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Na Cadência dos Deuses - Parte 2


Na Antiguidade clássica, igualmente, o ato de dançar fazia parte dos rituais. Os gregos acreditavam firmemente no poder das danças mágicas e em numerosas ocasiões realizavam-nas em honra dos habitantes do Olimpo. O próprio mito da criação do povo helênico é contado como uma dança realizada por Gaia, a deusa da Terra.

Envolta em alvos mantos, as vestais rodopiavam como um redemoinho dentro do nada e, conforme iam se tornando visíveis, seus corpos se transformavam em montanhas e velas e seus braços davam origem ao Firmamento, ao qual Gaia dava o nome de Ouranos. De sua união com ele nasceram todas as criaturas, incluindo deuses e seres humanos. 


Na verdade, essa ideia de uma dança da Criação é recorrente no imaginário de todo o planeta. O célebre mito indiano da dança de Shiva conta a história dessa deusa, que envia ondas sonoras à matéra despertando-a de sua letargia. A matéria, então, ganha vida e passa a mover-se ao redor de Shiva.


Os indianos ainda mantêm essa concepção do movimento corporal como um elo com o outro mundo. A própria dança clássica do país nasceu dentro dos templos e durante séculos esteve ligada a práticas ascéticas, sendo vista como uma verdadeira disciplina espiritual.

Atualmente ganhou palcos e escolas do mundo todo, inclusivr do Brasil e seus praticantes narram histórias mitológicas hindus por meio do rico gestual simbólico que a caracteriza.


Sagrada e Profana

No Ocidente, contudo, a dança não teve a mesma sorte dentro dos templos. Aos poucos seus diferentes elementos emanciparam-se, tornando-se atividades e artes separadas, como jogos, exercícios físicos, teatro e religião.

Assim a partir do momento em que se transformou numa forma de espetáculo, deixando de ser realizada para as divindades e colocando-se a serviço do homem, começou a perder sua aura sacra.


Já na roma antiga era considerada profana pelas camadas dominantes, o que levou Cícero, célebre orador do império de Julio Cesar, a declarar: "Nemo fere saltata sobrius" (O homem sóbrio não dança).

Com a expansão do Cristianismo, este processo de dessacralização dos movimentos corporais tornou-se ainda mais agudo, e as danças populares renegadas pela Igreja, que via nelas uma demonstração de paganismo e libidinagem.


A dança teve destino idêntico dentro dos outros credos monoteístas. No Islã, por exemplo, crê-se que ela afastaria o homem do Criador.

Entretanto, apesar da perseguição, diversas manifestações populares corporais acabaram sendo integradas ao contexto religioso, como no caso das procissões e festas cristãs que eram acompanhadas de dança.

Na Espanha, por exemplo, em determinadas ocasiões, dançava-se dentro das próprias igrejas, costume não completamente extinto até hoje.


No Brasil, muitas tradições dançantes, como o maracatu e o reisado, são oriundas de festas religiosas.

Nas danças populares basileiras o Sagrado e o profano convivem harmoniosamente. A separação não é feita pelos brincantes que participam dos festejos, mas sim dos de fora. O que faz da dança um elo com o Divino é a intenção que se coloca nela.


Todo o trabalho corporal que leva em conta a sensibilidade e a autodescoberta, e não apenas o plano estético, torna-se um movimento que leva a uma transcendência. Nesse sentido podemos falar de uma conexão com o Sagrado, não enquanto crença estruturada, mas como início de uma ligação do homem com a Terra, com o espaço e com o cosmos.

Mesmo alguns seguidores do Corão crêem na existência de movimentos corporais que, quando conjugados com uma profunda disciplina espiritual, são capazes de nos lembrar da presença amorosa do Criador.


Os dervixes - adeptos do Sufismo, vetente mística do Islã - praticam o Sama, um giro ritual acompanhado de música que busca a ampliação da consciência e a conexão com Allah.

O Sama, na verdade, é uma oração em movimento. Enquanto gira, o fiel recita interiormente palavras sagradas, o que permite que ele alcance níveis cada vez mais elevados de consciência.

Condenada por uns, defendida por outros - o filósofo alemão Nietzsche chegou a afirmar: "Não acredito em um Deus que não saiba dançar." - o fato é que desde os primórdios a dança acompanha os passos do homem em sua jornada espiritual.

Independentemente da crença, do salto, do ritmo, por meio da expressão corporal o homem descobriu em seu corpo uma chave para acessar os segredos guardados pelos deuses. E percebeu que tem o privilégio de estar em sintonia com a cadência divina, tal qual descrevem as palavras escritas no século 13 pelo poeta sufi Rûmi, criador do Sama:

"Oh! Dia, levata-te (...)
Os átomos dançam,
as almas, arrebatadas de êxtase dançam,
a abóbada celeste, a causa desse ser, dança.
Te direi ao ouvido até onde conduz esta dança:
todos os átomos que existem no ar e no deserto
estão enamorados como nós,
e cada um deles,
feliz ou desaventurado,
se encontra deslumbrado pelo sol da alma incondicional".

Fim .:.



Referências Bibliográficas

Livros

A Dança, de Mirian Garcia Mendes, ed. Ática, 1987.
Mitos e Símbolos na Arte e Civilização na Índia, de Heinrich Zimmer, ed. Madras, 2000.
Educação Indígena e Alfabetização, de Bartolomeu Meliá, ed. Martins Fontes, 2002.
Sacred Dance - Encounter With Gods, de Maria Gabriele Wosien, ed. Thames and Hudson, 1968.

Sites

Dança Indiana - www.odissi.com.br
Dervixes - www.halvetijerrahi.org.br/jerrahi/




Na Cadência dos Deuses - Parte 1


Considerada a mais antiga forma de arte, a dança nasceu como um meio do homem conectar-se ao Divino.

Como falar sobre aquilo que me causa a impressão de estar diante de truques de mágica ou de segredos guardados pelos deuses?

Dessa pergunta ecoa a idéia de que o ato de dançar estaria ligado a um plano invisível, impossível de ser descrito em palavras. Mais do que mera expressão corporal, o movimento suave, preciso, seria um meio de união com o plano espiritual.

A história da humaniade confirma essa relação: desde os primórdos o homem viu na dança uma forma de conectar-se ao Sagrado. E não é à toa. Por dispensar materiais e ferramentas externas, dependendo apenas do corpo para se realizar, ela é considerada a mais antiga forma de expressão: sabe-se que o homem já dançava na era paleolítica superior (de 300 mil a 10 mil anos a.C.).

Datam desse período os primeiros registros conhecidos de atividades dançantes. Segundo estudiosos, como o historiador francês Paul Bourcier, as danças naquela época eram miméticas, ou seja, imitavam os movimentos dos animais, e eram feitas em grupos dispostos em roda.

Na realidade, não há indício de que os povos nômades que então habitavam o planeta cultuassem alguma divindade, mas a cosmologia das sociedades tradicionais que sobreviveram até hoje mostra que as danças miméticas são usadas por elas como forma de incorporar o espírito dos animais, assimilando suas qualidades antes de caçá-los.

Esse tipo de dança, hipnótica e repetitiva, sempre procurou levar o dançarino a entrar num estado de êxtase, em que pudesse comungar com a essência do elemento que desejava incorporar.



Magia em Movimento

Durante o período neolítico (8.000 a 2.000 a.C.) o ser humno já adorava espíritos e seguia rituais para enterrar seus mortos. A dança tinha então um papel fundamental nas cerimônias e cultos, sendo usada para louvar ou aplacar divindades, ou ainda para excitar o êxtase espiritual dos bailarinos.

No livro Mitos e Símbolo na Arte e Civilização da Índia, o mitólogo alemão Heinrich Zimmer afirma: "A dança é uma forma ancestral de magia. O dançarino ganha novas e maores dimensões, torna-se um ser dotado de poderes sobrenaturais e sua personalidade se transforma. A dança leva ao transe, ao êxtase, à vivência do Divino, à compreensão da secreta natureza individual e, por fim, à fusão com a essência divina".

