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Natureza Humana - Parte 2

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Mas há exceções.

O bambu-mossô, adorado por muitos, precisa de espaço com pé-direito alto, muito sol e dificilmente sobrevive numa sala, assim como plantas que dão flores, que também precisam de sol direto.

Escolha a planta para sua casa e não as que viu num filme ou programa de televisão porque aquele ambiente é bem diferente de onde você mora.


Uma parte importante de contrato que você assume com esse ser verde que está levando para casa é ter olhar afinado para observar seu comportamento. Não basta esquecer o vaso num canto achando que ele vai se virar sozinho.

Claro que no início a planta passa por um período de adaptação e é natural que fique um pouco sem vida. Mas passados 60 dias ela começa a se acostumar com o novo espaço. Aí entra a sensibilidade do proprietário para ver como a planta está reagindo.


Se estiver sentindo falta de luz, as folhas nascem menores e ficam mais pálidas e as folhas interiores amarelam.

Amizade Enraizada

Rega e adubação são outros cuidados ultra-importantes, já que todo ser vivo precisa se alimentar corretamente.


Com o tempo os nutrientes e sais minerais da terra vão escasseando e o reflexo é uma planta sem viço, com folhas pequenas e que vai definhando.

Se você não quer assinar o atestado de inaptidão para cuidar dela, encare-a como um membro da sua família (ué, você não faz isso com seu gato ou cachorro?) e trate-a com a maior atenção.

(Adubos ou fertilizantes que você pode comprar até no supermercado em diversas apresentações e marcas. Leia o rótulo para saber as especificações)

Faça uma mistura de 5 gramas de adubo foliar diluído em 2 litros de água e regue o vaso com esse composto, colocando apenas a quantidade de água necessária pra casa vaso.


Ou a cada quinzena ou mensalmente a terra deve ser levemente afofada e receber adubo orgânico ou húmus. Assim a planta recebe o alimento de que necessita e equilibra-se a acidez da terra – solo ácido não permite que a planta assimile o fósforo e o nitrogênio, paralisando seu desenvolvimento.


Outro vilão é o excesso de água, que apodrece as raízes e mata a planta. Para não prejudicá-la, informe-se na loja em que comprar o vaso qual é a proporção de água e a periodicidade ideal de rega.

Outro bom conselho é que só uma pessoa cuide das plantas.

Assim ela sempre vai saber quando regou, quanto colocou de água e quando adubou. Isso evita risco de excesso ou falta de água ou adubo.

Enfim, já deu para perceber que cuidar de uma planta dá trabalho. Portanto, se você quer apenas embelezar um cantinho de casa, melhor arranjar um quadro ou outra peça de decoração.

Deixe o verde para quando você tiver paciência e atenção para observar os sinais que a plantinha envia. Se a pessoa tem um vaso para se aproximar do verde, deve se deixar levar e aprender com a planta. É melhor ter só uma e cuidar bem dela do que ter várias e não dar conta.

(A rara flor da espada-de-são-jorge conhecida como sansevieria)

Vendo a planta dessa forma, quem sabe você tenha a mesma sorte que eu. Depois de nove anos tratando bem uma espada-de-são-jorge, neste verão ela me presenteou com flores.

À noite, era uma delícia sentir um perfume semelhante ao do jasmim. Viu como a planta merece atenção? Ela não abana o rabo, mas sabe retribuir...!

Continua...


O que fazer para deixar de Fumar?


Não é fácil largar o cigarro, já que a nicotina causa dependência química e emocional e sua ausência provoca uma série de sintomas desagradáveis como ansiedade, irritabilidade, falta de concentração, insônia e mal-estar.


Existem, no entanto, várias alternativas a serem tentadas. O programa antitabagismo Quit for Life alia sessões grupais de psicoterapia com medicamentos que diminuem a vontade de fumar.

Recorrer a atividades que ajudem a controlar a ansiedade, como meditação, ioga e exercícios físicos, também pode ajudar a vencer a batalha.

(Auriculoterapia, uma das ferramentas para que o fumante pare de fumar)

Outra tratamento é a terapia auricular, que se baseia na aplicação de um minúsculo grampo adesivo nas orelhas, inspirado na acupuntura.

(Marat Fage, diretor do Instituto Marat contra tabagismo)

Segundo Marat Fage, diretor do Instituto Marat, o método ajuda a prevenir o aparecimento das reações de síndrome de abstinência.

