Casa I – IDENTIDADE BÁSICA: Eu, personalidade, saúde geral, é o ascendente,    indica as características externas de comportamento, temperamento, habilidades    naturais. A Casa 1 delimita nossa identidade básica, nossa auto-imagem e nossa    imagem exterior. Ela guarda as experiências da projeção da nossa personalidade,    da nossa busca de autonomia, da nossa abordagem inicial à vida e da nossa visão    de mundo. O Ascendente é a cúspide da Casa 1. O signo do Ascendente rege a nossa    Casa 1, é ele que define a conformação da nossa incorporação, a forma e aparência    do nosso corpo, e é ele que delineia nossa auto-imagem, nossa identidade básica    e nossa visão de mundo.
Casa II – VALORES PESSOAIS: Dinheiro, bens, segurança pessoal ligada às finanças,    como você lida com o dinheiro, orientando as realizações econômicas, capacidade    de ganhos, carinho do casal. Depois de definir nossa identidade básica na Casa    1, devemos formar nossos valores na Casa 2, onde vivemos a experiência do aprovisionamento.    A Casa 2 define nossos valores pessoais, sejam estes palpáveis ou não. Ela guarda    as experiências da geração dos nossos próprios recursos, das coisas da vida    que nós valorizamos, de como ganhamos dinheiro, de como lidamos com nossos valores    e nossas aquisições. O signo regente da Casa 2, delineia a primeira abordagem    dessas experiências de valorização e aquisição.
Casa III – INTERAÇÃO E INTERCÂMBIOS: Comunicações, papo, flertes, amigos, cartas,    telefonemas, pequenas viagens, irmãos, irmãs, primos, vizinhos, determina como    você se relaciona com as pessoas mais chegadas, a forma que se conduz nos primeiros    estudos e primeiros conhecimentos. Depois de formar nossos valores e nos provermos    de recursos na Casa 2, é hora de trocar e intercambiar na Casa 3, onde vivemos    a experiência de interagir, trocar e comunicar. A Casa 3 delimita nossa forma    de interação com o mundo ao nosso redor. Ela guarda as experiências do nosso    aprendizado básico, da nossa forma de fazer trocas, de comercializar, de comunicar    e interagir com o espaço próximo, e também da nossa interação primária: com    irmãos, vizinhos, colegas e outros. O signo regente da Casa 3, delineia a primeira    abordagem dessas experiências de interatuação e intercâmbio básico.
Casa IV – RAÍZES E VIDA PRIVADA: Lar, mãe, estrutura familiar, seu meio e suas    coisas. Raízes raciais e culturais. Abrange as características emocionais mais    profundas e diz respeito à atitude em relação à família, ao lar, à pátria e    às raízes, conforto pessoal, propriedades, reputação. Depois de interagir, trocar,    comunicar, ir ali e aqui na Casa 3, é hora de plantar nossas raízes na Casa    4, onde vivemos a experiência de fundamentar nossa existência. A Casa 4 delimita    nossa intimidade, o fundo de nossa alma e os alicerces de nossa psique. Ela    guarda as experiências da nossa vida privada, das coisas que não são facilmente    reveladas, do nosso lar, da nossa vida doméstica, do nosso convívio familiar    e também da herança psicológica de nossa infância. O signo regente da Casa 4,    delineia a primeira abordagem dessas experiências de construção da base de nossa    alma.
Casa V – EXALTAÇÃO E CRIATIVIDADE: Prazeres e diversões, talento, filhos e    relacionamento com estes, jogos de azar, passeios, esportes, artes, namorados,    casos amorosos, gravidez, memória, inteligência. O momento de criação é aquele    em que nos soltamos e mostramos a criança que há dentro de nós. Comportamento    sexual. Depois de fundamentar e construir as raízes de nossa alma na Casa 4,    é hora de enaltecer a vida na Casa 5, onde vivemos a experiência de expressar    nossa identidade com criatividade. A Casa 5 delimita a exaltação de nossa identidade.    Ela guarda as experiências da nossa criatividade, da nossa expressão artística,    das coisas que fazemos para divertir; dos nossos "hobbies", dos nossos    namoros, dos nossos filhos, de tudo que a alma humana pode criar para se enaltecer.    O signo regente da Casa 5, delineia a primeira abordagem dessas experiências    de criatividade e exaltação da vida.
