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O que é Psicologia Transpessoal?

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(Apesar de não ter em si a proposta de transcedência, a psicologia Transpessoal leva o indivíduo a ter uma maior conexão, percepção e integração com seu meio ambiente e sistema interpessoal.)

É um ramo da psicologia moderna que busca a compreensão dos múltiplos estados da consciência e propõe a superação dos conflitos do indivíduo por meio de uma "cosmovisão integradora". 

Surgiu como uma evolução da psicologia humanista dos anos 60 e subverteu conceitos e práticas terapêuticas que marcaram a primeira metade do século XX.

Em vez de determinismo das ações humanas e da ênfase na consciência normal em estado de vigília, implícitos nos princípios da psicanálise de Sigmund Freud e na abordagem fisiológica do behaviorismo, a psicologia transpessoal realça os aspectos do chamado inconsciente coletivo e desafia o limite da ciência. 

(Carl Jung, foi o primeiro a entender e descrever, a partir de seus estudos sobre mitologia e antropologia que a humanidade cria a cada etapa de seu desenvolvimento uma consciência coletiva na qual todos compartilham suas ideias uniformizando-se entre si tanto para o bem quanto para o mal de uma sociedade.)

Foi Carl Jung, ex-discípulo de Freud, quem primeiro descreveu esse nível da mente e os fenômenos que lhe são associados. 

(Abraham Maslow, psicólogo americano, conceituou que os conflitos humanos devem ser expostos e confrontados abertamente. Criou o T-groups um processo de treinamento entre indivíduos filosoficamente divergentes entre si.)

Tempos depois, baseados em pesquisas experimentais que incluíram sessões psicodélicas com LSD (para estudos dos estados alterados de consciência), um grupo de psicólogos americanos e europeus, liderados por Abraham Maslow e Stanislaf Grof, ampliou os conceitos junguianos e estruturou um novo tipo de psicoterapia. 

(Stanislav Grof, psiquiatra tcheco, foi censurado ao utilizar o ácido lisérgico, LSD, para entender os estados alterados da consciência tão apreciados na década de 1970 nos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã. Com doses controladas, concluiu-se que o indivíduo, após uma sessão de 20 doses num espaço de tempo de 3 meses, conseguia assimilar e recrutar o cérebro para executar contas matemáticas e conceitos filosóficos quando anteriormente era incapaz. Os estudos não foram conclusivos pois o LSD como uso terapêutico tornou-se ilegal pelo FDA.)

Os métodos da psicologia transpessoal abrangem experiências de expansão temporal e espacial da consciência - inclusive regressões a vidas passadas - como forma de conduzir o indivíduo a estados psíquicos superiores, que o ajudem a superar os condicionamentos do ego e a viver plenamente.



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É Possível Parar de Pensar?

(Toda vez que você pensa as atividades cerebrais iluminam seu cérebro literalmente pela energia das moléculas químicas)

Não enquanto estamos acordados.

Quando estamos despertos, recebemos muitos estímulos visuais, auditivos e olfativos. 

(Tomografia cerebral que mostra as atividades mentais)

Todas essas sensações se integram para formar os fluxos de pensamento.

(Tomografia que mostra um cérebro sem atividade e em coma, as sombras cerebrais mostram os motivos: lesões)

Durante a maior parte da vida, os seres humanos convivem com o pensamento, pois voluntariamente é impossível reprimir essa atividade cerebral.

(Tomografia que mostra o paciente acordando de um coma, possivelmente ele deve despertar depois de alguns dias ou semanas: pequenas atividades cerebrais são percebidas)

Só dormindo, anestesiado ou durante um coma, é possível parar de pensar, confirmam os neurologistas a partir de suas experiências.

Durante o sono, acabamos sonhando e, inconscientemente, experimentamos imagens e sensações em decorrência da atividade cerebral.

(Tomografia que mostra 3 momentos cerebrais: O indivíduo pensando em algo específico, ele simplesmente acordado, e dormindo)

Apesar de ser comum a sensação de que pensamos enquanto sonhamos, os sonhos não são pensamentos, pois pensamento é uma atividade cognitiva racional e consciente.

Tecnicamente falando, a estrutura cerebral responsável por nos manter em vigília ou num coma chama-se Sistema Reticular Articulador Ascendente

Com essa estrutura em condições fisiológicas normais, pensamos.

Sob o efeito de anestesia, paramos de raciocinar, pois as drogas anestésicas costumam inibir essa estrutura cerebral.


