Lilith o ponto extremo em que ela não recebe a luz do Sol. Como a Lua descreve uma elipse em volta da Terra, esse ponto escuro permanece cerca de nove meses em cada signo - o tempo de uma gestação. "Isso confirma o poder de Lilith de gerar sentimentos e atitudes", afirma Diana Vergara.

LILITH - A Lua Negra

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A Lua Negra mostra nossos talentos ocultos e ensina como melhorar os relacionamentos.


Lilith em Áries
O primeiro signo do zodíaco, regido pelo elemento fogo, se relaciona aos dons de coragem, determinação e liderança. A Lua Negra nessa posição confere a você a vontade obsessiva de se superar e ser auto-suficiente, achando que deve enfrenar os obstáculos sozinho, sem depender dos outros. Seu desafio é controlar a agressividade e o desejo de conquista, saber explorar de forma mais construtiva sua afiada intuição e seu magnetismo pessoal. Na vida afetiva, modere sua queda pelas paixões arrebatadoras. Afirme sua personalidade e seus desejos com ponderação, levando em conta a opinião alheia.


Lilith em Touro
Nesse signo do elemento terra, ligado aos bens materiais e aos prazeres do corpo e dos sentidos, a Lua Negra acentua a necessidade de possuir, acumular e ostentar, em detrimento do cultivo de valores espirituais. Você tem as ferramentas para conquistar uma posição econômica confortável, mas precisa ser menos materialista e resistente às mudanças. No amor, evite a tendência ao ciúme, à possessividade. Exercite o desapego e o desprendimento. Refine sua forte sensualidade e não transforme a busca do prazer em obsessão. Valorize a fidelidade e a doçura, duas das principais virtudes taurinas.


Lilith em Gêmios
Intelecto ágil e sede de informação são alguns dos atributos desse signo do elemento ar. A presença da Lua Negra aqui exacerba essas características, a ponto de levar a pessoa a viver em constante confusão e agitação mental. você corre o risco de se afogar em idéias que se multiplicam e quase nunca são colocadas em prática. A tendência à duplicidade, outra característica geminiana, pode provocar crises de identidade e um feroz autoquestionamento. Sossegue a mente e explore a seu favor seu talento de persuadir, convencer, comover por meio das plavras. Não deixe de basear seus pensamentos em raciocínios lógicos.


Lilith Câncer
Esse signo de água rege as raízes pessoais, o passado, a família, a maternidade. Aqui, a Lua negra lança sua sombra sobre as fundações da personalidade, enraizando em você o profundo sentimento de insatisfação e frustração ou deixando-o demasiadamente carente. Você precisa encarar os laços familiares como fatores de crescimento, não como amarras que impedem seu vôo pessoal. Liberte-se do passado e veja o futuro com mais otimismo. Expresse a riqueza e a beleza de seu mundo interior. Acredite mais nas mensagens que chegam a você através dos sonhos e dos lampejos intuitivos.


Lilith em Leão
Brilho, magnetismo e consciência do próprio valor são qualidades relacionados a esse sino de foto, regido pelo Sol. A Lua Negra, porém, transforma esses atributos em temas perseguidas com tamanho fervor, a ponto de a pessoa acreditar que deve ser sempre o ator principal em todas as situações da vida. em sua ânsia de controle, nada pode acontecer sem seu conhecimento ou aval. Cuidado para não transformar sua inteligência e imensa capacidade de realização em tirania. Transfira um pouco de sua luz para os outros e deixe que eles brilhem também. Calor é o que não falta a você: use-o para aquecer, não para queimar.


Lilith em Virgem
Senso de organização e visão crítica e analítica são qualidades típicas desse signo de terra, que a Lua Negra potencializa com manias. O apego aos detalhes encolhe seu mundo e limita seus pontos de vista. Você precisa refrear a vontade de organizar, disciplinar e discriminar em todas as áreas da vida. No amor, nem sempre seu parceiro considera bem-vindos os comentários que você julga construtivos. Modere suas exigências e seja mais condescendente com quem ama e com você mesmo. Descubra dentro de você quais são as travas que atrapalham sua expressão, libere sua sensualidade, abra-se mais ao prazer.