De acordo com pinturas rupestres descobertas em escavações arqueológicas, na "infância" da dança sua execução ficava a cargo de homens ornados com máscaras e amuletos, principalmente magos e sacerdotes, e os rituais eram acompanhados de instrumentos musicais.

Não havia então uma distinção clara entre música, dança e louvação, sendo as três intimamente integradas num mesmo corpo. Ainda hoje essa fusão caracteriza as cerimônas religiosas de diversas comunidades indígenas.

Entre os índios guaranis, por exemplo, não existem cantos e danças propriamente profanos. Canto, dança e oração chegam a ser sinônimos: a oração é um canto dançado, assim como a dança é uma oração cantada.

O mesmo se dá em relação a movimentos espiritualistas contemporâneos,como os praticantes das danças sagradas, e aos cultos afro-brasilieiros, como a Umbanda, em que o movimento corporal é um veículo de ligação com as divindades.


Bailado Ancestral

A dança está presente como elementos sagrado em várias crenças e movimentos espiritualistas. Confira alguns exemplos abaixo:

Vamos todos Cirandar?

Quando se vê um grupo de danças circulares sagradas em movimento é impossível não recordar as brincadeiras de roda que povoam nossa infância. Para os praticantes, porém, mais do que deliciosos momentos de descontração, elas proporcionam um contato com a essência divina de cada um.

Foi assim como o bailarino alemão Bernhard Wosien, responsável pelo resgate de danças tradicionais européias na década de 50 que culminou com a popularização do que hoje chamamos de danças circulares sagradas. No livro Dança: Um caminho para a Totalidade, Wosien afirma: "Nas formas mais antigas das danças populares encontrei o caminho para a dança como uma meditação, um caminhar para o silêncio. Esta meditação tornou-se para mim e meus alunos uma oração sem palavras".

O elemento comun a todas as danças sagradas é o formato em círculo, considerado um poderoso símbolo de unidade e totalidade entre seus participantes. Ao trabalharmos em círculo, de mãos dadas, estimulamos o espírito comunitário, pois não existe heirarquia.

Gira Mundo Gira

As pancadas no atabaque marcam o ritmo no terreiro e, aos poucos, os presentes entram em transe mediúnico ao mover o corpo segundo o compasso da percussão.

De acordo com o pai-de-santo Vinícius d'Omulu, do Templo Caboclo Pena Branca das Almas, na Grande São Paulo, na Umbanda a dança é uma louvação às entidades. "Ela estimula os filhos da casa a consagrarem o Divino dentro do epaço sagrado". 

Além, disso, levaria os médiuns à sintonia para incorporar as entidades, como os caboclos e pretos-velhos. 

Em outros credos afro-brasileiros, como o Candomblé e o Tambor-de-Mina, crê-se que as próprias divindades se manifestariam pelas danças rituais.


Por meio das danças e o tambor, os orixás são invocados a se fazer presentes. Para a religião afro, o corpo é muito importante. Durante os rituais, emprestam-se as forças que tem desde que o mundo é mundo. 


Continua...


Você é o Resultado de sua Mente!


Você é o que for a sua mente. A mente age, gerando em si mesma um estado de paz ou de agitação, de alegria ou de tristeza, de amor ou de ódio, de riqueza ou de pobreza, de sucesso ou de fracasso, e o corpo reage gerando bem-estar ou doenças, de acordo com o conteúdo que a mente lhe envia.


O homem é a sua mente. O corpo é a manifestação da mente. A estrutura humana é expressão da mente.

Quando a mente se deteriora, o corpo se deteriora. Quando a mente deixa o corpo, a energia corpórea se transforma em outros tipos de energia. O corpo, portanto, é o resultado da mente.

Como a mente é controlável, a saúde e a doença podem ser controláveis. A mente em estado de perfeita ordem e harmonia gera um corpo em perfeita ordem e harmonia, ou seja, em estado de saúde.

Por outro lado, a mente é o agente de todos os estados intelectuais, emocionais, sensoriais, extra-sensoriais e espirituais.

A mente é uma só, mas tem duas funções ou características: mente consciente e mente subconsciente.

A mente consciente é a mente racional, objetiva; é a mente que pensa, analisa, raciocina, deduz, tira conclusões, seleciona, censura, dá ordens, determina, imagina; é a mente servida pelos sentidos; é a mente em estado de vigília e responsável pelo que você é.

A mente subconsciente é a mente subjetiva, impessoal, não seletiva, cujo papel é cumprir as ordens que recebe da mente consciente através do pensamento. Tudo o que a mente consciente aceita como verdadeiro, a mente subconsciente também aceita e realiza.

Nas profundezas do subconsciente residem o poder infinito, a sabedoria infinita, a saúde infinita, enfim todos os atributos divinos. A mente consciente age e a mente subconsciente reage de acordo.

William James, pai da moderna psicologia americana, disse que o poder de mover o mundo está no subconsciente.

O que você grava na mente subconsciente, esta moverá céus e terras para tornar realidade física. O subconsciente é, também, o construtor do corpo e mantém todas as suas funções vitais. Trabalha sempre, noite e dia, tentando ajudá-lo e buscando preservá-lo de qualquer dano.

Pode-se dizer que a mente subconsciente é universal ou cósmica, por isso você abrange todo o universo dentro de você.

Foi Sócrates quem disse que quando levantamos um dedo estamos afetando a estrela mais distante.

A mente subconsciente pode ter muitos nomes, uma vez que ela é íntima com o espírito e o espírito é infinito.

Jesus dizia: Eu e o Pai somos UM. Havia absoluta interação entre a sua mente consciente e subconsciente, daí o Poder Infinito do Mestre, capaz de realizar milagres a qualquer momento.

Outras pessoas falam em Eu Superior, em Mente Cósmica, em Presença Infinita, em Poder Infinito, em Energia, Vida, assim por diante. Qualquer nome que você dê, será um nome limitado, pois você nunca abrangerá toda a extensão da sua mente, porquanto chega a um ponto em que ela se confunde com a própria divindade.

A mente subconsciente tem força infinita, capaz de realizar todos os seus desejos, mas nunca age por conta; ela age, de modo todo especial, determinada pelo pensamento. O pensamento dá a ordem e o subconsciente cumpre. Por isso, você é o resultado dos seus pensamentos.

Pronto, agora você desvendou o mistério. Agora você tem as chaves do reino dos céus. Como dizia Jesus Cristo: "O reino de Deus está dentro de vós mesmos."


FIM.:.

Yin e Yang

Segundo o horóscopo chinês, que define seus signos de acordo com as figuras de animais, também são os chineses que dividem o Universo em duas forças opostas, positiva e negativa, que, no entanto, se complementam num perfeito equilíbrio, Yin e Yang.

Na simbologia, o desenho representa o equilíbrio perfeito, da harmonia entre as energias feminina e masculina, da complementação entre os opostos.

Yin e Yang, na verdade, valem para tudo no ponto de vista oriental. Assim pertence à categoria Yang o Sol, o céu, a luz, o movimento, a energia, o calor, a plenitude, a sabedoria, o masculino, o homem. Na categoria Yin estaria a Lua, a Terra, a obscuridade, o repouso, a matéria, o frio, o vazio, o feminino, a mulher.

Cada um de nós também se divide entre esses dois pólos, de acordo com o signo do horóscopo tradicional e de acordo com o ano de nascimento e o animal a ele correspondente, segundo o horóscopo oriental, o que faz com que, muitas vezes, tenhamos características tanto da força Yin quanto da força Yang.

No fundo, é como se imaginássemos que cada um de nós é um dia, ou uma noite, o claro e o escuro ou um pouco de cada um desses aspectos, ou a prevalência de um deles sobre o outro.

Ser Yin ou Yang determina, desse modo, muito de nossa personalidade e do modo com que nos relacionamos com o mundo. Quanto maior for a harmonia desse relacionamento, maior é o equilíbrio de nossa vida. Excessos tanto de um quanto de outro, como em qualquer desequilíbrio de forças, não são o caminho para a felicidade. As duas forças têm que estar juntas em cada ser, em cada objeto ou elemento.


