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TAROT

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AS CARTAS DOS OCULTISTAS


Em 1919, quando foi concebido pelo ocultista inglês Arthur Edward Waite, o Tarô de Rider, nome da primeira editora que o publicou, trouxe uma inovação: a estreia do arcano O Louco como número zero, colocado antes de O Mago, e não como 22.


É que para Waite, que associava o Tarô à Cabala, O Louco corresponde à letra “aleph”, a primeira do alfabeto judaico.


Foi também o interesse pelo ocultismo que levou o nobre italiano Francesco Sforza, casado com a filha do déspota milanês Filippo Visconti, a contratar os serviços de um artesão para a criação do Tarô Visconti-Sforza, no século XV. Suas belíssimas cartas, de cores escuras e fortes, representam os membros das duas famílias e não tem autor definido. O baralho original está exposto na Biblioteca Pierpont Morgan-Bergamo, em Nova York.


O Tarô de Marselha é o mais antigo Tarô de que se tem registro histórico. Proveniente da França. Já no século XV e com esse nome, esse baralho era bastante popular na Europa. Com figuras que se destacam pela simplicidade, o Tarô de Marselha ganhou traços e cores novos no século XVIII, pelas mãos do ilustrador marselhês Fautrier.


A influência da cultura cristã nesse Tarô é facilmente observada, o arcano 5, por exemplo, que em outros baralhos tem o nome de O Hierofante, no Tarô de Marselha chama-se O Papa; e a carta 15, O Diabo, além de apocalíptica reproduz perfeitamente a idéia de sofrimento e de pecado. Este Tarot é o baralho mais usado no Brasil.


Todas as figuras das cartas têm algumas cores, sete, e cada uma delas têm um significado importante e é preciso dar atenção a elas durante a interpretação.
  • A cor azul é a cor do céu e do mar, parece não ter fundo nem fim e leva à emoção, à intuição e à fé;
  • o vermelho lembra sangue e fogo, representa energia e determinação, tanto física quanto espiritual;
  • o amarelo é a cor do verão e do sol, representa a inteligência e a intelectualidade;
  • o verde é fruto da união do sol e do céu, que fazem brotar a natureza, é a cor do renascimento, do crescimento e da esperança;
  • o bege é a cor da nossa pele, ela remete diretamente aos bens materiais;
  • o branco e o preto são cores absolutas, o branco contém todas as outras e é luz pura e o preto é a ausência de cor, lembrando a escuridão e o mistério, representa os aspectos insondáveis da natureza humana.
Retratando símbolos e figuras de seu país de origem, o Tarot Egípcio mantém a numeração proposta pelo Tarot de Marselha mas tem nomenclatura própria. O arcano 13, habitualmente chamado A Morte, aparece no Tarô Egípcio como A Imortalidade e O Diabo ganha o nome de A Paixão.


Não se sabe ao certo quando este baralho surgiu. Sua criação é atribuída a sacerdotes do antigo Egito, herdeiros da sabedoria da Atlântida. Conta a lenda que, um grupo de sacerdotes egípcios, percebeu que havia uma conspiração e que eles seriam mortos. Antes de suas mortes, resolveram registrar seus conhecimentos sobre o mundo e as pessoas, em desenhos e figuras que resumissem todas as emoções e experiências vividas pela humanidade...


Notas:


O Tarô consiste em 78 lâminas, sendo 22 arcanos maiores que funcionam como arquétipos do consciente coletivo, revela também a condição e o potencial espiritual das pessoas e 56 arcanos menores que lidam com realidades mais mundanas, atividades, posição social, situação doméstica, etc.


Os arcanos intermediários são as figuras: Rei, Rainha, Valete e Cavaleiro. Toda carta despida denota fragilidade principalmente emocional.
No Tarô geral as cartas mais fortes são: A Papisa o número 2 – que quer dizer o mais difícil e o Ermitão o número 9 – que é o guru.


No Tarot Egípcio a carta mais forte é o arcano 7 – O Carro. Na cabala a carta mais forte é o arcano 10 – A Roda da Fortuna.


A magia das cartas consiste justamente na manipulação das cartas, que são um conjunto de símbolos. Através desta manipulação os símbolos podem ser misturados (embaralhados) e distribuídos de forma “aleatória”.


Entretanto a arte mágica da adivinhação nos diz que a energia concentrada, daquele que procura respostas, passa para as cartas que se põem sobre a mesa, de modo a indicar as respostas procuradas através de suas simbologias.


Os naipes são cada um dos quatro símbolos com que se distinguem os quatro grupos das cartas de jogar: ouros e copas, paus e espadas.