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Qual a Diferença entre Psicólogo, Psiquiatra e Psicanalista?

O psiquiatra é um médico que se especializou no ramo da medicina voltado para o atendimento de pacientes portadores de doenças mentais e alterações de comportamento sérias, como psicose, síndrome do pânico e depressão.

(Somente um psiquiatra pode receitar medicamentos para tratamentos mentais e emocionais)

Ele está autorizado a receitar medicamentos e acompanhar o tratamento clínico de pacientes internados. 

Já o psicólogo é um profissional graduado pela faculdade de psicologia que também analisa o comportamento humano. 


Depois de formado, ele pode trabalhar no setor de recursos humanos de empresas, fazendo a seleção de noos funcionários, em hospitais e escolas ou prestando atendimento a pessoas com problemas emocionais. 

Já o psicanalista é um profissional que segue a escola de análise mental criada pelo médico austríaco Sigmund Freud.

(Documentário onde é apresentada a vida do psicanalista Sigmund Freud)

O método chamado psicanálise tem como foco decifrar os impulsos incoscientes do paciente que acredita-se, governam seu comportamento. 

Ele não precisa ser um psicólogo ou um psiquiatra, mas deve obrigatoriamente fazer um curso especial oferecido por instituições psicanalíticas.

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Um Olhar Colorido sobre Si Mesmo - Parte 3



Acompanhe seus resultados...


Se você assinalou mais respostas com a letra A, está no nível de consciência púrpura.

A família é sua prioridade.

Mostra fidelidade e obediência a seus pais, aos mais velhos e cultiva a história e os exemplos de vida de seus ancestrais. 

Também não hesita em sacrificar um desejo ou necessidade pelo bem-estar do grupo.

Tende a ser uma pessoa mística e, às vezes, superticiosa. 

Invista nisto: Lute para conquistar mais independência e ser respeitado por sua individualidade. Procure desbravar caminhos e ampliar horizontes, descartando antigos valores se necessário.

Se você assinalou mais respostas com a letra B, seu nível de consciência é vermelho.

Impulsivo, você busca resultados imediatos. 

Geralmente tende a ver as causas de seus problemas fora de si mesmo, como se não fossem sua responsabilidade.

Tem dificuldade em se conter e não costuma planejar nada: deixa sempre para resolver tudo na última hora. 

Por outro lado, é uma pessoa criativa, um amigo divertido e aprecia a vida a máximo.

Invista nisto: Você precisa planejar o futuro. Cultive a disciplina, seja mais organizado e responsável por seus atos e suas decisões. Respeite as opiniões e posições diferentes ou mesmo contrárias às suas. 

Se você assinalou mais respostas com a letra C, seu nível de consciência é azul.

A busca por ordem e estabilidade rege sua vida. Você acredita que todos os objetivos podem ser alcançados com disciplina - e um pouco de autoridade. 

Sua ética, sua moral e seu senso de responsabilidade são inabaláveis. 

Metódico e organizado, está sempre pronto a se sacrificar pelo papel que se propôs na vida. 

Como sempre tenta seguir as regras sociais, é assaltado às vezes por sentimentos de culpa se transgride as normas. 

Invista nisto: Procure desenvolver a independência e a autonomia e supere o medo de correr riscos.

Se você assinalou mais respostas com a letra D, está no nível de consciência laranja.

Você é uma pessoa cheia de autoconfiança e extremamente objetiva.

Tem seu caminho na vida bem definido, sabe escolher sem hesitar e sempre aposta para vencer. O problema é que às vezes passa por cima de seus sentimentos e dos outros competindo de forma descontrolada e arrogante. 

Invista nisto: Aprenda a compartilhar. Procure enxergar além de seus objetivos pessoais e comece a se preocupar mais com os rumos do planeta e da humanidade. 


Se você assinalou mais respostas com a letra E, está no nível de consciência verde

Você é uma pessoa preocupada com o próximo e com o meio ambiente. Está sempre ligado nos grandes problemas sociais e ambientais.

Aberto a ideias e valores, consegue enxergar beleza em quase tudo que vê. Porém, por ser altruísta e conciliador, acaba tendo dificuldade em obter resultados, já que seu poder de foco se dilui ao tentar ouvir todas as opiniões antes de chegar a uma conclusão. 

Invista nisto: Aprenda a valorizar sua condição de ser único no Universo e não se prenda tanto a um grupo.



Fim.:.


Referências Bibliográficas

Dinâmica da Espiral - Dominar Valores, Liderança e Mudança, de Don Beck e Christopher Cowan, ed, Piaget, 2001.