MODO YIN

Resposta receptiva e adaptativa à vida, caráter feminino, considera o Universo como uma rede de relações, filosófico, busca a sabedoria, ligar e interligar, percepção do Universo como uma multiplicidade de centros de consciência e de atividade numa totalidade dinâmica, reflexão, sentimento transcendente e inefável do absoluto, do espaço e de um oceano infinito de potencialidades.

Religiosidade, sentimento da divindade, imagem holística do Universo, aceitação daquilo que “é”, disposição para experimentar todos os aspectos do processo de mudança em permanente desdobramento, disponibilidade, liberdade, adaptabilidade a novas situações, encontro, preocupa-se basicamente com a relação entre as entidades ou forças envolvidas num encontro, busca compreender a função que cada relação tem dentro de um contexto maior, relação, encontro, reunião, convergência, conclusão, troca, tendência a concentrar-se na situação total que qualquer encontro produz tentando compreender seu significado, tendência a não reagir: mas a “fluir com”, aceitar, não resistir à mudança, tentar compreender o significado do acontecimento, pergunta: os por quê?

Quer saber qual é a relação entre a pessoa e o fator perturbador ou afetivo, a experiência é a do “encontro”, objetivo é a sabedoria, a compreensão, é o sábio que busca o controle das tendências agressivas ou rebeldes do ego, sabe lidar com crises, o sábio é totalmente desapegado de qualquer coisa em especial; permite que a vida, os eventos e as relações passem através de sua consciência; possui uma mente estruturada que flui e adquire significado, mente concentrada, experiência e experimentados são “um”, não possui reação de resistência, não intelectualiza, é um avatar.

O ato, o ator e o significado fundem-se num mistério composto, que é o ato da consciência, mantém a consciência no centro do movimento dinâmico, não se detém em quantidades ou imaterialidade, seu tempo é um agora misterioso e transcendente, cada encontro é único e não se repete; o Universo nunca se repete, seus ciclos são espirais; o movimento no espaço é harmonioso e equilibrado, quando confrontado com a violência e a agressão opõe esse gesto um espaço vazio ou, podendo esquivar-se, opõe ao nada; a energia do atacante é usada para sugá-lo para um vácuo onde a sua própria força é usada para derrotá-lo, utiliza a reversão de polaridade, utiliza o princípio de não estar lá quando confrontado com a agressão; não une força contra a força do inimigo e recusa-se a ser o objeto de uma agressão por não estar onde o agressor espera que você esteja.

Recusa-se a identificar-se com a violência, cresce em sabedoria através da não resistência ao carma de seu passado, permissão consciente do dinâmico fluir da vida, não anseia possuir nada além da habilidade de centralizar em consciência aquilo que é; o único meio de opor-se à escuridão é ser mais luminoso; quanto mais vasto o espaço que a consciência ilumina mais ela pode permitir-se deixar que o impacto das forças escuras penetre e se perca na luz, o significado é produzido pela relação entre os opostos.

Viver sem habilidade pessoal de investigar a própria atividade com um significado, é a morte espiritual que leva rapidamente à morte física, o valor mais profundo de qualquer ação deriva do fato de ela ser necessária para polarizar outra ação ou caráter oposto, equilíbrio multidirecional de atividades operando em diversos níveis interrelacionados e interpenetrantes, uma atividade desequilibrada do tipo Yin levará à passividade e à inércia.

Concepção Holística: todo o imenso que se diversifica ciclicamente numa multiplicidade de pares ou partes que também são todos - mas a unidade fundamental está sempre presente, a abordagem Yin parece estranha e incompreensível para a maioria das pessoas, lidar com o modo Yin exige o uso de símbolos.

As características mais marcantes de pessoas Yin são: sensibilidade, intuição, emoção, sonhos, sociabilidade, otimismo, eficiência, atividade, aparência sólida, resistência, tendência a engordar, imaginação, sendo artístico, necessidade de comunicação, trabalhos de atividades artísticas, bom humor, respeito a tradições, dá grande importância as palavras e aos gestos, atencioso, introversão, serenidade, o conforto vem antes da necessidade de chamar a atenção e em suas roupas preferem se sentir protegidas, algo inteiramente Yin será frágil e não terá um equilíbrio perfeito nas suas emoções.

Saúde: A metade inferior de nosso corpo e o nosso lado direito liga-se às energias terrestres Yin, o pulmão, o fígado, o coração e os rins também conservam e concentram as energias Yin.

Signos Yin: Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes.

Animais do horóscopo chinês Yin: Rato, Boi, Gato, Coelho, Macaco, Cão e Porco.


MODO YANG

Caráter masculino, extroversão, força, agressividade, luta, confronto, controle, subjugar, dominar, senso de utilidade, vontade pessoal, satisfação das próprias necessidades, voracidade, ambição, uso combinado da mente para planejar, vontade para mobilizar energias, técnica aplicada ao controle, o feiticeiro, o curandeiro, o técnico, submissão da natureza às suas vontades, aquisição de conhecimento, objetividade, estado de separação entre o conhecer e o conhecido, necessidade de isolar os eventos do contexto onde ocorreu.

Resistência às mudanças, violência, suicídio, destruição, consciência egocêntrica e ego dirigido, estágio inicial de evolução humana e pessoal, estabelecimento de um centro de consciência particularizada, individualidade, descobrir, estabilizar e definir claramente a si mesmo, busca da sensação de ser “eu mesmo”, definição clara do que é e não é, imagem pluralística do inverno, exclusão, formulação lógica dos pensamentos, rigidez, recusa, tem um tipo trágico de energia, a que obtém de sua resistência à vida e seu fluxo (magia negra).

Orgulho, realeza, glorificação da razão, do conhecimento objetivo, da análise e da lógica formal, sentido de ser “eleito ou escolhido”, mente racional e intelectual, adorador do poder pessoal, aquele que dá, é o mestre, o que é escravo do que constrói, busca a vitória, o sucesso, o resultado, gosto da disputa, da competição, materialidade.

Tendência às crises, a explosão, a tornar-se incontrolável, lutar por uma causa justa, insaciedade, atividade constante, exacerbação, conflito, impaciência, inveja e frustração, desejos irrefreáveis, necessidade de excitação frequente, ter poder sobre algo ou alguém, manipulação, gosto da polêmica, satisfação na conquista, dividir para conquistar, interpretação “atomística” do Universo – pergunta “como?”, força de atração e repulsa, imortalidade, totalidade estática, personalismo, centralista, princípio afirmativo do “eu sou”, poder de inquirir e argumentar.

Características mais marcantes de uma pessoa Yang: independência, trabalho, vivacidade em incomum, tendência a magreza, musculosa, esportista e saudável, otimista, de grande energia, vontade e lealdade, franqueza e generosidade, criatividade, idéias novas, ousadia, ambição, perfeccionismo, autoritarismo, possessividade, ciúmes, paixão, tendência a dramatizar os acontecimentos, adoram a natureza e a solidão, dinamismo, gosto por roupas práticas para se sentirem à vontade para viver seu agitado dia a dia.

Algo inteiramente Yang terá força além do necessário, um homem que pelo seu próprio caráter é quase sempre mais Yang – se for o Yin tenderá a ser feliz – mas se for Yang poderá tornar-se cruel.

Uma mulher Yang demais – poderá tornar-se infeliz e pode demorar a descobrir uma convivência pacífica com os homens – pode ter medo de se envolver amorosamente e quando o faz prefere parceiros mais fracos e passivos.

Saúde: A metade superior do nosso corpo e o lado esquerdo tem energia Yang, e estaria ligado às energias celestiais. Os órgãos Yang são os que geram energia: estômago, intestinos, vesícula biliar, bexiga, todos eles tem um papel importante na tarefa de absorver os alimentos e na eliminação dos resíduos do organismo.