ARCANOS MAIORES DO TARÔ

O homem – O Mago – vem ao mundo tendo à sua disposição as 4 funções psíquicas representadas pelos 4 naipes:
  1. espadas – ar (faca, punhal) = pensamento
  2. copas – água (taça, cálice, copo) = sentimento
  3. paus – fogo (bastão, clava) = intuição
  4. ouros – terra (moeda, roda) = sensação
É também o princípio masculino, ativo, que pode ser associado ao animus. A Sacerdotisa representa a necessidade de parar, de se tornar receptivo para se aprimorar espiritualmente, e pode ser associada à anima. Na sua trajetória inicial, o homem aprende primeiro a lidar com os pais – A Imperatriz e O Imperador.


Depois, entra em contato com as instituições socializadoras – a religião e a escola – simbolizadas pelo arcano O Sumo Sacerdote ou O Papa. Então aprende a fazer uma escolha e o reconhecimento de sua identidade sexual, transferindo os laços edípicos para outras pessoas – O Enamorado (Os Amantes).


Se a escolha é bem feita, ele assume a persona, assume a si mesmo – O Carro – como veículo para viver em sociedade e conduzir a própria vida. Esta primeira fase representa a atitude extrovertida.


O segundo ciclo é representado pelo conjunto das 5 cartas seguintes e corresponde à segunda parte da vida, à atitude introvertida e ao início do processo de individuação. Este conjunto apóia-se no conceito de que a realidade, tal como a conhecemos, é ilusória.


A Justiça é o primeiro passo para esse reconhecimento e ensina a pesar, a medir e a eliminar o que é desnecessário. O Ermitão é a volta ao passado para se iluminar – a auto-análise e a busca dos fatores que condicionaram a atitude presente. O autoconhecimento leva à constatação da evolução constante do mundo como fator dominante e dos determinismos biológicos e sociológicos – A Roda da Fortuna.


Começa então e enfrentar aquilo que vem a ser a sua herança biológica, representada pela carta A Força – os instintos de agressão e sexualidade. Esta carta representa o confronto com as nossas sombras. Prosseguindo, entra em contato com seu caos interior e sua impotência básica – O Enforcado.


O conjunto das próximas 3 cartas completa o ciclo anterior e representa os elementos que deverão ser usados ou combatidos para uma evolução interna. Se supera a preguiça e desamarra o nó do Enforcado, estabelece relação com A Morte, aprendendo a cortar o que não presta, transformando-se inevitavelmente; e, se for bem sucedido, chega ao rejuvenescimento.


Ingressa, então, em um novo plano mais elevado, operando uma transmutação alquímica interior, representada pelo arcano A Temperança. Feito tudo isso, pode cair na tentação de usar o que aprendeu para obter poder sobre os outros – O Diabo.


O ciclo seguinte, de 4 cartas, é a consequência externa do anterior. A Casa de Deus (A Torre) – destruição; A Estrela – reconhecimento de que há influências cósmicas; A Lua – ilusões que impedem o homem de chegar àquilo que ele é; O Sol – a necessidade de encarar a realidade e abandonar A Lua.


As 3 últimas cartas mostram a conclusão do processo de evolução. Após O Julgamento, o homem ou desemboca no arcano O Mundo – o homem completo que concilia extroversão e introversão, o que foi bem sucedido no processo; ou desemboca no arcano O Louco, o zero, o que falhou no processo, e começa tudo de novo...



































































NAIPES e ARCANOS MENORES DO TARÔ


DISCOS – MOEDAS – OUROS – RODA – CÍRCULO
Plano – material
Hora – 6hs, representa a manhã, a primeira fase da vida, a criança, o dinheiro, a época do plantio, da fertilidade, o começo, a Terra.


Elemento – Terra, estabilidade, praticidade e contato com a realidade. É o oposto do céu e está associada a força feminina e a tudo o que é da Terra. Representa o concreto, o real, mais substância, materialidade, expressão física, o físico, a sensação e a forma.


Relacionado aos signos de Touro, Virgem e Capricórnio – persistência, durabilidade, paciência, atividade, interesse, firmeza, realismo, praticidade, materialização, dinheiro, o poupar e a realização. Indica presença sólida e trabalho.


Estação – Primavera, Energia – Úmida. Sociabilidade, renascimento, entra em contato com o próximo, temperamento pessoal mais sensível, emotivo, misturar, movimento de transição, uni, associa, liga, é flexível, adaptável, vitalizante.
Elementais da terra são – gnomo, duende, elfo, fauno, árvore, floresta. Cor – marrom, verde.