Lilith  em Libra
Os relacionamentos são os principais domínios desse signo de ar. Com a Luna Negra nessa posição, a busca de harmonia, outra característica libriana, pode se tornar obsessiva e comprometer os relacionamentos. O equilíbrio (outro valor de Libra) se perde quando você se mostra exigente e intransigente com suas medidas de perfeição e se magoa com a menor crítica. Sua fascinação pela beleza física pode chegar ao extreme de ela se tornar a principal qualidade que procura no outro. Valorize atributos mais profundos e nunca se esqueça de exercitar seu senso de justiça e respeito ao próximo, que são alguns de seus maiores dons.


Lilith em Escorpião
Os nascidos com a Lua Negra nesse signo de água compreendem como ninguém os mistérios da vida e da morte. Em consequência, são intensos em tudo que sentem e fazem. Você age como um verdadeiro vulcão nos envolvimentos afetivos, procurando avidamente laços profundos. Vive seus relacionamentos com paixão e sabe desfrutar o erotismo como ninguém. Entretanto, é recomendável moderar sua tendência ao comportamento passional e extremado. Abra mão do "ou tudo ou nada" e saiba apreciar a infinita sutileza de sentimentos que as relações amorosas podem proporcionar.


Lilith em Sagitário
O signo regido por Júpiter, que fala de estudos filosóficos, religiosidade, sabedoria e conhecimento, exibe a face sombria da Lua Negra nos comportamentos rebeldes e irresponsáveis. Você tem tamanha aversão à rotina e aos valores preestabelecidos que corre o risco de se lançar em aventura perigosas e inconsequentes. Nesse afã, também pode colocar de lado o senso de justiça tipicamente sagitariano. Suas dificuldades afetivas nascem do sentimento de não pertencer a lugar nenhum. Mas usa simpatia e seu carisma contagiam todos a seu redor, principalmente os que compartilham seu gosto por viagens e discussões filosóficas.


Lilith em Capricórnio
A busca de sucesso e status, características desse sgno de terra,ganha contornos exrtremados com a presença da Lua Negra. Você se sufoca sob o peso das responsabilidades e não admite falhar. Passa par os outros uma imagem sisuda, de algém sério e impenetrável, que nem sempre é verdadeira. É insuperável seu talento para traçar estratégias e alcançar objetivos. Também leva a sério os relacionamentos e aposta que eles sejam duradouros. Evite,porém, a tendência a se isolar e se fechar em si mesmo. Busque no signo de Câncer, o oposto de Capricórnio, a leveza para se entregar ao amor sem defesas.


Liltih em Aquário
Liberdade, igualdade e fraternidade podem ser consideradas símbolos desse signo de elemento ar. tudo, porém, fica mais sombrio com a presença, aqui, da Lua Negra. A necessidade aquariana de independência se transforma no desejo compulsivo de subverter as normas sociais e adotar comportamentos excêntricos. Ou, então, se lançar em projetos sociais e humanitários tão espetaculares quanto imposíveis de serem realizados. Você contagia os outros com suas idéias inovadors, e nos afetos, é inventivo, amigo e solidário. Modere, no entanto, sua forma libertina e desprendida de encarar os relacionamentos.


Lilith em Peixes
Nesse signo de água, associado ao mundo das emoções, vasto como o oceano, a presença da Lua Negra confere a você anida mais profundidade de sentimentos, al´gem de talento artístico e sensibilidde à flor da pele. Na intimidade, você toma para si as dores e alegrias daqueles com quem convive. Na vida prática, evite que essa compreensão das emoções mais sutis o torne uma pessoa confusa e distraída. Sua sexualidade é contida, mas você possui uma vibração misteriosa e indecifrável que atrai fortemente os outros. E também costuma se sentir enfeitiçado por pessoas engmáticas como você.

MITOLOGIA EGÍPCIA

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Egiptologia é o estudo da antiga civilização egípcia e, para alguns egiptólogos, a adoração ao Sol revela uma tendência ao monoteísmo – crença em um deus único, o oposto de politeísmo.





GEB
O deus da Terra. A terra casa-se com o céu (Nut) e tem quatro filhos: Osíris, Set, Néftis e Ísis.

NUM
O oceano sem praias, cujas ondas iam estourar na imensidão das trevas. Do fundo das águas, emergiu uma ilhota minúscula, de onde surgiu um ovo, de superfície lisa e perfeita.