Signos Yang: Áries, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário.

Animais do horóscopo chinês Yang: Tigre, Cavalo, Dragão, Serpente, Cabra e Galo.

A Descoberta do Poder através da Vida dos Animais


Este sistema divinatório é baseado em estudos do comportamento, dos hábitos, das características, enfim, da vida dos animais. São conselhos tirados da vida desses animais que fazem o homem se conectar com a “Mãe Terra”, tornando-se mais intuitivo, enxegando os seus erros e as suas verdades, percebendo o oculto e o Grande Mistério, permitindo assim seu aprendizado e crescimento pessoal.


OS NOVE ANIMAIS CONECTADOS COM A VIDA

Cada e toda pessoa tem nove poderes ou animais que representam a medicina que ela carrega em sua vida. Esses animais mostram o melhor da pessoa: sua habilidade, seu talento e sua luta.

Se uma pessoa está conectada ao “lobo” por exemplo, ela é professora nata, inovadora e cheia de iniciativa; não significando que ela tenha conhecimento de seus talentos e os está usando com plenitude. Se a carta do lobo aparecer, esta pessoa deve desenvolver ou aprimorar seus dons. Se ela aparecer invertida, a pessoa ignora seus próprios conhecimentos.

Na vida existem sete direções cercando o plano físico de uma pessoa: Norte, Sul, Leste, Oeste, Acima, Abaixo e no Meio (entre). A direção chamada “entre”, existe dentro de uma pessoa, é o seu “Eu”.

Para cada direção existe um animal. Para achar esses animais, colocamos as sete cartas em forma de arco, em ordem e no sentido horário. Como abaixo:
O significado dos sete animais nas posições são:
Leste: Guia você para os desafios espirituais e para a sua iluminação.
 
Sul: Protege a criança que existe em você e lembra-o quando ser humilde e confiante, logo a inocência de sua personalidade.
 
Oeste: É sua verdade pessoal, suas respostas e metas.
 
Norte: É um sábio conselho, e lembra-o quando falar e quando ouvir. É também para agradecer suas bênçãos todos os dias.
 
Acima: É a honra pela sua nação. Mostra que das estrelas você veio e para elas voltará. É o guardião dos sonhos, o acesso para outras dimensões.

Abaixo: Mostra você a realidade, o pé no chão. 

Entre: Mostra como achar sua alegria e como ser leal a sua verdade, é o protetor de seu lugar secreto.

 
Os outros dois animais que faltam para completar os nove, podem vir através de um sonho ou de uma identificação sua com algum animal do livro ou qualquer um que vive na terra. Este processo de tiragem, fazemos apenas uma vez.

A posição das cartas à direita protege seu lado masculino e dá coragem de espírito. A posição à esquerda protege seu lado feminino, mostra que deve aprender a receber a abundância da vida. É o lado do protetor das relações sociais, o seu lado materno.

Conferir maiores detalhes no livro Cartas Xamânicas de Jamie Sams e David Carson.


continua...

Tarot - Parte 1

AS CARTAS DOS OCULTISTAS

Em 1919, quando foi concebido pelo ocultista inglês Arthur Edward Waite, o Tarot de Rider, nome da primeira editora que o publicou, trouxe uma inovação: a estreia do arcano O Louco como número zero, colocado antes de O Mago, e não como 22. É que para Waite, que associava o Tarô à Cabala, O Louco corresponde à letra “aleph”, a primeira do alfabeto judaico.

Foi também o interesse pelo ocultismo que levou o nobre italiano Francesco Sforza, casado com a filha do déspota milanês Filippo Visconti, a contratar os serviços de um artesão para a criação do Tarô Visconti-Sforza, no século XV. Suas belíssimas cartas, de cores escuras e fortes, representam os membros das duas famílias e não tem autor definido. O baralho original está exposto na Biblioteca Pierpont Morgan-Bergamo, em Nova York.

O Tarot de Marselha é o mais antigo Tarot de que se tem registro histórico. Proveniente da França. Já no século XV e com esse nome, esse baralho era bastante popular na Europa. Com figuras que se destacam pela simplicidade, o Tarô de Marselha ganhou traços e cores novos no século XVIII, pelas mãos do ilustrador marselhês Fautrier.

A influência da cultura cristã nesse Tarot é facilmente observada, o arcano 5, por exemplo, que em outros baralhos tem o nome de O Hierofante, no Tarot de Marselha chama-se O Papa; e a carta 15, O Diabo, além de apocalíptica reproduz perfeitamente a ideia de sofrimento e de pecado. Este Tarot é o baralho mais usado no Brasil e em Portugal.

Todas as figuras das cartas têm algumas cores, sete, e cada uma delas têm um significado importante e é preciso dar atenção a elas durante a interpretação.
  • A cor azul é a cor do céu e do mar, parece não ter fundo nem fim e leva à emoção, à intuição e à fé;
  • o vermelho lembra sangue e fogo, representa energia e determinação, tanto física quanto espiritual;
  • o amarelo é a cor do verão e do sol, representa a inteligência e a intelectualidade;
  • o verde é fruto da união do sol e do céu, que fazem brotar a natureza, é a cor do renascimento, do crescimento e da esperança;
  • o bege é a cor da nossa pele, ela remete diretamente aos bens materiais;
  • o branco e o preto são cores absolutas, o branco contém todas as outras e é luz pura e o preto é a ausência de cor, lembrando a escuridão e o mistério, representa os aspectos insondáveis da natureza humana.
Retratando símbolos e figuras de seu país de origem, o Tarot Egípcio mantém a numeração proposta pelo Tarot de Marselha mas tem nomenclatura própria. O arcano 13, habitualmente chamado A Morte, aparece no Tarot Egípcio como A Imortalidade e O Diabo ganha o nome de A Paixão.

Não se sabe ao certo quando este baralho surgiu. Sua criação é atribuída a sacerdotes do antigo Egito, herdeiros da sabedoria da Atlântida. Conta a lenda que, um grupo de sacerdotes egípcios, percebeu que havia uma conspiração e que eles seriam mortos. Antes de suas mortes, resolveram registrar seus conhecimentos sobre o mundo e as pessoas, em desenhos e figuras que resumissem todas as emoções e experiências vividas pela humanidade.


Notas:

O Tarot consiste em 78 lâminas, sendo 22 arcanos maiores que funcionam como arquétipos do consciente coletivo, revela também a condição e o potencial espiritual das pessoas e 56 arcanos menores que lidam com realidades mais mundanas, atividades, posição social, situação doméstica, etc.

Os arcanos intermediários são as figuras: Rei, Rainha, Valete e Cavaleiro. Toda carta despida denota fragilidade principalmente emocional.

No Tarot geral as cartas mais fortes são: A Papisa o número 2 – que quer dizer o mais difícil e o Ermitão o número 9 – que é o guru.

No Tarot Egípcio a carta mais forte é o arcano 7 – O Carro. Na cabala a carta mais forte é o arcano 10 – A Roda da Fortuna.

A magia das cartas consiste justamente na manipulação das cartas, que são um conjunto de símbolos. Através desta manipulação os símbolos podem ser misturados (embaralhados) e distribuídos de forma “aleatória”.

Entretanto a arte mágica da adivinhação nos diz que a energia concentrada, daquele que procura respostas, passa para as cartas que se põem sobre a mesa, de modo a indicar as respostas procuradas através de suas simbologias.
Os naipes são cada um dos quatro símbolos com que se distinguem os quatro grupos das cartas de jogar: ouros e copas, paus e espadas.

Numerologia- Parte 4

MAGIA E SIGNIFICADOS DOS NÚMEROS

Os números podem nos revelar uma visão profunda da Obra do Grande Arquiteto. Presentes nas pétalas de uma flor, ou na estrutura de um cristal de gelo, eles podem nos mostrar a magia da vida e a essência da harmonia cósmica e interior, exprimem ideias e nos revelam relações. Nos números se escondem forças desconhecidas.