Um Olhar Colorido Sobre Si Mesmo - Parte 1



Cores e estágios de consciência. Este teste ajuda você a se conhecer e ainda dá pistas para melhorar mais e mais. Descubra, na espiral, em que tonalidade e nível de autoconhecimento você se encontra neste ponto da vida.

Cada ser humano se encontra num nível de consciência, percebendo em maior ou menor grau seu papel na comunidade e no mundo.



Alguns vivem mergulhados em questões pessoais e alienados do panorama coletivo. Outros são dedicados ao próximo e se preocupam com os rumos do planeta.

(Psicólogo americano Clare Graves)

Com base nos trabalhos do psicólogo americano Clare Graves (1914-1986), os também psicólogos Don Beck e Christopher Cowan desenvolveram uma teoria que permite descobrir nosso estágio de consciência e usar essa noção para o autoconhecimento.

(Don Beck e Christopher Cowan criadores do método da Espiral Dinâmica)

Para isso, relacionaram o grau de consciência de cada indivíduo com os ciclos de evolução da humanidade, dos tempos das cavernas aos dias de hoje.

Parece complexo? É, mas dá pra desvendar.

Para Graves, da mesma forma como o homem evoluiu ao longo dos milênios, também passamos de um a outro estágio de consciência durante a vida, do nascimento à maturidade.

(A Espiral Dinâmica)

Entendendo que as duas formas de evolução (tanto a individual quanto a coletiva) se manifestam em forma de uma espiral ascendente, os especialistas batizaram sua teoria de Espiral Dinâmica e associaram cada uma das fases a uma cor.

Uma maneira de descobrir a cor pessoal é por meio de um teste – faça o seu no final desta matéria.

A Espiral é usada na prática terapêutica, por psicólogos e psiquiatras, e nas empresas e corporações como um instrumento dos departamentos de recursos humanos. Nesse caso, ajuda a detectar as aspirações e as motivações dos funcionários.


Descobrir em que estágio de consciência estamos abre caminho para uma melhor compreensão do outro.

As cores eleitas para ilustrar os diferentes estágios são apenas uma referência. Não estão associadas ao espectro solar ou aos tons usados na cromoterapia. Também não seguem a ordem das cores dos chacras (centros de energia do corpo, segundo as filosofias orientais).

A espiral se divide em oito cores: Bege, púrpura, vermelho, azul, laranja, verde, amarelo e turquesa.

A primeira cor, o bege, diz respeito apenas a sociedades tribais, que não dominam a escrita e sobrevivem basicamente de caça e da agricultura. Por isso, não entra no teste.

(Einstein, exemplo do nível amarelo de consciência)

O mesmo acontece com o amarelo e o turquesa, no topo da Espiral, que rementem a faixas de consciência elevadas.

Para ter uma ideia, Einstein, Charles Darwin e Nelson Mandela são exemplos do nível amarelo por seu pensamento sistêmico.

(Dalai-Lama exemplo de consciência turquesa)

No estágio turquesa, se enquadram o dalai-lama, Gandhi e o guru indiano Sai Baba, que alcançaram a elevação espiritual. Reconhecer que estamos em permanente evolução ajuda a descobrir nossas motivações.

Parte da população mundial, aproximadamente 40%, aceita regras sociais e, portanto, se encontra no nível azul.

A segunda maior faixa, com 30%, está no nível laranja, que fala de pessoas centradas no individualismo e na competitividade.

Complete o teste a seguir e descubra em que cor está. O resultado indica também uma sugestão de como passar para o próximo nível.


Continua...

 

Tudo o que sobe, desce! - Parte 2


De acordo com o sociólogo, as inúmeras ações humanas que acontecem a todo instante provocam reações em igual número. E essa trama vai interferindo, mudando, melhorando ou piorando o que poderíamos chamar de tecido social - ou simplesmente, sociedade. 

Assim como o bebê, a humanidade precisa se dar conta do significado de seus atos para construir sua própria identidade e evoluir. 

Lei do Carma

Essa relação entre causa e efeito é, há milhares de anos, aceita e considerada uma realidade inquestionável por várias filosofias orientais. Conhecida como "lei do karma", ela diz que o que somos hoje deve-se aos pensamentos que resultaram nos atos de ontem. E que são nossos atuais pensamentos que constroem nossas ações hoje e amanhã. 

Por isso, karma em sânscrito significa literalmente ação: são as atitudes que tomamos, que têm um efeito em nós e em todo o Universo. 