Casa VI – ORGANIZAÇÃO E DIA-A-DIA: Rotina, trabalho, estudo, tios, empregados,    animais, saúde, suas obrigações e dedicações. Rege a organização e o esforço.    A saúde que tantas vezes é prejudicada por um excesso de sacrifício na profissão.    Depois de exaltar com criatividade nossa identidade e divertirmos bastante na    Casa 5, é hora de mostrar nossa capacidade de fazer algo prático na Casa 6,    onde vivemos a experiência de operar e sistematizar nossa vida. A Casa 6 delimita    a vivência diária de nossas rotinas de vida. Ela guarda as experiências da nossa    organização do dia-a-dia, dos nossos hábitos, das coisas que fazemos rotineiramente,    do cuidado diário com a higiene e com a saúde, dos nossos animais de estimação,    dos nossos empregados, do nosso ambiente de trabalho, de tudo que podemos realizar    de maneira prática, sistemática e rotineira. O signo regente da Casa 6, delineia    a primeira abordagem dessas experiências de organização do nosso dia-a-dia.
Casa VII – RELACIONAMENTOS E PARCERIAS: Tu, o outro, marido, noivo, namorado,    parceiro, amante fixo, casamento, associações, sociedades, divórcios, inimigos    declarados, ligações sérias que podem se dar tanto no plano espiritual, por    meio de um grande afeto, como no plano profissional ou financeiro. Depois de    construir nossa rotina diária e por ordem em nossa vida na Casa 6, podemos viver    as experiências dos relacionamentos na Casa 7, onde temos que confrontar nossa    identidade com a das outras pessoas. A Casa 7 é a primeira Casa do hemisfério    coletivo, ela está oposta a Casa 1, onde no começo da nossa história nós nos    posicionamos como pessoa, mas aqui não estamos sós, estamos compondo relacionamentos.    Por isso a Casa 7 guarda as experiências das nossas parcerias, dos nossos casamentos    e sociedades que compomos em nossa vida. É nesse setor que nos deparamos com    o ponto de vista e com a vontade das outras pessoas, onde somos obrigados a    reconhecer que as pessoas com quem nos relacionamos possuem uma identidade diferente    das nossa. O signo regente da Casa 7, delineia a primeira abordagem dessas experiências    de relacionamentos com comprometimento. Nós não possuímos as qualidades do signo    regente dessa Casa, cuja cúspide é oposta ao Ascendente e por isso chamamos    de Descendente. As qualidades e vibrações deste signo nos são trazidas por outras    pessoas quando nos relacionamos.
Casa VIII – RECICLAGEM E INVESTIMENTOS: Sexo, oculto, astral, magia, morte    física, doenças, ganhos possíveis de heranças ou testamento, grandes transformação,    magia, metamorfose; o momento que temos de destruir, abandonar ou matar algo    dentro de nós para que o novo possa brotar, séria angústia mental. Depois de    fazermos as parcerias na Casa 7, podemos compartilhar nossos valores e nossos    excessos na Casa 8, onde vivemos a experiência da transformação e regeneração.    A Casa 8 está oposta a Casa 2, que insere nossos valores pessoais, portanto    ela guarda os valores coletivos, é nela que nós confrontamos e juntamos nossos    valores com os dos outros. Ela guarda as experiências da liberação dos nossos    excessos e de como compartilhamos com os outros tudo que nos sobra. Nesta Casa    estão o mercado financeiro, os créditos, as heranças, os recursos e os valores    que nos são concedidos por outros; está a sexualidade, que nada mais é do que    a liberação dos nossos excessos de desejo libidinoso. Aqui estão também as crises    que nos levam a transformação e a regeneração; está também a morte, que nada    mais é o desprendimento de tudo que acumulamos na vida, e por isso mesma é a    mais profunda transformação. O signo regente da Casa 8, delineia a primeira    abordagem dessas experiências de transformação através da liberação dos nossos    excessos, dos nossos valores e de nossas angústias.
Casa IX – FILOSOFIA E METAS DE VIDA: Espiritualidade, religião, o sentimento    religioso, aspirações filosóficas, idéias, encontros importantes, assuntos legais,    parentes não sangüíneos - cunhados e sogros, viagem longa - ao exterior, convicções    religiosas, aprendizado através do auto-conhecimento. É a casa dos conhecimentos    profundos, dos estudos filosóficos, éticos e metafísicos. Depois de passar pelos    dramas da Casa 8, chegamos à Casa 9, regenerados e prontos para viver a experiência    do sublime. A Casa 9 está oposta a casa 3, que congrega nosso espaço próximo,    portanto ela delimita nossa forma de interação com o espaço distante, além das    fronteiras conhecidas e do mundo que nos rodeia. Se na Casa 3 está nosso conhecimento    pessoal, na Casa 9 está o saber coletivo, que normalmente chamamos de sabedoria.    Ela guarda as vivências de tudo que eleva e enaltece a humanidade, como as universidades,    as experiências do nosso aprendizado superior, dos assuntos filosóficos e acadêmicos,    da moral e da religião; da sabedoria humana que é impressa nos livros, das viagens    ao estrangeiro e às novas fronteiras, dos torneios esportivos e das metas de    vida mais elevadas. O signo regente da Casa 9, delineia a primeira abordagem    dessas experiências de interação com o espaço distante e de elevação da alma.