Significado genérico do naipe – Representa a riqueza ou pobreza, simboliza a situação financeira, gastos inesperados, presentes, sortes e revezes. Indica também a afinidade por dinheiro e por aqueles que são ávidos e fazem qualquer coisa para tê-lo. O primeiro sopro da vida, indica ação, os aspectos materiais são essencialmente práticos. Assim, ele simboliza os objetivos, a carreira, as viagens, formas de comunicação, expressividade, entusiasmo e dinamismo. Em geral, relaciona-se àqueles que se preocupam com algo que ainda está para vir, porém não se preocupam com o que está à sua volta; neutralidade. Este naipe combina com o ocultismo positivo, ele revela grande capacidade para jornadas psíquicas, projeção astral, geralmente, a inspiração vem sob a forma de ideias práticas.


Arcanos Menores:


Rei – habilidade, experiência, sagacidade, coragem, obstinação, avareza, corrupção, deslealdade. Analogia: Júlio César, que foi morto pelo filho.


Rainha – prosperidade, bem estar, generosidade, perversidade, falsa riqueza, intromissão na vida alheia, risco de escândalos.


Cavaleiro – persistência, confiança em si mesmo, habilidade, ambição, dignidade, preguiça, limitação, descuido.


Pajem – abundância, poder de concentração, dedicação aos estudos, possibilidade de progresso, dependência, boas novidades, desperdício, ciúme, inveja.


Dez – prosperidade, segurança, recompensa, boa sorte, herança, risco desaconselhável, negócio pouco promissor, dissipação de recursos, pobreza.
Nove – estabilidade, prudência, previsão que se cumpre, trapaça, falsidade, oportunismo.


Oito – aprendizagem, esforço pessoal, dedicação, franqueza, modéstia, ausência de ambição, vaidade, presunção.


Sete – progresso, esforço, paciência, novos empreendimentos, casamento vantajoso, ansiedade, impaciência, ação imprudente, péssimo investimento.


Seis – generosidade, caridade, recompensa, avareza, egoísmo, inveja, dívidas desnecessárias, casamento infeliz.


Cinco – mal negócio, problema material, prejuízo, fracasso, dissipação, empobrecimento, mudança positiva, disposição para o trabalho, desarmonia no amor.


Quatro – presente, herança, solidão, angustia, avareza, contratempos, perdas, intrigas, traições.


Três – progresso, satisfação pessoal, competência, habilidade, fama, casamento vantajoso, desentendimento, preocupação, negligência, desinteresse.


Dois – obstáculos, preocupação, ansiedade, fortuna dividida, nova paixão, boa nova, oportunismo.


Ás – perfeição, prosperidade, tranquilidade, realização, felicidade, riqueza ilusória, falsidade, corrupção.







CETROS – BASTÕES – PAUS – CLAVA


Plano – espiritual


Hora – 12hs, representa o princípio da luz, o dia, o homem, o jovem, a época do crescimento, do desenvolvimento, do trabalho, o Sol.


Elemento – Fogo, iniciativa, entusiasmo, paixão e expressividade. Elemento da natureza que simboliza o poder regenerador, a purificação, a destruição necessária para o renascimento.


Relacionado aos signos de Áries (luta), Leão (brilho) e Sagitário (filosofia) – vontade, energia, criatividade por inspiração, iluminação interior, impulsividade, atitudes menos pensadas, respeito, praticidade, ambição, inteligência e ação. O lado positivo, elemento da força, engenhosidade, auto-desenvolvimento, empreendimentos, glória, realização, iniciativa, individualidade.


Estação – Verão, Energia – Quente. Euforia, alegria, vibração, temperamento mais expansivo, fase energética, exalta, expande, dinamiza, exterioriza, é violento, é aonde a água evapora.


Elementais do fogo são – as salamandras. Cor – vermelha, cores fortes e brilhantes.


Significado genérico do naipe – Representa o apogeu da vida, trata-se de uma época florida sem grandes preocupações. Paus revela uma grande energia e desejos ardentes. Paus representa determinação e indica aqueles que seguem o seu objetivo, por isso, simboliza a esperança. As cartas de Paus indicam percepção ou pobreza de espírito, há sempre uma procura pela iluminação e esclarecimento, força e fraqueza do espírito são determinados por Paus.


Arcanos Menores:


Rei – honestidade, apoio, recompensa, fertilidade, boas ideias, austeridade, rigidez, respeito, conflitos. Analogia: Alexandre, o Grande.


Rainha – boa sorte, simplicidade, gentileza, virtude, realização, ajuda, ciúme, infidelidade, falsidade, inconstância.


Cavaleiro – mudança, disposição, futuro promissor, avanço para o desconhecido, ousadia, interrupção, discórdia, desentendimento, posição prejudicial, rompimento.