NUT
A deusa do Céu. Seu imenso corpo é repleto de estrelas e forma a abóbada celeste. Às vezes, os egípcios representam o Céu sob a forma de uma vaca. Casada com Geb, contra a vontade do pai Rá, foi amaldiçoada à esterilidade eterna. Mas, a astuta Nut, pede ao deus da sabedoria Thot, que acrescente cinco dias ao calendário egípcio, que nessa época tinha 360 dias. Assim, escondida do pai, Nut teve quatro filhos: Osíris, Set, Néftis e Ísis.

CHU
O ar é quem sustenta o ventre de Nut.

AMANTI
O mundo subterrâneo, com suas “12 portas da noite”, cada uma representa o passar de uma hora.



HÁTHOR – DEUSA DO AMOR

“Senhora do céu”, “alma das árvores”, ama-de-leite de Hórus, a vaca Hátor aparece com frequência nos mitos. É uma deusa benevolente, adorada em várias regiões, principalmente em seu templo de Dendera.

Vaca tranquila que geralmente personifica o olho de Rá, amamentou Hórus quando nasceu. Uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres representava Hathor, deusa do céu e das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música, mas também das necrópoles. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. Também era representada por uma mulher usando na cabeça o disco solar entre chifres de vaca, ou uma mulher com cabeça de vaca.





SEKHMET – A LEOA SANGUINÁRIA

Uma divindade sanguinária, com corpo de mulher e cabeça de leão, encimada pelo disco solar, representava a deusa Sekhmet que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas, comanda os mensageiros da morte e é responsável pelas epidemias, tanto causando como curando as epidemias. Essa divindade feroz e poderosa era adorada, temida e venerada em várias regiões, sobretudo na cidade de Mênfis. São feitas oferendas de cerveja a esta deusa, a fim de acalmá-la. Sua juba – dizem os textos – era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol... o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria...


BASTET – DEUSA GATA

Deusa de cabeça de gato, doce e bondosa, cujo templo mais conhecido ergue-se em Bubástis (seu centro de culto), cujo nome em egípcio – Per Bast – significa “a casa de Bastet”. No Egito, o gato foi venerado como um animal delicado e útil, o favorito da deusa Bastet – a protetora dos lares, das mães e das crianças.
No Antigo Egito, o gato doméstico, trazido do sul ou do oeste por volta do ano de 2.100 a.C., é considerado um ser divino, de tal ordem que, se um deles morrer de morte natural, as pessoas da casa raspam as sobrancelhas em sinal de luto.
No santuário de Bastet, em Bubástis, foram encontrados milhares de gatos mumificados, assim como inúmeras efígies de bronze que provam a veneração a esse animal. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo.
Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
O gato é um símbolo que assumiu múltiplos significados entre as diferentes civilizações, na simbologia. Segundo uma tradição celta, ele teria nove vidas. Posteriormente, durante a Idade Média, o gato passou a ter apenas sete vidas. Animal misterioso associado aos poderes da lua, ao mundo da magia e às bruxas, os machos pretos eram a personificação do diabo.
Na Cabala e no budismo o gato representa a sabedoria, a prudência e a vivacidade. A tradição popular japonesa aponta-o como um animal que atrai má sorte.


NECBET

A deusa abutre que reina sobre o Alto Egito, e a Uadite, uma cobra fêmea que domina o delta, são imagens que estão sobre a coroa sagrada do faraó.


CONSU

Deus da Lua, esse mago de grande reputação é cultuado em várias regiões. Os tebanos vêem nele o filho de Amon-Rá. Sua cabeça de falcão é coroado pelo disco lunar.


SOBEQUE – CROCODILO

Sobeque, domina Ombo e a região do Faium. Na cidade de Crocodilópolis, é considerado o senhor do Universo, associando-se ao Sol (algumas divindades tornaram-se solares sem nenhuma justificativa em sua personalidade de origem, é o caso do deus crocodilo Sobeque). Um crocodilo (inimigo de morte dos camponeses) ou um homem com cabeça de crocodilo representavam o deus Sebek, uma divindade aliada do implacável deus Seth. Seu centro de culto era Crocodilópolis, na região do Faium, onde o animal era protegido, nutrido e domesticado. Um homem ferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. A adoração desse animal foi sobretudo importante durante o Médio Império.