Casa X – STATUS E PROFISSÃO: Social, como se é visto socialmente, patrimônio,    pai, carreiras, realização pessoal e profissional, seu lugar na sociedade, regimes,    sucesso, fama. Determina a maneira como reagimos diante de uma autoridade ou    qualquer pessoa que esteja em uma posição superior à nossa. O comportamento    em relação ao pai, ao chefe, ao governante. Depois de estabelecer as metas elevadas    de vida na Casa 9, chegamos à Casa 10, com uma nova moral, e com algum novo    conhecimento que nos permite estabelecer nossa posição na sociedade. A Casa    10 está oposta a casa 4, que delimita a nossa vida privada e familiar, portanto    na Casa 10 está nossa vida pública e nossa carreira profissional. A Casa 10    insere a hierarquia, as autoridades, a administração das corporações e das estruturas    sociais. Ela guarda as vivências de tudo que está em evidência, como as experiências    que nos projetam na sociedade, nosso status, nossa reputação, nossos sucessos    e as conquistas que obtemos em nossa carreira social e profissional. A Casa    10 é a Casa mais alta do zodíaco, e, conseqüentemente, a mais difícil de se    alcançar, ela representa o sucesso social, por isso ela é estruturada como uma    meta de longo prazo, que pensamos em conquistar ao longo da vida. O signo regente    da Casa 10, delineia a primeira abordagem dessas experiências de estruturação    e afirmação da nossa posição social e da nossa profissão.
Casa XI – AMIGOS E TRIBOS: Projetos futuros, amigos no geral, sonhos e desejos    íntimos, esperanças, aspirações, metas e objetivos de vida, consciência política,    atuação revolucionária. Associações, clubes, organizações de caridade e sindicatos.    Ela também orienta a nossa capacidade de adaptarmos as exigências de cada grupo    em favor do bem comum, lucros e perdas. Depois de estruturar nossa vida e estabelecer    nossa posição social na Casa 10, chegamos à Casa 11, com uma sensação de liberdade    e com uma sensação de dever cumprido. A Casa 11 está oposta a casa 5, que delimita    a nossa exaltação pessoal, portanto ela insere nossa exaltação social e coletiva.    Aqui não estamos exaltando o indivíduo, estamos exaltando um grupo, uma classe    ou uma congregação de pessoas. A Casa 11 contém as associações, as tribos, os    clubes e os nossos amigos. Ela guarda as vivências de tudo que afirma a identidade    da coletividade, como as associações de classe, as organizações não governamentais    e qualquer grupamento de pessoas que se reúnem por afinidade. A Casa 11 guarda    as experiências em que os indivíduos contribuem para o progresso e a evolução    da sociedade, procurando redesenhar o futuro e tornar as pessoas mais livres,    fraternas e humanitárias. O signo regente da Casa 11, delineia a primeira abordagem    dessas experiências de formação de grupos, aglomeração de classes, projetos    de evolução social e exaltação da coletividade.
Casa XII – SISTEMA DE FÉ: Área de sacrifício, hospitais, inimigos e situações    ocultas, prisões reais e psíquicas, o inconsciente, os amores ocultos. As nossas    avaliações mais profundas, é o lado adulto e nebuloso de nós mesmos, auto-anulação,    tristezas, impedimentos à satisfação sexual. Depois de abraçar a humanidade    na Casa 11, chegamos à Casa 12, com uma sensação de que já não podemos abraçar    mais nada, e que aqui só podemos ser abraçados. A Casa 12 está oposta a casa    6, que insere a ordem do nosso dia-a-dia, portanto ela insere uma ordem coletiva,    motivada pelo inconsciente coletivo e pela força dos acontecimentos, aquilo    que chamamos de ordem natural das coisas, e que dificilmente conseguimos mudar.    Por isso a Casa 12 guarda a experiência da fé, a experiência de se deixar levar    pela ordem natural e imutável dos fatos ocorridos. A Casa 12 guarda as experiências    dos lugares onde não vamos por vontade própria, mas somos levados pela força    dos acontecimentos para esses lugares como hospitais, asilos, prisões, sanatórios    e outros. Ela é a última Casa do zodíaco e traz um sentido de dimensão oceânica,    significando que como tudo tende a correr para os oceanos, tudo que fazemos    na vida tende a levar inevitavelmente a algum lugar. A Internet tem sido colocada    nessa área de experiência da vida por causa de sua dimensão oceânica, por ela    conter tudo que o Ser da nova era faz desaguar. É por isso que aqui também vivemos    nossos medos das forças e dos inimigos ocultos. Aqui temos nossa entrega espiritual,    motivada pela fé de que às vezes é nos deixando levar pela ordem natural da    vida que chegamos a algum lugar. O signo regente da Casa 12, delineia a primeira    abordagem dessas experiências de fé e abnegação.