Pitágoras nos mostrou que “tudo está arranjado de acordo com o número”. Sem o entendimento mais profundo do significado dos números, deixamos de perceber certas conexões surgidas em nossas vidas. O conhecimento das forças expressas pelos números pode descortinar um horizonte amplo e repleto de significados em nossa busca.

É importante saber associar os números certos aos nossos propósitos. A verdadeira ciência dos números não é divinatória, é arte e magia que integra o ser humano à Natureza.

0 (zero) – Anterior ao próprio número 1, vem o número zero, que simboliza o começo absoluto, o vazio, o nada, a ausência, o valor inexistente, ele antecede a todos os outros números. Representa o círculo, o ovo primordial, a unidade imanifesta, a eternidade. Simboliza todas as potencialidades, a super consciência, o poder vital livre, o intervalo da geração. Está relacionado com o Arcano do Louco, no Tarôt.

1 – O princípio ativo, celeste, o centro, a essência, o criador, o ponto irradiante, o masculino, a luz, o Yang, o homem de pé, o Sol, o primeiro movimento. Símbolo do Ser e da Revelação. Simboliza a unidade, a onipotência divina, o princípio de todas as coisas, a individualidade, a espontaneidade, a força de vontade, a energia e a criatividade. É o início de tudo, são as novas oportunidades, a busca do inusitado. Ele traz coragem, dinamismo, independência, é um número forte. O seu lado negativo pode gerar um excesso de confiança e acabar transformando a liderança num domínio muito autoritário.

2 – O primeiro passivo, terrestre. o Yin, o reflexo, a duplicação, a alternância, o feminino, a primeira divisão em direção a multiplicidade. Representa a Lua, a complementação, a substância que recebe a essência. Simboliza a duplicidade, a dúvida, a discórdia, o antagonismo, mas também o equilíbrio, o movimento que constrói o progresso. É a manifestação das oposições, do criador e da criatura, da vida e da morte, do céu e da terra, do ativo e do passivo, do homem e da mulher, do bem e do mal. É o número do equilíbrio, do senso de justiça e do crescimento espiritual. Ele confere gentileza, compreensão e sabedoria. Sua influência traz grande capacidade de adaptação e a busca de harmonia nos relacionamentos. O seu lado negativo é a passividade, que pode acabar por aceitar todas as imposições alheias.

3 – A síntese, a solução do conflito dual, o número da expressão da totalidade, da perfeição da união do 1 com o 2, nada pode ser acrescentado a ele. O triângulo, algo muito firme em sua base. Os Três Mistérios. O triângulo mágico. Representa o homem, enquanto filho do Céu e da Terra. É ligado a comunicação e a espiritualidade. Em quase todas as religiões, existe uma trindade divina, representada por uma divindade masculina, uma feminina e um “filho”, fruto dessa união. O ternário é o dogma universal. Sugere também a intuição, a ação, o progresso, a liderança. Número da comunicação e da alegria de viver. Normalmente traz facilidade no contato com os outros e indica grande talento, principalmente nas artes da oratória e da literatura. É carregado de otimismo e despreocupação. O lado negativo mostra que ele pode acabar dispersando todo esse talento de forma superficial, sem construir nada de significativo.

4 – O sólido, o tangível, o terrestre o que foi revelado. Relaciona-se ao quadrado e à cruz. Caracteriza o universo em sua totalidade, com os quatro pontos cardinais, os quatro elementos, etc. Quatro Virtudes. O quadrado mágico. É um número de limitação, acomodação, de ligação com a realidade. Está associado à Terra. Gera estabilidade e segurança material. Sugere também o poder, a força de vontade e a certeza “material”. É o número do equilíbrio, da decisão e da seriedade. Tem grande senso de responsabilidade, apego à rotina e às tradições. Está ligado ao trabalho, à dedicação e à capacidade de construção. O seu lado negativo aparece quando ele põe toda a sua potencialidade no sentido de destruição. Nota: o nome Deus é escrito com 4 letras em diversos idiomas.

5 – A união, centro da harmonia e do equilíbrio, o homem. Simboliza a vontade divina, os cinco sentidos, as cinco formas sensíveis da matéria. O pentagrama, a flor de cinco pétalas no centro da cruz hermética. É o número do casamento, do centro, a soma do primeiro número par 2, com o primeiro número ímpar 3, uma vez que o número 1 não é considerado. No hinduísmo, o cinco é o princípio de todas as coisas. Simboliza síntese e união. Sugere um desprendimento da matéria para se voltar mais à espiritualidade. E está associado à bondade, à generosidade e o perdão. Também é o número da rebeldia, da aventura e da curiosidade. Está muito ligado aos prazeres, especialmente aos relacionados aos sentidos. Ele confere geralmente rapidez de raciocínio, amor à liberdade, às mudanças e boa capacidade de adaptação. O lado negativo se dá quando ele não assume as responsabilidades ou quando usa seus atributos para enganar ou ludibriar os outros.

6 – Os dons recíprocos, o bem e o mal, o antagonismo, o macrocosmo. Simboliza a perfeita criação, tal como é vista no selo de Salomão (a estrela de seis pontas). Relaciona-se a besta do Apocalipse, pois na Bíblia é o número do pecado. É o número do amor, da emotividade, dos laços, da doação, da ternura, da escolha, das dúvidas. É o número do amor ao belo, do idealismo e do romantismo. Traz simpatia e afetuosidade, mas também um grande apego às tradições e à família. Quer sempre ter beleza e harmonia ao seu redor. Seu lado negativo aparece quando quer impor seus próprios ideais a todos os outros.

7 – A totalidade do universo em movimento, os 7 dias da semana, os 7 planetas visíveis, as 7 cores do arco-íris, as 7 notas da escala musical diatônica, os 7 Sacramentos, os 7 gênios, os 7 anjos que conforme o Apocalipse, estão sempre diante do trono de Deus. Simboliza o dinamismo resultante, a aliança de Deus com a humanidade. Representa a plenitude, a individualidade, a riqueza, a perfeição, o período completo ou o ciclo completo. Está associado à Lua (cada fase lunar dura sete dias) e é tido como um número sagrado. Representa as más influências da vida agindo sobre o indivíduo e a certeza de ultrapassar estas barreiras e de vencer o ciclo natural do bem e do mal, assim completando e findando o ciclo promete a certeza da realização. É o número da espiritualidade, do misticismo e da introspecção. Tem muita sensibilidade, fantasia e criatividade, mas sempre voltadas para si próprio. Conduz à busca da tranquilidade e da paz interior. O lado negativo é a instabilidade emocional e a tendência a dar muita importância à fantasia, afastando-se da realidade externa.

8 – O equilíbrio cósmico, o número dos raios da roda, a ressurreição, a transfiguração, que sucede aos 7 dias da Criação. Símbolo da eternidade, matematicamente representado pelo número 8 na horizontal (lemniscata) é a clássica representação do infinito, a comunhão perfeita entre o consciente e o inconsciente e do conhecimento esotérico. Representa a harmonia da obra terminada. É o número da ordem e do equilíbrio cósmicos. Está associado às ideias de justiça e harmonia. Sugere a imparcialidade e a capacidade de julgar seus atos como dos outros. Representa também a força moral e a integridade, o equilíbrio entre o bem e o mal. Número do equilíbrio material e espiritual, da capacidade de administração e do trabalho duro. Traz uma grande possibilidade de realização financeira. É organizado e realista. Seu lado negativo pode surgir quando ele se volta somente para o aspecto material, abandonando o espiritual.

9 – A gestação, a busca proveitosa, o término de uma obra, a recompensa final. É o número da plenitude, das esferas celestes, dos coros angélicos (no Cristianismo é o número dos coros dos anjos celestiais), das musas. Quadrado de 3, representa a universalidade – símbolo da Fé Bahai. Sendo o último número de um algarismo, ou o último do ciclo, ele traz uma visão mais ampla do mundo e das pessoas, relaciona-se ao fecho do círculo. É considerado no esoterismo, o número da perfeição e está associado a perfeição moral e ao consciente, trazendo assim o conhecimento, a sabedoria, a paciência, o senso, a dedicação e a prudência. É o número do humanismo, da generosidade, tem uma forte intuição e imaginação. Geralmente gosta de grandes viagens. O lado negativo vem quando a capacidade de compreensão da vida é mal aplicada, servindo para fins prejudiciais.