ANÚBIS – CHACAL

Deus com cabeça de chacal (um dos cães selvagens que então eram comuns no Egito), que domina a arte secreta de impedir que os corpos apodreçam. O “Senhor das necrópoles”, como é chamado muitas vezes, encarrega-se de velar os túmulos e introduzir no outro mundo as almas dos defuntos. Sua cor negra, é uma promessa de renascimento. Foi ele quem reconstitui o corpo de Osíris, embalsama e o envolve em bandagens, nas quais Ísis inscreve fórmulas mágicas. Anúbis é quem acompanha Osíris e Thot, numa conquista ao vasto mundo.
Cães sagrados eram dedicados a Anúbis. O chacal, animal que tem o hábito de desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios o deus Anúbis, justamente a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos e patrono do embalsamamento. No reino dos mortos, na forma de um homem com cabeça de chacal, ele era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.



OSÍRIS

Primeiro filho de Nut e Geb, tem uma pele escura e grande estatura. Rá deixa o seu trono suntuoso do Egito para Osíris, que desposa a sua irmã Ísis. E deste palácio em Tebas, eles governam os egípcios. Em suas mãos, Osíris, leva o cetro e o enxota-moscas, insígnias da realeza. Ele é considerado o deus do mundo vegetal, e suas cores são a preta, que representa o renascimento, e o verde, que representa a fecundidade e a vegetação. O trigo, a vinha, a cevada, foram uma dádiva de Osíris para a população, pois, ele indicou aos homens, as plantas que serviam para a sua subsistência.
Osíris organiza a religião, regulamenta o culto e edifica numerosos templos no Egito. Percorre o mundo, numa conquista pacífica e proveitosa, acompanhado de Thot e de Anúbis. É denominado Unenefer, “a boa entidade”. Osíris, é morto e esquartejado em 14 pedaços, por seu invejoso irmão Set. Depois de muito tempo e um longo trabalho de Ísis, ajudada por Néftis, Thot e Anúbis, o deus assassinado, desperta para uma nova vida, porém jamais voltará à vida terrestre, segue as ordens de Rá, que ele se tornará o senhor do reino dos mortos. Depois de morrer, Osíris vai morar no Sol.
Em cada cidade onde é venerado, supera um deus já existente ou assume as funções desse deus. Assim, em Mênfis é associado a Socáris, deus local dos mundos subterrâneos, e torna-se deus dos mortos. O culto a Osíris chega a ofuscar o culto ao Sol, a partir do final da V Dinastia, passa-se a acreditar que o faraó morto transforma-se em Osíris. No Médio Império, essa crença estende-se a todos os defuntos, qualquer que seja a sua origem.



SETH

Segundo filho de Nut e Geb, é um deus ruivo, que se manifesta de modo inquietante como um deus vermelho, símbolo da desordem, da violência, dos trovões, das tempestades e da guerra. Reina sobre os oásis e o imenso deserto, com sua esposa e irmã Néftis, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal. Inimigo mortal do irmão Osíris, seu único desejo é vencer e derrubá-lo de seu trono. Em uma armadilha, Osíris fica preso dentro de um caixão de madeira lacrado com chumbo derretido, que é jogado no rio Nilo. Set apossa-se do trono, e sai em perseguição aos companheiros de Osíris. Para escapar a essa fúria, Thot, Anúbis e os deuses favoráveis a Osíris, transformam-se e refugiam-se no corpo de animais.



ÍSIS

É uma grande maga, tem sabedoria tanto quanto o avô Rá, é ambiciosa e astuta. O único conhecimento que lhe falta é o verdadeiro nome de Rá. Ela planejou um esquema contra Rá, onde uma serpente com seu poderoso veneno causou um mal que atormentava o seu corpo. Ninguém conseguia curar o poderoso deus, até que Ísis diz que saberia como livrar-lhe do mal, mas para isso, ela precisaria saber o seu verdadeiro nome. Conseguiu salvá-lo desse encantamento com palavras mágicas, e conseguiu descobrir o que queria, adquirindo assim poderes, onde transformou-se mais tarde, numa das maiores divindades.

Para os egípcios, o nome próprio não é apenas um rótulo associado ao indivíduo, tem um significado muitas vezes religioso e chega mesmo a possuir um poder mágico. Ao saber o nome de uma pessoa, tem-se poder sobre ela. Essa crença no valor do nome encontra-se no código penal egípcio. Assim, é possível castigar um delinquente reduzindo seu nome, ou até mesmo, para imprimir maior severidade, suprimindo-o. Nesse caso, o criminoso perde junto com seu nome, toda esperança de vida após a morte.

