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Oração à Iemanjá


Poderosa Rainha das águas
Com sua espuma nos cubra
Livrando-nos de todo mal e iniquidade.
Com suas ondas nos fortaleça
E sua Bondade nos levante nas horas sombrias.
 
Estrela que nos guia!
Farol que nos ampara!
 
Lava com as águas do mar nossas sofridas almas,
Carrega para o fundo nossos erros.
E como grande Mãe que és
Nos abrace em seu regaço.
 
Nos acolha...
 
Permita-nos crescer em espírito
Sob sua firme proteção.
Esteja conosco em todos os momentos
Na tempestade e calmaria
E estaremos sempre aqui,
Em nossas mentes,
À beira deste oceano infinito onde és Soberana,
Agradecendo por sua Bondade e Amor.
 
Estamos sob sua tutela,
E em cada pôr do sol, cada amanhecer,
Estaremos lhe vendo
Na linha do horizonte,
Para sempre gratos
Do fundo de nossas almas.
 
Odoiá, Iemanjá!

.:. 


Incensos... Uma História!




O incenso acalma, perfuma, unifica

Ao acender uma vareta, bastão ou fragmento de resina, um ritual acontece e ganha força: o fogo se une às ervas e um aroma agradável é exalado pela fumaça, que se torna parte do ar: Nuvem que sobe unindo terra e céu.

Para várias culturas, o incenso é um elo com o sagrado. A fumaça aponta para o mistério de Deus e ajuda a transcender. Por esse motivo, pode-se dizer que o uso do incenso é tão antigo quanto a humanidade

Como oferenda, possui duas funções: a de agradar e homenagear os deuses e a de fazer os pedidos chegarem mais rápido até eles.

Segundo o livro Incenso - Preparo, Uso e Significado Ritual (ed. Hemus), "povos primitivos estabeleceiam contato com o divino através da fumaça oriunda da queima de ervas e madeiras aromáticas que se elevavam até os céus".

Desde então, essa é uma das principais finalidades que o incenso tem.

A civilização egípcia foi a primeira a registrar seu emprego com a intenção de afugentar os maus espíritos e homenagear seus deuses. Mais adiante, na Bíblia, o incenso aparece como um dos presentes levados pelos três reis magos a Jesus. Assim como o ouro, os perfumes e os incensos eram ofertados por serem caros e preciosos.


Para levar os Pedidos aos Deuses

É na Índia que o incenso ganha a força e o contorno que, anos depois, veio a ser comercializado no Brasil: uma mistura de ervas e resinas em forma de vareta. Diz-se que o incenso surgiu na Índia, onde continua a ser feito artesanalmente. Nos rituais hare krishna, a religião que difundiu o uso do incenso por aqui, ele permanece no altar e é oferecido a Krishna (ou Vishnu). É uma representação do elemento ar e ajuda a estabelecer um vínculo com o supremo.

Da Índia, o berõ do hinduísmo e do budismo, o incenso se alastrou pelo Oriente na medida em que essas religões ganhavam teritório. Foi levado para a China e chegou no Japão no século 6, onde foi adaptado para um bastão, sm pontas de madeira. Nesse país, uma das finalidades do rito é marcar o tempo da meditação.

No zen-budismo, ela tem início quando o incenso é aceso e acaba quando ele termina. O incenso é usado para fazer uma conexão com o sagrado, o ser iluminado que se encontra em cada um de nós. O bastão ajuda a criar a harmonia e pode ser visto como um símbolo de impermanência. Ao queimar, se transforma em cinza e em fumaça, que se mistura ao ar inspirado pelos pulmões.


Símbolo do Desapego e da Purificação

No budismo tibetano, o incenso é o símbolo da generosidade e do desprendimento. É um dos elementos que representam os prazeres sensoriais - no caso, o olfato. A proposta é oferecê-lo para as deidades. Pois, dessa forma, a pessoa exercita o desapego dos prazeres sensoriais que é entregue como presente e se vai com a fumaça.

O incenso também deixa o ambiente agradável, livre de energias negativas. É capaz de tornar ainda mais forte um ritual do qual participam várias pessoas. todos ficam na mesma vibração.

Seu caráter purificador é especialmente utilizado pelos mulçumanos. No Islã, as pessoas têm o hábito de acender o incenso às sexta-feiras, que é um dia sagrado. Pode se recitar uma surata (capítulo do Alcorão) e pedir a Deus para que ele pufique a casa.

Fim. 


Aranel Ithil Dior