10 – Representa o ponto final das unidades e portanto, o retorno ao ponto de partida, ao número 1. Esta associado aos elementos naturais da vida, o bem e o mal, a vida e a morte, as alegrias e as tristezas, assim o mundo vira, assim a vida gira tendo seus altos e baixos, e assim o ciclo continua terminando uma fase e começando outra. Sugere mudanças e faz parte do destino. É a soma dos quatro primeiros números, onde está a fonte da natureza, da qual tudo flui e para a qual tudo retorna. Representa a totalidade, um todo fechado em si mesmo, a volta à unidade, os 10 Mandamentos, as esferas da Árvore da Vida.

11 – Número dos mistérios da fecundidade, da renovação dos ciclos vitais. Soma de 5 e 6, representa a ligação do Céu e da Terra (o Tao). Relaciona-se as palavras “abracadabra” e “alendalenda”, usadas como proteção, capazes de colocar aquele que busca em harmonia, com as forças cósmicas e telúricas. O onze é considerado de maneira à parte e é chamado de número mestre. Sua energia é muito forte, ele permite uma mente intuitiva, criativa, progressista e idealista, que normalmente consegue ver além das aparências. O seu lado negativo aparece quando ele não consegue administrar todo esse potencial benéfico e acaba se perdendo na busca de um “paraíso fácil”.

12 – Número das divisões espaço temporais. Casamento do 3 (os planos do mundo) e do 4 (os pontos cardeais). O Universo e sua multiplicidade interna. Algo fundamental. O Zodíaco (os doze signos), os 12 Apóstolos, as 12 tribos de Israel, os 12 meses do ano, os 12 Cavaleiros da Távola Redonda. É o número da eleição, do círculo concluído. Representado pelo Enforcado, no Tarôt.

13 – Na Antiguidade o número 13 tornou-se de mau agouro, depois que o Imperador Felipe da Macedônia acrescentou sua estátua às do doze deuses do Olimpo. Logo em seguida, ele foi brutalmente assassinado. É ambivalente, o décimo terceiro capítulo do Apocalipse refere-se ao anticristo e à besta. Em contra partida, Zeus é o décimo terceiro no cortejo olímpico. Relaciona-se à noção de poder e glória. Anuncia o recomeço. Existem treze cartas de cada naipe no Baralho. Jesus e os 12 Apóstolos. Jacó e as 12 Tribos de Israel. O Rei Arthur e os 12 cavaleiros. Robin Hood e seus 12 alegres companheiros. Simbolizado pela Morte, no Tarôt.

14 – Representa a perfeição também (= 2 × 7).

16 – Quadrado de 4, o quadrado do quadrado, representa a completa realização no plano concreto e material. Pode simbolizar o extremo orgulho, o poder sem controle, o abismo. O dobro de 8, relaciona-se aos ciclos de encarnação. É a Torre, no Tarôt.

17 – Número venerado no Islã, soma de 8 e 9, relaciona-se ao 72 (produto de 8 e 9). São 17 os gestos litúrgicos na tradição muçulmana, 17 palavras compõem o chamado à prece. Associa-se às ideias de liberação cármica, mutação e renascimento.

20 – O Homem Perfeito, para os maias representa a Deus Solar, número cultuado por várias tradições indígenas por estar associado aos 20 dedos humanos. Simbolizado pelo Julgamento, no Tarôt.

21 – Os atributos da sabedoria, a perfeição por excelência, a livre escolha, entre bem e mal, a responsabilidade. Curiosamente escolhido como marco da maioridade para muitos povos. Evoca a realização, a meta alcançada, a plenitude. No Tarôt é o Mundo.

22 – A manifestação do ser no espaço e no tempo, as 22 letras hebraicas que representam o Universo da Cabala, símbolo das formas naturais e da história da Criação. Os 22 Arcanos Maiores do Tarôt, os 22 capítulos do Apocalipse de São João. É o número do Universo. Este também é um número mestre, que além de conferir uma excelente compreensão do universo, permite a concretização dos ideais. Ele traz ainda uma grande dose de intelectualidade, o que equilibra a sua parte idealista. O lado negativo deste número só aflora quando ele abandona suas próprias convicções e se deixa levar pelas ideias alheias.

24 – Representa a duplicação da harmonia entre Céu e Terra. Simboliza também a roda dos renascimentos, com seus 24 raios. É o número dos anciãos do Apocalipse, na Bíblia, relaciona-se com a medida da história humana.

36 – Relaciona-se ao encontro dos elementos em suas evoluções cíclicas, simbolizando a solidariedade cósmica. É o grande quaternário dos pitagóricos, pois é a soma dos quatro primeiros números pares com os quatro primeiros números ímpares (20 + 16). Existem 36 talismãs de Salomão.

40 – É o número da provação, do castigo, da espera e da preparação. Moisés passa 40 dias no Monte Sinai, Jesus prega por 40 meses e ressuscita depois de 40 horas no sepulcro, Noé enfrenta 40 dias e 40 noites de dilúvio. Medida de quarentena, do resguardo e da quaresma. Existem 40 cartas numeradas dentro do Baralho Cigano, durante 40 anos os israelitas vagaram pelo deserto à procura da Terra Prometida.

49 – Quadrado de sete, representa, em diferentes tradições, o período de espera para a alma de uma pessoa falecida ganhar definitivamente um novo lar. Simboliza o final de uma longa jornada, ou o término de um tempo de espera.

64 – Quadrado de 8, representa a realização terrestre, a perfeição de algo completo, a plenitude. Associa-se também ao campo delimitado de batalha, representado pelo tabuleiro de xadrez. Jesus Cristo seria a sexagésima quarta geração depois de Adão, segundo São Lucas.

70 – Como todos os múltiplos de 7, relaciona-se à totalidade, à universalidade, à expressão do ilimitado. Representa os habitantes do mundo, os 70 povos da Terra, dispersos após a construção da Torre de Babel.

72 – Produto de 9 e 8, números relacionados à harmonia das esferas, representa equilíbrio e proporção. Símbolo da Criação (7) manifestada, em perfeito equilíbrio (2). A soma de seus algarismos é 9 e são 9 os números dos quais é múltiplo: 2, 3, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36.

99 – Na tradição esotérica islâmica (o sufixo) é o número dos nomes conhecidos de Deus. Múltiplo de 33, idade mística de Jesus Cristo, carrega em si a revelação, a expressão do Divino na humanidade.

100 – Parte do todo, conjunto que se destaca num todo maior. Microcosmo inserido no macrocosmo. Porção individualizada, que possui função específica dentro do contexto mais amplo. Atribui uma qualidade específica ao que é enumerado.

108 – Como o 36 (número do céu) e o 72 (número da terra), o 108 (número do homem) é muito apreciado por várias sociedades secretas. Representa a harmonia. Podemos encontrá-lo no triângulo isósceles (com 108 graus), que dá as proporções do número de ouro.

365 – O processo cíclico completo, representa o ciclo cósmico. Se acrescentarmos uma unidade representará a saída do círculo, a abertura que possibilita escapar do ciclo, da permanência para a eternidade.

666 – O número do Anticristo, o máximo da fraqueza.

777 – O número do Messias, o máximo da perfeição.

1.000 – Significa multidão.

10.000 – Simboliza a abundância, a fecundidade. Na China, representa a totalidade de tudo que há sobre a Terra. Relaciona-se à quantidade que não pode ser contada. Refere-se também ao reino de Cristo, onde cada semente produzirá dez mil grãos.