A deusa Ísis foi objeto de uma admiração fervorosa pelas multidões. Mostra-se mãe dedicada e compassiva, uma maga protetora das crianças, esposa fiel (mesmo depois da morte do marido), e também sensível às tristezas humanas, sendo capaz de compartilhá-las. Segundo a mitologia egípcia, a história de Ísis começa quando ela e seu irmão e marido Osíris, vivem entre os homens, reinando sobre todo o Egito, com grande sabedoria. O irmão Set, mata e esquarteja Osíris. Pouco depois da morte de Osíris, Ísis tem um filho, Hórus, destinado a proteger o Egito Antigo como deus supremo, o grande deus do Sol nascente.

Ísis sai então pelo Egito, juntando os pedaços do irmão morto, até que reconstitui seu corpo. A deusa faz muitos encantamentos, pronuncia palavras sagradas, dispõe amuletos sobre a múmia, e finalmente Ísis e Néftis agitam suas grandes asas sobre o corpo inanimado, onde os olhos de Osíris abrem-se. O deus assassinado desperta para uma nova vida, porém, jamais voltará à vida terrestre, segue as ordens de Rá. Depois de morrer, Osíris vai morar no Sol, e Ísis na Lua, dai adivindo a crença de que as chuvas torrenciais, que caem por influência lunar, são na realidade o pranto de Ísis por seu irmão e amante. Ísis é a deusa egípcia da natureza, que traz as cheias do rio Nilo, após as quais a terra se torna mais fértil. (O Templo de Ísis, fica na ilha de Agilka).

Néftis



TOURO ÁPIS

Funerais suntuosos eram feitos regularmente em Mênfis, quando morria o touro Ápis “alma magnífica” de Ptá, que depois renascia em outro touro sagrado. O pêlo do Ápis é branco, com manchas negras na testa, na espinha dorsal e no pescoço. Boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptá. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.




KNUM (CARNEIRO)

O carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios, simbolizava um dos deuses relacionados com a criação. Segundo a lenda, o deus Knum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu torno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer.
Seu centro de culto era a cidade de Elefantina, junto à primeira catarata do rio Nilo. Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa era Heqet, deusa com cabeça de rã, também associada à criação e ao nascimento.



TAUERET ou TUERIS (HIPOPÓTAMO)

O hipopótamo incorpora Taueret, protetora das grávidas. Tueris era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante o sono.



APÓPIS e UADITE (SERPENTE)

A serpente é às vezes “boa” – Uadite, e às vezes “má” - Apópis. Uma ameaçadora e gigantesca serpente, um monstro de 450 côvados, que ataca o Sol toda manhã e todo entardecer. Às vezes quando os dois se defrontam, o imenso corpo de Apópis esconde o grande Rá, nesse momento, o Sol para de brilhar, e os homens assistem a um eclipse. As serpentes que habitavam o além-túmulo são descritas no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada, enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era a grande serpente Apófis. Buto, é uma cidade que tem lugar de destaque nos mitos egípcios, pois, é a pátria de Uadite, a deusa cobra, e fica ao lado de Chemnis, local de nascimento de Hórus.

BIBLIOGRAFIA
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  • O Egito – Mitos e Lendas, Alain Quesnel, Jean-Marie Ruffieux , Jean-Jacques e Yves Chagnaud. Editora Ática, 1994 – São Paulo.
  • Egypt – Simonetta Crescimbene e Patrizia Balocco. Tiger Books International PLC, 1994 – England.
  • Egito – O Incrível Mundo da National Geographic Society. O Estado de São Paulo.
  • Almanaque Abril – A Enciclopédia em Multimídia. Abril Multimídia, 1995 – SP.
  • Revista Viagem e Turismo – Editora Azul, Junho de 1997 – São Paulo.
  • Mistérios do Desconhecido – Lugares Místicos. Abril Livros LTDA / TimeLife, 1991 – Rio de Janeiro.
  • História em Revista – A Era dos Reis Divinos – (3.000 - 1.500 a.C.). Abril Livros LTDA, 1991 – RJ.
  • Knopf Guides – Egypt. Copyright® 1995 Alfred A. Knopf, Inc., New York

Aranel Ithil Dior