(Adesivos repositores de nicotina)

Outra arma para vencer o vício são os adesivos repositores de nicotina, usados no programa antitabagista do Hospital do Câncer, de São Paulo. Colados ao corpo, os adesivos liberam pequenas doses da substância, fazendo com que a pessoa consiga se manter longe do cigarro.

Independentemente do método escolhido, o fumante precisa ter um desejo genuíno de parar de fumar.

Acesse também:
http://www.quitforlife.com.br/

Instituto Marat - www.tabagismo.com.br

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Natureza Humana - Parte 1

Saiba porque ter em casa uma plantinha faz tanta diferença e descubra que tipo é melhor para seu espaço.

(Minha amiga Célia que sempre tira minhas dúvidas sobre minhas plantinhas)

Que é gostoso ter uma planta em casa todo mundo sabe. Um vaso ou dois ou mesmo uma floreira dão um toque especial ao ambiente, uma coisa assim... meio... meio o quê?


Afinal, o que é que as plantas têm que deixam qualquer ambiente mais agradável?

Qual é a raiz do prazer de andar em um lugar arborizado?

(Entrada do Poço Escuro, um portal verde em Vitória da Conquista)

A resposta pode parecer estranha, mas gostamos de ter plantas por perto porque fomos feitos para andar no meio delas, mesmo.

(Caminhos secretos do Poço Escuro)

Por vários pontos de vista, inclusive o genético, ainda somos os mesmos bichos que alguns milhares de anos atrás perambulavam pelas savanas vestindo peles e caçando para sobreviver.

(Trabalho dos alunos de Biologia da UESB no Poço Escuro em 2012)

Em outras palavras: gostamos de mato porque é o nosso habitat natural.


Tudo bem, ninguém nos obrigou a viver em casas e cidades, nós as construímos para ter mais conforto, proteção e tal. Mas lá no fundo da alma ainda há uma porção selvagem que pede um pedaço de verde à vista.


Ao se aproximar da natureza o homem percebe, mesmo que de maneira inconsciente, que em épocas imemoriais esteve diretamente ligado a tudo o que era natural.


Ou seja, o maior mérito de um jardim não é ser bonito, e sim emocionante.


Um jardim é o local em que o homem compartilha as emoções da sua origem com a natureza, é um ecossistema que envolve as pessoas emocionalmente. É aí que entra o paisagista, cuja missão é plantar um ambiente que desperte a emoção que o cliente desenhou dentro de si.


Uma tarefa nada fácil, convenhamos.O jardim pode ser aconchegante, selvagem, rústico, tropical. Por isso, num projeto paisagístico nada é por acaso. Escolhem-se a dedo, flores que atraiam beija-flores, borboletas, bem-te-vis e joaninhas, por exemplo.


O mesmo serve para árvores, folhagens e arbustos que se encarregarão de criar sensação de aconchego, composição de cores, volume, formas e sombra – e também isolamento acústico e barragem de vento.

Moita de Estimação

Mas não é preciso ter um quintal ou um jardim para viver bem. Num apartamento ou uma casa sem espaço externo pode-se preencher a cota necessária de verde com vaso ou floreiras.

Tanto faz. Só não esqueça que uma planta não é um elemento meramente decorativo, ela é um ser vivo. Quem recorre às plantas para dar vida ao ambiente deve dispensar ao verde os mesmos cuidados dados a um animal de estimação.


Portanto, assim como ninguém compra um imenso dogue alemão para morar em uma quitinete, não adianta ir a uma loja de mudas e pedir por determinada planta, só porque você quer ter uma em casa. Antes é preciso estudar o ambiente que se pretende verdejar. Só depois é que se escolhe a espécie.


Para começar, faça como um paisagista: observe a luminosidade. A incidência da luz no ambiente é o principal parâmetro para definir o que plantar.

Grosso modo, há quatro graus de luminosidade: Claridade, meia sombra, sombra e escuro.


Analisar a circulação de ar e se bate muito vento no local também é relevante – já que toda espécie gosta de ar, é claro, mas nem todas se dão bem com vento.


Mapeado o ambiente, a partir daí é questão de gosto. Escolha a planta que preferir entre as que se dão bem no canto disponível. Como regra geral para ambientes internos, as plantas ornamentais que atingem até 2 metros de altura são as mais indicadas, pois se adaptam melhor. Em condições naturais elas vivem abaixo de árvores mais altas e não recebem luz solar direta.


Continua...

Aranel Ithil Dior