Aqui finalizamos este breve estudo sobre a numerologia com pequenas pinceladas sobre a cabala hebraica.
Na próxima semana estaremos trazendo uma pequena introdução sobre o Tarot e a tiragem das cartas e uma pequena amostra de como podemos utilizar o Tarot na Astrologia. 

Ainda nesta semana tentarei enriquecer um pouco mais sobre o tema da numerologia. 

Que esse esforço possa trazer um pouco mais de luz e paz para sua vida.

Não deixe nunca de aprender. Leia, pergunte, investigue; mas e principalmente: TREINE!

Muitas Bençãos dos Deuses a todos!

ARANEL DIOR.

Numerologia - Parte 3

 
RODA DE SÂMSARA – ÁRVORE DA VIDA – ÁRVORE DA SABEDORIA
ÁRVORE DA CIÊNCIA DO BEM E DO MAL


Esta Numerologia é mais complexa na maneira de fazer. Vou tentar explicar como formar os cálculos numéricos. Mas tenha em mente que os números deverão ser multiplicados, somados e reduzidos na maioria dos casos – sempre que a soma ultrapassar o número 22, pois a interpretação desta Numerologia segue os Arcanos Maiores do Tarôt.

Os elementos da Cabala são: 10 algarismos, 22 letras, 1 triângulo, 1 quadrado e 1 círculo.

Posições numéricas para a composição da árvore da vida, cujo resultado sempre terá 6 números para interpretação:

ADOT – simplesmente é o número da soma das letras que constituem o nome. Seu resultado significa tudo aquilo que foi determinado para cumprirmos em nossas vidas, desde que nascemos, ou seja, o nosso nome de destino, ou o carma hereditário.

● Cabeça – tudo que repetir 3 vezes ou mais de 3 vezes multiplica-se por 3 e soma-se. Quando não existir o número repetido 3 vezes, colocar o Adot nesta posição.

● Missão – tudo que repetir 2 vezes multiplica-se por 2 e soma-se.

● Coração – tudo que repetir uma vez deverá ser somado.

● Sexo – é a soma dos números que resultaram das posições: Cabeça, Missão e Coração.

● Clã ou Família – é a soma das quatro posições anteriores.

A primeira letra do nome equivale ao número 1, a segunda ao número 2 e assim por diante. Quando qualquer letra é repetida no nome, repete-se também seu número correspondente. Sempre da esquerda para direita.

S É R G I O
E D U A R D O
S A K A L L


1 2 3 4 5 6
2 7 8 9 3 7 6
1 9 10 9 11 11

No exemplo acima, o nome tem 19 letras, portanto o número 19 é colocado na posição Adot e interpretado conforme seu significado.

No modelo, só há um número que repete 3 vezes: 9. Portanto 3 × 9 = 27, cujo resultado ultrapassa o número 22, então se reduz assim: 2 + 7 = 9.

Neste caso os números que repetem 2 vezes são: 1, 2, 3, 6 e 7, cujo resultado é 60, portanto 6.

Os demais números que aparecem apenas uma vez são somados (4 + 5 + 8 + 10 = 27), cujo resultado é reduzido: 2 + 7 = 9.

No exemplo utilizado: Cabeça (9) + Missão (6) + Coração (9) = 24; portanto 6.
Cabeça (9) + Missão (6) + Coração (9) + Sexo (6) = 30 = 3.

Resultado final da citação utilizada para a interpretação das 6 posições: 

Adot (19), Cabeça (9), Missão (6), Coração (9), Sexo (6) e Clã (3). Ver números correspondentes na sequência abaixo. 

A dica para um maior autoconhecimento e melhor interpretação desta numerologia é relacionar os números resultantes com os Arcanos Maiores do Tarôt.

Observação: Ainda podemos obter um número a mais para interpretação: aquilo que a pessoa deverá “aprender” na vida. Esta posição, não considerada pela maioria dos numerologistas, é o último número que aparece no nome. No exemplo acima é o número 11, cuja interpretação deverá seguir o Arcano 11 do Tarôt: a Força.


1

Cabeça: muita astúcia, bom de conversa, tem lábia, inteligência, rapidez mental para estudo, criatividade, ingenuidade, dispersividade, ilusão, infantilidade, ativo, namorador,veio para escolher. 

Conselho: pondere, pense antes de agir, não meta os pés pelas mãos, você é regido por Mercúrio ( que é a rapidez), primeiro tenho que saber o que quero, entrar em contato comigo mesmo, depois me relacionar com o mundo.

Missão: trabalhador, bom orador, muita expressão na área da comunicação, advogado, político, professor, jornalista, comerciante.

Coração: muitos amores. Conselho: namore bastante, fique livre, case somente mais tarde, aproveite as muitas amizades.

Sexo: muita criatividade, versatilidade, descontração, adora novidades.
 
Clã: agitado, festeiro, felicidade, ativo, funciona como líder e acelerador, vai de embalo.


2

Cabeça: rege a moral, não fala muito, sabe guardar segredos, é a iniciação feminina, é o número da união, inteligência, intuição, criatividade, ponderação, receptividade, atrai as pessoas, faz só o que gosta, se ama muito, as vezes manipuladora, sempre casa e não perde a individualidade, tem visão dos dois lados de tudo, tem dons paranormais, é secreta, não se abre, não se mistura, é seletiva.

Missão: muita intuição e inteligência, psicologia, medicina, preservação da família, cantora.

Coração: nunca deixar de usar a intuição, lua, pode ter dualidade, tem medo de se mostrar, é uma me mal trabalhada, pede terapia.

Sexo: traz normas, é difícil conhecer-se, pode ter uma vida dupla.
 
Clã: mãe, protetora, matriarca.

3

Cabeça: é o número do trabalho, faz tudo cedo, tem que casar, ter filhos, pode ter imprevisto de gravidez, dinâmica, inteligente, assume a maternidade, nunca aborta, independência.

Missão: muito transparente, nunca criam caso, facilitam a vida dos outros.
 
Coração: faz o que quer, abraça todo mundo, trabalhadora, mãe.
 
Sexo: muita ação.

Clã: é a mãe, mulher e amante, trabalhadora, espírito de sacrifício, se for homem sobra para ele cuidar da mãe, irmãos ou parentes.


4

Cabeça: equilíbrio, poder, estabilidade, assumido, ordem na comunicação, sabe o que quer e o que fala, é convicto e firme.
 
Missão: Organizar.

Coração: estável, sabe o que quer, pode ter mais que uma pessoa.
 
Sexo: representa as grandes paixões, é bom de cama, uma pessoa charmosa e carismática.
 
Clã: pai, o pai que não deixa faltar nada, dominador, generosidade, provedor, protetor.


5

Cabeça: ordem, estável, bom senso, intelectualidade, bondade.
 
Missão: conhecimento, professor, orientador, médico, advogado, mentor espiritual, padre.
 
Coração: calma, fraternal, correto, tranquilidade.
 
Sexo: careta, ritual, pacato.
 
Clã: família em primeiro lugar, trabalho, tradicionalista.


6

Cabeça: é o número do ego, narcisista, rege estética, só ele é lindo, espontaneidade, vai pelo toque, harmonia, emoção, dúvidas, insegurança, muito emocional.
 
Missão: passar harmonia, passar amor, arte runeral, paisagista, alimentação, doação, unir as pessoas, dá poesia (Vênus em libra).
 
Coração: muita emoção, frieza, mimos, sensitiva.
 
Sexo: só vai transar por amor, romântico e carinhoso.
 
Clã: apaziguar, ajeitar as coisas, antes só do que mal acompanhado, nunca usar como indecisão e sim como escolha, não olhe para traz, o importante é ensinar para que possamos abrir mão do nosso conhecimento.


7

Cabeça: toda a parte esotérica, magia, age pela razão, individualidade, independência, amadurecimento, desenvolver a espiritualidade.
 
Missão: passar mensagens de independência, dá praticidade (Vênus em touro).
 
Coração: amor com tranquilidade, não é ciumento, não mente.
 
Sexo: pode se satisfazer sem pensar no outro, não é carinhoso, age pela razão.
 