No Ocidente a maioria das pessoas entende o carma como uma espécie de fatalidade, uma força do destino que surge do nosso passado. Corretamente entendido, o carma não é uma desculpa para a aceitação das coisas tais como estão, mas um incentivo para aproveitar o presente da forma mais criativa e positiva possível, em que toda experiência pode se converter em crescimento e maior consciência das ações. 

Vimos que a piscologia, a física e até a filosofia oriental se debruçam com atenção sobre o assunto. Mas não precisamos de teorias para perceber que estamos constantemente fazendo trocas. Basta observar sua própria vida e o mundo à sua volta. 


Veja um exemplo retirado do mundo da arte: dois consagrados pintores modernos, Pablo Picasso e Henri Matisse, evoluíram sua arte através de uma "conversa" entre suas obras, num típico processo de ação e reação. Tudo começou quando em 1905, Matisse pintou um quadro a que chamou Le Bonheur de Vivre


Picasso sentiu-se afetado e estimulado pela obra e respondendo com outra, a Demoiselles D'Avignon, que é tida como sua primeira pintura cubista. 


A tréplica de Matisse veio com a radical L'Atelier Rouge, dando continuidade às provocações artísticas, em que cada quadro buscava criar uma nova linguagem, como que aguardando a resposta. 


Consta que essa relação entre os dois gênios continuou até a década de 40 e foi responsável por uma evolução espetacular da arte de ambos. Além de agradar ao público, eles tinham uma ação particular que provocava uma reação correspondente, em que houve um diálogo contínuo, provocador, singular e belo. 

Episódios equilvalentes ocorrem em todas as áreas. Lembro-me de uma entrevista num canal de esportes, da qual participavam as campeãs de basquete Hortência e Paula. As duas deixaram claro que, quando jogavam, em times opostos ou juntas na Seleção Brasileira, dependiam uma da outra, mas não apenas dos passes, e sim da própria performance individual de cada uma. 


Uma cesta espetacular da Hortência, "provocava" em Paula a próxima cesta espetacular, e vice-versa, num crescendo que parecia não ter fim, como no caso dos artistas. Aliás, algumas cestas foram verdadeiras pinturas...

A Escolha é Sua

Se você ofende alguém com uma palavra dura (a ação), está, ao mesmo tempo, transformando-se em alvo de ressentimento (a reação). Um palavrão, portanto, pode fazer mais mal a quem o proferiu do que àquele a quem foi dirigido, por ajudar a criar de modo explícito um clima de animosidade ou até de ódio.


Por falar nisso, o próprio ódio também é assim, causa mais malefício a quem o produz do quem a quem deveria recebê-lo. 

E o pior é que há grande chance de que, na reação, seja mantida a essência, mas se aumente a intensidade. Um episódio curioso, ocorrido em Curitiba na década de 60, entrou para a história e até virou filme, com o nome A Guerra do Pente


Em uma praça de comércio popular, um freguês comprou um pente e foi, por algum motivo, mal atendido. Essa foi a ação. Agora veja a reação: o freguês queixou-se do mau atendimento em altos brados, o que provocou solidariedade de outros clientes, que começaram a ofender o comerciante e estenderam as ofensas aos comerciantes vizinhos. 

No final, toda a praça foi depredada pela população em uma verdadeira guerra que não deixou uma loja ou banca de camelô inteira, exigindo a intervenção da polícia e dos bombeiros.

Ódio gera ódio, só que maior. 


Já o amor.. Ah! O amor... Esse também, para nossa felicidade, é especialista em provocar reações proporcionais. Foi na mesma Curitiba que uma médica pediatra, de nome Zilda Arns, ao perceber que as doenças das crianças que chegavam ao seu ambulatório tinham menos relação com a medicina e mais com a fome ou os maus-tratos, iniciou uma campanha social, pequena, individual, para arrecadar fundos e melhorar a vida dos pequenos de uma comunidade. 


Essa ação pessoal, iniciada há mais de 25 anos, transformou-se no melhor exemplo de reação social, com o nome Campanha da Solidariedade, e atende hoje, em todo o Brasil, milhões de crianças pobres com suplementos alimentares e orientações às mães.

Amor também gera amor. É uma questão de escolha. 

Na hora de decidir ou na hora de agir, na maioria das vezes é difícil saber o que é certo ou errado - se é que existem categorias tão absolutas. Mas uma coisa é fato: certa ou errada, a ação desencadeará uma reação. Basta arcar com a consequência.

É a lei.


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Aranel Ithil Dior