Pajem – sinceridade, boas notícias, apoio, rivalidade, ruína, fracasso, teimosia, ingratidão.


Dez – esforço, dedicação, recompensa, sucesso, hipocrisia, traição, intrigas, amarga derrota.


Nove – um momento de pausa, indecisão, expectativa, entrada de dinheiro, obstáculos, fracasso, calamidade.


Oito – mudança inesperada, movimento repentino da sorte, decisão imediata, promessa de progresso, um novo, romance, vida conjugal feliz, ciúme, inveja,
ansiedade.


Sete – recursos materiais pendentes, posição vantajosa, indecisão amorosa, incerteza, falta de confiança, má vontade alheia, ansiedade.


Seis – realização, recompensa, obtenção de recursos, sociedade, adaptação, interrupção, dissimulação, covardia, ilusão.


Cinco – disposição, atividade produtiva, um lance de sorte, um casamento vantajoso, disputa, antagonismo, desonestidade, indecisão, contradições.


Quatro – harmonia, relacionamentos favorecidos, um novo romance, tranquilidade, insatisfação, depressão, desgaste emocional.


Três – sagacidade, intensa atividade comercial, associação vantajosa, novo relacionamento, manobra escusa, traição, desfalque, rompimento.


Dois – divisão, reflexão, impasse, obstáculos, imprevistos, dominação prejudicial, tristeza, pesar, sofrimento.


Ás – início, fertilidade, realização, prosperidade, habilidade, dissimulação, fracasso, decadência.




CÁLICES – TAÇAS – COPAS – COPO


Plano – emocional


Hora – 18hs, representa o anoitecer, a maturidade da vida, a mulher, a época da colheita, a Lua.


Elemento – Água, sensibilidade, emotividade e empatia. Elemento da natureza apontado como o princípio de todas as coisas. Representa a purificação, a regeneração, a profundeza e o infinito. Símbolo da força feminina e da emoção, associada à fertilidade e à vida. No aspecto negativo, a água simboliza a destruição, tristeza, melancolia e tudo que confere ideia de fim.
Relacionado aos signos de Câncer, Escorpião e Peixes – intuição, sentimentos, imaginação, emoção, mediunidade, coração, amor, sonhos, fantasia, dons artísticos e psíquicos.


Estação – Inverno, Energia – Frio. Introspecção, retração, lutar pela sobrevivência, isolamento, sem comunicação, temperamento mais realista, distanciamento, morte, o último movimento, a rigidez, o pessimismo, concentra, interioriza, cristaliza, condensa, contrai.


Elementais da água são – ondinas, sereias, mantras. Cor – azul, as cores cinza e preta.


Significado genérico do naipe – felicidade, o que limpa, lava e leva, hipnotismo. É a idade adulta, com sua experiência e tranquilidade. Todas as emoções são referidas a este naipe. Entretenimento, descontração, a relação com a família, amizades e outros sentimentos, estão presentes em Copas. Este naipe representa aqueles que possuem seus sentimentos à flor da pele. São os que pensam mais com o coração do que com a razão. Ele revela aqueles que estão dedicados a uma causa, que se sacrificam. O aspecto psíquico de Copas revela satisfação espiritual, harmonia com os elementos e capacidade de trabalhar bem e intimamente com os outros. Ele também revela capacidade de mediunidade e paranormalidade. Seu aspecto negativo simboliza a destruição, a alma aprisionada no corpo, o rancor...


Arcanos Menores:


Rei – responsabilidade, moderação, criatividade, apoio as Artes e as Ciências, hipocrisia, desonestidade, instabilidade emocional. Analogia: Carlos Magno.


Rainha – praticidade, aceitação, felicidade conjugal, amizades promissoras, imoralidade, desonestidade, inconstância, perversidade.


Cavaleiro – convite, boa notícia, realização, sedução, proposta, falsidade, escândalo, ciúme, armadilha, blasfêmia.


Pajem – obediência, harmonia, aceitação, aborrecimentos, dissimulação, intriga.


Dez – alegria, benefício para o lar e para a família, amizades sinceras, afeição, incentivo, inimizades, problemas conjugais, mesquinharia, ressentimento.


Nove – êxito material, vitória, atração pelo desconhecido, erro, exagero, alcoolismo.


Oito – desapontamento, fracasso, prejuízo, escândalo, calúnia, alegria, comemoração e camaradagem entre amigos.


Sete – fantasia, desejos, caprichos tolos, excesso de otimismo, promessas não cumpridas, sucesso ilusório, força de vontade, discernimento, escolha inteligente, sucesso conquistado.