Clã: viaja muito, dá independência para a mulher e os filhos, muito prático.


8

Cabeça: equilíbrio, senso de justiça, frieza, bom senso, não é passional, não se deixa levar pelas emoções.
 
Missão: ser bom, juiz, advogado, economista, político, militar, fonoaudiologia.
 
Coração: disciplina, autocrítica, nunca é injusto, nunca tem amante, reconhece seus erros.
 
Sexo: equilíbrio e integridade.
 
Clã: desquite, divórcio, viuvez, sossego, estabilidade, veio nesta família para se ajustar, sempre tem problema com a justiça, trabalha a lei na família, pré-disposição para adotar filhos, pessoas adotadas.


9

Cabeça: rege a moral, é a iniciação masculina, sério, humildade, dono da sabedoria máxima, passou por várias encarnações, preservar a individualidade, estuda muito, tem conhecimento.
 
Missão: filósofo, guru, orientador, professor, pode ter artrite (tudo ligado aos ossos), fígado, bolsite, bico de papagaio, coluna.
 
Coração: solidão, individualista, celibatário, não tem medo da solidão.
 
Sexo: voto de castidade, frieza, não liga muito.
 
Clã: ficar sozinho, andarilho, introspectivo, conselheiro, formal, negativo, avarento, mesquinho. Conselho: suba a montanha e contemple lá de cima o mundo. Ligado a hierarquia, separatista, seletivo, é o peso da consciência que cobra uma punição.


10

Cabeça: reajuste forte, abrir mão de tudo que possui, veio ter acúmulos materiais, é o arcano do compromisso carmático com os filhos, nasceu para ter filhos, são pessoas instáveis, trabalham muito, vieram aprender e refazer todos os níveis, trabalho, amor, espiritual, material e saúde, qualquer lugar representa movimento e instabilidade.
 
Missão: veio refazer a vida, aprender a lição, saber viver.
 
Coração: nunca vai saber o que quer.
 
Sexo: dificuldades, nunca vai achar a pessoa certa.
 
Clã: veio cumprir um carma, aprender com a família, às vezes tem uma passagem rápida nesta vida.


11
 
Cabeça: tomar cuidado, não é bom, vive sobre tensão, toda a vida tem que se controlar e controlar os outros, bravo, mandão, genioso, sem paciência, inteligente, as vezes é fanático (eu quero assim), tem que ter equilíbrio, precisa de terapia.
 
Missão: veio aprender a ser o 2, pensar antes de falar e agir, tem que aprender a ter jogo de cintura, vive com a rapidez, agressão, líder, militar, cargos de comando, veio dar ordem.
 
Coração: pessoas cheias de grandes paixões, se entrega, vai de cabeça, é ciumento, exige muito.
 
Sexo: exigente, forte, bom de cama.
 
Clã: mandão, líder, dá ordem na casa, agressivo, briguento, bate, briga de arcano 11 é muito impulsiva, quem rege é Áries, nunca ande armado, faça caratê ou muito esporte.


12

Cabeça: não é fácil, acabam se doando muito mais que o outro, é a casa do sacrifício, se sacrificam muito, carregam uma cruz, a vida tira tudo dela, vem com poucas chances, às vezes vem com defeito físico, cego, surdo, mudo ou pobre, sujeito à depressão.
 
Missão: a pessoa não faz nada, não tem vergonha de pedir esmola, na outra encarnação foi extravagante ou suicida, serviçais, mendigo.
 
Coração: se sacrificam, sofrem por outros, pessoas deprimidas.
 
Sexo: dificuldades.
 
Clã: é miserável, e reclama muito da vida.


13

Cabeça: estão cortando, ceifando alguma coisa, transformação, dor, fatalidade, o inevitável, tem que trabalhar bem este arcano para ficar o 4, é alguém que veio ao mundo para fazer uma alquimia nele mesmo, nasceu para ser um imperador mas não é fácil, vai ter uma grande perda, tem uma postura amarga, é depressivo e pode se matar.
 
Missão: passar uma mensagem de transformação, quem rege é escorpião, estrategista, psicologia, cirurgião, psiquiatria. Conselho: saiba abrir mão de algo para alcançar outra coisa melhor, se você perdeu algo veja que você possui outras coisas.
 
Coração: perder entes queridos, sempre sofre por perdas.
 
Sexo: gravidez complicada, aborto, frigidez.
 
Clã: tendência para morar sozinho, geralmente não é criado pela mãe, o homem sempre vai perder alguém da família e sofrer muito, e neste arcano que nós ganhamos a herança hereditária que na mandala é a casa 8.


14

Cabeça: diplomacia, nunca quer se comprometer, pessoas que ficam em cima do muro, é o arcano dos alquimistas ou seja que une algo com outra coisa (mistura isso com aquilo), rege a moral.
 
Missão: mago, psicologia, medicina alternativa, cientista, diplomata, maus políticos, químico, homeopatia, cromoterapia, bruxo, feiticeiro, florais, muita pesquisa, tapeçaria, trabalhar com calma e devagar e não impor nada a ninguém.
 
Coração: ter cuidado para não ficar na mão do outro, não tem grandes paixões, não adianta ter pressa.
 
Sexo: pessoa morna, equilibrada, meio parada.
 
Clã: sempre põe panos quentes em tudo.


15

Cabeça: gosta de tudo fácil, oferece o prazer, super esperto, visa sempre o lado material, toma posse das coisas, egoísta, é um arcano de destino também.
 
Missão: pode morrer cedo de câncer, diabete, todas as doenças hereditárias, os seus valores são materiais, fazem qualquer negócio para ganhar dinheiro.
Coração: obsessivo, grosseiro, passional.
 
Sexo: adora, visa só o lado dele, incesto.
 
Clã: Novo rico, grosseiro, materialista, casa por dinheiro, “eu que sustento todo mundo”.


16

Cabeça: é uma pessoa que foi muito poupada, é despreparada, às vezes foram espíritos abortados, são pessoas revoltadas e destrutivas, é a sombra, o sonho. Qualquer lugar precisa ser muito bem trabalhado, é o arcano dos suicidas, vícios, desequilíbrio mental, derrotista, derrame cerebral, pessoas mais frágeis, é muito perigoso, deprecível, veio sofrer no plano físico, muitos acidentes, orgulho, falta garra.
 
Missão: tem que traçar metas de vitória, aprender a lutar na vida, ser prático e objetivo, ter perseverança.
 
Coração: pede para trabalhar com terapia e regressão afim de fortalecer o ego e recuperar a auto-estima.
 
Sexo: inseguro, fragilidade.
 
Clã: eixo destrutivo, destruir a família, principalmente pela boca.


17

Cabeça: pessoa iluminada a nível espiritual, atrai simpatias, vai ser muito infantil, deslumbramento, tem que saber separar o brilho da realidade.
 
Missão: levar sempre uma palavra de esperança para o outro, espontaneidade, otimismo, alegria.
 
Coração: ama intensamente, tem transparência, se doa por inteiro, confia muito.
 
Sexo: estabilidade, confiança, amor, alegria.
 
Clã: muita alegria e timidez.


18

Cabeça: é o arcano da espiritualidade, é o pecado da preguiça (Lua), vive de ilusões, sonhos, mistérios, medos.
 
Missão: mago, cineasta, fotógrafo, vendedor de ilusões (vende anel, porta, etc...), pode ser mentiroso.
 
Coração: tomar cuidado para não extrapolar, beber demais, ter senso de limites, ansiedade, são galanteadores, podem seduzir, sempre tem uma palavra simpática, são sujeitos a febre.
 
Sexo: tomar cuidado, o escondido, o inimigo oculto, o amante, muita ilusão, fraqueza, se for mulher tomar cuidado para não casar grávida.
 
Clã: instável, perigoso, vive no mundo da lua, do sonho e da fantasia. “Visto a minha filha tudo aquilo que eu gostaria de ter sido” – complexo de Cinderela; pede terapia.


Aranel Ithil Dior