Seis – recordações, influência do passado, novos projetos, herança, um objeto será recuperado.


Cinco – frustração, perda parcial, problemas conjugais, sedução, novas esperanças, reencontro, reconciliação.


Quatro – período de estagnação, desânimo, amargura, decepção, novos caminhos, novas amizades, sucesso.


Três – alívio, fim de um problema, cura, amor virtuoso, luxúria, tentação, prazer, gula.


Dois – harmonia, tranquilidade, sucesso profissional, vida conjugal feliz, nova paixão, inveja, obstáculos, desentendimento.


Ás – abundância, felicidade no lar, aconchego, proteção, instabilidade, desorientação, falsidade, incompreensão.



PUNHAL – GLÁDIOS – ESPADAS – FACA


Plano – racional


Hora – 24hs, representa a escuridão, a noite, o velho, o adolescente, a época de descansar e recomeçar, de refletir, o Céu.


Elemento – Ar, pensamento racional, a intelectualidade e a sociabilidade. É o oposto da terra e está associado a força masculina e a tudo o que é do céu, abstrato, misterioso. Elemento da natureza que simboliza a instabilidade, a mutação constante e o movimento. É o movimento e a mudança. Está relacionado ao pensamento e à comunicação. O elemento ar é a ponte entre a matéria e o espírito.


Relacionado aos signos de Gêmeos, Libra e Aquário – intelecto, criatividade por ideias, pensamentos, fala, comunicação, capacidade intelectual, mente lógica, inteligência, entender os conceitos abstratos. Oposição entre o positivo e o negativo, a dissolução, necessidade de discriminar decisões e ações decisivas.


Estação – Outono, Energia – Seco. Objetivo, maturidade ou meia idade, irritação, ser áspero, não ser simpático, pessoa objetiva, direta, se prepara para algo mais pesado adiante, movimento de transição, isola, absorve, estabiliza, realiza, particulariza, é elástico e individualista, não se associa.


Elementais do ar são – anjos, fadas, silfos, fúrias, furacões. Cor – amarela.
Significado genérico do naipe – Está associado à juventude e à adolescência, mas também a velhice e a saudade são associadas a este naipe. Dormir; no recolhimento é quando aproveitamos para refletir sobre a experiência passada.


Representa as dificuldades e obstáculos da vida. Este naipe oferece um momento para a reflexão, o que serve para clarear as ideias e os pensamentos. Problemas de saúde e outras advertências podem ser apresentadas neste naipe. Do ponto de vista psicológico, indica traços de impiedade, complexos e agressão gratuita, também revelam depressão, autocompaixão e tratam do temperamento melancólico. Este naipe representa o desconhecido, a noite da alma, temores, a falta de proteção psíquica, as faltas, falhas e más intenções fazem parte do que é revelado pelo naipe. Simboliza o intelecto e portanto aqueles que pensam mais do que fazem.


Arcanos Menores:


Rei – Autoridade, experiência, um bom profissional, ação produtiva. Egoísmo, ingratidão, perversão, sadismo. Analogia: Rei David.


Rainha – Inteligência, perspicácia. Privação, solidão, separação, tristeza, intolerância, falsidade, dissimulação.


Cavaleiro – Apoio, bravura, perícia, antagonismo. Imprudência, incapacidade, fracasso.


Pagem – vigilância, vaidade, discernimento, agilidade física e mental, discrição, despreparo, degeneração, oportunismo, enfermidade.


Dez – prejuízo, dor, angústia, desapontamento, infortúnio, vantagem, lucro, golpe de sorte, progresso momentâneo.


Nove – aflição, ansiedade, sofrimento, perigo de vida, aviso, dúvida, temor justificado, descrédito.


Oito – más notícias, crise, conflitos, insegurança, calamidade, traição, desânimo, intranquilidade, dificuldades, ressentimentos.


Sete – novas esperanças, empenho, grandes projetos, ansiedade, ousadia, acidente.


Seis – mudança, viagem longa, boas notícias, instabilidade emocional, decisão irrevogável, embaraço.


Cinco – disputa, empenho, justiça, dor, manobra, má vontade, desilusão, falcatruas, injustiça.


Quatro – repouso, recuperação, desilusão, adiamentos, convites, agitação, vida atribulada, ressentimentos.


Três – desengano, distanciamento, tristeza, desencontros, fracasso, erro de julgamento, desavença, confusão, separação.


Dois – equilíbrio, harmonia, conciliação, afeição, afinidade, deturpação, deslealdade, falsidade, escândalo.

Ás – energia, emoções intensas, disposição incansável, tirania, opressão, infortuno.

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Aranel Ithil Dior